Rv e futuro

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Comentários

  • Acauan disse:
    Fernando_Silva disse: O terceiro mundo está perfeitamente capacitado a fazer merda sem ajuda do primeiro mundo.
    Além do quê, é bem possível que o terceiro mundo seja terceiro mundo não por culpa dos ricos, mas por lhe faltarem condições ambientais, climáticas etc. para avançar sozinhos.

    No mais das vezes o Terceiro Mundo continua lá por suas escolhas erradas.
    Tem aqueles lugares inviáveis, que é difícil acreditar que um dia sairão da merda, mas os exemplos de lugares inviáveis que conseguiram sair da merda lançam uma luz sobre o assunto.
    Até os anos 80 quase ninguém acreditava que a Índia deixaria de ser sinônimo de fome e miséria, mas acertaram o passo e hoje são uma economia de sucesso, embora ainda carregando o peso da superpopulação.
    O Paraguai, cuja principal atividade econômica era o contrabando, também tá com bons indicadores.
    Já a Venezuela, com recursos abundantes, desceu na contramão.
    Se um Paraguai e uma Índia conseguem, por que o Brasil não?
    Tá, a gente não é aquele nível de Terceiro Mundo, mas daquelas profundezas tem quem saia e quem entre, todo o cuidado é pouco.

    O jogo vira de acordo com as decisões que são tomadas e as oportunidades que aparecem.
  • PugII disse: Brasil é admirável pelo esforço de auto-suficiência que fez na sua história recente. Mas, este esforço, que incluiu protecção do mercado brasileiro, dificultou dar o salto para jogar no mundo dos grandes. Para conquistar o mundo, tem que saber sair do quintal.
    Vcs nem parecem filhos de quem são, aquela nação minúscula que conquistou o mundo, pois era questão de sobrevivência.

    Dito de modo simples: abrir as fronteiras para que vos as abram também. Negociar melhor, pois Brasil te talento, dimensão e recursos para ser dominador...
    A economia brasileira sempre foi muito fechada. Antes do Collor, diziam que era mais fechada que a da Albânia comunista.

    De certa forma, isto nos protege um pouco das crises mundiais, mas também não nos permite beneficiar totalmente dos avanços. Ficamos sempre no mais ou menos, perdendo oportunidades.

  • editado June 2019
    Fernando_Silva disse: De certa forma, isto nos protege um pouco das crises mundiais, mas também não nos permite beneficiar totalmente dos avanços. Ficamos sempre no mais ou menos, perdendo oportunidades.

    Protecionismo é uma daquelas ideias que parecem a melhor escolha até o dia que a casa cai.
    Em tese, olha que legal, se um país tem um grande mercado consumidor interno, basta criar barreiras protecionistas para proteger as empresas nacionais da concorrência de fora, que assim enriquecerão tanto explorando seu quintal, quanto, dããã, explorando o mercado externo dos outros países que são bobões ao ponto de não estabelecer barreiras protecionistas.

    A casa cai quando depois de um tempo todo mundo percebe que reserva de mercado gera acomodação dos agentes econômicos - prá que investir em qualidade, produtividade e inovação se os produtores ganham muito dinheiro vendendo produtos ruins, caros e obsoletos?

    Uma economia baseada na produção de coisas ruins, caras e obsoletas não pode resultar em coisa boa.
    Aí..., quando entendem que é preciso abrir o mercado descobrem que, dãããã..., não são competitivos e levam uma surra de seus concorrentes internacionais, tanto nos mercados de exportação, quanto em seu próprio mercado interno.
    Aí vem os gênios e culpam... dããã, a abertura dos mercados e pedem... dããã... barreiras protecionistas.

    Este é o resumo da História Econômica do Brasil.
  • editado June 2019
    Protecionismo é uma daquelas ideias que parecem a melhor escolha até o dia que a casa cai.
    Em tese, olha que legal, se um país tem um grande mercado consumidor interno, basta criar barreiras protecionistas para proteger as empresas nacionais da concorrência de fora, que assim enriquecerão tanto explorando seu quintal, quanto, dããã, explorando o mercado externo dos outros países que são bobões ao ponto de não estabelecer barreiras protecionistas.

    A casa cai quando depois de um tempo todo mundo percebe que reserva de mercado gera acomodação dos agentes econômicos - prá que investir em qualidade, produtividade e inovação se os produtores ganham muito dinheiro vendendo produtos ruins, caros e obsoletos?

    Uma economia baseada na produção de coisas ruins, caras e obsoletas não pode resultar em coisa boa.
    Aí..., quando entendem que é preciso abrir o mercado descobrem que, dãããã..., não são competitivos e levam uma surra de seus concorrentes internacionais, tanto nos mercados de exportação, quanto em seu próprio mercado interno.
    Aí vem os gênios e culpam... dããã, a abertura dos mercados e pedem... dããã... barreiras protecionistas.

    Este é o resumo da História Econômica do Brasil.
    Eu me lembro da época que todo bairro com pelo menos 1.000 habitantes tinha uma Eletrônica, as TV's eram caras e ruins, e quando davam defeito compensava mandar arrumar umas 4 ou 5 vezes porque o preço de uma nova era um absurdo, a falta de concorrência no mercado interno só fazia piorar essa situação, quando você passa nas que sobraram hoje é sempre um tiozão que já passou dos 40 e nunca um jovem aprendiz.

    O único mercado de reparos que parece que tem futuro é Mecânica, do resto cada vez mais compensa comprar novo ao invés de mandar arrumar.


  • Acauan disse:
    A casa cai quando depois de um tempo todo mundo percebe que reserva de mercado gera acomodação dos agentes econômicos - prá que investir em qualidade, produtividade e inovação se os produtores ganham muito dinheiro vendendo produtos ruins, caros e obsoletos?

    Uma economia baseada na produção de coisas ruins, caras e obsoletas não pode resultar em coisa boa.
    Aí..., quando entendem que é preciso abrir o mercado descobrem que, dãããã..., não são competitivos e levam uma surra de seus concorrentes internacionais, tanto nos mercados de exportação, quanto em seu próprio mercado interno.
    Aí vem os gênios e culpam... dããã, a abertura dos mercados e pedem... dããã... barreiras protecionistas.
    É por isto que eu votaria de novo no Collor se voltasse ao passado sabendo o que sei.
    Apesar das merdas que fez (e nem foram tão grandes assim comparadas com as do Condenado), ele abriu o mercado aos importados depois de dar um chilique com os carros nacionais que ainda usavam carburador e platinado porque ignição e injeção eletrônicas requeriam microprocessadores - e sua importação prejudicaria a (inexistente) indústria nacional.

    A partir daí é que veio a variedade de fabricantes internacionais que temos hoje, primeiro por importação e depois com a instalação de fábricas no Brasil. A partir daí é que pudemos comprar computadores modernos sem ter que recorrer a contrabandistas.

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