“Sem o cristianismo, não teria libertação de escravos” - Concordam?

“Sem o cristianismo, não teria libertação de escravos”

Luiz Philippe de Orleans e Bragança fez declaração durante solenidade na Câmara dos Deputados

Durante seu discurso em uma solenidade realizada pelos 131 anos da Abolição da Escravatura, o deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança defendeu que o cristianismo na Europa foi o grande responsável pela libertação dos escravos no Velho Mundo.

– Se não fosse o cristianismo, não haveria libertação de escravos na Europa. Os valores cristãos criaram sim o fim da escravatura nas tribos europeias, deram o norte moral para as famílias fundadoras, encabeçando os seus territórios e nos seus territórios eles declararam o fim da escravatura”, disse.

A solenidade aconteceu na Câmara dos Deputados de São Paulo e contou com o apoio de Eduardo Bolsonaro. Phillippe chegou a ter seu discurso interrompido por alguns manifestantes que gritaram palavras de ordem. Entretanto, ele prosseguiu sua fala e disse que a igreja e os valores cristãos foram primordiais na efetiva libertação dos escravos.

https://pleno.news/brasil/politica-nacional/sem-o-cristianismo-nao-teria-libertacao-de-escravos.html
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Comentários

  • editado June 2019
    A Bíblia prega que os escravos devem aceitar seu destino sem se revoltar contra seus donos.

    A sociedade mudou, a religião acompanhou, só isso. Imagino que, em alguns lugares e alguns momentos, a religião tenha liderado a sociedade, mas, em outros, ela defendeu a escravidão. Vejam o caso das igrejas americanas: depois da abolição da escravatura pelo Norte, muitas delas se dividiram em "Igreja X do Norte" e "Igreja X do Sul", sendo que a do Sul defendia se ter escravos.

    Já dizia o padre Vieira em um de seus sermões:
    "É melhor ser escravo no Brasil e salvar a alma que ser livre na África e perdê-la"
  • Mais do que um fator determinante para a prosperidade, a religião é um fator determinado pelas instituições. Por instituições, eu digo não somente as restrições das normas políticas, mas também das crenças da sociedade, que não são tão rígidas como a interpretação literal dos escritos dos livros supostamente sagrados. Essas últimas também obedecem às regularidades da evolução e/ou da seleção de grupo.

    Como disse o Fernando Silva, a Bíblia é, no mínimo, conivente com a escravidão; portanto, a convivência entre cristianismo e escravidão não é necessariamente conflituosa. E para terminar, podemos perguntar: o que seria do conjunto contemporâneo de crenças cristãs sem a Revolução Gloriosa de 1688?
  • editado June 2019
    A rainha Maria I da Inglaterra (1516-1558) também era católica, casou-se com o rei católico da Espanha e tentou, a ferro e fogo, reimplantar o catolicismo. Por isto, ficou conhecida como "Bloody Mary".
  • Fernando_Silva disse: A rainha Maria I da Inglaterra (1516-1558) também era católica, casou-se com o rei católico da Espanha e tentou, a ferro e fogo, reimplantar o catolicismo. Por isto, ficou conhecida como "Bloody Mary".


    Isso não é o nome de uma bebida?
  • editado June 2019
    Huxley disse: Mais do que um fator determinante para a prosperidade, a religião é um fator determinado pelas instituições. Por instituições, eu digo não somente as restrições das normas políticas, mas também das crenças da sociedade, que não são tão rígidas como a interpretação literal dos escritos dos livros supostamente sagrados. Essas últimas também obedecem às regularidades da evolução e/ou da seleção de grupo.

    Como disse o Fernando Silva, a Bíblia é, no mínimo, conivente com a escravidão; portanto, a convivência entre cristianismo e escravidão não é necessariamente conflituosa. E para terminar, podemos perguntar: o que seria do conjunto contemporâneo de crenças cristãs sem a Revolução Gloriosa de 1688?

    No post acima, eu falei em restrições, mas seria melhor se eu tivesse falado em restrições e incentivos.
  • Percival disse:
    Fernando_Silva disse: A rainha Maria I da Inglaterra (1516-1558) também era católica, casou-se com o rei católico da Espanha e tentou, a ferro e fogo, reimplantar o catolicismo. Por isto, ficou conhecida como "Bloody Mary".
    Isso não é o nome de uma bebida?
    Também.


  • O Cristianismo foi, sim, fator decisivo para o fim da escravidão no Ocidente, mas com milênio e meio de atraso, ao contrário da ação imediata sugerida pelo Luiz.

    Foi o fim do Império Romano que determinou a falência de seu sistema escravagista e não a chegada da Idade Média cristã, como quer o tetraneto da Isabel.
    Roma Imperial era uma máquina de fazer escravos pela guerra de conquista, quando Roma caiu, a máquina caiu junto.
    Quando o Império se fragmentou em reinos bárbaros e depois, quando os reinos se fragmentaram em feudos, não era possível manter economias escravagistas no modelo Romano, tanto pela incapacidade daqueles reinos e feudos de conquistar outros povos na proporção que os romanos faziam, quanto pelas dificuldades de garantir sua própria defesa contra incursões estrangeiras.
    Manter um Império conquistado ao mesmo tempo que assegura a submissão de um exército de cativos dentro de suas fronteiras exige uma supremacia militar absoluta, que os reinos medievais não possuíam.

    Até aí, a Europa Cristão substitui o sistema escravagista romano pela servidão no regime feudal empurrada por circunstâncias históricas que ignoravam questionamentos sobre a imoralidade da escravidão.

    Tanto que, quando os estados nacionais europeus se fortalecem, os impérios coloniais são conquistados e as supremacias militares se reinstalam, o sistema de escravidão em massa retorna, desta vez nas colônias.

    Só séculos e séculos depois da ascenção do cristianismo na Europa é que as circunstâncias históricas motivaram organizações cristãs a fundar os movimentos abolicionistas.
    Sim, os primeiros movimentos abolicionistas tem origem em organizações religiosas cristãs que questionavam a moralidade da escravidão e a consideravam contrária à ordenança da fraternidade universal que deveria ser o valor fundamental dos adeptos desta religião.
    O empurranzão deste processo foi a Revolução Industrial, que aumentou exponencialmente a produtividade da mão de obra e tornou obsoleto o uso de escravos na manufatura.

    Todavia, porém, entretanto... é injusto atribuir o abolicionismo exclusivamente a fatores econômicos, como fazem os historiadores marxistas e, por consequência, é o que ensinam nas aulas de História nas escolas brasileiras.
    A escravidão se tornou obsoleta na indústria, mas não na agricultura que ainda dependia de mão de obra intensiva.
    Países agrícolas como o Brasil poderiam ter insistido em manter economias escravistas por bem mais tempo, não fosse a pressão internacional criada contra este sistema, pressão materializada de modo decisivo pelos canhões da armada britânica, posta em ação para extinguir o tráfico negreiro pelo oceano.

    A moral cristã teve seu papel decisivo no abolicionismo, mas este papel só ganha força no século XIX e não no século V como quer o ilustre deputado.
  • E existiram acontecimentos históricos institucionais que deram asas à liberdade de expressão da moralidade cristã abolicionista. A Revolução Gloriosa de 1688 gerou uma bola de neve interessante na defesa da liberdade de expressão. A alta cultura inimiga do escravidão não incluía somente nomes cristãos, mas também não cristãos: Adam Smith e Thomas Paine, por exemplo.
  • "É melhor ser escravo no Brasil e salvar a alma que ser livre na África e perdê-la"
    "melhor ser escravo bem alimentado do que livre miserável" foi o que o povo hebreu disse a moises após serem libertados do egito e começarem a passar fome no deserto

  • Como disse o Fernando Silva, a Bíblia é, no mínimo, conivente com a escravidão; portanto, a convivência entre cristianismo e escravidão não é necessariamente conflituosa. E para terminar, podemos perguntar: o que seria do conjunto contemporâneo de crenças cristãs sem a Revolução Gloriosa de 1688?

    onde?


  • CRIATURO disse:
    Como disse o Fernando Silva, a Bíblia é, no mínimo, conivente com a escravidão; portanto, a convivência entre cristianismo e escravidão não é necessariamente conflituosa. E para terminar, podemos perguntar: o que seria do conjunto contemporâneo de crenças cristãs sem a Revolução Gloriosa de 1688?

    onde?




    "A Bíblia também é no mínimo conivente com a Escravidão, em todo o Antigo como no Novo Testamento com a exceção do Evangelho, como pode-se ver em: Efésios 6:5 , Colossenses 3:22 , I Timóteo 6 , Tito 2:9 , I Pedro 2:13-18. Também aqui temos conselhos ao senhores de serem justos com os servos, mas isso apenas confirma a posição escravista, e em Pedro, chega-se a dizer aos servos para se sujeitarem também aos senhores maus."

    Autor: Marcus Valério XR
    Fonte: http://www.xr.pro.br/LIVROS/BIBDIVIN.HTML#ETICA
  • Huxley disse:
    CRIATURO disse:
    Como disse o Fernando Silva, a Bíblia é, no mínimo, conivente com a escravidão; portanto, a convivência entre cristianismo e escravidão não é necessariamente conflituosa. E para terminar, podemos perguntar: o que seria do conjunto contemporâneo de crenças cristãs sem a Revolução Gloriosa de 1688?

    onde?




    "A Bíblia também é no mínimo conivente com a Escravidão, em todo o Antigo como no Novo Testamento com a exceção do Evangelho, como pode-se ver em: Efésios 6:5 , Colossenses 3:22 , I Timóteo 6 , Tito 2:9 , I Pedro 2:13-18. Também aqui temos conselhos ao senhores de serem justos com os servos, mas isso apenas confirma a posição escravista, e em Pedro, chega-se a dizer aos servos para se sujeitarem também aos senhores maus."

    Autor: Marcus Valério XR
    Fonte: http://www.xr.pro.br/LIVROS/BIBDIVIN.HTML#ETICA

    no AT moises fez lei para libertar escravos, no NT servos são empregados, alem do que Jesus ensinou que devemos amar ao próximo e não escraviza-lo
  • editado June 2019
    CRIATURO disse:
    no AT moises fez lei para libertar escravos, no NT servos são empregados, alem do que Jesus ensinou que devemos amar ao próximo e não escraviza-lo
    Lei para libertar alguns escravos específicos não é lei para acabar com a escravidão em si.
    Favorecia os escravos judeus, mas que se danassem os escravos estrangeiros.

    Êxodo 21
    2. Quando você comprar um escravo hebreu, ele o servirá por seis anos; mas, no
    sétimo ano, ele sairá livre, sem pagar nada.
    3. Se veio sozinho, sozinho sairá; se era casado, a esposa sairá com ele.
    4. Se o patrão der a ele uma esposa, e esta tiver filhos e filhas, a esposa e os filhos
    pertencerão ao patrão, e o escravo partirá sozinho.
    5. Se o escravo disser: Gosto do meu patrão, da minha mulher e dos meus filhos;
    não quero ficar livre,
    6. então o patrão o levará diante de Deus, fará com que ele se encoste na porta ou
    nos batentes, e lhe furará a orelha com uma sovela: aí, ele se tornará seu escravo
    para sempre.
    7. Se alguém vender a filha como escrava, esta não sairá como saem os escravos.
    [...]
    20. Se alguém ferir seu escravo ou escrava a pauladas, e o ferido lhe morrer nas mãos, aquele será punido.
    21. Porém, se sobreviver um dia ou dois, não será punido, pois o escravo lhe pertencia.

    No NT, se diz que os escravos devem obedecer a seus senhores mesmos que eles sejam cruéis e injustos.

    Jesus disse para amar ao próximo, mas ... quem é esse próximo?

    Da mesma forma, Javé disse "Não matar", mas matou e ajudou a exterminar os cananeus. Ou seja, não mate alguém do seu povo, mas pode matar os estrangeiros.

    Jesus afirmou que os escravos deveriam ser chicoteados: "Aquele servo (escravo), que sabia a vontade de seu senhor, e não se preparou, nem fez segundo a sua vontade, será punido com muitos açoites." (Lucas 12:47). Ele nunca condenou a escravidão, mencionando escravos e senhores em muitas de suas parábolas.
  • O CRISTIANISMO E A ESCRAVIDÃO

    "O abolicionismo é uma odiosa pestilência infiel".
    (Bispo Stephen Elliott, da Geórgia, co-autor da carta pastoral do Concílio Geral da Igreja Protestante Anglicana Confederada, 01/novembro/1862)
    ----
    "A cruzada fanática, ímpia e ateísta contra a Palavra de Deus e [...] as instituições vitais do Sul" (Rev. Thomas Smyth, ministro da Segunda Igreja Presbiteriana, Charleston, SC, louvando a derrota do Forte Sumter em 1861 e defendendo a escravidão; em outro trecho, ele chamou a Declaração da Independência de documento ateu que encorajava o abolicionismo ateísta)
    ----
    "Nós defendemos nesta grande luta a causa de Deus e da religião. O abolicionismo é inegavelmente ateu. [...] O ateísmo, que não conhece um Deus que tolera o mal, nenhuma Bíblia que lhe dê as leis, e nem uma consciência que possa ser limitada por juramentos e acordos, nos escolheu como vítimas e a escravidão como seu assunto. Já podemos ouvir seus gritos de guerra:'liberdade, igualdade, fraternidade'" (Rev. Benjamin Morgan Palmer, 29/nov./1860, sermão em New Orleans, La)
    ----
    "Não há nada na Bíblia proibindo a escravidão, apenas a organizando. Podemos concluir que ela não é imoral" (Rev. Alexander Campbell)
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    "É melhor ser escravo no Brasil e salvar sua alma que viver livre na África e perdê-la" - sermão do Pe.Antônio Vieira aos escravos
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    "Pessoas que rejeitam a escravidão obviamente rejeitam Deus e sua palavra, porque rejeitam o que Deus diz e preferem escutar o que dizem simples humanos sobre a escravidão. Este pensamento humanístico era típico dos abolicionistas" (Senador Charles Davidson, do estado do Alabama, mostrando que a Bíblia defende a escravidão - 1996)
    ----
    "O direito a ter escravos está claramente estabelecido nas Escrituras Sagradas, tanto por preceito como pelo exemplo" (Rev. R. Furman, D.D., batista, da Carolina do Sul/EUA)
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    "A Bíblia inteira foi escrita por donos de escravos, para donos de escravos. Não há nenhuma crítica à escravidão em nenhum lugar dela. Jesus também não objetou contra maltratarem-se escravos. Ele até indicou que a venda de devedores como escravos continuaria no seu Reino dos Céus, assim como o direito dos donos de espancá-los e torturá-los (Mateus 18:23-35) " (Merrill Holste, "Slavery and the Bible", artigo de maio/1986 na "American Atheist Magazine")
    ----
    "A causa primordial da escravidão é o pecado... Esta servidão, expiação do pecado, encontra seu lugar pela lei que manda preservar a ordem natural e proíbe perturbá-la...
    Por isso, o Apóstolo recomenda que os escravos se submetam a seus senhores"
    (S.Agostinho, "Cidade de Deus" XIX, 15)
    ----
    "As Escrituras, no Velho e no Novo Testamento, me garantem que eu posso manter escravos em cativeiro" (Rev. Thomas Witherspoon, presbiteriano, do Alabama)
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    "Por volta de 1846, em torno de 1200 ministros metodistas e todos os bispos metodistas episcopais no sul americano possuíam escravos. Com a guerra civil, várias denominações se cindiram em "igreja do norte" e "igreja do sul" devido à resistência dos sulistas a rejeitar a escravidão" (adaptado de Forrest G. Woods, "The Arrogance of Faith: Christianity and Race in America from the Colonia Era to the Twentieth Century")
    ----
    João Crisóstomo, bispo de Alexandria (398-403) citou Tito 2:9-10 para justificar a escravidão: "o escravo deve se sujeitar a sua sorte; obedecendo a seu dono, ele obedece a Deus".

    https://fernandosilvamultiply.blogspot.com/2008/11/cristaos-defendem-intolerancia-e.html
  • CRIATURO disse:
    Huxley disse:
    CRIATURO disse:
    Como disse o Fernando Silva, a Bíblia é, no mínimo, conivente com a escravidão; portanto, a convivência entre cristianismo e escravidão não é necessariamente conflituosa. E para terminar, podemos perguntar: o que seria do conjunto contemporâneo de crenças cristãs sem a Revolução Gloriosa de 1688?

    onde?




    "A Bíblia também é no mínimo conivente com a Escravidão, em todo o Antigo como no Novo Testamento com a exceção do Evangelho, como pode-se ver em: Efésios 6:5 , Colossenses 3:22 , I Timóteo 6 , Tito 2:9 , I Pedro 2:13-18. Também aqui temos conselhos ao senhores de serem justos com os servos, mas isso apenas confirma a posição escravista, e em Pedro, chega-se a dizer aos servos para se sujeitarem também aos senhores maus."

    Autor: Marcus Valério XR
    Fonte: http://www.xr.pro.br/LIVROS/BIBDIVIN.HTML#ETICA

    no AT moises fez lei para libertar escravos, no NT servos são empregados, alem do que Jesus ensinou que devemos amar ao próximo e não escraviza-lo


    Porque os servos deveriam se sujeitar com todo respeito aos senhores maus, se isso não fosse uma conivência com a posição escravista? A citação em Pedro é clara.



  • editado June 2019
    Na epístola aos efésios, S.Paulo perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado ou, quem sabe, de pregar a igualdade entre os homens:

    06:5-6 Escravos, obedeçam aos seus senhores nesta vida, com temor e tremor, com simplicidade
    de coração, como a Cristo. Não sirvam somente quando vigiados ou para que os homens os
    elogiem, mas sejam como servos de Cristo, que cumprem de todo o coração a vontade de Deus.


    Creio que a expressão "com temor e tremor" diz muito do que S.Paulo
    pensava sobre a escravidão. Ele praticamente afirma que Deus coaduna com ela.

    De S.Agostinho sobre a escravidão: "A causa primordial da escravidão é o pecado...
    Esta servidão, expiação do pecado, encontra seu lugar pela lei que manda preservar
    a ordem natural e proíbe perturbá-la... Por isso, o Apóstolo recomenda que os
    escravos se submetam a seus senhores" (Cidade de Deus XIX, 15).
    Com isto, ficam justificados e legitimados séculos de opressão social.
  • A defesa do fim da escravidão entre não cristãos não apenas existiu entre os iluministas como Adam Smith e Thomas Paine, mas também na época do Novo Testamento. Filósofos, como o romano Epicteto, já defendiam o fim da escravidão. Mesmo os cristãos abolicionistas do século XIX tinham pensamentos bastante distintos dos profetas do cristianismo, como mostram as citações já vistas neste tópico.
  • Lei para libertar alguns escravos específicos não é lei para acabar com a escravidão em si.
    Favorecia os escravos judeus, mas que se danassem os escravos estrangeiros.
    moises tambem fez lei para tratarem bem os estrangeiros ja que hebreus tambem foram estrangeiros a principio bem recebidos pelos egípcios.
    moises não tinha como acabar de imediato com os interesses econômicos da época, por isso ia fazendo aos poucos

    5. Se o escravo disser: Gosto do meu patrão, da minha mulher e dos meus filhos;
    não quero ficar livre,
    6. então o patrão o levará diante de Deus, fará com que ele se encoste na porta ou
    nos batentes, e lhe furará a orelha com uma sovela: aí, ele se tornará seu escravo
    para sempre.

    foi o que eu disse"melhor ser escravo de barriga cheia"
    Jesus disse para amar ao próximo, mas ... quem é esse próximo?
    elementar os que convivem com voce são os que deve ter maior gratidão por conseguirem te aturar.....kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Da mesma forma, Javé disse "Não matar", mas matou e ajudou a exterminar os cananeus. Ou seja, não mate alguém do seu povo, mas pode matar os estrangeiros.
    errado, moises ao descer do monte carmelo trazendo nas mãos os 10 mandamentos encontrou a farra do bezerro de ouro e mandou matar milhares do seu próprio povo!
    ninguém pode estar inspirado por Deus o tempo todo, algumas leis de moises como "não matarás" foram inspiradas por Deus, mas na sua maioria o levitico trata-se de leis civis indevidamente creditadas a Deus.
    Assim é que moises mandava matar em nome do seu próprio deus dos exércitos.
    Foi por isso que Jesus disse aos fariseus que "não foi moises que lhes havia dado o verdadeiro pão que desceu dos céus (doutrina) porque haviam comido e morrido em pecados e que ele sim era a verdadeira doutrina que da vida para sempre!
    Jesus veio para dar sentido e cumprir as verdadeiras leis de Deus as de moisés rejeitou e por isso foi assassinado pelos fariseus.

    Jesus afirmou que os escravos deveriam ser chicoteados: "Aquele servo (escravo), que sabia a vontade de seu senhor, e não se preparou, nem fez segundo a sua vontade, será punido com muitos açoites." (Lucas 12:47). Ele nunca condenou a escravidão, mencionando escravos e senhores em muitas de suas parábolas.
    como ja disse alguns servos eram tratados como assalariados, perceba que os maus servos da vinhas era uma alusão fariseus que matavam profetas que o Sr. mandava, por isso disse que eles seriam punidos, ja na parabola das tres minas do servo preguiçoso foi tirado bens e dado a quem ja tinha a necessária responsabilidade é justo.
    mais uma alusão com os bens natos que recebemos família, inteligencia, dons os ingratos, irresponsáveis, maldosos que fizerem mal uso perderão seus bens, os que trabalharem para multiplicar estarão aptos assumirem ainda mais bens, é juto!
    Ele nunca condenou a escravidão, mencionando escravos e senhores em muitas de suas parábolas.

    ele usava situações da época para crianças tirarem suas próprias conclusões morais, fica fácil de perceber que em todas elas refere-se a Deus e aos homens e não a escravos de verdade "conheça essa verdade e ela te libertará"
    Jesus nunca fez apologia a escravidão, pelo contrario veio libertar da ignorância, céticos é que tentam desvirtuar os ensinos de jesus, porque ele mesmo só ensinou a pratica do bem.

  • Porque os servos deveriam se sujeitar com todo respeito aos senhores maus, se isso não fosse uma conivência com a posição escravista? A citação em Pedro é clara.
    após jesus ter sido crucificado os apóstolos começaram a falar por si mesmos
    na época era comum pessoas se darem como escravos em forma de saldarem suas dividas

  • 06:5-6 Escravos, obedeçam aos seus senhores nesta vida, com temor e tremor, com simplicidade
    de coração, como a Cristo. Não sirvam somente quando vigiados ou para que os homens os
    elogiem, mas sejam como servos de Cristo, que cumprem de todo o coração a vontade de Deus.
    Assim ficaria melhor:

    "Trabalhadores, obedeçam aos seus senhores nesta vida, com temor e tremor, com simplicidade
    de coração, como a Cristo. Não trabalhem somente quando vigiados ou para que os homens os
    elogiem, mas sejam como servos de Cristo, que cumprem de todo o coração a vontade de Deus."
  • editado July 2019
    CRIATURO disse:
    ninguém pode estar inspirado por Deus o tempo todo, algumas leis de moises como "não matarás" foram inspiradas por Deus, mas na sua maioria o levitico trata-se de leis civis indevidamente creditadas a Deus.
    Assim é fácil, né?
    O que é bonitinho na Bíblia vem de Deus, o que é feio vem dos homens ...

    E quem decide o que é inspirado e o que é invenção humana?
  • CRIATURO disse:
    06:5-6 Escravos, obedeçam aos seus senhores nesta vida, com temor e tremor, com simplicidade
    de coração, como a Cristo. Não sirvam somente quando vigiados ou para que os homens os
    elogiem, mas sejam como servos de Cristo, que cumprem de todo o coração a vontade de Deus.
    Assim ficaria melhor:

    "Trabalhadores, obedeçam aos seus senhores nesta vida, com temor e tremor, com simplicidade
    de coração, como a Cristo. Não trabalhem somente quando vigiados ou para que os homens os
    elogiem, mas sejam como servos de Cristo, que cumprem de todo o coração a vontade de Deus."
    Ficaria? Com "temor e tremor" ?

    Acontece que na Bíblia está do jeito que está. O que você acha que ficaria melhor não interessa.

  • editado July 2019
    Fernando_Silva disse:
    CRIATURO disse:
    ninguém pode estar inspirado por Deus o tempo todo, algumas leis de moises como "não matarás" foram inspiradas por Deus, mas na sua maioria o levitico trata-se de leis civis indevidamente creditadas a Deus.
    Assim é fácil, né?
    O que é bonitinho na Bíblia vem de Deus, o que é feio vem dos homens ...

    E quem decide o que é inspirado e o que é invenção humana?
    a consciência de cada um, Jesus deu algumas dicas: "procurai pelas portas estreitas", "ame ao seu próximo como se fosse voce mesmo"


  • Assim ficaria melhor:

    "Trabalhadores, obedeçam aos seus senhores nesta vida, com temor e tremor, com simplicidade
    de coração, como a Cristo. Não trabalhem somente quando vigiados ou para que os homens os
    elogiem, mas sejam como servos de Cristo, que cumprem de todo o coração a vontade de Deus."
    Ficaria? Com "temor e tremor" ?
    Ficaria? Com "temor e tremor" ?

    Sim, a crise do desemprego ta de mais!
    Acontece que na Bíblia está do jeito que está. O que você acha que ficaria melhor não interessa.
    que ranzinza!
    sejamos lógicos, Deus não pode se contradizer logo as contradições são humanas!
    Jesus tambem discordou das leis humanas de moisés!

  • CRIATURO disse:
    Fernando_Silva disse:
    CRIATURO disse:
    ninguém pode estar inspirado por Deus o tempo todo, algumas leis de moises como "não matarás" foram inspiradas por Deus, mas na sua maioria o levitico trata-se de leis civis indevidamente creditadas a Deus.
    Assim é fácil, né?
    O que é bonitinho na Bíblia vem de Deus, o que é feio vem dos homens ...

    E quem decide o que é inspirado e o que é invenção humana?
    a consciência de cada um,Jesus deu algumas dicas: "procurai pelas portas estreitas", "ame ao seu próximo como se fosse voce mesmo"
    Quem decide se estes trechos fazem parte dos inspirados?

  • editado July 2019
    CRIATURO disse:
    Fernando_Silva disse:
    Acontece que na Bíblia está do jeito que está. O que você acha que ficaria melhor não interessa.
    que ranzinza!
    sejamos lógicos, Deus não pode se contradizer logo as contradições são humanas!
    Jesus tambem discordou das leis humanas de moisés!
    Continuamos sem saber se o que Jesus disse faz parte dos trechos inspirados e se, em caso de contradição, qual das versões é a inspirada.

    Além disto, um suposto deus pode se contradizer sim, se ele achar necessário para realizar seus planos nefastos.
    Pode nos enganar, pode nos destruir porque ... porque sim. Simplesmente porque ele quis.
  • Fernando_Silva disse:
    CRIATURO disse:
    Fernando_Silva disse:
    CRIATURO disse:
    ninguém pode estar inspirado por Deus o tempo todo, algumas leis de moises como "não matarás" foram inspiradas por Deus, mas na sua maioria o levitico trata-se de leis civis indevidamente creditadas a Deus.
    Assim é fácil, né?
    O que é bonitinho na Bíblia vem de Deus, o que é feio vem dos homens ...

    E quem decide o que é inspirado e o que é invenção humana?
    a consciência de cada um,Jesus deu algumas dicas: "procurai pelas portas estreitas", "ame ao seu próximo como se fosse voce mesmo"
    Quem decide se estes trechos fazem parte dos inspirados?

    sua consciência!
  • editado July 2019
    Continuamos sem saber se o que Jesus disse faz parte dos trechos inspirados e se, em caso de contradição, qual das versões é a inspirada.
    um proíbe matar, outro manda amar e outro manda matar, voce decide?
    "por que o reino dos céus não vira de forma visível porque ele esta dentro de vós, pois onde estiver o teu coração estará tambem o teu tesouro"
    Além disto, um suposto deus pode se contradizer sim, se ele achar necessário para realizar seus planos nefastos.
    Pode nos enganar, pode nos destruir porque ... porque sim. Simplesmente porque ele quis.
    Deus não pode negar a si mesmo( até pode encarnado na forma humana), fora dela não há contradição divina!
    assim Deus disse "não matarás" e moisés entendeu que era para matar inimigos!

  • CRIATURO disse:
    Fernando_Silva disse:Continuamos sem saber se o que Jesus disse faz parte dos trechos inspirados e se, em caso de contradição, qual das versões é a inspirada.
    um proíbe matar, outro manda amar e outro manda matar, voce decide?
    Não somos nós que decidimos. Se há um deus, o que ele pensa e quer não depende de decisão ou opinião humana.
    Não depende da moral humana, depende da moral dele, que nós não temos como entender.
    CRIATURO disse:
    Fernando_Silva disse:Além disto, um suposto deus pode se contradizer sim, se ele achar necessário para realizar seus planos nefastos.
    Pode nos enganar, pode nos destruir porque ... porque sim. Simplesmente porque ele quis.
    Deus não pode negar a si mesmo( até pode encarnado na forma humana), fora dela não há contradição divina!
    assim Deus disse "não matarás" e moisés entendeu que era para matar inimigos!
    Como você pode saber tanto assim de uma entidade infinita para poder dizer o que ele pode ou não pode fazer?

    Pode ser até que ele não contradiga a si mesmo, mas convenha a seus interesses que nós achemos que ele se contradiz, portanto ele nos transmite mandamentos confusos e contraditórios e se diverte com a confusão causada.


  • Não somos nós que decidimos. Se há um deus, o que ele pensa e quer não depende de decisão ou opinião humana.
    Não depende da moral humana, depende da moral dele, que nós não temos como entender.
    ai complicou!
    Se não existe uma referencia do sentido a ser seguido, então qualquer direção fará sentido!
    forças em sentidos opostos acabam anulando o movimento, para uma associação de forças conseguir produzir algum tipo de trabalho a maioria dentro do conjunto deverão caminhar no mesmo sentido.
    a lei civil é o sentido que a maioria social acredita ser o correto a ser seguido, no entanto sem a existência de uma moral absoluta, todos os sentidos se tornam igualmente importantes em uma sociedade em que se predomina a amoralidade!

    Ser amoral = Ser único

    A partir da criação humana Deus deixou de ser amoral, optou por ser moral!

    uma coisa é logica se existe o bem e o mal humano tudo são obras de Deus!



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