Por que a monarquia é superior à democracia
por Hans-Hermann Hoppe, quinta-feira, 10 de setembro de 2009
N. do T.: o artigo a seguir é uma transcrição de uma entrevista dada pelo professor Hoppe.
O sistema político que todos fomos ensinados a venerar desde cedo - seja pelas escolas cujos currículos são controlados pelo governo, seja pela mídia serviçal ao estado - é a democracia.
O que quero argumentar aqui é que a antiga forma de governo, a monarquia, não só era muito mais limitada, como também era mais pacífica, menos totalitária e mais propensa ao desenvolvimento de um país do que a democracia.
Democracia x Monarquia
O primeiro ponto a ser enfatizado é: estados - sejam eles monárquicos ou democráticos - não são empresas. Eles não produzem nada para ser vendido no mercado, e, como tal, suas receitas não advêm da venda voluntária de bens e serviços.
Ao contrário: estados vivem da coleta de impostos, que são pagamentos coercivos coletados sob ameaça de violência.
Portanto, sendo um anarcocapitalista, não sou apologista nem da monarquia e nem da democracia. Porém, se tiver de escolher um desses dois regimes maléficos, então é seguro dizer que a monarquia tem certas vantagens.
A razão é que os reis eram normalmente vistos pela população como aquilo que realmente eram: indivíduos privilegiados que podiam tributar seus súditos. E como todos sabiam que não podiam se tornar reis, havia uma certa resistência dos súditos contra as tentativas dos reis de aumentar impostos e expandir a exploração.
Sob a democracia, surge a ilusão de que nós somos nossos próprios governantes, de que governamos a nós mesmos. Entretanto, como já deveria estar mais do que claro, sob a democracia também existem soberanos e os súditos desses soberanos. Porém, o fato de que qualquer um pode potencialmente se tornar um funcionário público é algo que, além de também ajudar a estimular a ilusão de que governamos a nós mesmos, leva a uma redução daquela resistência que havia contra os reis quando estes tentavam aumentar suas receitas tributárias - afinal, o aumento da receita do estado ser-lhe-á favorável caso você seja um dos soberanos.
Há ainda outras desvantagens da democracia.
Na monarquia, o rei pode ser visto como uma pessoa que considera o país sua propriedade privada, e as pessoas que vivem nele são seus inquilinos, que pagam um tipo de aluguel ao rei.
Por outro lado, consideremos os políticos eleitos sob um sistema democrático. Estes políticos não são os proprietários do país da maneira como um rei o é; eles são meros zeladores temporários do país, por um período que pode durar quatro anos, oito ou mais.
E a função de um proprietário é bastante diferente da função de um zelador.
Imagine duas situações distintas: na primeira, você se torna o proprietário de um imóvel. Você pode fazer o que quiser com ele. Você pode morar nele para sempre, você pode vendê-lo no mercado - o que significa que você tem de cuidar muito bem dele para que seu preço possa ser alto -, ou você pode determinar quem será seu herdeiro.
Na segunda situação, o proprietário desse imóvel escolhe você para ser o zelador dele por um período de quatro anos. Nesse caso, você não pode vendê-lo e não pode determinar quem será seu herdeiro. Porém, você ganha um incentivo novo: extrair o máximo possível de renda desse imóvel durante o período de tempo que lhe foi concedido.
Isso implica que, na democracia, o zelador temporário é incentivado a exaurir o valor do capital agregado do país o mais rápido possível, pois, afinal, ele não tem de arcar com os custos desse consumo de capital. O imóvel não é dele. Ele não tem o que perder com seu uso irrefletido. Por outro lado, o rei, como proprietário do imóvel, tem uma perspectiva de longo prazo muito maior que a do zelador. O rei não vai querer exaurir o valor agregado de seu imóvel o mais rapidamente possível porque isso se refletiria em um menor preço do imóvel, o que significa que sua propriedade (o país) seria legada ao seu herdeiro a um valor menor.
Portanto, o rei, por ter uma perspectiva de longo prazo muito maior, tem o interesse de preservar - ou, se possível, aumentar - o valor do país, ao passo que um político em uma democracia tem uma orientação voltada para o curto prazo e quer maximizar sua renda o mais rapidamente possível. Ao fazer isso, ele inevitavelmente irá gerar perdas no valor do capital de todo o país.
Guerras
As guerras sob um regime monárquico tendiam a ser, como certa vez descreveu Mises, guerras exclusivamente entre soldados, ao passo que as guerras feitas por democracias envolvem o homicídio em massa de civis em uma escala jamais vista na história humana.
Essa diferença tem a ver novamente com o fato de que os monarcas consideram o país como sua propriedade. Tipicamente, os monarcas faziam guerras para resolver disputas de propriedade. "Quem é o dono de determinado castelo? Quem é o dono de determinada província?" O objetivo de uma guerra monárquica sempre era limitado e específico.
Já as guerras feitas por democracias tendem a ser guerras ideológicas. Ora quer-se liberar um país de alguma ditadura, ora quer-se converter um país a uma determinada ideologia. E é difícil determinar quando tal objetivo foi de fato atingido. A única maneira certa de atingi-lo é matando toda a população do país que se está tentando invadir ou ocupar.
Um monarca, obviamente, jamais teria tal interesse, pois ele quer adicionar - ao invés de destruir - uma determinada província, uma determinada cidade ou mesmo um determinado castelo à sua propriedade privada. E, para atingir esse objetivo satisfatoriamente, é de seu interesse causar os mínimos danos possíveis - afinal, de nada adianta adquirir bens destruídos e sem valor.
Portanto, embora para um monarca fosse mais fácil começar uma guerra, também lhe era mais fácil determinar quando o objetivo havia sido atingido, o que dava fim à guerra.
Nunca houve alguma motivação ideológica que levasse diferentes reis a guerrearem entre si, ao passo que as democracias - assim como as guerras religiosas - são um conflito de civilizações, um conflito de sistemas de valores praticamente impossível de se controlar.
Ademais, as guerras iniciadas por reis eram vistas pelo público meramente como um conflito entre monarcas, uma vez que os reis geralmente dependiam de voluntários para lutarem suas guerras. Já nas democracias, todo o país participa da guerra, todos os seus recursos são forçosamente desviados para o esforço da guerra e nele são exauridos.
Com a democracia surgiu também o serviço militar obrigatório - uma situação típica em várias democracias atuais -, no qual os indivíduos são obrigatoriamente recrutados e forçados a ir às guerras. O argumento utilizado para tal escravidão mortal é: "já que agora você tem uma participação no estado (afinal, estamos em uma democracia), você também tem de lutar as guerras do estado".
Já sob uma monarquia as pessoas não tinham uma participação no estado; o estado era visto como pertencente ao rei, sendo os cidadãos uma entidade completamente separada do estado. Por causa disso, o envolvimento da população nas guerras monárquicas era muito limitado.
Nacionalismo
Erik von Kuehnelt-Leddihn costumava dizer que uma das coisas de que ele mais gostava nos regimes monárquicos era o fato de que havia muito menos nacionalismo - o nacionalismo, obviamente, é uma característica democrática dos séculos XX e XXI.
Sob a monarquia não havia nada de errado em ser, por exemplo, um nobre germânico e ir trabalhar para a czarina da Rússia. Pessoas que lutavam em vários lados também não eram consideradas "traidoras" da pátria.
Foi com a ascensão da democracia que tivemos a ascensão da beligerante e inauspiciosa filosofia do nacionalismo.
As altas aristocracias foram, por assim dizer, as pessoas mais "internacionais" da história da civilização. Praticamente todos os altos nobres eram interrelacionados com aristocratas de outros países. O Kaiser alemão, por exemplo, tinha relações com os monarcas britânicos e russos. Todos os soberanos de Europa também tinham, de alguma forma indireta, ligações com Maomé - logo, com países islâmicos.
Quando havia contendas entre monarcas, estas eram vistas como brigas entre famílias. Sendo assim, o sentimento de nacionalismo era impossível de surgir - até porque, novamente, os nobres eram a mais internacionalista das classes de pessoas que existiam. Portanto, sentimentos nacionalistas eram totalmente estranhos e atípicos para uma classe como aquela.
E isso certamente poupou várias vidas e evitou muito empobrecimento.
FONTE: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=373
IMB
http://www.mises.org.br/SearchByTag.aspx?tag=Monarquia
"In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
Comentários
6 de fevereiro de 2011 23:44
Segundo uma fonte do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, o presidente daquele país, Barack Obama, não deverá apoiar a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU como membro permanente. Vale lembrar que este era o maior objetivo do governo Lula e de seu atrapalhado ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
Segundo a Casa Branca, o Brasil cometeu um “pecado mortal” ao votar contra a resolução do Conselho de Segurança sobre novas sanções ao Irã, em junho do ano passado, “comprometendo a própria credibilidade do sistema”. A fonte consultada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” ainda afirma com veemência que a decisão brasileira “foi uma burrada”.
Assim como esta posição do Brasil em apoiar o Irã (um regime ditatorial que possui pretensões nada amigáveis para sua produção de energia nuclear) também foram verdadeiras “burradas” as investidas desastradas na Organização Mundial do Comércio (OMC), na Organização dos Estados Americanos (OEA), na própria ONU e em outros organismos internacionais. O ex-chanceler Celso Amorim, juntamente com o pseudo-comunista na função de assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia, retrocederam nas relações comerciais e políticas com países importantes do globo. Movidos ora por ideologias fracassadas e ultrapassadas e ora por um ódio sem explicações contra os Estados Unidos e outras potências, o Brasil tentou por diversas vezes contestar as posições destas nações, mesmo sem fundamentos claros. Ao longo desses oito anos, tentei entender o motivo pelo qual o governo brasileiro agia dessa forma. Cheguei à duas conclusões: burrice intelectual e tentativa de mascarar o sentimento de “vira-latismo”.
A burrice intelectual não provém da falta de estudo, até porque acredito que esses distintos senhores possuam uma vasta formação acadêmica e um currículo primoroso para assumir tais funções. A burrice intelectual é oriunda de alguns seres que, neste caso movidos por paixões ideológicas muito comuns nas décadas de 50, 60 e até 70, ficam cegos perante os fatos e não conseguem enxergar além de suas próprias convicções. Celso Amorim e Marco Aurélio Garcia agiram como os mais ardorosos comunistas da antiga e falida União Soviética que odiavam os EUA sob qualquer pretexto.
O segundo motivo que encontrei para explicar tamanho desastre em nossas Relações Internacionais foi o sentimento de “vira-latismo” contido nestes senhores. Amorim e Garcia incomodados com a submissão histórica do Brasil perante as decisões internacionais preferiram partir para o ataque, batendo em tudo e todos que, no passado, incomodaram o nosso país. Cegamente resolveram contestar tudo que viesse das grandes potências, mesmo que tivessem que se sujeitar a defender um país que abriga terroristas e é liderado por um ditador sanguinário.
Mas, nem sempre foi assim. O Brasil já teve voz no cenário mundial, mesmo perante as grandes nações. Vale voltar na História e observar o destaque que o nosso país tinha obtido no Reinado de D. Pedro II.
Em meados do século XIX, o Brasil já se destacava economicamente com a produção de café, mas ainda era considerada uma nação atrasada, exótica e distante. Muitas vezes, nem éramos chamados para discutir algum assunto de importância no cenário internacional. Mesmo sob enormes dificuldades, D. Pedro II viajou o mundo levando o nome do Brasil. Ele mesmo atuava como Imperador, ministro das Relações Internacionais e “garoto-propaganda”. Viajou por quase todos os países da Europa ocidental, EUA, Egito e Oriente Médio, se encontrando com Monarcas e Presidentes da cada um deles, além de grandes intelectuais, artistas e cientistas. São vários os relatos de grandes personalidades da época elogiando a postura de nosso Imperador e desejando conhecer o “recém-descoberto” Brasil. Além dos relatos dos chefes máximos de cada país visitado, vale destacar o entusiasmo de Victor Hugo e Graham Bell com a inteligência de D. Pedro II e o amor ao Brasil por ele demonstrado.
Mas, não era só de encontros festivos e informais que o Império Brasileiro baseava suas ações no exterior. Junto com nosso Imperador seguia uma enorme comitiva de empresários, cafeicultores e intelectuais que estavam ansiosos em estabelecer parcerias comerciais com os países visitados. Os primeiros passos de nossa industrialização foram oriundos dessas investidas do governo Imperial. As famosas Feiras Universais eram outro modo que o Brasil encontrou de se abrir para o mundo, principalmente para os europeus e americanos que ainda não conheciam o nosso país. O Brasil era o único país latino-americano a possuir um pavilhão nas primeiras Feiras Universais. Lá eram espaços onde os países podiam mostrar seus produtos nacionais, sua cultura e especificidades.
Em 1889, no cerrar das cortinas do período Imperial no Brasil, EUA, Inglaterra, França e outras potências da época já mantinham intensas relações comerciais com nosso país. Além disto, éramos freqüentemente consultados por estes países quando havia algum impasse internacional, tanto na área comercial, como nas relações diplomáticas. A própria morte de D. Pedro II é um exemplo do prestígio que o país havia conquistado nos anos anteriores. Mesmo deposto, nosso Imperador recebeu um funeral com honras de chefe de Estado em Paris, na republicana França.
Com o golpe da República, o Brasil afundou-se em conflitos internos e se afastou do cenário internacional, transformando-se de um promissor país de primeiro mundo, para motivo de chacota no exterior, igualando-se a seus vizinhos latino-americanos.
FONTE: http://www.causaimperial.org.br/index.php/arquivos/530
CausaImperial
Foi só numa pequena fase das guerras europeias mesmo isso, só quando entre-europeus que a guerra foi tão politicamente correta assim como você está dizendo. Foi só uma fase entre cerca de 1700 e 1914 (e ainda assim com a exceção da guerra da Vendéia na revolução francesa e da repressão napoleónica a guerrilhas na Espanha) antes disso, mesmo entre europeus, metade das vítimas eram civis, e um quarto das vítimas mulheres massacradas por homens (o que desmonta também um argumento do Olavo de Carvalho no texto "Carmencita adormecida" do "Imbecil coletivo I" sobre o machismo, aliais mesmo se não fosse isso, já seria um texto errado pois no livro ao que Olavo respondeu a autora não falou do passado, falou do presente, e além disso, o Olavo de Carvalho desconsiderou a quantidade de mulheres que morriam de parto do passado (10% das mulheres somando todos os seus partos, não é claro de riscos num parto só, mas somando o risco de todos) e também a proporção ainda maior de mulheres mutiladas sobreviventes por problemas de partos, e também desconsiderou que na maioria das guerra do passado, com poucas exceções, só nobres e/ou então mercenários lutavam, então para a maioria dos casos não havia esse motivo como um "atenuante" do machismo....
Mas voltando, as guerras antes de 1700, mesmo quando entre europeus, na sua maioria eram tão destruidoras e atingiam a civis e mulheres também tanto quanto as guerras entre europeus do século XX, sobretudo em casos de guerras religiosas, como a dos trinta anos no século XVII e no século XIII as chamadas "cruzadas" contra os albingences contra provençais e também as chamadas "cruzadas" contra os "últimos pagãos da Europa" uns pagãos que ainda eram pagãos no século XIV....E igualmente nos séculos IX, e X as guerras de escandinavos vikings e de húngaros pagãos contra a parte cristã dos europeus. Em todos esses casos, havia tanta violência contra civis, contra mulheres e contra desarmados em geral quando nas guerras entre-europeus do século XX.
E o que importa que na França os mais fanáticos entre os a favor dessas duas primeiras experiencias republicanas na França fossem mais ativos em badernas de rua ou em linchamentos do que os republicanos brasileiros? Com as SS e SA da Alemanha da década de 1930 também acontecia isso....Isso só significa que grupos como os jacobinos eram totalitários enquanto que entre os republicanos brasileiros só havia autoritários, que são muito mais lights por tanto.....
Agora há um segundo sentido, alguns falam que houve uma "revolução social" na França que não houve no Brasil.....Mas não houve mesmo? Em parte no Brasil, que eu saiba nunca houve coisas como instituição da primogenitura e sempre não houve, ou pelo menos, sempre houve uma proporção muito menor de privilégios legais para os nobres, e em todo caso, o pouco que poderia haver disso no Brasil, já acabou também na década de 1890 e igualmente a escravidão já tinha acabado e depois disso nunca houve leis racistas no Brasil. E quanto à tal da reforma agrária, se diz que a revolução francesa fez a reforma agrária e que já foi aí que essa reforma foi feita e que em se tratando disso, Napoleão manteve a reforma agrária. Mas se é assim, então ela não foi tão ampla assim, pois houve proletariado despossuído na França do século XIX e XX tanto quanto na Alemanha da época por exemplo.....(bom para dizer a verdade, até nos EUA houve nessas épocas operários despossuídos, mesmo com toda a terra que há lá e com mais facilidade para haver pequenas propriedades lá do que no Brasil, sinal que há muito de mito nesses papos sobre reformas agrárias). E também o Brasil se coordenou centralmente de fato e criou uma burocracia realmente profissional na década de 1930, assim como foi quando houve as primeiras eleições honestas (as para a assembleia constituinte de 1933 e as primeiras eleições municipais honestas e verdadeiras para prefeitos e vereadores até 1937 e depois na segunda metade da década de 1940, as primeiras eleições honestas para governadores e presidentes da História do Brasil) mas quanto à eleições honestas, na França, elas só começaram a acontecer em meados da década de 1880.....
Se bem, que realmente esse post do Apático, está na verdade, realmente dizendo que as passagens de monarquias para repúblicas são de fato sempre golpes. Bom, na verdade, hoje em dia, não satisfaria à Apático uma monarquia como as europeias, com reis só decorativos, e numa volta da monarquia ao Brasil, sem dúvida seria assim que seria, assim como seria a monarquia brasileira hoje se tivesse sobrevivido ou se houvesse sido restaurada....só com figuras de ópera-bufa decorativas...
Bom, a verdade é que quando na parte mundo com a maioria da população falando línguas europeias não-crioulas como línguas natais, as monarquias foram subtítuidas pelas repúblicas a expectativa de vida das pessoas desses lugares (média dos anos de vida) era a maior de sua historia e na maioria delas, esses dois índices continuaram crescendo e a mortalidade infantil era a menor de sua historia e continuaram baixando....exceto em parte com as experiencias nazistas e a parte stalinista dos regimes leninistas, mas a primeira durou 12 anos, e a segunda durou 28 anos, mesmo que se contem os primeiros 4 anos do regime leninistas, até 1922 também como uma ditadura tão grave (sobretudo 1922 em que a guerra civil russa já tinha acabado mas em que a terror vermelho continuou e inclusive continuando atingindo também a grupos como os mencheviques), em todo caso, dá 32 anos, para 95 anos desde o fim do czarismo (inclusive porque houve os 10 meses republicanos e ainda sem ditadura comunista entre fevereiro e outubro de 1917), uma minoria do tempo....(e a época em que a população da Russia também foi vitima dos nazistas também está nesses 32 anos), fora esses 32 anos, esses índices continuaram subindo também lá......e de qualquer modo, de certo modo, a URSS e mais tarde os regimes comunistas viraram neo-monarquias na verdade (não é só ser hereditário que caracteriza uma monarquia, o Vaticano por exemplo, é uma monarquia não-hereditária e que antes de 1870, tinha poder mesmo, com o Papa tendo poder absoluto, de certo modo os regimes comunistas viraram neo-vaticanos estilo o de antes de 1870.....inclusive com a influencia ideológica para fora de suas fronteiras). Mas não é só ser ditadura para ser uma neo-monarquia mesmo que não hereditária, é preciso que haja 3 sucessões dentro do próprio regime depois de 3 mortes naturais de 3 sucessivos líderes, e nesse sentido o regime comunista da URSS chegou mesmo a ser uma neo-monarquia, o que não aconteceu com o nazismo que só durou 12 anos, nem como franquismo, que acabou depois da morte de Franco...etc....
Então quer dizer, hoje em dia para ser monarquia em regiões com a maioria da população falando línguas europeias não-crioulas como língua natal, é preciso ou que seja só uma figura decorativa com reis de opereta-bufa sem poder, ou é preciso que seja uma ditadura comunista....e nesse último caso, não dura muito. Para dizer a verdade, mesmo fora do mundo com línguas europeias não-crioulas como línguas natais, isso também acontece.....exceto na península arábica, nos outros lugares, há ou ditaduras instáveis que não chegam a criar uma neo-monarquia sólida, ou há neo-monarquias comunistas (e que agora já estão virando literalmente hereditárias), ou há só figuras decorativas de opereta-bufa como no Japão....
E é! E é!
O que que é? Não entendi.
E é! E é!
O que eu quero saber é se vocês acham que só um estilo sem ritual de deserarquização temporária da policia e do exercito e sem grupos estilo linchadores jacobinos de proclamação da república como foi no caso brasileiro é golpe, ou se vocês acham que os estilos de proclamação de república com toda essa escenificação folclórica que eu falei como os da França em 1792 e 1848 também são golpes (e talvez golpes até piores, já que as republicas geradas por eles duraram menos e geraram mais violência, sinal de menos apoio na maioria).
Estou desconfiando que de fato, vocês dois acham que tanto a proclamação da primeira república francesa em 1792 e a da segunda república francesa em 1848 quanto a proclamação da república brasileira em 1889 foram golpes, nesse caso é uma opinião coerente e respeitável no seu estilo.
Do que eu realmente não gosto é o estilo que alguns têm de só considerar legítimos e vindos do povo coisas como o 1792 francês (não o 1789 francês, o 1789 francês foi só um ataque de anomia mas sem chegar a proclamar a república mas sim, só a proclamar uma suposta monarquia constitucional com parlamento constante mas o problema é que tiraram poderes do rei mas continuavam culpando-o de tudo como se ele ainda tivesse poder, o usando de pode expiatório de tudo e igualmente fazendo isso com a maioria dos nobres) em fim o estilo que têm alguns de só considerar como vindas do povo coisas que aconteceram com a ajuda de desierarquização do exercito e policia que se uniu a linchadores num primeiro momento e depois os linchadores mais ousados viraram os controladores civis dos tenentes mais talentosos transformados nos capitães, majores, coronéis e generais do novo exercito e polícia pois é claro que há uma reierarquização depois, inclusive já meses depois, menos de um ano depois, há alguns que julgam que esse estilo é mais legítimo do que estilo do 1889 brasileiro, que só por causa desse ritual é uma coisa que vêm do "povo" enquanto que casos sem esse ritual não vêm do "povo", mesmo que o estilo com o ritual de desierarquização-reierarquização TAMBÉM use a força, inclusive desde o inicio a força de soldados e policias rasos, de cabos, sargentos e de alguns tenentes e que inclusive depois de totalmente reierarquizados façam MUITO mais repressões do que aconteceu depois tanto do 1889 brasileiro quanto do 1930 brasileiro. É essa última posição que me parece inaceitável, afinal algo que precisa de mais repressão é que era mais contra a maioria e por tanto é mais golpe no sentido pejorativo do que casos em que houve necessidade de menos repressão.....e não é só por causa de um ritualzinho de desierarquização de poucos meses, que muda isso (e além do mais, meses também com linchamentos....).
Enfim eu não gosto dos que confundem povo com a pior parte da massa, dos que confundem povo com uma minoria de linchadores e buscadores de bodes expiatórios.
A guerra dos 30 anos foi toda com mercenários, já que os príncipes e o imperador alemão não tinham exércitos. Grande parte foi recrutada nas prisões, entre os condenados à morte: "Ou luta ou é enforcado". Quando a guerra terminou, metade da população alemã tinha morrido e o país estava destruído.
Referencia bibliografica:
ALAOR CAFFÉ ALVES : “Nós não sabemos, não conhecemos nada.” E o capitalismo é um sistema absolutamente muito bom. O que é que é isto? Todos estão de acordo com esse tema que ele está, com essa distribuição terrível que ele está, com essa miséria do Brasil? Daqui a pouco vai se falar que a miséria é determinada pelos esquerdistas, pela esquerda…
OLAVO DE CARVALHO : E é, e é.
http://www.olavodecarvalho.org/textos/debate_usp_4.htm
O Brasil nunca esteve tão bem (não especificamente por causa do governo Lula mas por uma serie de fatores que se somam e também com a herança do governo Fernando Henrique contribuindo com isso), a média de anos de vida das pessoas nunca foi tão alta no Brasil e a mortalidade infantil nunca foi tão baixa no Brasil, e desde o governo Fernando Henrique continuando com o governo no Lula até mesmo o índice de gini (índice de distribuição de renda) melhorou um pouco no Brasil, verdade que pouco,mas melhorou, se bem que de qualquer modo, os ricos só usam uma proporção mínima de seus lucros para uso pessoal, a maioria é para poupança e reinvestimento relacionada a uma certa vontade de poder inclusive porque seria desagradável para eles mesmos morar com só 4 pessoas numa casa de literalmente 20 mil m², seria muito cansativo ter que andar tanto em casa.....e igualmente seria muito cansativo ter que literalmente se abaixar a cada 15 minutos para trocar de calçado, seriam uns abdominais muito cansativos....na verdade, considerando isso, a melhora do índice de gini significa mais que os ricos resolveram reinvestir mais no Brasil e diminuir seus investimentos em outros países e também diminuir o tempo de espera para reinvestir por ter mais confiança agora do que alguma coisa mais folclórica.
Como isto pode desmontar o argumento de Olavo de Carvalho se o contexto histórico é justamente o ponto central do argumento?
Note que Olavo de Carvalho não defende a vagabundagem dos homens quanto às ocupações domésticas e ainda deixa claro que o fato de homem e mulher trabalharem fora é motivo bastante para que se dê divisão justa destas ocupações.
O que ele renega, e com razão, é a postura da autora como se houvesse um direito natural (palavras dele) da mulher em ter as ocupações domésticas divididas, o que é sensato no momento histórico atual do Ocidente, mas não foi em outras épocas e ainda não é em várias partes do mundo, onde realidades brutais determinam que força física ainda seja fator predominante na divisão dos papéis.
Porque é um questão irrelevante no tema divisão de papéis, uma vez que, obviamente, parto é papel das mulheres que não pode ser dividido com os homens.
Você leu o trecho abaixo no qual Olavo de Carvalho destaca exatamente este fato?
E se a carreira militar formal era uma opção, a defesa física da família ou do clã não era. Em tempos nos quais não existia um 190 ou 911 para quem ligar em caso de emergência, toda vez que a casa se via ameaçada era papel do homem botar a cara prá fora e enfrentar o perigo. Além da obrigação de honra de todo macho que se prezava de defender com a vida, se necessário, as mulheres que estavam sob sua guarda.
Visto por este lado, o termo machismo perde parte de seu apelo de propaganda ideológico.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
No caso dos servos nos feudos eles na maioria dos casos eram PROIBIDOS de usar armas e não tinham treinamento também, e eram os nobres que os protegiam fisicamente, até mesmo os escravos romanos na sua maioria com poucas exceções, não podiam usar armas, exceto em um ou outro caso, como os gladiadores, e às vezes, acabavam sendo os donos que podiam usar armas que defendiam os escravos de serem agredidos por agressores às vezes piores do que os seus donos.
Homens proibidos de usar armas e de ter treinamento, como já era comum no passado, não tinham como defender a suas mulheres ante agressores armados, e acabavam sendo os dominadores que podiam usar armas os que defendiam a todos, tanto aos homens quando às mulheres das famílias da maioria dos servos e da maioria dos escravos, inclusive os donos de escravos ou de servos que moravam na mesma aldeia, o que nesse caso, era meio como que morar na mesma casa em que os únicos que podiam usar armas e que tinham treinamento eram
E de qualquer modo, mesmo nos poucos casos (das famílias da minoria dominante) em que os homens defendiam fisicamente as mulheres, isso não era nada que os fizessem merecer e precisar que as mulheres puxassem o saco deles, eles também poderiam precisar ter que ser defendidos por outros homens da família se ficassem paralíticos por exemplo, ou mesmo se estivessem doentes naquele momento e também as mulheres não eram folgadas, como eu disse elas arriscavam sua vida e sua integridade física pela existência dos homens, pela possibilidade de nascer dos homens. Isso sem falar, que às vezes, JUSTAMENTE, por estarem guerreando em uma guerra em outro lugar, nesse momento, os homens mesmo que da camada dominante não podiam ajudar a suas mulheres, nesse momento, em casos como a guerra dos 30 anos por exemplo.
E a época em que não havia polícia nem nada aparentado com polícia, é muito, mas muito antiga na maioria do mundo, de milênios atrás e JUSTAMENTE nessa época em que não havia polícia nem nada aparentado com polícia, é que predominavam em 80% das culturas os sistemas matrilineares.....verdade que matrilinear não é a mesma coisa que ser matriarcal, matriarcalismo no sentido das mulheres mandarem nos homens nunca existiu, mas havia quase igualdade, verdade que com os homens mandado um pouco, mas bem pouco comparando com os sistemas patriarcais e isso não significava que não houvesse guerras em 95% das culturas matrilineares, os jês por exemplo, são matrilineares em sua cultura original e nessa sua cultura original quando sem contato faziam guerras anuais entres os grupos locais e até mesmo em Esparta as mulheres tinham quase direitos iguais, ironicamente, apesar do caráter militaresco da cultura desse município-Estado...e embora elas fizessem exercícios físicos era para ficarem mais fortes fisicamente para o parto e não para guerrear, os que guerreavam eram os homens, e esses direitos quase iguais das mulheres não tiravam em nada a eficiência militar dos homens....que era maior do que nos machistas atenienses.
E de qualquer maneira eu penso que ainda hoje, um homem da casa no caso de países racionais sobre o assunto auto-defesa e o direito (e obrigação) de auto-defesa, como os EUA e a Suíça, o homem da cada ainda hoje, tem mais obrigação do que a mulher SIM AINDA HOJE, de defender a casa ou então de defender a família fora de casa, em um caso de agressão feita fora de casa e também que mesmo também em outros países, em caso de guerra, 80% dos com serviço militar obrigatório devem ser homens (no caso dos mulheres só as ou com um físico mais forte que a média das mulheres, as entre os 20% mais fortes de mulheres que geralmente também têm mais testosterona e adrenalina devem ter que fazer o serviço militar obrigatório em caso de guerra e ainda assim só nos casos em que não tenham filhos menores de 7 anos, e isso não dá nenhum privilegio para os homens, nem é algo que possa fazer que eles tenham o direito de ser bajulados pelas mulheres pois é só a mesma coisa que aconteceria com um homem com uma doença que o fizesse ficar mais fraco fisicamente, em relação aos homens mais fortes, ou mesmo um irmão normal em relação aos com um físico Stallone e com uma personalidade mais propicia para esse tipo de coisa na defesa doméstica, mas mesmo que não se concorde com isso, em todo caso, não é ser medida a dondoca um mulher querer que o homem a ajude, pelo menos em casos em que ela não pode mesmo de defender por já estar sequestrada por exemplo, não digo libertando pessoalmente, mas pelo menos ligando para a polícia e fazendo coisas do tipo (por que tem isso, eu já ouvi falar de um caso, de um homem que não fez nem isso, e acabou sendo uma amiga da namorada que fez isso e quando a namorada já solta reclamou com ele, ele praticamente a chamou de dondoca que queria um príncipe salvador....isso não tem nada a ver, tanto é que foi a amiga dela também mulher, que a ajudou e num caso desses também poderia ser o contrario, ele precisar da ajuda da namorada, é claro que o namoro acabou aí, e eles deixaram de morar junto (moravam juntos até ali).
Como posto, a situação foi citada pelo próprio autor, logo não há discordância quanto a isto.
De onde tirou esta ideia?
O fato de sociedades antigas restringirem o porte de armas de seus cidadãos NUNCA impediu ou desobrigou os homens aptos dos CLÃS de defender o grupo , mesmo que em várias situações suas chances de sucesso fossem nulas.
Antes das armas de fogo, porretes, foices, facas domésticas e forcados podiam ser armas bastantes intimidadoras, principalmente se considerado que camponeses, na maioria das situações, tinham a vantagem do número, ficando absolutamente indefesos apenas quando o agressor tinha alguma organização militar ou paramilitar, como no caso das invasões vikings ou ataques de piratas mouros traficantes de escravos ao longo da Idade Média e Renascença.
Basta checar a lista de revoltas camponesas ao longo da Idade Média, (não, eles não eram os submissos que a imagem padrão do período sugere) para evidenciar que - sob a motivação devida - eles podiam enfrentar e frequentemente vencer forças militares formais, de novo aproveitando a vantagem numérica.
Outro exemplo são os camponeses chineses e japoneses, que desenvolveram as artes marciais como alternativa ao fato de serem proibidos de portar armas.
A ideia de que homens que viviam em Clãs patriarcais seriam indefesos e passivos por conta de proibições legais de porte de armas ou ausência de treinamento militar especialista ignora a própria definição social destes grupos, instituídos em torno do sustento e defesa mútua, este último dever indelegável dos homens aptos. E ai do homem apto que se recusasse a cumprir com suas obrigações. Deixava de ser considerado um Homem pelos seus pares, o que significava a destruição absoluta de sua identidade e vida social.
E quem propôs que "as mulheres puxassem o saco deles"? Certamente nem Olavo de Carvalho e nem eu fizemos qualquer referência do tipo.
A única proposição debatida afirma que em realidades histórico-sociais que determinam a distinção de papéis entre homens e mulheres como FATOR indispensável de sobrevivência, a manutenção destes papéis distintos não tem nada a ver com machismo, é apenas uma imposição do ambiente.
No mais, a autoevidência da proposição salta aos olhos.
Estes índices antropológicos que apresentam resultados quantitativos com precisão inexplicada no geral não passam de chutes enfeitados. Nenhuma tribo brasileira, por exemplo, desenvolveu sistemas de escrita que permitissem o registro histórico e as pesquisas antropológicas modernas só podem tentar resgatar tradições orais ou reconstituí-las filtrando os sincretismos culturais. Como a Antropologia moderna é uma das atividades acadêmicas mais contaminadas por ideologias políticas alheias ao método científico, não é raro as conclusões apresentadas revelarem apenas o que o pesquisador da vez já tinha concluído a priori. Não há evidência científica que fundamente percentuais sem margens de erro, apresentados como se algum IBOPE tribal tivesse levantado os números.
No mais, sobre Índios entendo eu, por vivência e não por leitura. Sei muito bem como sociedades patriarcais da porta para fora podem ser governadas pelas mulheres da porta prá dentro.
De novo, quem falou em "direito de ser bajulados pelas mulheres"?
E na moderna tecnologia de guerra, uma mulher que saiba pilotar um tanque Abraham ou um F-22 Raptor pode fazer mais estragos do que todos os exércitos da antiguidade juntos. E dependendo da situação, sem se colocar em risco grave.
Não dá prá comparar realidades completamente díspares.
Uma coisa é obrigação de defender o CLÃ quando não existia polícia e os homens aptos tinham que se unir e organizar para garantir que seus celeiros não fossem saqueados e suas mulheres estupradas pelo primeiro bando de malfeitores que lhe cruzassem a porteira.
Outra é discutir como uma sociedade tecnológica complexa distribui os papéis de defesa entre os sexos.
Hein?...
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A mão que balança o berço governa o mundo? É isso?
No sentido de eles executarem o que elas decidiram.
Um pouco das duas coisas.
E isto não é exclusivo de CLÃs agrários como era o caso da minha família.
Em E o Vento Levou... o "Velho Sul" é apresentado como uma sociedade patriarcal onde as mulheres são tratadas como bibelôs, mas logo no início do filme fica óbvio que é a sra. O'Hara, mãe de Scarlett que comanda a fazenda Tara e não o pai.
Nem é preciso lembrar sobre a dominância feminina representada por Scarlett, durante e após a Guerra.
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E com relação à atividades militares hoje em dia, a atividade de luxo de ser piloto de avião e lançar bombas é uma atividade de luxo muito minoritária, a maioria dos soldados (e nesse caso soldadas....) marinheiros (as) e aviadores (as) são rasos, ou cabos e sargentos, que usam armas físicas que continuam sendo pesadas de carregar, que inclusive às vezes, são pesadas para atirar, em que ainda hoje, a menor força física é desvantagem sim....
E eu não falei só disso, falei de países como nos EUA e Suíça em continua havendo uma noção forte de auto-defesa doméstica e auto-defesa de si mesmo e da família contra bandidos quando se está passeando ou então indo para o trabalho ou para a escola (inclusive porque às vezes a polícia pode demorar para chegar, ou em casa, os telefones podem ter sido interceptados pelos bandidos).
Escócia, Irlanda, Escandinávia, Polônia,... Fora sociedades árabes, africanas e orientais.
Independente disto, foi usado o exemplo de CLÃ como modelo de Comunidade Patriarcal por excelência, que cabe exatamente no caso em discussão.
O que prova o que eu disse. Mesmo havendo restrições de acesso às armas pelos camponeses, quando necessário e devidamente motivados eles encontravam modos de se manifestar violentamente.
Nem tanto. Em ações militares clássicas de invasão e ocupação, como no caso do Iraque, a batalha é decidida pelos blindados que avançam na frente e abrem caminho para a Infantaria. Veículos blindados não são considerados "luxo" desde a Segunda Guerra Mundial, quando se tornaram protagonistas das ações de campo. E mulheres podem muito bem operar blindados modernos que são computadorizados e não exigem força física excepcional do condutor.
Nos Estados Unidos esta cultura da auto-defesa é desigual ao longo do país. Extremada no Texas e reprimida em Nova York, onde sempre se conta com a ação policial.
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