Justiça brasileira

O que diverte mais, quase tanto como subestimarem-me, é ver pessoas, aparentemente, inteligentes, defenderem atitudes e comportamentos repreensíveis de uns e não de outros.

Hilariante, numa polarização extrema, aceitam crimes, atrocidades e atropelos aos valores que dizem defender, justificando pela necessidsde de um bem maior. Ao mesmo tempo rejeitam nos outros este mesmo tipo de comportamento.


Quando olhamos atentos para o mundo, vemos que esmagadora maioria das pessoas é igual nas atitudes e comportamentos. Também, nisto, a maioria tem uma imagem de si mesmo como excepção.
Os outros são o mal, só o "eu" é correcto.


O trágico é a imensa dificuldade humana em dar conta da realidade. Tenderá a ver no exterior os defeitos.
Ora, aqui, paro, olho a mim mesmo e reconheço a minha humanidade. Mas, estou consciente, o que me permite um olhar de facto mais neutro e adequado ao real.

A tragédia de nós que observamos: viver sem tribo.
Ser mal recebido por sermos críticos e aptos a dizer - o rei vai nu.
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Comentários

  • Hilariante, numa polarização extrema, aceitam crimes, atrocidades e atropelos aos valores que dizem defender, justificando pela necessidsde de um bem maior. Ao mesmo tempo rejeitam nos outros este mesmo tipo de comportamento.


    Tipo chorar a morte do terrorista de cadeira de rodas, lider do hamas, enquanto classifica qualquer ato do exercito israelense como terrorismo?

  • Cade a opção reagir com shitpost a essa postagem?
  • O país da corrupção, amnésico e de jogo viciado segundo João Miguel Tavares

    O presidente das cerimónias do 10 de junho deste ano fez o retrato de um país onde não é fácil "saber porque estamos a lutar." Falou de um Portugal que já pediu três vezes ajuda externa e onde a amnésia e a justiça lenta tornam o jogo viciado.

    https://www.tsf.pt/portugal/politica/interior/o-pais-da-corrupcao-amnesico-e-de-jogo-viciado-segundo-joao-miguel-tavares-10996258.html
  • editado June 2019
    ENCOSTO disse:
    Hilariante, numa polarização extrema, aceitam crimes, atrocidades e atropelos aos valores que dizem defender, justificando pela necessidsde de um bem maior. Ao mesmo tempo rejeitam nos outros este mesmo tipo de comportamento.


    Tipo chorar a morte do terrorista de cadeira de rodas, lider do hamas, enquanto classifica qualquer ato do exercito israelense como terrorismo?

    Vc diz isso há anos, talvez por estupidez ou desonestidade. Ainda pode ser um problema cognitivo. Qualquer que seja a razão, pode ser tratado.
    Os actos de Israel são crimes, diz a Lei Internacional.

    Este tópico vem a calhar, pois veremos que tendemos a aceitar crimes conforme a cor politica defendida.


    Nota: sou detestado por quase todos, por não pertencer a nenhuma das tribos criminosas. Poderia ser do PT ou a do Bolsonaro...tudo merda. Fiquei de fora da vossa lagoa de imundície.

    ah sim,

    Matar uma pessoa ( execução extra-judicial), seja esta qual for, é inaceitável para quem defende os valores da democracia liberal.
    Não se pode abrir excepções, pois esta é a mãe da corrupção.


    Essa corrupção que no Brasil toca em todo o mundo...


  • Percival disse: O país da corrupção, amnésico e de jogo viciado segundo João Miguel Tavares

    O presidente das cerimónias do 10 de junho deste ano fez o retrato de um país onde não é fácil "saber porque estamos a lutar." Falou de um Portugal que já pediu três vezes ajuda externa e onde a amnésia e a justiça lenta tornam o jogo viciado.

    https://www.tsf.pt/portugal/politica/interior/o-pais-da-corrupcao-amnesico-e-de-jogo-viciado-segundo-joao-miguel-tavares-10996258.html

    Discurso desse tipo foi fantástico.

    Um gajo de direita a discursar, tocando nos pontos certos.


    Grato por promover a sociedade civil lusitana...

    Cadê o igual no Brasil?


    Foquem no importante...
  • Nota: sou detestado por quase todos, por não pertencer a nenhuma das tribos criminosas.

    Você é detestado por ser burro, idiota e hipocrita. Só por isso.

  • ENCOSTO disse:
    Nota: sou detestado por quase todos, por não pertencer a nenhuma das tribos criminosas.

    Você é detestado por ser burro, idiota e hipocrita. Só por isso.


    Ah, eu a pensar que era por outro motivo :smiley:


    Vc é dos mais hilariantes, nem 16 anos depois me canso de rir - vc devia capitalizar essa qualidade, pois as restantes fazem-lhe defeito.
  • PugII escreveu: »
    Percival disse: O país da corrupção, amnésico e de jogo viciado segundo João Miguel Tavares

    O presidente das cerimónias do 10 de junho deste ano fez o retrato de um país onde não é fácil "saber porque estamos a lutar." Falou de um Portugal que já pediu três vezes ajuda externa e onde a amnésia e a justiça lenta tornam o jogo viciado.

    https://www.tsf.pt/portugal/politica/interior/o-pais-da-corrupcao-amnesico-e-de-jogo-viciado-segundo-joao-miguel-tavares-10996258.html

    Discurso desse tipo foi fantástico.

    Um gajo de direita a discursar, tocando nos pontos certos.


    Grato por promover a sociedade civil lusitana...

    Cadê o igual no Brasil?


    Foquem no importante...


    Aqui estamos tendo, obrigado. Mas você aí fica com suposições de quinta.
  • ENCOSTO escreveu: »

    Você é detestado por ser burro, idiota e hipocrita. Só por isso.


    E detentor de falsa virtude.
  • editado June 2019
    Nota: sou detestado por quase todos, por não pertencer a nenhuma das tribos criminosas.
    O que contribui muito para sua falta de popularidade, pelo menos em ambientes virtuais como esse fórum, é sua forma no trato com as pessoas e sobretudo sua falta de simpatia de uma forma geral.

    Aonde estão seus posts ou tópicos em variedades, humor, músicas preferidas ou qualquer outro assunto que não envolva política ou críticas generalizadas a respeito?

    Opiniões diversas é algo bem vindo, é a razão de existir sites como esse, mas em anos nesse espaço você só postou críticas vazias, acusações que na maioria das vezes são meras generalidades e antagonismos sem um bom motivo, e isso só serviu para tornar sua participação enfadonha e desinteressante.



  • Pois é seu Pug... Uma das coisas mais inúteis em termos de Justiça por aqui é uma tal de OAB. Já ouviu falar? Ela fez um monte de petições contra o pacote do Moro e apresentou uma lista de coisas que querem se se torne lei nessa merda de justiça deste país. A primeira delas é que o homicida doloso, condenado por juri popular, NÃO DEVE SER PRESO. Deve recorrer em liberdade. Se condenado em segunda instância, TAMBÉM NÃO PODE SER PRESO: a prisão só pode ocorrer depois do transitado e julgado pelo STF. Se está querendo dizer que justiça por aqui é um merda, sou obrigado a concordar...
  • a prisão só pode ocorrer depois do transitado e julgado pelo STF.

    Deve haver um filtro para que nem todo caso possa chegar ao STF(fora o dinheiro, claro, se tiver dinheiro até briga de vizinho chega lá). Mesmo assim é impensável que 11 julgadores tenham que tomar conta de todos os casos de um país de 208 milhões de habitantes para que se possa chegar ao fim de um processo e tirar de circulação um homicida.


  • editado June 2019
    Uma das coisas mais inúteis em termos de Justiça por aqui é uma tal de OAB.

    Aí sim o tópico tem um rumo, eu mesmo tive problema com uma advogada enrolona e uma tutela antecipada. Ela mal queria me atender sobre meu processo, mas fez questão de correr atrás da tutela pra tirar os honorários dela e do advogado a qual ela usou para o processo porque ela não entendia porra nenhuma, era uma crente que depois disse que eu estava amaldiçoado por conta do direito que eu tinha e que ela devia defender foi negado e eu estou sendo intimado a devolver a união federal referente a uma pensão militar que usava pra custear meus estudos na faculdade. Fui reclamar na OAB da minha região e eles falaram que não poderia fazer NADA porque advogado não poderia ser culpado por não ser bem sucedido, mesmo explicando que ela mentiu na cara dura durante todo o processo e que eu poderia utilizar o dinheiro. Depois de ter recebido ( e usado) fui saber que era uma antecipação de uma decisão sem ter sido julgada, tinha o dinheiro e ao mesmo tempo não tinha porque podia bater no supremo e ser negado. Isso ela não soube me informar.

    A OAB sempre para mim foi um orgão de quinta, porque protege essa classe que vive numa máfia. Aliás o advogado que fez a ação com essa advogada que me atendeu tinha sido nomeado presidente da OAB daqui vi num banner próximo ao fórum do meu município.

    Sem contar a MARINHA DO BRASIL cujo foi pedir administrativamente negou o pedido por se basear na lei de pensão de 1960, mas um ano depois me manda um telefonema e uma carta pedindo que eu comparecesse lá para restabelecer a pensão, só que não estava mais estudando porque o dinheiro que usava para custear estudos como material transporte era da referida pensão, e não conseguia emprego pra sustentar minha faculdade isso na época do Lulalá. Nenhum advogado quis pegar meu processo porque seria MUITO CARO e necessitaria de um mandado de segurança segundo um advogado militar e segundo uma defensora que me atendeu ele custa em média 7 MIL REAIS. Só aceitei a advogada porque ela iria fazer sem custo inicialmente, mas que ela receberia os honorários caso ganhasse a causa e que iria correr atrás do valor que não recebi de pensão que seria um ano atribuindo também danos morais, coisa que ela nunca cumpriu.


    Você contar essa história para uma OAB da vida e você não tem solução nenhuma, justiça gratuita e inútil. E sabe quem embarrou minha defesa no supremo? O Dias Tofoli que era advogado do molusco. Me pergunto o que ele faz no STF?

    Justiça no Brasil ainda tem que melhorar, acredito que possa melhorar mas com essa bosta de STF e advogado merdas que são lançados no mercado temos muito que andar.


  • Pois é... Um cara é formado em universidade brasileira, recebe diploma... mas só pode exercer sua profissão se passar em exame da OAB e PAGAR ANUIDADE... E a OAB é PARTICULAR. Na nossa Constituição Cidadã foi estabelecido que ela continuava com seu velho papel de monopólio. Acabar com isso já ajuda bem.
  • Botânico disse: Pois é seu Pug... Uma das coisas mais inúteis em termos de Justiça por aqui é uma tal de OAB. Já ouviu falar? Ela fez um monte de petições contra o pacote do Moro e apresentou uma lista de coisas que querem se se torne lei nessa merda de justiça deste país. A primeira delas é que o homicida doloso, condenado por juri popular, NÃO DEVE SER PRESO. Deve recorrer em liberdade. Se condenado em segunda instância, TAMBÉM NÃO PODE SER PRESO: a prisão só pode ocorrer depois do transitado e julgado pelo STF. Se está querendo dizer que justiça por aqui é um merda, sou obrigado a concordar...
    Daí a gente lê todos os dias notícias como "Fulano de Tal, com 27 passagens pela polícia por roubo e homicídio, foi preso por matar etc. etc."

    Ou seja, o cara é preso 27 vezes e depois solto. Claro que vai continuar cometendo crimes.
    E os "direitos humanos" ainda se escandalizam quando esses lixos aparecem mortos ou são linchados.
    De que adianta denunciar um bandido que vai voltar no dia seguinte para se vingar?

  • No Brasil está cheio de áreas onde a pena de morte funciona muito bem.

    Quando minha namorada foi passar férias com os pais no nordeste(2018), espero depois lembrar onde exatamente, ela relatou que lá há muito turismo e portanto os moradores e comerciantes locais são intransigentes com o crime, qualquer que seja. Isso espantaria os turistas.

    Ela me contou um relato de uma padaria que foi esquecida aberta pelo proprietário e os moradores de rua da região ficaram "de guarda" pra evitar que fosse saqueada. Porque são bonzinhos? Não. Porque seriam os principais suspeitos e provavelmente iriam "desaparecer" da região caso fossem considerados os culpados pela população local.
  • editado June 2019
    Pois é... Eu nunca entendi como é que um cara que tantas passagens pela polícia fica na rua... Ou os nossos juízes são muito burros, ou são muito laxativos ou vêm com a desculpa de que não há vagas...

    Diante do linchamento e assassinato cometidos por cidadãos comuns, os defensores de direitos humanos NADA TÊM A DIZER. A missão deles é defender os cidadãos, especialmente os humanos errados, contra as ações de pessoas investidas pela lei de função repressiva (policiais, soldados, seguranças...). Se um Zé Mané dá um tiro num ladrão e o manda pro inferno, o Zé NÃO VIOLOU o direito humano à vida do bandido. Motivo, ele é um civil. Certo, cometeu assassinato, mas não violou direitos humanos. É como se disse lá na tal Comissão da Verdade: um terrorista que explodiu uma bomba e matou várias pessoas fez algo terrível, mas não sendo agente do Estado, então não violou direitos humanos. Entenderam a lógica? Tem até um site aí que explica isso:
    http://www.justificando.com/2018/03/06/de-onde-vem-ideia-dos-direitos-humanos-como-defesa-de-bandidos/

    E sobre essa da população se defender por conta (o Bolsonaro tem de saber disso), lembra-me a Copa onde perdemos de 7 a 1 pros chucrutes. Lá no jogo que teve no Mineirão, houve quebra-quebras. Os logistas ligavam para a polícia e esta dizia que não podia intervir pois os caminhos estavam bloqueados, etc e tal. Depois do jogo, na hora do auê, aí passavam várias viaturas nas ruas e avenidas com as lojas quebradas. Tempos depois, acho que em outra cidade onde haveria jogo, comerciantes foram fotografados armados com paus e canos, dispostos a defender seu patrimônio contra os black-blocks. E o chefe de polícia manifestou preocupação, pois queria evitar que ocorresse uma tragédia. Não vejo nada de trágico na cabeça rachada de um black-block. Alguém aí vê?
  • editado June 2019
    Botânico disse: Não vejo nada de trágico na cabeça rachada de um black-block. Alguém aí vê?
    O black bloc já está errado antes mesmo de sair de casa pois vai à rua com a intenção de criar confusão e destruir.
    Ninguém vai a uma manifestação, jogo ou evento levando máscaras, coquetéis molotov, rojões ou barras de ferro "por acaso".


  • Pois é, Fernando. Mas veja só o caso do MST e a Cutrale: quebraram tudo, roubaram o que puderam, um caminhão foi detido levando coisas roubadas de lá e a líder do grupo já foi dizendo que não faziam parte do movimento, há vídeos com a liderança dizendo que a ordem era causar prejuízo... Mas o juiz trancou a ação, dizendo que era preciso tipificar cada caso, ou seja, dizer quem roubou o quê, quem destruiu o quê... Ou seja tem que se individualizar a culpa.

    Por isso mesmo, que alguém quiser fazer justiça contra um bando de black-blocks que depredou o seu carro, tem de quebrar cada um do bando, pois senão, o juiz vai trancar a ação, dizendo que é preciso especificar quem quebrou o parabrisas, quem quebrou o vidro traseiro, quem riscou o capô... Vê aí, Pug II, como a nossa Justiça, redesenhada pela Constituição Cidadã, foi feita para proteger o bandido e não o cidadão de bem?
  • Botânico disse: Por isso mesmo, que alguém quiser fazer justiça contra um bando de black-blocks que depredou o seu carro, tem de quebrar cada um do bando, pois senão, o juiz vai trancar a ação, dizendo que é preciso especificar quem quebrou o parabrisas, quem quebrou o vidro traseiro, quem riscou o capô...
    Quem anda com bandido é bandido.

    Quem vai a baile funk de bandido é bandido.


  • Por tabela sim, mas a justiça tem que punir quem comete crimes e não quem estava junto por acaso ou ignorância. Agora quem anda com bandido e topa com bandidos rivais...
  • Em sua entrevista ao Correio Braziliense, Carlos Velloso, ex-presidente do STF, defendeu a permanência de Sergio Moro no Ministério da Justiça.

    “A quem interessa [a saída de Moro]? Dr. Pedro Aleixo, que foi vice-presidente da República, um jurista mineiro de grande porte e envergadura, diante de questões como essa, indagava: ‘Cui prodest?’ A quem interessa? A quem interessa que Moro deixe o ministério? Os homens de bem não devem pensar assim. Moro foi um bom juiz. Um juiz severo, mas garantidor das garantias individuais. É meu modo de ver. In Moro, I trust.”

    https://www.oantagonista.com/brasil/in-moro-i-trust-diz-ex-presidente-do-stf/
  • Sobre esta aí do Intercept, tá circulando que o dono dele, na sua entrevista com o Molusco, recebeu deste ordens para acabar com o Moro e a Lava Jato. Será que tem mesmo um trecho assim nesta entrevista? De qualquer forma, parece que o hacker já foi descoberto e o dono do Intercept pagou a ele para fazer a invasão.

    Cá comigo, queria entender essa merda de segurança e de aplicativos que o pessoal do governo usa. Então aquele que o Moro usava era... russo (ou soviético, tanto faz). Que garantia se tem de que o tzar Putin zelaria pela segurança e bem estar desse sistema? Bolsonaro tá deixando o líder soviético puto da vida pois faz mesuras ao zamericanos e não a ele... Alguém aí somou dois mais dois?
  • editado June 2019
    falta de simpatia de uma forma geral.

    Há quem diga empatia.


    O meu modo de agir é +-feito de propósito.

    Senti inimizade, mesmo quando pretendi compreender e conversar de facto, era agredido sem quartel. Então, justificando-me, passei a encarnar um personagem que permite que eu me mantenha saudável internamente.

    Jamais se esforçaram por compreender a minha autenticidade, no bem querer dialogar...

    Podia ainda falar de diferenças neurológicas, mas só falar agora já poderá servir de arma de arremesso.






    Alguém baixa a guarda?


    Há quase 16 anos que frequento o espaço, que é incrível como ainda há quem pense que tudo permanece igual.

    Exemplo:

    comecei como vagamente agnóstico cristão sionista. Sempre com um pendor para a liberdade individual, que se traduzia na dificuldade de me rotular numa qualquer tribo.

    Túlio diria que eu era livre demais para me deixar prender em religião...


    Eu aprecio a mim mesmo, sem estar preso a ideias fixas.
    Há só alguns pontos fundamentais inalterados: democracia liberal, liberdade individual / de expressão, religiosa, etc).




    Continuação:

    Dizia-me como tendencialmente de esquerda. Passaram quase 16 anos - não sou por Bolsonaro, nem Trump..
    Mas muito menos por Maduro.

    Considero-me liberal com apreço pela tradição, algo conservador em termos se segurança. Situo-me no centro em questões morais, embora sendo contra aborto ou eutanásia.

    Breve. Quase tudo em mim me colocaria bem mais próximo das posições que muitos tontos ( de propósito) têm por aqui, mas como me insultam, eu devolvo.




    divagação final:


    Islão.

    Ultimamente, dei conta de mudanças profundas na França.
    V uma feminista árabe defendendo o Islão embora sendo ateia. Há uma tendência para defender a religião contra os racistas, mas esquecendo o pensamento crítico. Isto é, defende-se tanto a religião, que se deixou de fora a oportuna crítica aos fundamentos religiosos: homofobia, apostasia, misoginia...
    para já aqui,,,



    eu podia dizer mais coisas, mas por aqui não me vêem como sou de verdade....
    quando quero dizer algo, sinto agressão, que é como já referi, prefiro encarnar o papel,rir, continuar a minha vida em paz...
  • editado June 2019
    para mais, gosto de vos visitar, mas escrevo sem praticamente editar.

    Precisaria tempo para escrever mais organizado, mas admito guardar-me para outras pessoas mais amáveis no trato.

    é a lei da reciprocidade. terra de desdentados e cegos...
  • Quando vai responder no Justiça Portuguesa?

  • 'Revogar decisões de Moro na Lava Jato seria um erro muito sério', diz juiz federal dos EUA





    Sergio Moro no Senado: problema maior é a quebra da privacidade, e não 'promiscuidade', diz juiz americano'promiscuidade', diz juiz americano© Andre Shalders Sergio Moro no Senado: problema maior é a quebra da privacidade, e não 'promiscuidade', diz juiz americano

    Para o juiz federal norte-americano Peter Messitte, nome frequente em mesas redondas e debates organizados em Washington quando o assunto é o Brasil, os "diálogos (expostos pelo site jornalístico The Intercept Brasil) expõem principalmente um problema de privacidade, e não de promiscuidade".


    Messitte viveu no Brasil nos anos 1960, teve um filho na capital paulista, lecionou na Universidade de São Paulo (USP), especializou-se na legislação brasileira e conviveu com ex-presidentes e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Conheceu o então colega de toga Sergio Moro em 2016, durante um seminário, e mantém contato com o atual ministro da Justiça e Segurança Pública desde então.

    Para Messitte, habitual defensor da operação Lava Jato nos Estados Unidos, a interceptação de mensagens privadas trocadas por autoridades chama mais atenção do que o próprio conteúdo no caso dos supostos diálogos entre Moro, o procurador-chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, e outros membros do Ministério Público Federal.

    "Já tive conversas muito parecidas e isso nunca comprometeu meus casos", afirma o magistrado, que foi nomeado juiz pelo distrito de Maryland pelo então presidente Bill Clinton, nos anos 1990. "Revogar decisões de Moro na Lava Jato (com base nos vazamentos) seria um erro muito sério."

    'Procuradores conversam com juízes. Existe uma interação frequente', diz Peter Messitte (foto)'Procuradores conversam com juízes. Existe uma interação frequente', diz Peter Messitte (foto)

    "Procuradores conversam com juízes. Existe uma interação frequente que, fora de contexto, pode ser vista como inapropriada, mas que em geral não afeta a essência das matérias (jurídicas)."

    Na opinião do juiz, "funcionários do governo precisam de uma zona de privacidade para trabalhar de modo a não congelar suas operações".

    Desde a divulgação das primeiras reportagens do Intercept, no domingo (9), Sergio Moro tem dito que não reconhece a autenticidade das mensagens. Moro também tem repetido que os supostos diálogos foram "colhidos por meio de invasão criminosa de hackers", e que as mensagens "podem ter sido adulteradas e editadas".

    "Reitera-se a necessidade de que o suposto material, obtido de forma criminosa, seja apresentado a autoridade independente para que sua integridade seja certificada", disse Moro através de uma nota do Ministério da Justiça, no dia 15 de junho.

    'Zona de privacidade'

    O Código de Processo Penal brasileiro, em seu Artigo 254, estabelece que o juiz seja considerado suspeito "se tiver aconselhado qualquer das partes".

    Nos diálogos divulgados, Moro teria, por exemplo, sugerido a Dallagnol inverter a ordem de fases da Lava Jato, bem como reclamado da frequência das operações.

    Também teria criticado a atuação de uma das procuradoras - que mais tarde deixou de participar do primeiro depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba, em maio de 2017.

    As conversas vazadas mostram também que o ex-juiz teria recomendado ao procurador, em dezembro de 2015, uma possível testemunha a ser ouvida em processo contra Lula.

    A reportagem lembra ao magistrado americano que a legislação brasileira proíbe que juízes passem orientações a procuradores sobre como o Ministério Público deveria atuar em processos - um dos argumentos levantados pelo Intercept para apontar suposta suspeição de Moro e Dallagnol.

    "Existem situações específicas e nem tudo está escrito na Constituição ou nas leis. Eu tenho total tranquilidade sobre minhas decisões e ficaria horrorizado em pensar que alguém pudesse ter acesso a todas as minhas conversas - assim como você e qualquer um ficaria", diz.

    A maioria das conversas vazadas envolve o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol

    "Sobre o argumento de suspeição, é preciso lembrar que muitos dos condenados confessaram seus crimes.", diz Messitte.

    Ele ressalta que não considera tudo o que apareceu nos supostos diálogos "natural".

    "É justo que haja uma discussão sobre o suposto conteúdo. Há trechos que, dependendo do contexto, podem ser, sim, problemáticos. Mas o hackeamento de autoridades é algo muito sério. Veja o que aconteceu com (a ex-presidente) Dilma Rousseff. Não seria coerente que a preocupação com o acesso ilegal a dados privados fosse a mesma agora?"

    O grampo de Dilma

    O juiz se refere a um escândalo global de 2013, quando o jornalista Glenn Greenwald, fundador do Intercept, revelou como o governo de Barack Obama espionou comunicações de cidadãos americanos e estrangeiros, a exemplo da então presidente Dilma Rousseff (PT), ministros, diplomatas e membros do gabinete da petista.

    O episódio gerou uma crise diplomática entre os dois governos. À época, Dilma chegou a cancelar uma viagem oficial aos Estados Unidos após a resistência da Casa Branca em pedir desculpas oficiais pelo episódio de espionagem.

    Dilma teve comunicações suas e de ministros grampeadas pelo governo americano

    Os documentos sobre a espionagem americana haviam sido obtidos pelo analista de segurança Edward Snowden e divulgados por Greenwald no jornal britânico The Guardian, que ganharia no ano seguinte com essas reportagens o principal prêmio jornalístico dos EUA, o Pulitzer - reconhecimento dividido com o jornal americano Washington Post.

    "Hackeamento é crime e deve ser punido", repete o juiz americano. "Eu não ficaria surpreso se houvesse interferência estrangeira. É absolutamente possível que tenha vindo de outro país."

    "É assustador", ele continua. "Isso está acontecendo por toda parte, não só no Brasil. Mas não estou aqui para tomar posição e apontar culpados ou suspeitos."




    FHC e Fux

    Mas o juiz classifica como "problemático" o trecho sobre a suposta menção ao ministro do STF Luis Fux nos diálogos entre Moro e Dallagnol.

    "Reservado, é claro: O Min Fux disse espontaneamente que Teori (Zavascki) fez queda de braço com Moro e viu que se queimou, e que o tom da resposta do Moro depois foi ótimo. Disse para contarmos com ele para o que precisarmos, mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, chamar-me para ir à casa dele rs. Mas os sinais foram ótimos (...)", teria dito Deltan em mensagem encaminhada a Moro.

    O juiz teria respondido: "Excelente. In Fux we trust ("Em Fux nós confiamos", em tradução livre)".

    Dallagnol 'não deveria nem ter acesso a Fux (foto)', diz o juiz americano'não deveria nem ter acesso a Fux (foto)', diz o juiz americano

    "Isso foi um pouco demais. Tenho respeito pelo Supremo, por Moro, pela procuradoria. Mas a frase de Dallagnol é problemática. Ele não deveria nem ter acesso a Fux", diz Messitte.

    Ao ser questionado sobre o tema no Senado, Moro afirmou não ver problema na mensagem porque ela é uma demonstração de apoio a um ministro de corte superior e à instituição. "Luiz Fux é um magistrado que respeito."

    Em 2017, o juiz esteve em São Paulo para participar de um debate sobre delações premiadas no Instituto Fernando Henrique Cardoso. A reportagem lembra que o ex-presidente foi citado em uma das reportagens.

    Diálogo entre Moro e Dallagnol mostraria o então juiz federal questionando a força dos indícios - e a conveniência política - de investigações contra FHC.

    Messitte comenta: "Supondo que essas declarações particulares sejam autênticas, qual era o contexto delas? Em qualquer caso, mesmo que autêntico e adequadamente visto no contexto, as declarações de alguma forma afetaram a essência dos direitos de qualquer acusado? Eu não vejo isso aqui".

    Moro e os EUA

    Nos últimos três anos, durante visitas de Moro aos Estados Unidos e em trocas de e-mails, Messitte teve oportunidade de conversar com o ex-colega brasileiro sobre métodos de investigação, diferenças e semelhanças entre os sistemas judiciais dos EUA e do Brasil e o funcionamento das delações premiadas com o atual ministro.

    "Eu e Moro temos uma relação cordial e eu o tenho em alta conta. Li todo o material e venho acompanhando o caso do Intercept. Não vejo nada que sugira que as penas devam ser anuladas."

    A última conversa, Messitte conta, aconteceu na última ida de Moro a Washington, quando o ministro acompanhou o presidente Jair Bolsonaro em viagem oficial aos EUA (em março).

    Moro é um dos ministros mais importantes do governo Bolsonaro

    "Conversamos muito sobre um caso de uma criança, filha de pai americano e mãe brasileira, que mora no Texas. Sou um representante federal e me pediu ajuda com informações sobre processos de extradição", conta.

    No caso específico, a mãe acusa o ex-companheiro de ter sequestrado a criança.

    A reportagem pergunta sobre ilações frequentes em redes sociais sobre um suposto alinhamento entre Moro e o governo americano.

    "Não tenho dúvida de que Moro trabalhou em conjunto com o Departamento de Justiça e a CIA. Mas não tenho qualquer razão para acreditar que ele estivesse sob controle dos EUA em suas ações. Sei, lendo seus trabalhos, que ele estudou como os processos contra corrução aconteciam em Nova York. Está escrito em sua biografia e ele já falou sobre isso várias vezes: parte da orientação sobre como combater a corrupção foi feita a partir da experiência em Nova York e do departamento de Justiça em Washington."

    O juiz prossegue, citando a operação Mãos Limpas, na Itália, principal inspiração da Lava Jato. "Ele tem várias referências e fontes, elas incluem os EUA, mas não se limitam a isso."


    Fonte:https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/revogar-decisões-de-moro-na-lava-jato-seria-um-erro-muito-sério-diz-juiz-federal-dos-eua/ar-AADeGnG?ocid=spartandhp


  • Em defesa dos criminosos, tudo é válido. Os crimes cometidos não importam. Importa é se os juízes foram imparciais. Se depois de concluído o processo, estão convictos de que o réu é culpado, devem se declarar suspeitos... Se o novo juiz ler o processo e também ficar convencido da culpa, também deve se declarar suspeito... e no fim, o réu sai livre, pois não se encontrou um juiz a favor de sua presunção de inocência... Assim desejam os petistas.
  • Tem um meme do curinga interrogando o batman sobre sua imparcialidade pois ele andava conversando com o comssário gordon.

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