Marcus Valerio XR Dispara : Civilização JUDAICO-CRISTÃ?!
Marcus Valerio XR
3 h ·
Civilização JUDAICO-CRISTÃ?!
Este é um daqueles termos que de tão exaustivamente repetidos e ouvidos desde a mais tenra idade, criam a ilusão de alguma legitimidade pela mera familiaridade, mas que ao ser submetido a um mínimo de atenção, se revela um absoluto disparate.
NÃO EXISTE CIVILIZAÇÃO JUDAICO-CRISTÃ ALGUMA! Nossa civilização, se merece ser chamada de cristã, tem absolutamente nada de judaica, e aliás isso deveria ser óbvio a começar pelo fato de que a marca distintiva do judaísmo é justamente a preservação de sua tradição sem se misturar com as culturas à sua volta, cuidado sem o qual seria impossível que se mantivesse coesa até a atualidade.
Esse falseamento da realidade, além da mera e exaustiva repetição, só aparenta um pingo de veracidade justo pelos elementos judaicos absorvidos por meio do cristianismo passagens bíblicas, porém, todos os elementos de origem judaica que efetivamente se incorporaram a nossas tradições foram resignificados ao ponto de não mais serem reconhecidos pelos judeus, não sendo a toa que são rejeitados por eles.
Uma civilização implica numa cultura, ou num amálgama de tradições que se mistura numa cultura comum. É justo chamar a nossa de cristã, com evidente influência grega, e mesmo árabe, além de outras claras absorções culturais, e diante disso é fácil verificar que a influência judaica beira a inexistência. E os exemplos a seguir, embora estejam focados no nosso Brasil, são análogos ao da maioria das nacionalidades de influência europeia.
Primeiro, o idioma. Somos capazes de elencar uma vastidão de termos oriundos de idiomas diferentes, com especial influência do árabe, de línguas indígenas, termos de origem africana e diversas influências de outras tradições.
Alguém seria capaz de citar um único exemplo de palavra em nosso idioma que seja de origem judaica? Com a exceção de alguns poucos termos que nos foram legados pelo cristianismo, ou daqueles que designam elementos da cultura judaica em si, é uma tarefa praticamente impossível, ao passo que inúmeros outros das mais diversas origens são evidentes.
Segundo, os costumes. Não há qualquer exemplo de festividade, ritual ou feriado judaico que subsista em nossas tradições. Afora a própria Páscoa, que tem significado absolutamente diferente para os judeus que não reconhecem a nossa versão, a maioria de nós não faz a menor ideia de que são um Yom Kippur, um Chanukah ou um Purim. Nossos costumes, e os judaicos, estão literalmente em TEMPOS diferentes. Eles estão no ano 5779, seguindo um outro calendário, e não trabalhando em pleno Sábado!
Quem de nós sabe o que é não trabalhar no Sábado?! E isso não siginifica "não ir pro trabalho", mas realmente não fazer coisa alguma de produtivo, sequer preparar a comida, que é preparada no dia anterior, e não realizar nem mesmo um esforço maior, visto que o Shabat é um dia de contemplação. Mas com exceção parcial dos menos de 0,5% de Adventistas do Sétimo Dia, isso é, para a totalidade dos brasileiros, isso é quase inimaginável.
Lamentavelmente, também não absorvemos em nada os bons hábitos judaicos mais secularizados de educação financeira, poupança e estudo, e nossas maiores festividades, como o Carnaval, as festas juninas ou o Natal, são solenemente ignoradas pelos judeus, ou existem em versões completamente diferentes em épocas distintas do ano.
Terceiro. Hábitos alimentares. Nós adoramos bacon, feijoada, torresminhos, carnde de porco em geral. Mas os judeus, assim como os muçulmanos, e mesmo os hindus, repudiam seu consumo. E em nosso dia a dia estamos fartamente acostumados com os mais diversos itens culinários estrangeiros, como sushi, massas italianas, comida árabe ou até indiana. Temos uma infinidade de restaurantes de cada uma dessas tradições.
Mas quem de nós conhece alguma coisa de culinária judaica? Eu conheci, já tive amigos judeus e frequentei suas casas. Mas depois que voltaram a Israel, nunca mais tive a oportunidade. Aqui em Brasília, podemos contar com uma infinidade de restaurantes das mais diversas culinárias internacionais, temos até Fast Food de comida árabe, mas continua quase impossível achar alguma coisa de comida judaica. E o digo lamentando profundamente.
Enfim, retomando. Você consegue citar um único exemplo de culinária Kosher, algum rito ou festividade judaica, ou mesmo uma palavra de origem hebraica, que estejam incorporados ou sejam pelo menos comuns em nosso idioma?
Não! Não há! SOMOS TOTALMENTE SEPARADOS da tradição judaica. NADA HÁ DE JUDAICO EM NOSSA CIVILIZAÇÃO! Ela tem muito mais em comum com a cultura árabe ou com a chinesa do que com a judaica. E assim o é na maioria dos países do mundo, pois, como dito, os judeus sempre tiveram o hábito de se manterem coesos e evitarem se mesclar com as culturas locais. E até um contrasenso à essência do judaísmo crer que ele iria se amalgamar a uma outra cultura qualquer ao ponto de ser possível falar em uma cultura "judaico-alguma outra coisa!"
Não é a toa que eles possuem cinco mil anos de tradição! Nós mal temos 500, e até nossos ancestrais culturais mal remontam ao Ano Domini.
NÃO EXISTE CIVILIZAÇÃO JUDAICO-CRISTÃ!
O pouco de judaico que o Cristianismo absorveu foi rapidamente depurado. Ninguém perseguiu mais judeus que cristãos, e mesmo seus elementos culturais mais secularizados foram, por milênios, reprimidos até sumirem de nossas lembranças.
Nossas línguas, nossos costumes mais tradicionais, hábitos mais cotidianos, nossa ciência, história e tudo o mais que possamos elencar não tem coisíssima alguma de judaico.
Claro, que há quem queira mudar isso, mas já estarei satisfeitíssimo se daqui para frente você nunca mais deixar de sentir um arrepio toda vez que ouvir falar desse disparate sem o menor fundamento.
E não serão poucas vezes.
https://www.facebook.com/MarcusValerioXR/posts/10219579363097661
3 h ·
Civilização JUDAICO-CRISTÃ?!
Este é um daqueles termos que de tão exaustivamente repetidos e ouvidos desde a mais tenra idade, criam a ilusão de alguma legitimidade pela mera familiaridade, mas que ao ser submetido a um mínimo de atenção, se revela um absoluto disparate.
NÃO EXISTE CIVILIZAÇÃO JUDAICO-CRISTÃ ALGUMA! Nossa civilização, se merece ser chamada de cristã, tem absolutamente nada de judaica, e aliás isso deveria ser óbvio a começar pelo fato de que a marca distintiva do judaísmo é justamente a preservação de sua tradição sem se misturar com as culturas à sua volta, cuidado sem o qual seria impossível que se mantivesse coesa até a atualidade.
Esse falseamento da realidade, além da mera e exaustiva repetição, só aparenta um pingo de veracidade justo pelos elementos judaicos absorvidos por meio do cristianismo passagens bíblicas, porém, todos os elementos de origem judaica que efetivamente se incorporaram a nossas tradições foram resignificados ao ponto de não mais serem reconhecidos pelos judeus, não sendo a toa que são rejeitados por eles.
Uma civilização implica numa cultura, ou num amálgama de tradições que se mistura numa cultura comum. É justo chamar a nossa de cristã, com evidente influência grega, e mesmo árabe, além de outras claras absorções culturais, e diante disso é fácil verificar que a influência judaica beira a inexistência. E os exemplos a seguir, embora estejam focados no nosso Brasil, são análogos ao da maioria das nacionalidades de influência europeia.
Primeiro, o idioma. Somos capazes de elencar uma vastidão de termos oriundos de idiomas diferentes, com especial influência do árabe, de línguas indígenas, termos de origem africana e diversas influências de outras tradições.
Alguém seria capaz de citar um único exemplo de palavra em nosso idioma que seja de origem judaica? Com a exceção de alguns poucos termos que nos foram legados pelo cristianismo, ou daqueles que designam elementos da cultura judaica em si, é uma tarefa praticamente impossível, ao passo que inúmeros outros das mais diversas origens são evidentes.
Segundo, os costumes. Não há qualquer exemplo de festividade, ritual ou feriado judaico que subsista em nossas tradições. Afora a própria Páscoa, que tem significado absolutamente diferente para os judeus que não reconhecem a nossa versão, a maioria de nós não faz a menor ideia de que são um Yom Kippur, um Chanukah ou um Purim. Nossos costumes, e os judaicos, estão literalmente em TEMPOS diferentes. Eles estão no ano 5779, seguindo um outro calendário, e não trabalhando em pleno Sábado!
Quem de nós sabe o que é não trabalhar no Sábado?! E isso não siginifica "não ir pro trabalho", mas realmente não fazer coisa alguma de produtivo, sequer preparar a comida, que é preparada no dia anterior, e não realizar nem mesmo um esforço maior, visto que o Shabat é um dia de contemplação. Mas com exceção parcial dos menos de 0,5% de Adventistas do Sétimo Dia, isso é, para a totalidade dos brasileiros, isso é quase inimaginável.
Lamentavelmente, também não absorvemos em nada os bons hábitos judaicos mais secularizados de educação financeira, poupança e estudo, e nossas maiores festividades, como o Carnaval, as festas juninas ou o Natal, são solenemente ignoradas pelos judeus, ou existem em versões completamente diferentes em épocas distintas do ano.
Terceiro. Hábitos alimentares. Nós adoramos bacon, feijoada, torresminhos, carnde de porco em geral. Mas os judeus, assim como os muçulmanos, e mesmo os hindus, repudiam seu consumo. E em nosso dia a dia estamos fartamente acostumados com os mais diversos itens culinários estrangeiros, como sushi, massas italianas, comida árabe ou até indiana. Temos uma infinidade de restaurantes de cada uma dessas tradições.
Mas quem de nós conhece alguma coisa de culinária judaica? Eu conheci, já tive amigos judeus e frequentei suas casas. Mas depois que voltaram a Israel, nunca mais tive a oportunidade. Aqui em Brasília, podemos contar com uma infinidade de restaurantes das mais diversas culinárias internacionais, temos até Fast Food de comida árabe, mas continua quase impossível achar alguma coisa de comida judaica. E o digo lamentando profundamente.
Enfim, retomando. Você consegue citar um único exemplo de culinária Kosher, algum rito ou festividade judaica, ou mesmo uma palavra de origem hebraica, que estejam incorporados ou sejam pelo menos comuns em nosso idioma?
Não! Não há! SOMOS TOTALMENTE SEPARADOS da tradição judaica. NADA HÁ DE JUDAICO EM NOSSA CIVILIZAÇÃO! Ela tem muito mais em comum com a cultura árabe ou com a chinesa do que com a judaica. E assim o é na maioria dos países do mundo, pois, como dito, os judeus sempre tiveram o hábito de se manterem coesos e evitarem se mesclar com as culturas locais. E até um contrasenso à essência do judaísmo crer que ele iria se amalgamar a uma outra cultura qualquer ao ponto de ser possível falar em uma cultura "judaico-alguma outra coisa!"
Não é a toa que eles possuem cinco mil anos de tradição! Nós mal temos 500, e até nossos ancestrais culturais mal remontam ao Ano Domini.
NÃO EXISTE CIVILIZAÇÃO JUDAICO-CRISTÃ!
O pouco de judaico que o Cristianismo absorveu foi rapidamente depurado. Ninguém perseguiu mais judeus que cristãos, e mesmo seus elementos culturais mais secularizados foram, por milênios, reprimidos até sumirem de nossas lembranças.
Nossas línguas, nossos costumes mais tradicionais, hábitos mais cotidianos, nossa ciência, história e tudo o mais que possamos elencar não tem coisíssima alguma de judaico.
Claro, que há quem queira mudar isso, mas já estarei satisfeitíssimo se daqui para frente você nunca mais deixar de sentir um arrepio toda vez que ouvir falar desse disparate sem o menor fundamento.
E não serão poucas vezes.
https://www.facebook.com/MarcusValerioXR/posts/10219579363097661
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Comentários
E há muitas palavras de origem judaica: aleluia, amém, bálsamo, cabala, éden, fariseu, hosana, jubileu, maná, messias, satanás, páscoa, querubim, rabino, sábado, serafim.
Mais sobre o assunto:
http://www.filologia.org.br/viiifelin/39.htm
Sem falar nos nomes que adotamos e tem origem judaica. Só para ficar nos mais comuns: Maria, João e José.
E olha que estamos acumulando bobagens neste espaço há quase VINTE anos.
Por quais cargas d'água alguém tentaria contestar um dos conceitos mais consolidados de nosso tempo, o Ocidente judaico-cristão, tanto quanto greco-romano, com pseudo argumentos tão bobos quanto"hindus não comem carne de porco"... dã... hindus ortodoxos não comem carne, de qualquer tipo, e o bicho sagrado lá é a vaca, não o Gaguinho e o Pumba.
A resposta, simples e triste, é que o esquerdismo brasileiro entre tantas outras perversões resolveu adotar o antissemitismo como uma de suas pautas. Esta gente tem que ser a favor do aborto, a favor de travestis em banheiro feminino e contra Israel e os judeus, claro, sempre que possível usando o termo sionista, prá somar hipocrisia aos seus outros pecados.
Por outro lado, o antissemitismo é algo secular e deve influenciar muita gente, inclusive esquerdistas, ainda mais se considerarmos que há, na cabeça das pessoas, uma certa ligação entre judeus e capitalismo.
Já a suposta preocupação com gays, negros e pobres não passa de uma estratégia para dividir e então dominar.
Depois de tomar o poder, a esquerda se torna racista e homófoba rapidamente, haja vista Cuba.
Um dos motivos é Israel ser aliado dos Estados Unidos, então, inimigo da Esquerda.
Ocorre que pelo tom geral desta Esquerda, eles odeiam Israel mais ainda do que ao Uncle Sam e não é por causa dos coitadinhos dos Palestinos. Nenhum militante levanta uma palavra em defesa do povo Curdo, que são muçulmanos sem Pátria que vivem sob ameaça de outros muçulmanos.
Tudo indica que odeiam Israel como um símbolo da civilização Ocidental que triunfou em uma terra dominada pela civilização concorrente.
E esquerdista que se preza tem obrigação de soltar gritinhos e rasgar seus babados toda vez que a civilização Ocidental se prova superior às outras, incluindo nos gritinhos todo tipo de tentativa de desmerecer este sucesso.
O preocupante é que neste caso os esquerdistas cruzaram uma linha perigosa até para eles.
No discurso a Esquerda é antirracista, mas é claro como o Sol que abrem uma exceção pro antissemitismo.
Se dedicaram tanto ao ódio ideologicamente direcionado que romperam o último vínculo moral que tentavam ostentar, mesmo que só no discurso de propaganda.
E olha que temos o @PugII aqui.
Onde a ideologia se torna algo principal, a vida vira uma mera banalidade.
Os judeus são um povo que se originaram no Oriente Médio e mesmo a diáspora judaica teve sua versão oriental. Os judeus dispersos no ocidente também conservaram bastante daquilo de sua cultura que surgiu no oriente.
Sem falar que cultura marxista também é cultura ocidental. Cultura ocidental que virou grande influência em Cuba, Venezuela e União Soviética. Esses países também fizeram e/ou fazem parte da civilização ocidental.
O Ocidente é multicultural e esta é sua grande força, mas o fato de uma cultura surgir ou existir no Ocidente, por si só, não a torna Ocidental.
No caso do Marxismo, trata-se de uma ideologia revolucionária, um movimento de ruptura civilizacional.
O objetivo dos regimes marxistas de modelo soviético é substituir os fundamentos da civilização Ocidental pelos ideais do socialismo, com resultados conhecidos.
E as questões econômicas são as menores aqui.
A grande obrá do Ocidente foi a construção filosófica do indivíduo e sua sacralização, principios negados e combatidos pelo coletivismo oligárquico socialista.
Também tinha uns textos legais sobre filosofia, como um sobre o Solipsismo.
Agora chegou ao fundo do poço de negar as origens TAMBÉM judaicas da civilização Ocidental, possivelmente por alguma tara ideológica.
Putz casos assim tem que ser estudados.
Solipsismo no site dele uma preciosidade .
http://www.xr.pro.br/MONOGRAFIAS/SOLIPSISMO.HTML
http://www.xr.pro.br/LIVROS/BIBDIVIN.HTML
Se alguém seguir o Novo Testamento ao pé da letra, será internado"
E o Antigo Testamento? As versões mais antigas datam de 120a.C.
Não sabemos que caminhos seguiu o texto ao longo dos séculos, quantos originais havia e quais critérios de seleção foram usados, quais alterações sofreram etc.
Mesmo porque a Bíblia só passou a existir quando os cristãos reuniram os textos em um só volume.
Até então, eram um monte de textos separados e não necessariamente vistos como igualmente confiáveis.
Em suma, a Bíblia é apenas um amontoado de textos confusos e contraditórios, cheios de erros científicos e históricos, com as lendas de povos primitivos que provavelmente não tinham nenhuma relação entre si, mas foram agrupadas para formar uma sequência aparentemente coerente.
Como ocorre em todo processo civilizacional.
As forças civilizatórias influenciam o desenvolvimento de um modelo de sociedade e no processo passam a ser influenciadas por seus próprios efeitos.