A Ética Espírita – Parte 1

13»

Comentários

  • editado April 2023
    Sr. CRIATURO escreveu: »
    quero saber se é possivel usar o livre arbítrio para regredir propositadamente ?
    Até onde vão meus conhecimentos👎
    Poder poderia – dogma do LA❗ – mas segundo o Kardec os espíritos não irão usar esse poder🙄
    Agora estou ao telefone. Amanhã lhe apresento a fundamentação Doutrinaria.

  • Gorducho escreveu: »
    Sr. CRIATURO escreveu: »
    quero saber se é possivel usar o livre arbítrio para regredir propositadamente ?
    Até onde vão meus conhecimentos👎
    Poder poderia – dogma do LA❗ – mas segundo o Kardec os espíritos não irão usar esse poder🙄
    Agora estou ao telefone. Amanhã lhe apresento a fundamentação Doutrinaria.

    essa eu quero ver "poder inútil" ou apenas como teste de fidelidade?
  • Então, Sr. CRIATURO, como falei: poder poderiam, mas Doutrinariamente não o farão.
    LE escreveu:
    118. Os Espíritos podem degenerar?
    — Não. À medida que avançam, compreendem o que os afasta da perfeição. Quando o Espírito concluiu uma prova, adquiriu conhecimento e não mais o perde. Pode permanecer estacionário, mas não retrogradar.
  • patolino escreveu: »
    Quanto à evolução será inelutável, pois obedece a uma lei natural.
    Lembrei da ICAR dizendo que é uma "lei natural" que não devemos buscar o sexo por prazer e sim apenas para reprodução.

    E lembrando que mais de 90% das espécies que já existiram desapareceram ao longo dos milênios, seja por catástrofes diversas ou incapacidade de competir.
    patolino escreveu: »
    É como o progresso das civilizações; algumas demoram mais tempo a alcançar aquele já realizado por outras.
    E muitas, talvez a maioria, entram em decadência e desaparecem mais cedo ou mais tarde.
    patolino escreveu: »
    Possivelmente o Criador terá colocado no homem a sensibilidade ao sofrimento e ao prazer, como acicate para a evolução. Isso não é determinismo, é misericórdia.
    "Possivelmente" é suposição, não argumento.
    patolino escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu:
    É o mesmo livre arbítrio de formigas num tronco que está descendo o rio em direção a uma cachoeira: façam elas o que fizerem durante o percurso, ainda assim vão cair.
    Você cita o exemplo da formiga, que não faz escolhas e age por instinto, mas o homem, como foi dito acima, elabora suas ações com o conhecimento, a experiência e a expectativa de determinado resultado. Não subiria naquele tronco
    Parece-me que existem interpretações para o livre arbítrio ás vezes discordantes, por meras sutilezas.
    Temos como "descer" do planeta Terra caso se descubra que um asteroide vai destruir toda a vida?
  • Gorducho escreveu: »
    Então, Sr. CRIATURO, como falei: poder poderiam, mas Doutrinariamente não o farão.
    LE escreveu:
    118. Os Espíritos podem degenerar?
    — Não. À medida que avançam, compreendem o que os afasta da perfeição. Quando o Espírito concluiu uma prova, adquiriu conhecimento e não mais o perde. Pode permanecer estacionário, mas não retrogradar.

    a vida na terra difere muito dos dogmas espiritas, por exemplo ha casos de pessoas que mudaram de personalidade ao levarem uma pancada na cabeça, dai passaram agir de forma moralmente retrógada.
    dai podemos concluir que a moralidade em parte também é determinada pelo cérebro, dai que o ser humano é um ser dual.
  • Não, porque o progresso alcançado em determinada área da personalidade espiritual se consolida através de grandes sacrifícios, em reencarnações sucessivas.
    Essa questão da retrogradação ou regressão, no sentido que vc está usando, sempre surge porque não se compreende o conceito da evolução, passo a passo, degrau por degrau.
    Julgamos um espírito evoluído porque se mostra caridoso e paciente, mas intimamente trava batalhas silenciosas contra certos desvarios na área da sexualidade.
    A caridade e a paciência são conquistas de longo tempo e não se perdem na trajetória traçada.

    Enquanto isso, se desespera por não conseguir o equilíbrio e a disciplina dos impulsos sexuais.
    E quando essa vitória for alcançada trará as cicatrizes da batalha gravadas na retina espiritual, para sempre... E agora empreenderá as novas lutas que o desafiam, já de longo tempo.

    Uma fortaleza conquistada não carece novas refregas, mas a jornada do valente prossegue sempre, pois ainda não está completa.

    Onde está o progresso, ou, onde se encontra a retrogradação.


  • editado April 2023
    patolino escreveu: »
    Acauan escreveu: »
    Porém o dogma determina que TODOS sem exceção evoluirão até a perfeição, ou seja, não há escolha.
    Sem escolha, sem livre arbítrio, por defiinição.

    O meu argumento sobre esse LA na evolução, para o @Fernando-Silva consisitiu em mostrar que enquanto o espírito fizer prevalecer de seu direito de não seguir as linhas da evolução, isso será respeitado. Apenas quando ele QUISER voltar à trilha evolutiva ele o fará.
    Insisto que o conceito de Livre Arbítrio obedece a certas limitações, por exemplo, se eu quiser matar um desafeto e ele estiver sob a proteção do destino que lhe foi previamente traçado, não bastará eu querer exercitar o direito do LA, aquilo não acontecerá.
    Apenas mostrando, embora óbvio, que o LA sofre amplas restrições em todos os casos.

    Discussões sobre Livre Arbítrio frequentemente são improdutivas por não se definir a priori a abrangência aplicável sem cair em um raciocínio circular.
    Um exemplo destes impasses é a discussão sobre o dogma cristão da Presciência Divina ser ou não incompatível com a possibilidade de Livre Arbítrio humano, discussão frequentemente retomada neste Fórum.
    No caso do exemplo, é necessário definir antes se Livre Arbítrio se aplica às decisões, escolhas e ações do indivíduo ou se aos resultados finais destas escolhas e ações, uma vez que no caso da Presciência, mesmo que o indivíduo seja livre para decidir e escolher, no final os resultados serão inevitavelmente aqueles já conhecidos pela Inteligência Presciente, como na ilustração do Fernando das formigas andando sobre o tronco flutuante.

    No caso do Espiritismo, seja qual for a abrangência tomada a contradição continua existindo.
    O dogma espírita determina o resultado final e determina as decisões, escolhas e ações.
    Trata-se de um silogismo logicamente incontestável:
    SE todos os Espíritos atingirão a perfeição
    E SE para atingir a perfeição todos os Espíritos terão que fazer as escolhas certas
    ENTÃO TODOS os Espíritos farão a escolha certa.

    O dogma Espírita utiliza uma retórica autocontraditória para defender que é o Livre Arbítrio e não a Dinâmica Cósmica que determina a evolução dos Espíritos.
    De novo, os Espíritos podem atrasar a aplicação desta dinâmica, mas não podem resistir à ela para sempre e no final estão predestinados a atingir a perfeição por subordinação e não por escolha, o que é contraditório também.
    Quanto ao conceito de Dogma, que a DE não o tem, é apenas observação à distância de outrem, sem a experiência dos estudos que clareiam as justificativas.

    Se o Espiritismo não tivesse dogmas, não seria uma doutrina religiosa, o que o Espiritismo é por definição.
    Além do mais, os dogmas Espíritas estão clara e explicitamente determinados em O Livro dos Espíritos.
    Introdução VI
    “Mas, ensinam também não haver faltas irremissíveis, que a expiação não possa apagar. Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços, na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final.”
    Este o resumo da Doutrina Espírita, como resulta dos ensinamentos dados pelos Espíritos superiores.
    O que seria mais dogmático que isto eu não saberia dizer.

    patolino escreveu: »
    Um exemplo bem próximo de nós, neste momento, é o determinismo evolutivo na DE...
    "eu fico onde quiser, eternamente, e só abandonarei tal posição quando eu quiser"... total livre arbítrio.

    De novo a autocontradição.
    Haveria Livre Arbítrio se a afirmação fosse "só abandonarei tal posição SE eu quiser".
    O uso da condicional "quando eu quiser" conflita a abrangência tanto na decisão, quanto no resultado, pois está predeterminado que mais cedo ou mais tarde o Espírito tomará necessariamente as decisões requeridas pela Dinâmica Cósmica e será submetidos aos resultados desta Dinâmica, sem escolha individual de seu destino, portanto sem Livre Arbítrio.
  • editado April 2023
    Acauan escreveu: »
    De novo a autocontradição.
    Haveria Livre Arbítrio se a afirmação fosse "só abandonarei tal posição SE eu quiser".
    O uso da condicional "quando eu quiser" conflita a abrangência tanto na decisão, quanto no resultado, pois está predeterminado que mais cedo ou mais tarde o Espírito tomará necessariamente as decisões requeridas pela Dinâmica Cósmica e será submetidos aos resultados desta Dinâmica, sem escolha individual de seu destino, portanto sem Livre Arbítrio.
    Brilhante observação. Mas vc quer dizer que um simples quando em vez de um se faria meu argumento aceito?
    Claro que prevalecendo o setambém mudaria uma série de pressupostos de grande importância na DE. Assim, como consequência, a Lei de Conservação perderia seu sentido.
    Isto porque, preservar a pp vida é prioridade que se desenvolve, desde meras ações de autodefesa no grande passado, até aquelas em que a ética, o amor e a razão as relega a segundo plano... e aqui, além de outros, poderíamos citar o caso dos mártires do Cristianismo.
    Mas a Lei de Conservação poderia ser melhor compreendida, com uma analogia bem atual:
    eis que o Criador instala, desde a Mônada Divina, de Leibniz, também conhecida como Princípio Inteligente, um chip que automatiza as ações em busca da perfeição, em todas as circunstâncias no caminho da evolução. E que sempre dispara quando o ser vivente age contrariamente ao tal princípio.

    Ah! Dirá o nobre e arguto @Acaua-dos-Tabajaras, onde foi parar o Livre Arbítrio se de um modo ou outro acabarei por ser perfeito, mesmo contra a minha vontade.
    Mas aí é que está o busílis: a sua vontade sempre será a perfeição pois está na natureza humana (este é o chip) assim como é da natureza do animal predador matar e devorar sua presa.
    patolino escreveu:
    O meu argumento sobre esse LA na evolução, para o @Fernando-Silva consistiu em mostrar que enquanto o espírito se fizer prevalecer de seu direito de não seguir as linhas da evolução, isso será respeitado. Apenas quando ele QUISER voltar à trilha evolutiva ele o fará.
    [/quote]
    Acauan escreveu:
    Discussões sobre Livre Arbítrio frequentemente são improdutivas por não se definir a priori a abrangência aplicável sem cair em um raciocínio circular.Um exemplo destes impasses é a discussão sobre o dogma cristão da Presciência Divina ser ou não incompatível com a possibilidade de Livre Arbítrio humano, discussão frequentemente retomada neste Fórum.
    No caso do exemplo, é necessário definir antes se Livre Arbítrio se aplica às decisões, escolhas e ações do indivíduo ou se aos resultados finais destas escolhas e ações, uma vez que no caso da Presciência, mesmo que o indivíduo seja livre para decidir e escolher, no final os resultados serão inevitavelmente aqueles já conhecidos pela Inteligência Presciente, como na ilustração do Fernando das formigas andando sobre o tronco flutuante.
    No caso do Espiritismo, seja qual for a abrangência tomada a contradição continua existindo.
    O dogma espírita determina o resultado final e determina as decisões, escolhas e ações.
    Trata-se de um silogismo logicamente incontestável:
    SE todos os Espíritos atingirão a perfeição E SE para atingir a perfeição todos os Espíritos terão que fazer as escolhas certas
    ENTÃO TODOS os Espíritos farão a escolha certa.

    Suponhamos que, mesmo instaurados os valores da razão, da inteligência e da responsabilidade o Criador não cogitou de conferir o Livre Arbítrio à sua criatura.
    Isso não seria de todo, mal, mas a vida não teria atrativos, a beleza não teria o seu encanto, tudo asséptico e organizado, todas as pessoas, iguais, em qualquer sentido que se imagine, pois todas sempre fizeram as escolhas certas.
    O resultado disto é que seríamos como autômatos de carne.
    Essa ficção é curiosa, pois, também não existiria inferno que puna o mal, nem paraíso que recompense o bem.
    Na verdade, toda a dor terá desaparecido, mas também o prazer e a alegria.

    Deus fez essa experiência no passado e não gostou do resultado. A bem da verdade ele não fez a experiência, apenas entregou seu projeto da criação, a um anjo, expert em TI. Deu no que deu.

    Viu Deus que faltava à sua criatura o direito da escolha, o Livre Arbítrio.
    Surge assim o certo e o errado, o bem e o mal.
    Então Deus criou o céu e o inferno.
    Acauan escreveu:
    O dogma Espírita utiliza uma retórica autocontraditória para defender que é o Livre Arbítrio e não a Dinâmica Cósmica que determina a evolução dos Espíritos.
    De novo, os Espíritos podem atrasar a aplicação desta dinâmica, mas não podem resistir à ela para sempre e no final estão predestinados a atingir a perfeição por subordinação e não por escolha, o que é contraditório também.

    Falei sobre isto, acima, quando mencionei a Natureza Humana.
    patolino escreveu:
    Quanto ao conceito de Dogma, que a DE não o tem, é apenas observação à distância de outrem, sem a experiência dos estudos que clareiam as justificativas.
    Acauan escreveu:
    Se o Espiritismo não tivesse dogmas, não seria uma doutrina religiosa, o que o Espiritismo é por definição.

    O Espiritismo não é uma religião propriamente dita, em virtude de não possuir rituais, cerimônias, liturgias, sacramentos e hierarquia de classe. É mais uma doutrina, ou seja, um conjunto coerente de ideias fundamentadas, de tríplice aspecto: o religioso, o científico e o filosófico.
    Acauan escreveu:
    Além do mais, os dogmas Espíritas estão clara e explicitamente determinados em O Livro dos Espíritos.
    Introdução VI
    “Mas, ensinam também não haver faltas irremissíveis, que a expiação não possa apagar. Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços, na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final.”
    Este o resumo da Doutrina Espírita, como resulta dos ensinamentos dados pelos Espíritos superiores.
    O que seria mais dogmático que isto eu não saberia dizer.
    O espiritismo talvez seja, entre as doutrinas de feição religiosa, onde mais se encontra o debate nas suas questões internas, e por isso seus ensinamentos não se limitam a Kardec, tendo uma vasta literatura subsidiária e complementar, ou seja, é dinâmica e progressista, e talvez a mais importante de suas características.
    O que não se pode perder de vista é que, exatamente por falta de uma hierarquia a ditar regras e comportamentos, o movimento espírita é um movimento de homens com todas as suas idiossincrasias. Mas o Evangelho do Cristo permanece como seu pilar de sustentação, sua pedra de toque.





  • editado April 2023
    Citar se cita assim, Colega:
    [quote="Autor do Trecho Citado"]Citação[\quote]

    NOTA PRO Sr. NadaSei
    veja que curioso

    [quote=""][/quote]
    não tá renderizando cá neste editor❗
  • Gorducho escreveu: »
    Citar se cita assim, Colega:
    [quote="Autor do Trecho Citado"]Citação[\quote]

    NOTA PRO Sr. NadaSei
    veja que curioso

    [quote=""][/quote]
    não tá renderizando cá neste editor❗

    Corrigi a citação de Patolino, porém não consta a réplica dele.
  • Acauan escreveu: »
    Gorducho escreveu: »
    Citar se cita assim, Colega:
    [quote="Autor do Trecho Citado"]Citação[\quote]

    NOTA PRO Sr. NadaSei
    veja que curioso

    [quote=""][/quote]
    não tá renderizando cá neste editor❗

    Corrigi a citação de Patolino, porém não consta a réplica dele.

    Comecei a responder por volta de 15h mas chegou uma visita inesperada e somente agora a pouco se despediu e então pude continuar. Sorry
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.