Mesmo quando mandam bem nas partidas, as mulheres são alvo de preconceito e agressões. "Se você joga bem a partida e alguém te adiciona (na lista de amigos), ninguém nunca fala que você é mulher", afirma a estudante Fernanda Magliocchi, 19. "Sempre acham que sou homem", ela diz.
"Já chegam (falando) 'e aí, man?'", brinca a amiga Giovana Aguiaro, 20, que lamenta o comportamento de alguns jogadores. "Já me perguntaram se tinha internet em cima do fogão".
A comissária de voo Camila Oliveira, de 22 anos, começou a jogar "Counter-Strike: Global Offensive" por causa do marido e acabou descobrindo no game um hobby próprio. Ela conta que tenta usar os comentários negativos que aparecem para se animar e provar que tem habilidade.
"Já me mandaram calar a boca, falaram palavras de baixo calão. Quando a partida é rankeada, já aconteceu de rapazes saírem só por ver que tinha uma menina no jogo", ela diz.
"Mas isso não me desmotivou em momento algum. Ao invés disso, me motivou a me tornar melhor nos jogos. A matar mais no 'CS' e demonstrar mais estratégia no 'Dota 2'".
Cada jogadora tem um relato próprio, mas todas concordam que o caminho para um ambiente mais igualitário é a conscientização de que os games online foram feitos para todos. Elas dizem que as últimas gerações ainda cresceram pensando que videogame é "coisa de menino", mas o melhor é repensar essa ideia. Mesmo porque as mulheres já são maioria no Brasil entre os jogadores.
"Eu gosto de ser real nas minhas redes sociais", diz Camila Oliveira. "Eu quero demonstrar quem eu sou, e não esconder isso de ninguém. Porque eu não tenho vergonha de quem eu sou".
"A mentalidade precisa mudar. E isso vai começar com a educação. Eu, por exemplo, vou educar meu filho de uma maneira diferente. Começando na base, isso vai mudar não só o mundo dos games, mas a sociedade em geral", afirma a comissária de voo.
"Se as meninas também aprenderem que é coisa delas, que jogo é 'coisa de menina' e não importa qual jogo, elas vão crescer com essa mentalidade, e os meninos também. Aprendendo que jogo é coisa de qualquer pessoa", diz Helena Simões.
"Se as meninas também aprenderem que é coisa delas, que jogo é 'coisa de menina' e não importa qual jogo, elas vão crescer com essa mentalidade, e os meninos também. Aprendendo que jogo é coisa de qualquer pessoa", diz Helena Simões.
A mentalidade só muda realmente de uma geração para outra. A atual geração pode até aceitar, mas, por dentro, continua contra.
Online eu só jogo xadrez e HearthStone, no primeiro as pessoas são mais maduras e no segundo não tem chat entre estranhos, apenas aqueles que são aceitos nos pedidos de amizade podem enviar textos, então não sofro desse problema.
"Se as meninas também aprenderem que é coisa delas, que jogo é 'coisa de menina' e não importa qual jogo, elas vão crescer com essa mentalidade, e os meninos também. Aprendendo que jogo é coisa de qualquer pessoa", diz Helena Simões.
A mentalidade só muda realmente de uma geração para outra. A atual geração pode até aceitar, mas, por dentro, continua contra.
Não diria contra, no geral gamers são escrotos com todo mundo até com eles mesmos. Já em 2005 e 2006 quando jogava Phantasy Star Online lembro de um caso de um cara que ficou me enchendo o saco porque estava usando um nick de um personagem de videogame com comentários do tipo você não merece usar esse nick e ficou me xingando e tudo, chegue e bloqueei ele.
O comportamento dos games sempre foi tóxico, o negócio é que as mulheres gamers da época (pelo menos as com que vi em fóruns) sabiam cortar esses seres escrotos. Mas depois que o poder do textão e o pedantismo virou moda tá isso aí que estamos vendo.
Esse pessoal quer o tempo todo uma barreira protetora contra isso, na vida real não é assim. Muito menos na internet, onde as pessoas podem ser o que quiserem.
Jennifer Lawrence rebate críticas por uso de vestido sem mangas no frio: 'isso não é feminismo'
Atriz achou uma bobagem os comentários sobre o fato de ela posar ao lado de homens encasacados
POR O GLOBO 22/02/2018
Jeremy Irons, Joel Edgerton, Jennifer Lawrence, Matthias Schoenaerts e Francis Lawrence promovendo "Operação Red Sparrow" em Londres
Fazia 5ºC em Londres na manhã do dia 20 de fevereiro, quando Jennifer Lawrence surgiu em evento promocional do filme "Operação Red Sparrow", em Londres, vestindo um modelo Versace sem mangas e com uma generosa fenda.
A foto em que ela aparece com os companheiros de elenco, todos devidamente encasacados, causou um rebuliço nas redes, com muita gente apontando machismo no fato de a atriz estar "passando frio" ao lado de homens com roupas bem mais quentes. No entanto, a americana usou o Facebook para dizer que a polêmica a incomodou.
"Não sei nem por onde começar na controvérsia 'Jennifer Lawrence usando um vestido revelador no frio'. Isso não é só ridículo, eu estou extremamente ofendida. Aquele Versace é fabuloso, vocês acham que eu ia cobrir aquele vestido maravilhoso com um casaco ou um cachecol? Eu fiquei fora por cinco minutos. Teria usado na neve porque amo moda e aquela foi a minha escolha. Isso é sexista, isso é ridículo, isso não é feminismo. (...) Tudo o que vocês me verem vestir é minha escolha. E se eu quero passar frio, isso também é minha escolha!
"Em entrevista ao "Daily Mail", ela reiterou que viu não problema na atitude. "Ninguém me falou que eu não podia usar casaco. De qualquer forma, eu não quis usar na hora das fotos. Por que esconder o vestido dos fotógrafos? Sério, por que a controvérsia? Vou usar biquíni da próxima vez. Ok, talvez eu uso um casaco de neve por cima se isso fizer com que as pessoas fiquem felizes e parem de reclamar", disse ela.
REAÇÕES NO TWTTER
Após as divulgações das fotos do evento promocional, muita gente usou as redes para criticar o fato de Jennifer estar com o corpo exposto ao frio, enquanto os atores homens vestiam casacos.Uma das primeiras a fazer a observação nas redes foi a jornalista britânica Helen Lewis. "Verdadeira igualdade seria ou Jennifer Lawrence colocar um casaco, ou Jeremy Irons posar com a bunda de fora".
Teve gente até postando a hashtag #CasacosParaMulheres.
William Waack nega acusação de racismo: “quem julga alguém por uma piada tem problema”
Em entrevista ao “Programa do Porchat” desta segunda-feira, William Waack disse que o diálogo registrado nos bastidores do “Jornal da Globo” não é racista e ironizou o excesso de “caras certinhos” na internet.
“Quem julga alguém ou a vida de alguém por uma piada tem problema”, resumiu.
William Waack diz que Globo colocou “rédeas” em sua boca após vazamento do vídeo
William Waack disse a Fabio Porchat que a direção da TV Globo não ofereceu a ele a chance de explicar o contexto do vídeo vazado em novembro de 2017.
“Todo mundo me segurou. Puseram umas rédeas deste tamanho. Eu sou um cara que fala o que pensa na cara. Não sou de esconder o que eu penso”.
Na entrevista, exibida na última segunda-feira, o jornalista disse, mais uma vez, que não é racista e ironizou o excesso de “caras certinhos” na internet.
“Quem julga alguém ou a vida de alguém por uma piada tem problema”, resumiu.
Revista National Geographic admite que foi racista em suas coberturas
O que é racismo? Bem, podemos procurar as definições básicas em dicionários ou na Wikipedia, ou encontrar algum texto escrito dentro das ciências sociais que vai elucubrar sobre o tema em 150 páginas. Mas, independente da fonte, todo mundo tem na cabeça alguma definição sobre o tema. Infelizmente, estudar sobre isso também não pode ser separado do momento histórico. Um exemplo: todo mundo condena Hitler pelo genocídio judeu durante a segunda guerra mundial, mas ninguém fala que o pensamento corrente na Europa da época não era muito diferente do dele em relação à esse grupo específico. Ou seja, não foi tão aleatório assim.
Em tempos de justiça social exacerbada e lacrações infinitas, um dos bastiões do pensamento conservador finalmente fez uma Mea Culpa. A Revista National Geographic, que tantos fotógrafos influenciou, resolveu lançar uma edição histórica falando sobre o tema de Raça. E, para não ficar fora do processo, a editora da revista, Susan Goldberg, resolveu descobrir como a revista tratou o tema das raças durante sua história. Eles convidaram John Edwin Mason , professor de história africana e história da fotografia na Universidade da Virgínia para investigar a história de sua própria cobertura de “pessoas de cor” nos EUA e em todo o mundo. Essa investigação resultou no artigo “nossa cobertura era racista” que foi publicado no site da revista nessa semana.
Segundo Susan, “Eu sou o décimo editor da National Geographic desde a sua fundação em 1888. Eu sou a primeira mulher e a primeira pessoa judaica – um membro de dois grupos que também enfrentaram discriminação aqui. Dói compartilhar as terríveis histórias do passado da revista. Mas quando decidimos dedicar nossa revista de abril ao tema da raça, pensamos que devemos examinar nossa própria história antes de voltar nosso olhar para outros”.
As conclusões do artigo, e vale a pena dar uma olhada, é que até a década de 1970 a revista nem sequer cogitou a existência de pessoas negras nos Estados Unidos que não estivessem em cargos de subserviência e que os negros mostrados de outras partes do mundo, como na África, eram retratados como exóticos, felizes caçadores, o bom selvagem. Interessante a revista fazer esse tipo de levantamento. Aprender com sua própria história é importante para que posturas duvidosas não sejam repetidas.
Mas, analisar o passado com os olhos do presente pode ser muito complicado. O recente exemplo dos adolescentes criticando posturas de personagens de séries antigas é a comprovação desse erro. A sociedade muda e as interpretações da realidade mudam com ela. Ninguém vive em uma bolha separada das concepções vigentes. Olhando com os olhos de hoje a revista pode ter sido muito racista, mas na época era o pensamento de toda a sociedade.
Preconceituosos todos somos. O ser humano não gosta do que é diferente por via de regra. Leva um tempo para costumar-se, mas o que importa, ao viver em sociedade, é agir com ética. E gosto muito da definição de ética do professor Clóvis de Barros Filho: Ética é tratar o a pessoa desconhecida da mesma forma que você trata alguém que é muito querido. Definição casca grossa para colocarmos em prática, mas continuamos tentando.
Não Sou:
- Nem Negro, Nem Homossexual, Nem Índio, Nem Assaltante, Nem Guerrilheiro, Nem Invasor De Terras. Como faço para viver no Brasil nos dias atuais? Na verdade eu sou branco, honesto, professor, advogado, contribuinte, eleitor, hétero... E tudo isso para quê?
Meu Nome é: Ives Gandra da Silva Martins*
Hoje, tenho eu a impressão de que no Brasil o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades governamentais constituídas e pela
legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que eles sejam índios, afrodescendentes, sem terra, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.
Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, ou seja, um pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco hoje é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior (Carta Magna).
Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que eles ocupassem em 05 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado, e ponham passado nisso. Assim, menos de 450 mil índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também por tabela - passaram a ser donos de mais de 15% de todo o território nacional, enquanto os outros 195 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% do restante dele. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.
Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas aqueles descendentes dos participantes de quilombos, e não todos os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição Federal permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.
Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um Congresso e Seminários financiados por dinheiro público, para
realçar as suas tendências - algo que um cidadão comum jamais conseguiria do Governo!
Os invasores de terras, que matam, destroem e violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que este governo considera, mais que legítima, digamos justa e meritória, a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse 'privilégio', simplesmente porque esse cumpre a lei..
Desertores, terroristas, assaltantes de bancos e assassinos que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações,
pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de R$ 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.
E são tantas as discriminações, que chegou a hora de se perguntar: de que vale o inciso IV, do art. 3º, da Lei Suprema?
Como modesto professor, advogado, cidadão comum e além disso branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço nesta sociedade, em terra de castas e
privilégios, deste governo.
(*Ives Gandra da Silva Martins, é um renomado professor emérito das Universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército Brasileiro e Presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
Para os que desconhecem o Inciso IV, do art. 3°, da Constituição Federal a que se refere o Dr. Ives Granda, eis sua íntegra:
"Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."
Se o comportamento tóxico de algumas pessoas é algo que te incomoda, converse com qualquer garota que costuma jogar online e você provavelmente ouvirá ela contar histórias absurdas da maneira como costuma ser tratada por outros jogadores. Xingadas e assediadas das piores maneiras possíveis, basta algum babaca ouvir uma voz feminina do outro lado para que ele se ache no direito de atacar a pessoa como se ela fosse inferior, comportamento este que parece muito longe de ter fim.
Cansadas de serem alvos desses covardes, algumas jogadoras de elite de Counter-Strike: Global Offensive decidiram se unir e fundar o Bully Hunters, grupo cujo objetivo será justamente caçar aqueles que se divertem incomodando mulheres e o vídeo divulgado por elas já deixa o aviso: “se você acha que o assédio é apenas parte do jogo, nós sabemos quem você é, sabemos como você joga e estamos indo atrás de você.”
É importante esclarecer que a ideia não é retribuir os ataques com qualquer tipo de assédio ou xingamentos, mas colocar as participantes para infernizar a vida dos sujeitos apenas os eliminando seguidamente. Além disso, para garantir que as “Vingadoras” não sofram retaliações posteriormente, todas elas terão os seus nomes mantidos em segredo.
“Assim que uma Bully Hunter for chamada para o jogo, ela terá a habilidade para se comunicar diretamente com a vítima e observar a situação antes de garantir que a ajuda é necessária,” explicou uma representante da iniciativa. “Ainda mais importante, após o jogo a Bully Hunter poderá avaliar a experiência e classificar se o pedido não foi válido. A ferramenta também terá um sistema de classificação e de relatórios, para que se alguém estiver usando de forma errada a plataforma, ela seja impedida de utilizá-la.”
Muitas vezes iniciativas como essa costumam agir por conta própria, sem que outras organizações ou empresas queriam se envolver, mas felizmente não é o caso da Bully Hunters. Tanto a National Organization for Women quanto a Diverse Gaming Coalition já demonstraram apoio à causa e companhias como a SteelSeries e a CyberPowerPC também aceitaram associar seus nomes ao grupo.
Eu estou bastante curioso para ver o que sairá desta investida. No melhor cenário, as conversas sobre um grupo de garotas que caçam valentões e os expõe ao mundo se espalhará pelo jogo, fazendo com que o babaca pense duas vezes antes de atacar uma jogadora. Elas por suas vez se sentirão mais motivadas a não aceitarem passivamente esse tipo de comportamento, sabendo que agora tem a quem pedir ajuda. Mas será que isso realmente acontecerá? Será que o sistema funcionará tão bem quanto as criadoras imaginam?
Enfim, sei que o assunto me lembrou algo e por isso não consigo deixar de torcer para que as Bully Hunters tenham sucesso.
Engenheira da NASA diz que primeira pessoa em Marte tem que ser uma mulher e isso é uma péssima ideia
Quando o programa de astronautas da NASA começou nem sonhavam em envolver mulheres. O filme Mercury 13, que vai estrear em breve está sendo vendido como o primeiro grupo de mulheres astronautas mas foi uma iniciativa não-oficial e totalmente desconectada ao programa espacial. Com o tempo essa percepção mudou, e hoje a Estação Espacial já teve uma comandante mulher, a primeira russa — Valentina Tereshkova — foi ao espaço em 1963 e temos até astronautas negras fãs de Star Trek e italianas nerds.
Só que pelo visto isso não é o bastante. Allison McIntyre, que comanda uma unidade da NASA em Houston quer mais.
“A diretora do meu Centro é mulher, minha ex-chefe de divisão é mulher, nós temos astronautas mulheres, mas ainda não colocamos uma mulher na Lua, e eu acho que a primeira pessoa em Marte deve ser uma mulher”.
Ok, Allison, temos um problema aí. Primeiro de tudo, ela dá a entender que mulheres são sistematicamente rejeitadas em viagens para a Lua, coisa que pelo visto a gente faz toda semana, e não algo que não acontece desde 1972.
Há um monte de motivos que tornam interessante a idéia de mandar mulheres para Marte, e nem falo só da minha ex. Mulheres em geral são menores do que homens, e comem menos. Isso pode significar várias toneladas de comida e suprimentos economizadas.
Como astronautas e aviadoras não chilicam como suas contrapartes em filmes e séries, não há problema em enfrentarem situações de estresse. O único, único risco dessa idéia é justamente o que Allison está propondo: que a astronauta mulher seja escolhida por ser mulher.
Esse tipo de política termina em casos como o desta moça:
Ela se chamava Kara Hultgreen, foi a primeira aviadora naval qualificada para combate nos EUA, e a cara da nova e inclusiva Marinha. Ela morreu alguns meses depois de se formar, ao cometer uma série de erros durante um pouso no porta-aviões Abraham Lincoln.
A realidade é que ela não era uma boa piloto, mas fazia aparições públicas, dava entrevistas em programas de TV, vendia o peixe da Marinha, que estava em competição com a Força Aérea para incluir mulheres em seus quadros de qualquer jeito.
Testemunhas dizem ter ouvido Tom Sobiek, oficial comandando do Esquadrão VF-124 dizendo que as quatro mulheres pilotos do esquadrão “vão se formar independente de performance”. Declaração que ele nega veementemente, claro.
Hoje essa exigência não existe mais, mulheres precisam atender às mesmas exigências que candidatos homens, e o resultado são excelentes aviadoras, como Kim Campbell, codinome “Killer Chick”, que pilotou A-10s no Afeganistão e ficou famosa ao voltar pra casa com o avião peneirificado.
Se a NASA escolher uma astronauta mulher para uma missão a Marte, excelente. O que não pode, não pode mesmo é escolher por ser mulher, cedendo a uma pressão de gente que não estará a milhões de quilômetros de casa arriscando a vida. Até porque no espaço ninguém consegue ouvir você lacrar.
Talvez a bandeira que os movimentos progressistas mais tentarão impor na cultura brasileira nos próximos anos é a da gênero, também conhecida como Ideologia de Gênero.
Diversos debates - ou melhor, propagandas, já que debates são ideias contrárias em conflito - são realizadas na grande mídia brasileira, em sites, universidades e tantos outros meios. Geralmente, nessas discussões, jamais ou quase nunca são chamadas pessoas com ideias contrárias para falar do tema.
E entre as várias subtemáticas questões de gênero, está a transexualidade na infância e na adolescência, assunto que inclusive já foi tema de um programa popular nas manhãs da televisão aberta. De acordo com os defensores desse ponto de vista, crianças já podem escolher se identificam-se como meninos ou como meninas, e até optar por mudar de sexo, embora essas mesmas crianças não atravessem uma rua sozinhas por causa de sua enorme imprudência.
Em meio a esses debates, algumas verdades precisam vir à luz para a sociedade e principalmente para os defensores da mudança de gênero, que geralmente rotulam de preconceituosos àqueles que possuem uma opinião diferente.
Dentro desta temática, a médica Michelle Cretella, presidente do American College of Pediatricians, em um texto para o site The Daily Signal, mostrou os perigos do tratamento de mudança de sexo para crianças. Cretella afirmou que os estudos sobre a existência do cérebro trans tem sérios defeitos e não provam nada.
Pesquisas realizadas com gêmeos mostram que se o DNA e os hormônios pré-natais determinassem a transgeneridade, deveríamos esperar que, em quase 100% dos casos, se um gêmeo se identificasse como transgênero, o outro faria o mesmo. O maior estudo sobre o caso publicado em 2013 pelo médico Milton Diamond aponta que, em apenas 28% das vezes em que um dos gêmeos é transgênero, o outro também é.
A médica também aponta que o Manual de Sexualidade e Psicologia da Associação Pediátrica Americana mostrou que entre 75% a 95% dos adolescentes que possuem alguma confusão sobre sua identidade sexual aceitam o seu sexo biológico no fim desta fase da vida. Estima-se que nos meninos a taxa chegue a 98%, enquanto nas meninas 88%.
Outro ponto é que segundo um estudo publicado na revista The New Atlantis, os bloqueadores da puberdade (usados em tratamentos para mudanças de sexo), mesmo aqueles utilizados para os casos precoce não são seguros, pois aumentam o risco de fraturas nos ossos no começo da fase adulta, câncer testicular, obesidade e impacto no desenvolvimento psicológico e cognitivo.
Além disso, em seu artigo, a Dra. Michelle aponta que inexiste casos de crianças com disforia de gênero que tenham deixado de usar medicamentos hormonais. O único estudo sobre o tema mostra que todos os diagnosticados que foram tratadas com bloqueadores continuaram expressando a identidade transgênero e passaram a ingerir hormônios de cruzamento hormonal. A médica também diz que este número sugere que o protocolo médico em si pode levar os jovens a se identificar como transgênero.
O uso de hormônios de cruzamento sexual acarretam em riscos para a contração de diabetes, câncer, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos e hipertensão arterial, segundo estudo com adultos.
Os riscos de suicídio é um motivos pelos quais muitos defendem as cirurgias de mudanças de sexo nas crianças e adolescentes. No entanto, um estudo sueco revela que a taxa de suicídios em pessoas que fazem a mudança de sexo é vinte vezes maior em relação a população em geral. Além disso, estima-se que 90% desse grupo que tira a sua vida já foi diagnosticado antes com alguma desordem mental. E não há provas claras que sejam por motivos de preconceito, perseguição etc.
Pastor que pichou a cidade do RJ, afirma que gays “devem ser discriminados”.
Bom, só pelo título a gente já sabe que até falar disso é asqueroso, não é cristã tal afirmação e nem Jesus faria ou falaria algo do gênero.
A pessoa em questão é TUPIRANI DA HORA LORES, “pastor” da “igreja pentecostal geração de Jesus Cristo”, já é conhecido das páginas policiais do Rio de Janeiro e com um processo tramitando no STF por intolerância religiosa quando o mesmo pedia o fim da Assembleia de Deus e em protestos contra o Islamismo logo após o presidente Michel Temer sancionar a lei de refugiados no ano passado.
Tupirani nessa semana se envolveu em um caso de “pichação” na cidade do Rio de Janeiro, quase 50 homens saíram pelas ruas do rio pichando em postes, órgãos públicos, vias e calçadas a mensagem: -“Bíblia sim, Constituição não – JESUS VOLTARÁ EM 2070”- segundo o G1, o pastor e seus seguidores se envolveram numa briga com a guarda municipal do RJ onde 12 de seus seguidores saíram feridos e um se encontra em estado grave no hospital.
O Mesmo pastor também tem um caso de intolerância sexual, o mesmo em um vídeo publicado essa semana pela página “Rio de Nojeira” aparece dizendo que: “gays devem ser discriminados e bíblia discrimina gays”. -Tupirani, no púlpito de sua igreja. Tal afirmação é configurada como crime segundo a Lei 7.716/1989 do CP.
O mesmo afirma no vídeo que se tivesse uma empresa “não admitiria homossexuais” e diz que a homossexualidade é uma “possessão demoníaca”, e ainda chama o homossexual de “aberração” e diz que a homossexualidade é “pior que um aborto”.
Veja o vídeo:
Tupirani em 2009 foi preso após atacar também umbandista e é considerado um fanático por quem o conhece.
Esse cara é um ridículo, simplesmente ridículo, não representa em nada o Cristianismo, não representa os evangélicos e eu ainda vou além: NÃO PODE SER CHAMADO DE PASTOR. É bem simples, um cara desses tinha que estar preso, esse homem certamente é um doente mental, não há outra explicação a não ser que ele seja criminoso por natureza.
Afirmar que a bíblia manda discriminar alguém chega a ser hilário, tal afirmação não tem base nas escrituras, pois a mesma orienta o seguinte: E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; Atos 10:34. E Jesus ainda pregou que devemos como cristão pregar o evangelho a toda a criatura sem distinção. Portanto afirmar que ser homossexual é aberração, ou discriminar alguém por ser gay além de crime é uma prática anticristã, Jesus não passava a mão na cabeça de ninguém, mas ele mandou pregar o amor e a redenção do pecado por meio da Cruz, mas nunca mandou a fastar de nós Cristãos os homossexuais, ou qualquer pessoa que pense ou aja diferente de nós, pois isso é uma boçalidade e não cabe isso nem sequer socialmente e nem religiosamente.
A Bíblia pede para combatermos o pecado, mas o combate ao pecado não é “discriminar gay” ou ser um intolerante religioso, o combate ao pecado é afirmar segundo a bíblia que a pratica sexual é errada e imoral segundo a bíblia, mas também pregar o amor e o perdão da cruz de Cristo para o pecador, ou seja, só prova a total distinção entre o discurso de Cristo e o discurso desses.
E falo isso sendo uma pessoa conservadora e de direita, se um cara desse fala algo do gênero perto de mim, se eu não partir pra cima dele no mínimo eu chamo a polícia, pois um ser assim já deveria estar fora da sociedade a muito tempo, em pleno sec. XXI não cabe mais esse tipo de atitude.
Esse cara é um fanático extremista e as falas do mesmo NÃO REPRESENTAM O PENSAMENTO CRISTÃO.
-Paulo Ricardo Lima – Palestrante DESMOTIVACIONAL, Teólogo de Boteco.
Se você pede ao médico para cortar um braço, você é internado como louco.
Se você pede para cortar os seios porque se sente homem ou o pênis porque se sente mulher, você é atendido.
E médicos entopem crianças com drogas e hormônios se elas tiverem disforia de gênero.
Júlio Cocielo pensa que é humorista, mas é só um babaca Júlio Cocielo escreveu, durante o clássico França x Argentina, que Mbappé “conseguiria fazer uns arrastão top na praia”.
O tweet repercutiu instantaneamente – sem redes sociais, nossas redações publicariam apenas releases. Para apagar o incêndio, o youtuber alegou que a premissa da piada era a velocidade do atacante francês. As fãs ensandecidas compraram a desculpa. Mas só elas.Ainda mais chamuscado, Cocielo teve que deixar de lado o ótimo Uruguai x Portugal para se retratar de forma oficial. Em texto publicado às 15h14 de sábado, disse que não quis ofender ninguém, trabalha para realizar os sonhos das pessoas (ele é o Gugu, por acaso?) e explicou que as postagens desenterradas pelos paleontólogos do twitter refletiam “comentários infelizes”, aceitos em outra época.
É fato que há uma patrulha disposta a problematizar tudo e todos. O caso de Cocielo, no entanto, nada tem a ver com a sanha da correção política. A vida não é uma banheira de Nutella.A sucessão de trapalhadas de Júlio Cocielo, em um país sério, suscitaria um debate sério sobre o profissionalismo dos tais influenciadores digitais e os rumos do jornalismo da publicidade.
Como o Brasil é o que é, a reprovável experiência do youtuber serviu apenas para políticos e ideólogos de quinta categoria fortalecerem ideais de correção política e estabelecerem novos padrões de virtuosismo.
Os carniceiros que fuçam os tweets de Cocielo para esbanjar sabedoria e responsabilidade social são tão ou mais imaturos do que ele. Tão ou mais vulneráveis do que ele. E menos humanos. Muito menos humanos.
A piada de Júlio Cocielo a respeito do craque francês Mbappé despertou o senso de justiça e responsabilidade social dos brasileiros. De uma hora para outra, as celebridades deixaram para trás as selfies e fuxicos para empunhar a bandeira do politicamente correto. Do combate ao discurso de ódio. Do respeito ao próximo.
Eu, como qualquer cidadão de bem, adoro justiça e responsabilidade social. Se o discurso de ódio tem algo a ver com a modesta taxa de homicídios do Brasil, nada mais lógico do que exterminá-lo. O problema é que Júlio Cocielo não é o único dedo solto da web.
Vamos todos ser politicamente corretos? Ou alguns dedos têm mais liberdade do que outros?
20/08/2018 - 10h00minAtualizada em 20/08/2018 - 10h12minELANA MAZON
Após o reconhecimento no Prêmio RBS de Educação, o projeto cresceuAndré Ávila / Agencia RBSFrases como "este brinquedo é de menino" e "tu não podes pegar este livro, ele é de princesas" eram comuns no dia a dia da professora Jéssica Tairâne de Moraes, 30 anos, até 2015. Titular de uma turma da Escola Municipal de Educação Infantil Irmã Valéria, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, ela trabalhava com crianças de três anos.Estudiosa das questões de gênero, consumo e mídia desde 2010, decidiu criar um projeto para diminuir as diferenciações entre meninos e meninas nas relações. A ferramenta para isso? Os livros.— Comecei a usar as historinhas para gerar debates com eles, e tive um resultado positivo com as crianças e suas famílias. Então, fui convidada a assumir, em 2016, o projeto de mediação de leitura da escola, iniciativa que existe nas instituições municipais – conta a professora.LEIA MAIS
Desde aquele momento, Jéssica passa de turma em turma, todas as semanas, para ler com as crianças, sempre dando enfoque para a desconstrução de estereótipos. Das 105 crianças da escola, 65 participam (todas as que estudam à tarde). Com esse trabalho, Jéssica ganhou o Prêmio RBS de Educação em 2017 na categoria Gênero.— Sempre começa com um livro. A partir do que é contado, geramos um debate. Em seguida, como eles ainda são pequenos, fazemos uma atividade prática, para que entendam melhor do que estamos falando – exemplifica a professora.Quando o assunto são as tarefas de casa, por exemplo, é comum usar imagens de homens e mulheres varrendo, cozinhando ou lavando roupas. Em seguida, a professora propõe uma atividade.— Pode ser uma simples brincadeira de casinha, na qual todos precisam cuidar das bonecas e limpar o ambiente — exemplifica.Após o reconhecimento no Prêmio RBS de Educação, o projeto cresceu, diz Jéssica:— Já tínhamos respaldo para o que trabalhamos. Mas, depois de ganhar um prêmio, até os profissionais da escola olham com mais seriedade. Ampliamos a participação das famílias. Criamos um grupo de mulheres ligadas aos alunos, que se reúne uma vez por mês. Discutimos, além das questões de gênero, problemas como a violência doméstica. É um jeito de disparar o debate de maneira mais potente na comunidade.Jéssica acabou virando referência no tema da discussão de gênero na Educação Infantil e já foi convidada para ministrar palestras e ajudar na formação de outros professores. No cotidiano, a professora enxerga resultados do projeto:– É sutil, mas percebemos diferenças nas crianças. Nas relações, nas brincadeiras. Vemos que elas se permitem brincar com outros brinquedos. Se alguma cisma em querer uma coisa só azul ou só rosa, outra vem dizer que todas as cores são bonitas.Prêmio RBS de Educação: como participar
O Prêmio RBS de Educação – Para Entender o Mundo é uma iniciativa do Grupo RBS e da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho. As inscrições para a 6ª edição são gratuitas. Podem participar educadores com projetos ligados à leitura.
São duas as categorias principais – Educador de Escola Pública e Educador de Escola Privada –, que terão projetos escolhidos por um júri técnico e por votação popular. Também haverá menções honrosas para trabalhos que, por meio da leitura, debatam Meio Ambiente, Cidadania, Gênero, Raça e Inclusão. A iniciativa está alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU. Os participantes devem preencher uma ficha e enviar um vídeo com a apresentação da iniciativa pelo site premiorbsdeeducacao.com.br.
Os vencedores apresentarão seus projetos em evento aberto ao público na Feira do Livro da Capital.
Avaliação e seleção dos finalistas: de 13 de setembro a 19 de outubro.
Votação online: de 23 de outubro a 3 de novembro.
Premiação: novembro.
Avaliação dos projetosA seleção inicial dos projetos será feita por especialistas. Os 40 mais bem pontuados em cada categoria – Educador de Escola Pública e Educador de Escola Privada – são classificados e passam para avaliação de um grupo de especialistas e parceiros do projeto. Esse júri elege 20 finalistas, que concorrerão ao voto popular, e também selecionam os três vencedores nas categorias principais.Premiação
1º lugar de cada categoria: R$ 5 mil.
2º lugar de cada categoria: R$ 3 mil.
3º lugar de cada categoria: R$ 2 mil.
Menção honrosa para os 14 finalistas que não receberam os prêmios principais: R$ 1 mil.
Votação popular: passaporte para o ciclo Fronteiras do Pensamento 2019.
Novela para adolescentes promove ideologia de gênero
Recentemente, uma cena exibida em rede nacional por uma novela para adolescentes gerou muita polêmica. No capítulo em questão, atores explicam o que é identidade de gênero e detalham as diferentes nomenclaturas.
A cena teve grande repercussão, tendo em vista que a novela vem sendo criticada por abordar frequentemente assuntos relacionados à identidade de gênero.
Para a sociedade, identidade de gênero consiste no modo como uma pessoa se identifica com o seu gênero. Em suma, representa como a pessoa se reconhece: homem, mulher, ambos ou nenhum dos gêneros.
A postura da emissora contraria vários estudos e alertas de entidades renomadas. Uma delas é a Sociedade Americana de Psiquiatria, que afirma que não é possível constatar um conflito permanente de identidade de gênero de forma tão precoce.
André Assi Barreto, professor de história e mestre em filosofia pela Universidade de São Paulo, concorda com a posição da entidade norte-americana. Ele alega que induzir a discussão de gênero para crianças e adolescentes pode atrapalhar o desenvolvimento deles.
“A cena da novela Malhação, da Rede Globo, é ofensiva para as crianças porque levanta uma discussão da qual elas não estão prontas para fazer parte, já que o repertório cognitivo delas ainda não é adequado para aprender a discutir questões de gênero. Além disso, empurrar esse assunto goela abaixo delas pode levá-las a um problema. Talvez muita gente não saiba disso, mas esse fato de uma pessoa ter um sexo e atribuir a si própria outro gênero, que não corresponde ao seu sexo, era considerado uma doença, chamada disforia de gênero, até pouco tempo atrás”, observa.
O American College of Pediatricians, entidade norte-americana que reúne pediatras e outros profissionais de saúde, declarou que “a ideologia de gênero é nociva às crianças” e fez um pedido aos legisladores e educadores dos Estados Unidos para que rejeitem as políticas que doutrinam as crianças para a aceitação desses conceitos.
A psicóloga Elaine Balbino, especialista em análise de comportamento, ressalta que os jovens não estão preparados para vivenciar esse tipo de discussão. “Questões delicadas, como a discussão sobre gênero, veiculadas de maneira leviana prejudicam muito a formação do adolescente e podem, por exemplo, gerar conflitos psicossociais e de personalidade”, constata.
Segundo um levantamento feito na Escócia, a implementação da ideologia de gênero nas escolas causou um aumento no registro de casos de jovens que se diziam confusos sobre sua identidade masculina ou feminina.
O Scottish Public Health Network, responsável pela publicação do relatório, afirmou que crianças com apenas 6 anos estavam sendo encaminhadas para unidades especializadas e alegavam confusão de identidade de gênero.
A psicóloga Cristiane Pertusi também comentou sobre a referida novela e criticou a ideia de implantar a ideologia de gênero. “Eu acho que temos de prestar atenção nessa questão para não gerar uma confusão sexual ou um estímulo precoce à sexualidade”, acrescenta.
Assim, de forma geral, a repercussão da cena foi muito negativa. O público não gostou nem um pouco da maneira como a emissora abordou o tema, ainda mais por se tratar da educação das crianças.
Emmedrado disse: Casal de pinguins gays, junto há 10 anos, adota filhote
Yahoo Notícias
7 de novembro de 2016
Casais do mesmo sexo fazem parte da natureza, não é uma “invenção humana”. E é exatamente isso que mostra esse casal de pinguins.Os dois machos, de uma espécie ameaçada de extinção, adotou um filhote. As aves vivem juntas há 10 anos no zoológico de Bremerhaven, na Alemanha. A história foi mostrada pela National.
Ver as imagens
Foto: Reprodução Animal Planet
Dotty e Zee nunca mais se largaram depois que se conheceram No início os veterinários do zoológico pensavam que os dois eram um casal heterossexual e epois de um certo tempo sem ter filhotes, os veterinários decidiram fazer exames de DNA na dupla e acabou descobrindo que eles eram machos.Todos os anos Dotty e Zee controem um ninho, o que significa que desejam formar uma família.Em 2009 uma fêmea rejeitou seu ovo e a equipe do zoológico presenteou o casal com o ovo.Os dois chocaram o ovo em conjunto e começaram a criar o pinguim bebê.“Essa é uma das espécies que corre maior risco de extinção. Estima-se que haja 2 mil indivíduos da espécie no mundo”, avalia um veterinário de Bremerhaven.Para tentar aumentar a reprodução dessa raça de pinguins ameaçada, a equipe do zoológico obteve seis fêmeas de um outro zoológico da Suécia, sem sucesso.Os pinguins gays não se relacionaram com as fêmeas, porém eles comprovaram a força de sua união.“Os três casais gays permaneceram juntos, o que mostrou que formam relacionamentos realmente fortes.”Assista aqui, a reportagem do AnimalPlanet
pudera, se continuar aumentando o numero de gays a extinção estará cada vez mais próxima,mas se precisarem de um doador de espermas serei candidato com o maior prazer!
O estuprador que se declarou transgênero, foi preso com mulheres e abusou delasO caso reacendeu a polêmica sobre onde prender pessoas que se definem como transexuais, mas que foram condenadas por abuso sexual quando eram homens.
Karen White, de 52 anos, estava presa preventivamente por estupros e outros crimes sexuais que teria cometido - contra mulheres - quando ainda se apresentava como homem e se identificava como Stephen Wood.
Como, porém, se autodefine como transgênero, se veste de mulher e usa maquiagem, ganhou o direito de ser transferida para uma ala feminina onde cumpriria o restante da pena - uma vez que, no Reino Unido, autoridades prisionais adotam diretrizes recomendando que, em geral, o local de reclusão deve corresponder ao gênero que os detentos expressam.
Mas ela não havia feito cirurgia de mudança de sexo. E é acusada de ter aproveitado a proximidade com as presas com quem passou a dividir a cela para assediá-las sexualmente poucos dias depois de ter chegado.
O caso levantou críticas pelo fato de o histórico da presa ter sido desconsiderado em seu processo de transferência e fez ressurgir o debate sobre onde encarcerar mulheres trans com antecedentes de crimes sexuais praticados quando eram homens.
Comentários
"Já chegam (falando) 'e aí, man?'", brinca a amiga Giovana Aguiaro, 20, que lamenta o comportamento de alguns jogadores. "Já me perguntaram se tinha internet em cima do fogão".
A comissária de voo Camila Oliveira, de 22 anos, começou a jogar "Counter-Strike: Global Offensive" por causa do marido e acabou descobrindo no game um hobby próprio. Ela conta que tenta usar os comentários negativos que aparecem para se animar e provar que tem habilidade.
"Já me mandaram calar a boca, falaram palavras de baixo calão. Quando a partida é rankeada, já aconteceu de rapazes saírem só por ver que tinha uma menina no jogo", ela diz.
"Mas isso não me desmotivou em momento algum. Ao invés disso, me motivou a me tornar melhor nos jogos. A matar mais no 'CS' e demonstrar mais estratégia no 'Dota 2'".
"Eu gosto de ser real nas minhas redes sociais", diz Camila Oliveira. "Eu quero demonstrar quem eu sou, e não esconder isso de ninguém. Porque eu não tenho vergonha de quem eu sou".
"A mentalidade precisa mudar. E isso vai começar com a educação. Eu, por exemplo, vou educar meu filho de uma maneira diferente. Começando na base, isso vai mudar não só o mundo dos games, mas a sociedade em geral", afirma a comissária de voo.
"Se as meninas também aprenderem que é coisa delas, que jogo é 'coisa de menina' e não importa qual jogo, elas vão crescer com essa mentalidade, e os meninos também. Aprendendo que jogo é coisa de qualquer pessoa", diz Helena Simões.
https://g1.globo.com/pop-arte/games/noticia/o-que-as-mulheres-fazem-para-driblar-o-machismo-em-games-online.ghtml
Os outros jogos são offline.
Não diria contra, no geral gamers são escrotos com todo mundo até com eles mesmos. Já em 2005 e 2006 quando jogava Phantasy Star Online lembro de um caso de um cara que ficou me enchendo o saco porque estava usando um nick de um personagem de videogame com comentários do tipo você não merece usar esse nick e ficou me xingando e tudo, chegue e bloqueei ele.
O comportamento dos games sempre foi tóxico, o negócio é que as mulheres gamers da época (pelo menos as com que vi em fóruns) sabiam cortar esses seres escrotos. Mas depois que o poder do textão e o pedantismo virou moda tá isso aí que estamos vendo.
Esse pessoal quer o tempo todo uma barreira protetora contra isso, na vida real não é assim. Muito menos na internet, onde as pessoas podem ser o que quiserem.
Atriz achou uma bobagem os comentários sobre o fato de ela posar ao lado de homens encasacados
POR O GLOBO 22/02/2018
Jeremy Irons, Joel Edgerton, Jennifer Lawrence, Matthias Schoenaerts e Francis Lawrence promovendo "Operação Red Sparrow" em Londres
Fazia 5ºC em Londres na manhã do dia 20 de fevereiro, quando Jennifer Lawrence surgiu em evento promocional do filme "Operação Red Sparrow", em Londres, vestindo um modelo Versace sem mangas e com uma generosa fenda.
A foto em que ela aparece com os companheiros de elenco, todos devidamente encasacados, causou um rebuliço nas redes, com muita gente apontando machismo no fato de a atriz estar "passando frio" ao lado de homens com roupas bem mais quentes. No entanto, a americana usou o Facebook para dizer que a polêmica a incomodou.
"Não sei nem por onde começar na controvérsia 'Jennifer Lawrence usando um vestido revelador no frio'. Isso não é só ridículo, eu estou extremamente ofendida. Aquele Versace é fabuloso, vocês acham que eu ia cobrir aquele vestido maravilhoso com um casaco ou um cachecol? Eu fiquei fora por cinco minutos. Teria usado na neve porque amo moda e aquela foi a minha escolha. Isso é sexista, isso é ridículo, isso não é feminismo. (...) Tudo o que vocês me verem vestir é minha escolha. E se eu quero passar frio, isso também é minha escolha!
"Em entrevista ao "Daily Mail", ela reiterou que viu não problema na atitude. "Ninguém me falou que eu não podia usar casaco. De qualquer forma, eu não quis usar na hora das fotos. Por que esconder o vestido dos fotógrafos? Sério, por que a controvérsia? Vou usar biquíni da próxima vez. Ok, talvez eu uso um casaco de neve por cima se isso fizer com que as pessoas fiquem felizes e parem de reclamar", disse ela.
REAÇÕES NO TWTTER
Após as divulgações das fotos do evento promocional, muita gente usou as redes para criticar o fato de Jennifer estar com o corpo exposto ao frio, enquanto os atores homens vestiam casacos.Uma das primeiras a fazer a observação nas redes foi a jornalista britânica Helen Lewis. "Verdadeira igualdade seria ou Jennifer Lawrence colocar um casaco, ou Jeremy Irons posar com a bunda de fora".
Teve gente até postando a hashtag #CasacosParaMulheres.
Leia mais: https://oglobo.globo.com/ela/gente/jennifer-lawrence-rebate-criticas-por-uso-de-vestido-sem-mangas-no-frio-isso-nao-feminismo-22421042#ixzz57qROSBYi
Em entrevista ao “Programa do Porchat” desta segunda-feira, William Waack disse que o diálogo registrado nos bastidores do “Jornal da Globo” não é racista e ironizou o excesso de “caras certinhos” na internet.
“Quem julga alguém ou a vida de alguém por uma piada tem problema”, resumiu.
http://teleguiado.com/televisao/2018/03/william-waack-nega-acusacao-de-racismo-quem-julga-alguem-por-uma-piada-tem-problema.html
William Waack diz que Globo colocou “rédeas” em sua boca após vazamento do vídeo
William Waack disse a Fabio Porchat que a direção da TV Globo não ofereceu a ele a chance de explicar o contexto do vídeo vazado em novembro de 2017.
“Todo mundo me segurou. Puseram umas rédeas deste tamanho. Eu sou um cara que fala o que pensa na cara. Não sou de esconder o que eu penso”.
Na entrevista, exibida na última segunda-feira, o jornalista disse, mais uma vez, que não é racista e ironizou o excesso de “caras certinhos” na internet.
“Quem julga alguém ou a vida de alguém por uma piada tem problema”, resumiu.
http://teleguiado.com/televisao/2018/03/william-waack-diz-que-globo-colocou-redeas-na-sua-boca.html
O que é racismo? Bem, podemos procurar as definições básicas em dicionários ou na Wikipedia, ou encontrar algum texto escrito dentro das ciências sociais que vai elucubrar sobre o tema em 150 páginas. Mas, independente da fonte, todo mundo tem na cabeça alguma definição sobre o tema. Infelizmente, estudar sobre isso também não pode ser separado do momento histórico. Um exemplo: todo mundo condena Hitler pelo genocídio judeu durante a segunda guerra mundial, mas ninguém fala que o pensamento corrente na Europa da época não era muito diferente do dele em relação à esse grupo específico. Ou seja, não foi tão aleatório assim.
Em tempos de justiça social exacerbada e lacrações infinitas, um dos bastiões do pensamento conservador finalmente fez uma Mea Culpa. A Revista National Geographic, que tantos fotógrafos influenciou, resolveu lançar uma edição histórica falando sobre o tema de Raça. E, para não ficar fora do processo, a editora da revista, Susan Goldberg, resolveu descobrir como a revista tratou o tema das raças durante sua história. Eles convidaram John Edwin Mason , professor de história africana e história da fotografia na Universidade da Virgínia para investigar a história de sua própria cobertura de “pessoas de cor” nos EUA e em todo o mundo. Essa investigação resultou no artigo “nossa cobertura era racista” que foi publicado no site da revista nessa semana.
Segundo Susan, “Eu sou o décimo editor da National Geographic desde a sua fundação em 1888. Eu sou a primeira mulher e a primeira pessoa judaica – um membro de dois grupos que também enfrentaram discriminação aqui. Dói compartilhar as terríveis histórias do passado da revista. Mas quando decidimos dedicar nossa revista de abril ao tema da raça, pensamos que devemos examinar nossa própria história antes de voltar nosso olhar para outros”.
As conclusões do artigo, e vale a pena dar uma olhada, é que até a década de 1970 a revista nem sequer cogitou a existência de pessoas negras nos Estados Unidos que não estivessem em cargos de subserviência e que os negros mostrados de outras partes do mundo, como na África, eram retratados como exóticos, felizes caçadores, o bom selvagem. Interessante a revista fazer esse tipo de levantamento. Aprender com sua própria história é importante para que posturas duvidosas não sejam repetidas.
Mas, analisar o passado com os olhos do presente pode ser muito complicado. O recente exemplo dos adolescentes criticando posturas de personagens de séries antigas é a comprovação desse erro. A sociedade muda e as interpretações da realidade mudam com ela. Ninguém vive em uma bolha separada das concepções vigentes. Olhando com os olhos de hoje a revista pode ter sido muito racista, mas na época era o pensamento de toda a sociedade.
Preconceituosos todos somos. O ser humano não gosta do que é diferente por via de regra. Leva um tempo para costumar-se, mas o que importa, ao viver em sociedade, é agir com ética. E gosto muito da definição de ética do professor Clóvis de Barros Filho: Ética é tratar o a pessoa desconhecida da mesma forma que você trata alguém que é muito querido. Definição casca grossa para colocarmos em prática, mas continuamos tentando.
http://meiobit.com/381496/revista-national-geographic-admite-que-foi-racista-em-suas-coberturas/
http://politica.estadao.com.br/blogs/blog-do-fucs/ives-gandra-nao-sou-nem-negro-nem-homossexual-nem-indio-nem-assaltante-nem-guerrilheiro-nem-invasor-de-terras-como-faco-para-viver-no-brasil-nos-dias-atuais/
Cansadas de serem alvos desses covardes, algumas jogadoras de elite de Counter-Strike: Global Offensive decidiram se unir e fundar o Bully Hunters, grupo cujo objetivo será justamente caçar aqueles que se divertem incomodando mulheres e o vídeo divulgado por elas já deixa o aviso: “se você acha que o assédio é apenas parte do jogo, nós sabemos quem você é, sabemos como você joga e estamos indo atrás de você.”
É importante esclarecer que a ideia não é retribuir os ataques com qualquer tipo de assédio ou xingamentos, mas colocar as participantes para infernizar a vida dos sujeitos apenas os eliminando seguidamente. Além disso, para garantir que as “Vingadoras” não sofram retaliações posteriormente, todas elas terão os seus nomes mantidos em segredo.
Muitas vezes iniciativas como essa costumam agir por conta própria, sem que outras organizações ou empresas queriam se envolver, mas felizmente não é o caso da Bully Hunters. Tanto a National Organization for Women quanto a Diverse Gaming Coalition já demonstraram apoio à causa e companhias como a SteelSeries e a CyberPowerPC também aceitaram associar seus nomes ao grupo.
Eu estou bastante curioso para ver o que sairá desta investida. No melhor cenário, as conversas sobre um grupo de garotas que caçam valentões e os expõe ao mundo se espalhará pelo jogo, fazendo com que o babaca pense duas vezes antes de atacar uma jogadora. Elas por suas vez se sentirão mais motivadas a não aceitarem passivamente esse tipo de comportamento, sabendo que agora tem a quem pedir ajuda. Mas será que isso realmente acontecerá? Será que o sistema funcionará tão bem quanto as criadoras imaginam?
Enfim, sei que o assunto me lembrou algo e por isso não consigo deixar de torcer para que as Bully Hunters tenham sucesso.
http://meiobit.com/383014/jogadoras-criam-grupo-para-cacar-assediadores-em-games/
Quando o programa de astronautas da NASA começou nem sonhavam em envolver mulheres. O filme Mercury 13, que vai estrear em breve está sendo vendido como o primeiro grupo de mulheres astronautas mas foi uma iniciativa não-oficial e totalmente desconectada ao programa espacial. Com o tempo essa percepção mudou, e hoje a Estação Espacial já teve uma comandante mulher, a primeira russa — Valentina Tereshkova — foi ao espaço em 1963 e temos até astronautas negras fãs de Star Trek e italianas nerds.
Só que pelo visto isso não é o bastante. Allison McIntyre, que comanda uma unidade da NASA em Houston quer mais.
Ok, Allison, temos um problema aí. Primeiro de tudo, ela dá a entender que mulheres são sistematicamente rejeitadas em viagens para a Lua, coisa que pelo visto a gente faz toda semana, e não algo que não acontece desde 1972.
Há um monte de motivos que tornam interessante a idéia de mandar mulheres para Marte, e nem falo só da minha ex. Mulheres em geral são menores do que homens, e comem menos. Isso pode significar várias toneladas de comida e suprimentos economizadas.
Como astronautas e aviadoras não chilicam como suas contrapartes em filmes e séries, não há problema em enfrentarem situações de estresse. O único, único risco dessa idéia é justamente o que Allison está propondo: que a astronauta mulher seja escolhida por ser mulher.
Esse tipo de política termina em casos como o desta moça:
Ela se chamava Kara Hultgreen, foi a primeira aviadora naval qualificada para combate nos EUA, e a cara da nova e inclusiva Marinha. Ela morreu alguns meses depois de se formar, ao cometer uma série de erros durante um pouso no porta-aviões Abraham Lincoln.
A realidade é que ela não era uma boa piloto, mas fazia aparições públicas, dava entrevistas em programas de TV, vendia o peixe da Marinha, que estava em competição com a Força Aérea para incluir mulheres em seus quadros de qualquer jeito.
Testemunhas dizem ter ouvido Tom Sobiek, oficial comandando do Esquadrão VF-124 dizendo que as quatro mulheres pilotos do esquadrão “vão se formar independente de performance”. Declaração que ele nega veementemente, claro.
Hoje essa exigência não existe mais, mulheres precisam atender às mesmas exigências que candidatos homens, e o resultado são excelentes aviadoras, como Kim Campbell, codinome “Killer Chick”, que pilotou A-10s no Afeganistão e ficou famosa ao voltar pra casa com o avião peneirificado.
Se a NASA escolher uma astronauta mulher para uma missão a Marte, excelente. O que não pode, não pode mesmo é escolher por ser mulher, cedendo a uma pressão de gente que não estará a milhões de quilômetros de casa arriscando a vida. Até porque no espaço ninguém consegue ouvir você lacrar.
Fonte: BBC.
http://meiobit.com/383218/nasa-engenheira-propoe-que-primeira-pessoa-em-marte-tem-que-ser-uma-mulher/
Por Pedro Augusto
Talvez a bandeira que os movimentos progressistas mais tentarão impor na cultura brasileira nos próximos anos é a da gênero, também conhecida como Ideologia de Gênero.
Diversos debates - ou melhor, propagandas, já que debates são ideias contrárias em conflito - são realizadas na grande mídia brasileira, em sites, universidades e tantos outros meios. Geralmente, nessas discussões, jamais ou quase nunca são chamadas pessoas com ideias contrárias para falar do tema.
E entre as várias subtemáticas questões de gênero, está a transexualidade na infância e na adolescência, assunto que inclusive já foi tema de um programa popular nas manhãs da televisão aberta. De acordo com os defensores desse ponto de vista, crianças já podem escolher se identificam-se como meninos ou como meninas, e até optar por mudar de sexo, embora essas mesmas crianças não atravessem uma rua sozinhas por causa de sua enorme imprudência.
Em meio a esses debates, algumas verdades precisam vir à luz para a sociedade e principalmente para os defensores da mudança de gênero, que geralmente rotulam de preconceituosos àqueles que possuem uma opinião diferente.
Dentro desta temática, a médica Michelle Cretella, presidente do American College of Pediatricians, em um texto para o site The Daily Signal, mostrou os perigos do tratamento de mudança de sexo para crianças. Cretella afirmou que os estudos sobre a existência do cérebro trans tem sérios defeitos e não provam nada.
Pesquisas realizadas com gêmeos mostram que se o DNA e os hormônios pré-natais determinassem a transgeneridade, deveríamos esperar que, em quase 100% dos casos, se um gêmeo se identificasse como transgênero, o outro faria o mesmo. O maior estudo sobre o caso publicado em 2013 pelo médico Milton Diamond aponta que, em apenas 28% das vezes em que um dos gêmeos é transgênero, o outro também é.
A médica também aponta que o Manual de Sexualidade e Psicologia da Associação Pediátrica Americana mostrou que entre 75% a 95% dos adolescentes que possuem alguma confusão sobre sua identidade sexual aceitam o seu sexo biológico no fim desta fase da vida. Estima-se que nos meninos a taxa chegue a 98%, enquanto nas meninas 88%.
Outro ponto é que segundo um estudo publicado na revista The New Atlantis, os bloqueadores da puberdade (usados em tratamentos para mudanças de sexo), mesmo aqueles utilizados para os casos precoce não são seguros, pois aumentam o risco de fraturas nos ossos no começo da fase adulta, câncer testicular, obesidade e impacto no desenvolvimento psicológico e cognitivo.
Além disso, em seu artigo, a Dra. Michelle aponta que inexiste casos de crianças com disforia de gênero que tenham deixado de usar medicamentos hormonais. O único estudo sobre o tema mostra que todos os diagnosticados que foram tratadas com bloqueadores continuaram expressando a identidade transgênero e passaram a ingerir hormônios de cruzamento hormonal. A médica também diz que este número sugere que o protocolo médico em si pode levar os jovens a se identificar como transgênero.
O uso de hormônios de cruzamento sexual acarretam em riscos para a contração de diabetes, câncer, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos e hipertensão arterial, segundo estudo com adultos.
Os riscos de suicídio é um motivos pelos quais muitos defendem as cirurgias de mudanças de sexo nas crianças e adolescentes. No entanto, um estudo sueco revela que a taxa de suicídios em pessoas que fazem a mudança de sexo é vinte vezes maior em relação a população em geral. Além disso, estima-se que 90% desse grupo que tira a sua vida já foi diagnosticado antes com alguma desordem mental. E não há provas claras que sejam por motivos de preconceito, perseguição etc.
FONTE : http://ocongressista.blogspot.com.br/2017/07/procedimento-de-mudancas-de-sexo-em.html?m=1
Bom, só pelo título a gente já sabe que até falar disso é asqueroso, não é cristã tal afirmação e nem Jesus faria ou falaria algo do gênero.
A pessoa em questão é TUPIRANI DA HORA LORES, “pastor” da “igreja pentecostal geração de Jesus Cristo”, já é conhecido das páginas policiais do Rio de Janeiro e com um processo tramitando no STF por intolerância religiosa quando o mesmo pedia o fim da Assembleia de Deus e em protestos contra o Islamismo logo após o presidente Michel Temer sancionar a lei de refugiados no ano passado.
Tupirani nessa semana se envolveu em um caso de “pichação” na cidade do Rio de Janeiro, quase 50 homens saíram pelas ruas do rio pichando em postes, órgãos públicos, vias e calçadas a mensagem: -“Bíblia sim, Constituição não – JESUS VOLTARÁ EM 2070”- segundo o G1, o pastor e seus seguidores se envolveram numa briga com a guarda municipal do RJ onde 12 de seus seguidores saíram feridos e um se encontra em estado grave no hospital.
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/confusao-entre-grupo-de-evangelicos-e-guardas-municipais-deixa-feridos-na-zona-sul-do-rio.ghtml
O Mesmo pastor também tem um caso de intolerância sexual, o mesmo em um vídeo publicado essa semana pela página “Rio de Nojeira” aparece dizendo que: “gays devem ser discriminados e bíblia discrimina gays”. -Tupirani, no púlpito de sua igreja. Tal afirmação é configurada como crime segundo a Lei 7.716/1989 do CP.
O mesmo afirma no vídeo que se tivesse uma empresa “não admitiria homossexuais” e diz que a homossexualidade é uma “possessão demoníaca”, e ainda chama o homossexual de “aberração” e diz que a homossexualidade é “pior que um aborto”.
Veja o vídeo:
Tupirani em 2009 foi preso após atacar também umbandista e é considerado um fanático por quem o conhece.
https://extra.globo.com/noticias/rio/justica-manda-prender-pastor-jovem-que-atacaram-umbandistas-303222.html
Opinião do Boteco:
Esse cara é um ridículo, simplesmente ridículo, não representa em nada o Cristianismo, não representa os evangélicos e eu ainda vou além: NÃO PODE SER CHAMADO DE PASTOR. É bem simples, um cara desses tinha que estar preso, esse homem certamente é um doente mental, não há outra explicação a não ser que ele seja criminoso por natureza.
Afirmar que a bíblia manda discriminar alguém chega a ser hilário, tal afirmação não tem base nas escrituras, pois a mesma orienta o seguinte: E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; Atos 10:34. E Jesus ainda pregou que devemos como cristão pregar o evangelho a toda a criatura sem distinção. Portanto afirmar que ser homossexual é aberração, ou discriminar alguém por ser gay além de crime é uma prática anticristã, Jesus não passava a mão na cabeça de ninguém, mas ele mandou pregar o amor e a redenção do pecado por meio da Cruz, mas nunca mandou a fastar de nós Cristãos os homossexuais, ou qualquer pessoa que pense ou aja diferente de nós, pois isso é uma boçalidade e não cabe isso nem sequer socialmente e nem religiosamente.
A Bíblia pede para combatermos o pecado, mas o combate ao pecado não é “discriminar gay” ou ser um intolerante religioso, o combate ao pecado é afirmar segundo a bíblia que a pratica sexual é errada e imoral segundo a bíblia, mas também pregar o amor e o perdão da cruz de Cristo para o pecador, ou seja, só prova a total distinção entre o discurso de Cristo e o discurso desses.
E falo isso sendo uma pessoa conservadora e de direita, se um cara desse fala algo do gênero perto de mim, se eu não partir pra cima dele no mínimo eu chamo a polícia, pois um ser assim já deveria estar fora da sociedade a muito tempo, em pleno sec. XXI não cabe mais esse tipo de atitude.
Esse cara é um fanático extremista e as falas do mesmo NÃO REPRESENTAM O PENSAMENTO CRISTÃO.
-Paulo Ricardo Lima – Palestrante DESMOTIVACIONAL, Teólogo de Boteco.
http://botecoteologico.com.br/pastor-que-pichou-a-cidade-do-rj-afirma-que-gays-devem-ser-discriminados/
Se você pede para cortar os seios porque se sente homem ou o pênis porque se sente mulher, você é atendido.
E médicos entopem crianças com drogas e hormônios se elas tiverem disforia de gênero.
O tweet repercutiu instantaneamente – sem redes sociais, nossas redações publicariam apenas releases. Para apagar o incêndio, o youtuber alegou que a premissa da piada era a velocidade do atacante francês. As fãs ensandecidas compraram a desculpa. Mas só elas.Ainda mais chamuscado, Cocielo teve que deixar de lado o ótimo Uruguai x Portugal para se retratar de forma oficial. Em texto publicado às 15h14 de sábado, disse que não quis ofender ninguém, trabalha para realizar os sonhos das pessoas (ele é o Gugu, por acaso?) e explicou que as postagens desenterradas pelos paleontólogos do twitter refletiam “comentários infelizes”, aceitos em outra época.
É fato que há uma patrulha disposta a problematizar tudo e todos. O caso de Cocielo, no entanto, nada tem a ver com a sanha da correção política. A vida não é uma banheira de Nutella.A sucessão de trapalhadas de Júlio Cocielo, em um país sério, suscitaria um debate sério sobre o profissionalismo dos tais influenciadores digitais e os rumos do jornalismo da publicidade.
Como o Brasil é o que é, a reprovável experiência do youtuber serviu apenas para políticos e ideólogos de quinta categoria fortalecerem ideais de correção política e estabelecerem novos padrões de virtuosismo.
Os carniceiros que fuçam os tweets de Cocielo para esbanjar sabedoria e responsabilidade social são tão ou mais imaturos do que ele. Tão ou mais vulneráveis do que ele. E menos humanos. Muito menos humanos.
http://teleguiado.com/sociedade/2018/07/julio-cocielo-pensa-que-e-humorista-mas-e-so-um-babaca.html
http://teleguiado.com/sociedade/2018/07/o-arrastao-dos-virtuosos-e-muito-top.html
Eu, como qualquer cidadão de bem, adoro justiça e responsabilidade social. Se o discurso de ódio tem algo a ver com a modesta taxa de homicídios do Brasil, nada mais lógico do que exterminá-lo. O problema é que Júlio Cocielo não é o único dedo solto da web.
Vamos todos ser politicamente corretos? Ou alguns dedos têm mais liberdade do que outros?
http://teleguiado.com/sociedade/2018/07/vamos-todos-ser-politicamente-corretos.html
https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2018/08/professora-de-novo-hamburgo-usa-os-livros-para-desconstruir-estereotipos-de-genero-cjl1fysvz02rz01n0p5pi3sfs.html?utm_source=facebook&utm_medium=gzh&utm_content=educacao e emprego
Recentemente, uma cena exibida em rede nacional por uma novela para adolescentes gerou muita polêmica. No capítulo em questão, atores explicam o que é identidade de gênero e detalham as diferentes nomenclaturas.
A cena teve grande repercussão, tendo em vista que a novela vem sendo criticada por abordar frequentemente assuntos relacionados à identidade de gênero.
Para a sociedade, identidade de gênero consiste no modo como uma pessoa se identifica com o seu gênero. Em suma, representa como a pessoa se reconhece: homem, mulher, ambos ou nenhum dos gêneros.
A postura da emissora contraria vários estudos e alertas de entidades renomadas. Uma delas é a Sociedade Americana de Psiquiatria, que afirma que não é possível constatar um conflito permanente de identidade de gênero de forma tão precoce.
André Assi Barreto, professor de história e mestre em filosofia pela Universidade de São Paulo, concorda com a posição da entidade norte-americana. Ele alega que induzir a discussão de gênero para crianças e adolescentes pode atrapalhar o desenvolvimento deles.
“A cena da novela Malhação, da Rede Globo, é ofensiva para as crianças porque levanta uma discussão da qual elas não estão prontas para fazer parte, já que o repertório cognitivo delas ainda não é adequado para aprender a discutir questões de gênero. Além disso, empurrar esse assunto goela abaixo delas pode levá-las a um problema. Talvez muita gente não saiba disso, mas esse fato de uma pessoa ter um sexo e atribuir a si própria outro gênero, que não corresponde ao seu sexo, era considerado uma doença, chamada disforia de gênero, até pouco tempo atrás”, observa.
O American College of Pediatricians, entidade norte-americana que reúne pediatras e outros profissionais de saúde, declarou que “a ideologia de gênero é nociva às crianças” e fez um pedido aos legisladores e educadores dos Estados Unidos para que rejeitem as políticas que doutrinam as crianças para a aceitação desses conceitos.
A psicóloga Elaine Balbino, especialista em análise de comportamento, ressalta que os jovens não estão preparados para vivenciar esse tipo de discussão. “Questões delicadas, como a discussão sobre gênero, veiculadas de maneira leviana prejudicam muito a formação do adolescente e podem, por exemplo, gerar conflitos psicossociais e de personalidade”, constata.
Segundo um levantamento feito na Escócia, a implementação da ideologia de gênero nas escolas causou um aumento no registro de casos de jovens que se diziam confusos sobre sua identidade masculina ou feminina.
O Scottish Public Health Network, responsável pela publicação do relatório, afirmou que crianças com apenas 6 anos estavam sendo encaminhadas para unidades especializadas e alegavam confusão de identidade de gênero.
A psicóloga Cristiane Pertusi também comentou sobre a referida novela e criticou a ideia de implantar a ideologia de gênero. “Eu acho que temos de prestar atenção nessa questão para não gerar uma confusão sexual ou um estímulo precoce à sexualidade”, acrescenta.
Assim, de forma geral, a repercussão da cena foi muito negativa. O público não gostou nem um pouco da maneira como a emissora abordou o tema, ainda mais por se tratar da educação das crianças.
https://www.universal.org/blog/2018/08/26/novela-para-adolescentes-promove-ideologia-de-genero/
É doentio.
Karen White, de 52 anos, estava presa preventivamente por estupros e outros crimes sexuais que teria cometido - contra mulheres - quando ainda se apresentava como homem e se identificava como Stephen Wood.
Como, porém, se autodefine como transgênero, se veste de mulher e usa maquiagem, ganhou o direito de ser transferida para uma ala feminina onde cumpriria o restante da pena - uma vez que, no Reino Unido, autoridades prisionais adotam diretrizes recomendando que, em geral, o local de reclusão deve corresponder ao gênero que os detentos expressam.
Mas ela não havia feito cirurgia de mudança de sexo. E é acusada de ter aproveitado a proximidade com as presas com quem passou a dividir a cela para assediá-las sexualmente poucos dias depois de ter chegado.
O caso levantou críticas pelo fato de o histórico da presa ter sido desconsiderado em seu processo de transferência e fez ressurgir o debate sobre onde encarcerar mulheres trans com antecedentes de crimes sexuais praticados quando eram homens.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/09/11/o-estuprador-que-se-declarou-transgenero-foi-preso-com-mulheres-e-abusou-delas.ghtml