VITRIOL - "Visita Interiorem Terrae, Rectificando, Invenies Occultum Lapidem" - NOVO MOMENTO DO RéV

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Comentários

  • @NadaSei
    O ocultimo é interessante, eu já tentei estudar e eles tem muito do conhecimento oriental "traduzido" ali no dialeto deles... Mas eu tenho uma séria dificuldade em entender esse dialeto. Eles usam termos e métodos que definitivamente me deixam confuso. Definitivamente não falamos a mesma língua, então no fim me foquei no oriente mesmo.

    A minha magia é instintiva. Pergunto aos meus guardiões e eles me passam a "receita" do que eu devo fazer. Isso é muito pessoal. Uma coisa eu fiquei curioso...Onde você achou que o ocultismo tem muito da cultura oriental? Gostaria de saber. Tudo na magia tem uma base em comum, algumas cerimônias podem até ser parecidas com a de outra cultura, mas tirando isso, sempre se tem suas ramificações. Se for de meu conhecimento, eu tento explicar.
  • The_Doctor disse:

    Primeiramente, fora Temer! (Não resisti)

    A minha magia é instintiva. Pergunto aos meus guardiões e eles me passam a "receita" do que eu devo fazer. Isso é muito pessoal.
    Esse lance de magia é novo para você, certo? Ou tem alguma coisa a ver com o satanismo de outrora?
     
  • editado October 2016
    @Ayyavazhi
    Esse lance de magia é novo para você, certo? Ou tem alguma coisa a ver com o satanismo de outrora?

    Para falar a verdade, eu sempre sentia as coisas, desde pequeno. Minha animalidade reagia a determinados lugares aonde ia. Quando tentei sufocar elas entrando em alguma religião, só piorou. É como se eu estivesse acorrentando uma fera querendo liberdade, dá para entender?

    Depois que li a bíblia satânica, me dei uma condicional. Quando finalmente aceitei minha animalidade, comecei a desenvolver minhas características. Pode-se dizer que entrei em acordo com meus totens.

    Me dedicar mesmo a isso, faz uns dez / quinze anos, mas no íntimo sempre fui buxo.
     
  • Então, ser bruxo é uma condição inata, pelo que eu entendi. Você já possuía as características próprias dos bruxos, e precisou apenas aceitar essa condição e desenvolvê-la.
  • @Ayyavazhi
    Então, ser bruxo é uma condição inata, pelo que eu entendi. Você já possuía as características próprias dos bruxos, e precisou apenas aceitar essa condição e desenvolvê-la.

    No meu caso, sim. Em meu entender, todos possuem características para desenvolver seus dons. Mas a primeira coisa fundamental para se tornar um místico (bruxo(a)) é acreditar que funciona. Se você não acreditar, não vai funcionar. Uma palavra que muitos céticos não gostam, mas é necessário para o ocultismo: ter fé. Não em um deus(a), mas no que você for fazer, vai dar certo.

    Vou dar um exemplo recente...Acendi uma vela de sete dias para fazer um ritual de purificação é proteção para uma amiga minha (que também é bruxa). Assim que acabei, passei um zap-zap para ela passando umas instruções que me foi instruído pelos meus guardiões. Assim que ela respondeu afirmativamente, a vela inflamou como se fosse uma tocha, terminando de queimar, 36 horas depois. Nota: A vela era branca e derreteu  em uma cor esverdeada, tipo cor de ranho de nariz. Outra coisa...Não sobrou praticamente nada da vela. Somente o que sobrou da base do pavio.

    Eu tirei duas fotos da hora que ela inflamou pra ninguém dizer que foi invenção. Mas por aqui não vou conseguir postar pois estou sem computador no momento, usando o do meu serviço.

    Próxima dúvida, só poderei responder na segunda. 
  • Você poderia perguntar, porque eu não posto no face. Bom, eu postaria, mas como agora ele está aberto, o nosso grupo, temo que minha amiga veja e, sabe como é...pode ser que ela não goste, e como bruxa....
  • Você poderia perguntar, porque eu não posto no face. Bom, eu postaria, mas como agora ele está aberto, o nosso grupo, temo que minha amiga veja e, sabe como é...pode ser que ela não goste, e como bruxa....
    Gostaria de ver a foto, mas poste aqui mesmo. Eu não sou usuário do Facebook.
     
  • The_Doctor disse: @Ayyavazhi
    Então, ser bruxo é uma condição inata, pelo que eu entendi. Você já possuía as características próprias dos bruxos, e precisou apenas aceitar essa condição e desenvolvê-la.

    No meu caso, sim. Em meu entender, todos possuem características para desenvolver seus dons. Mas a primeira coisa fundamental para se tornar um místico (bruxo(a)) é acreditar que funciona. Se você não acreditar, não vai funcionar. Uma palavra que muitos céticos não gostam, mas é necessário para o ocultismo: ter fé. Não em um deus(a), mas no que você for fazer, vai dar certo.

    Correto. Na medida em que é possível "explicar" o processo em têrmos de, digamos, «psicologia comum», trata-se de uma dependência dos níveis de auto-confiança && de auto-estima.

    Eu pretendia falar algo sôbre os rituais, cerimoniais, invocações, mantras, intervenção de "entidades", etc., mas como o assunto é extenso, e eu já sei que os meus pontos-de-vista são "polêmicos" (pra não dizer coisa pior — ou melhor ^_^),
    prefiro adiar essa tarefa para um futuro "indeterminado" :-)

     
  • editado October 2016
    Posso inventar mil e 47 experiências místicoherméticocultistabduzoetênicas, se vocês gostam. Uma mais "verdadeira "que a outra.
  • Gillian_Bellaver disse:

    Eu pretendia falar algo sôbre os rituais, cerimoniais, invocações, mantras, intervenção de "entidades", etc., mas como o assunto é extenso, e eu já sei que os meus pontos-de-vista são "polêmicos" (pra não dizer coisa pior — ou melhor ^_^),
    prefiro adiar essa tarefa para um futuro "indeterminado" :-)

    Rituais, cerimônias e invocações, têm tudo a ver com bruxaria, pelo menos de acordo com o imaginário popular, onde me incluo. Mas o mantra é uma novidade para mim. Nunca pensei que a magia fizesse uso do mantra, como as religiões orientais o fazem. Então, talvez eu não tenha dito uma grande bobagem quando defini a magia como uma espécie de religião, mesmo que não tão convencional. Faz sentido?
     
    Eu ainda preciso ler os artigos que a Silvana indicou. Podem me ajudar a propor questões menos insipientes.

     
  • Interessante, acho que o RV nunca teve 3 bruxos frequentando o espaço ao mesmo tempo. Poderíamos ter um tópico só sobre isso. Um coisa que eu gostaria de saber é o que os atraiu a esse espaço. Isso vale por @Ayyavazhi também.
    Eu era ateu, então minha explicação é mais simples e fácil de entender.
  • Eu era ateu

    Como funciona isso?
  • editado October 2016
    NadaSei disse: Interessante, acho que o RV nunca teve 3 bruxos frequentando o espaço ao mesmo tempo. Poderíamos ter um tópico só sobre isso. Um coisa que eu gostaria de saber é o que os atraiu a esse espaço. Isso vale por @Ayyavazhi também.
    Eu era ateu, então minha explicação é mais simples e fácil de entender.

    Eu estava pensando a mesma coisa. Em doze anos participando, nunca soube da presença de três bruxos. Muito interessante esta nova fase do novo Religião é Veneno. Vamos ver no que vai dar.
  • NadaSei disse: Eu era ateu, então minha explicação é mais simples e fácil de entender.
    Mas você já não era ateu quando chegou aqui.
     
  • Ayyavazhi disse:
    NadaSei disse: Eu era ateu, então minha explicação é mais simples e fácil de entender.
    Mas você já não era ateu quando chegou aqui.
     
    Não, mas entrei justamente por ter sido ateu um dia. Procurei sites ateus para tentar explicar para outros ateus o que eu descobri.
    Mas o que atrai nesses fórum teístas que nunca foram ateus? Alguns eu sei que são proselitistas, querem converter os "infiéis" :P, mas os outros eu não sei como topam com fóruns céticos.
  • editado October 2016
    Seria complicado eu mesma me definir como "bruxa", "maga" ou "feiticeira". Tenho 'dons' ou 'talentos' para a coisa, sim, mas nunca procurei me aprofundar no lado prático da coisa (até agora), porque, entre outros motivos, os diversos «caminhos» conhecidos, disponíveis ou "oferecidos" para o público 'buscador' NÃO CONVÊM AO MEU TEMPERAMENTO. Talvez me precipitando agora, mas enfim... Bom, eu considero todos os rituais, fórmulas, preces, instrumentos (como talismans, espadas, velas, whatever), como meios de «driblar» os possíveis bloqueios psicológicos que impedem a livre manifestação das «fôrças psi». A idéia não é minha — eu a confirmei através da coletânea-de-ensaios The Occult (de Colin Wilson), e o autor por sua vez, a descobriu em Aleister Crowley. De modo que, em teoria pelo menos, é possível estabelecer um contrôle direto e "puro" sôbre as fôrças psi necessárias para a concretização dêste ou daquêle «fenômeno mágico» — bastando "apenas" DESTRUIR (parte do) 'superego'. Entenda-se aqui o têrmo superego ùnicamente enquanto função —  automatismos cuja finalidade é atrapalhar ou impossibilitar a realização de certos desejos, independente de certas hipóteses francamente bêstas :-) elaboradas por Freud. De modo que, enquanto eu não descobrir o método para destruir o meu superego, não me atrevo a me apresentar como bruxa.

    Quando eu encerrei um dos meus comentários anteriores com a expressão 'TechnoMagic Greetings', eu fui tão séria quanto possível. Para quem conheceu os seriados Babylon 5 e Crusade, é (ou deveria ser) fácil concluir que minha referência ou modêlo de comportamento é o technomago Galen — o único de sua Ordem que conseguiu estabelecer a conexão direta entre sua vontade consciente e os implantes biônicos destinados a captar e redirecionar a (assim-chamada) "energia vital" do organismo de um technomago, enquanto que todos os outros membros da Ordem têm de se conformar com a necessidade de recitar fórmulas e encantamentos para obter os mesmos resultados. NOTA 1: não, eu não pretendo lidar com implantes biônicos ;-) NOTA 2: acreditar na versão oficial, que afirma que os technomagos "usavam tecnologia para SIMULAR magia", é excesso de ingenuidade; a verdade é que essa tecnologia era usada para possibilitar ou facilitar a ocorrência da magia... mas quem desenvolveu essa tecnologia, um grupo de "raças antigas" denominado "The Shadows", teve lá seus motivos para colocar (novas) limitações artificiais no funcionamento dêssas ARMAS.

    Para encerrar (por enquanto): mesmo em minha fase ateísta, eu nunca fui materialista, e menos ainda cientificista. Atualmente, o suposto "deus" em cuja existência eu acredito é essencialmente inútil, maligno e/ou trollesco, de modo que consigo desagradar a todas as torcidas ao mesmo tempo :-) Eu já comprovei pessoalmente a realidade de vários tipos de "fenômenos psi", como telepatia, premonições, retromonições, clarividência, telergia, e portanto sei que os céticos profissionais como James Randi e seus macaquinhos amestrados não passam de canalhas (pra não dizer coisa pior). Òbviamente, quem aceitou se submeter à desonestidade intelectual do ilusionista que posa de cientista, teve o que mereceu ;-)


    Quote Of The Day:

    "Never attribute to technology that which can be attributed to magic." — MERLIN

    YEAH, fuck Arthur C. Clarke — kkkkkkkkkkkkkkkk
  • Gillian, você não está só, nessa arte de desagradar a gregos e troianos. Faço isso desde o primeiro dia, desde a primeira postagem. E o NadaSei iria um pouco mais além, concordando com você quanto às trollanges divinas. Nesse terreno, eu sou um pouco mais cauteloso.
     
    Dons ou talentos... Não os tenho. Nunca percebi nada em mim que sugerisse a presença de dons que pudessem, eventualmente, ser desenvolvidos. Se tais faculdades são possíveis a todos os humanos, eu estou naquele grupo que precisaria se esforçar muito, praticar muito para conquista-las. Não tenho um histórico “sobrenatural” para trazer ao debate. Nunca experimentei nenhum dos fenômenos que você citou, e o pouco que sei sobre eles é o que se conta em uma conversa entre amigos. Mais leigo, impossível.
     
    Como você, ou até de uma forma mais extremada, mantive uma distância segura de todos esses “caminhos” que nos são oferecidos, porque eles não convêm, mesmo, ao meu temperamento. E para fechar o pacote, nasci desprovido daquela ânsia por estudos religiosos ou ocultistas, como fez magistralmente meu amigo NadaSei. Sou, provavelmente, o participante mais desinformado deste fórum. Certa vez fiz uma pergunta sobre a bíblia e o Fernando Silva perguntou se eu estava de brincadeira. Estava, não.
     
    Sem desmerecer alguns poucos “mestres” que cruzaram meu caminho e transmitiram ensinamentos valiosos, quase tudo o que aprendi, em minha busca por Deus, deve-se à observação (ou atenção). Não há um momento específico onde isso começou, como um antes e depois. Minha capacidade de observar é o meu dom inato. Uma maçã caindo é um evento absolutamente banal para milhares de pessoas que já o presenciaram. Para um observador atento, esse pequeno evento contém um universo de ensinamentos. E, por gentileza, não pense que estou me comparando ao incomparável Newton. Foi mera ilustração.
     
    Já que você aceitou precipitar-se em seu eloquente relato, farei o mesmo: A observação tem o poder de responder questões viscerais, tão recorrentes neste espaço, quanto a própria existência de Deus.

     
  • Interessante, acho que o RV nunca teve 3 bruxos frequentando o espaço ao mesmo tempo.

    Um bruxo que adorou ler a bíblia satânica. 3:)
     
  • editado October 2016
    The_Doctor disse: @NadaSei
    O ocultimo é interessante, eu já tentei estudar e eles tem muito do conhecimento oriental "traduzido" ali no dialeto deles... Mas eu tenho uma séria dificuldade em entender esse dialeto. Eles usam termos e métodos que definitivamente me deixam confuso. Definitivamente não falamos a mesma língua, então no fim me foquei no oriente mesmo.

    A minha magia é instintiva. Pergunto aos meus guardiões e eles me passam a "receita" do que eu devo fazer. Isso é muito pessoal. Uma coisa eu fiquei curioso...Onde você achou que o ocultismo tem muito da cultura oriental? Gostaria de saber. Tudo na magia tem uma base em comum, algumas cerimônias podem até ser parecidas com a de outra cultura, mas tirando isso, sempre se tem suas ramificações. Se for de meu conhecimento, eu tento explicar.
    Os ocultistas que li (nem me pergunte os nomes, não os lembraria) falavam muita coisa parecida com o que estudei nas religiões orientais, alguns inclusive as citavam explicitamente pois as estudavam.
    Pra dar um exemplo de algo similar, lembro de um cara que falava sobre poder dizer tudo as pessoas não "iniciadas" e que não havia razão para "ocultar" o conhecimento do ocultismo pois a ignorância das pessoas se encarrega sozinha de fazê-lo e que as pessoas só estão prontas para compreender um ensinamento quando suas mentes já forma despertas o suficiente pra isso, do contrario tratam aquilo como mito, crença, tolice ou dão um significado diferente.

    Ele falava sobre isso quando discutia a possibilidade do que na religião oriental é chamado de "queima", quando o sujeito atinge a iluminação muito rápido e ao invés de se iluminar ele se queima e termina ficando maluco.
    A queima é o único risco que essas práticas trazem. Pouca gente que estuda sobre espiritualidade oriental sabe do risco da queima, todos acham que meditar e praticar essas coisas não traz nenhum risco... Ledo engando, é possível pirar na batatinha.
    Esse ocultista trabalhava com o mesmo conceito usando outros termos e sem se referir ao oriente, ao mesmo tempo em que argumentava que a queima é um risco natural para alguns indivíduos e que não adianta querer sonegar informação para evitar que a pessoa descubra algo antes do tempo correto, pois 99% das pessoas ao receberem informação supostamente "perigosa" não teriam a capacidade de compreende-la.
  • editado October 2016
    Saudações a todos

    Puxa, peço desculpas a todos pela minha ausência nesses últimos dias... Entrei rapidinho agora às 03:36 da madrugada, entre um dos poucos intervalos  em que me permiti, para abstrair a mente... Sem tempo no momento para me dedicar aos comentários em quote de um a um dos nobres foristas...

    Vou falando aleatóriamente sobre tudo o que li desde a minha última participação...

    Queria falar sobre umas coisas interessantes que li de muitos de vcs que postaram acima.

    O The Doctor escreveu...

    Sobre a vela... Sua amiga mesmo sendo bruxa, as vezes pode estar sofrendo algum ataque de mulengros (LY de Angels - expressão) ou outros da mesma esfera ... O que ocorre...  As vezes ela pode ter aberto círculos, e não os fechou... Daí permitiu que esses seres que ela possa ter invocado na abertura, fiquem "livres" (digamos assim)... ;(

    Isso ´um problemão...rsrsrsrs

    Já falando um pouco ao Nada Sei... O que existe de oriental na bruxaria... Perceba, existem poucas bruxas e bruxos que conhecem muito a fundo a magia do oriente... Um que falava muito com a Blavatsky (Teosofia - não é bruxaria) sobre o oriente era o PAPUS, mas ele é Martinista... Que fica mais no ocultismo do que na magia (paganismo - digamos assim)....  Quer dizer... É uma magia muito bela... Para quem já teve oportunidade de realizar... Poucos dominam realmente.

    Como li e leio essa turma toda...rsrsrsr  ..... E além desses... rsrsrs

    Então... Vc vai ouvir uma coisa ou outra sobre o oriente em alguns de meus discursos, mas mesmo o PAPUS tinha sua base oriunda da R+C. Essa sim, é puro misticismo oriental e deu base para muitos dos grandes iniciados no ocultismo...


    Sobre a Gillian...

    Vc atualmente está uma bruxa solitária (digamos assim)... Sei bem o que é isso... 


    Ayya,
    A bruxaria é muito complexa de se explicar....  Se  tiveres estômago e paciência de assitir... Procure assistir 

    Esta série: Penny Dreadful

    maxresdefault.jpg 


    É um pouco mais próxima da realidade da bruxaria tradicional.. Com covens e tudo mais...rs

    Essa série só tem um problema, faz uma mistureba... Tem Lobisomem, mais é super do bem... rs

    Só quando ele faz genocídios em massa é que não é legal de se "ver", para vc que não deve estar acostumado com esse tipo de coisa...rs


    A Eva Green, da um show nessa série... Ela engana bem, parece mesmo uma bruxa tradicional, o totem dela é um escorpião...


    Bem, preciso sair... Como disse, passei rapidinho.

    Outra hora volto com mais calma e falo um pouco mais sobre algumas diferenças da magia tradicional para a Wicca.

    [fraternos]
  • NadaSei disse:

    Ele falava sobre isso quando discutia a possibilidade do que na religião oriental é chamado de "queima", quando o sujeito atinge a iluminação muito rápido e ao invés de se iluminar ele se queima e termina ficando maluco.
    A queima é o único risco que essas práticas trazem. Pouca gente que estuda sobre espiritualidade oriental sabe do risco da queima, todos acham que meditar e praticar essas coisas não traz nenhum risco... Ledo engando, é possível pirar na batatinha.
    Esse ocultista trabalhava com o mesmo conceito usando outros termos e sem se referir ao oriente, ao mesmo tempo em que argumentava que a queima é um risco natural para alguns indivíduos e que não adianta querer sonegar informação para evitar que a pessoa descubra algo antes do tempo correto, pois 99% das pessoas ao receberem informação supostamente "perigosa" não teriam a capacidade de compreende-la.

    Vivendo e aprendendo... eu já sabia o que era essa "queima", só não sabia que tinha êsse nome :-)

    Em minha educada opinião, essa "queima" nada mais é do que um dos possíveis efeitos do (digamos assim) processo de busca feito de maneira imprudente, isto é,
    ignorando a existência dos inúmeros *bloqueios psicológicos* e subestimando o seu poder. De modo que, para algumas pessoas, quanto mais elas se empenham em um "caminho espiritual", mais os bloqueios psicológicos neutralizam êsses esforços, e tudo continua como era antes; enquanto que para outras pessoas, um pequeno esfôrço em direção ao progresso espiritual gera uma reação desproporcional daquêles bloqueios psicológicos, e assim as fôrças psíquicas da pessoa acabam se voltando contra ela mesma.
  • NadaSei disse: Pra dar um exemplo de algo similar, lembro de um cara que falava sobre poder dizer tudo as pessoas não "iniciadas" e que não havia razão para "ocultar" o conhecimento do ocultismo pois a ignorância das pessoas se encarrega sozinha de fazê-lo e que as pessoas só estão prontas para compreender um ensinamento quando suas mentes já forma despertas o suficiente pra isso, do contrario tratam aquilo como mito, crença, tolice ou dão um significado diferente.
    O raciocínio dele é muito coerente. A preocupação dos ocultistas quanto à não divulgação de seus conhecimentos, é praticamente desnecessária. Ninguém daria ouvidos, ninguém se importaria. Um ou outro que compreendesse o valor do ensinamento, é porque já estava andando naquela direção, mesmo. As pessoas ignoram aquilo que é oferecido sem que seja solicitado.

    Percebo esse fenômeno até na política e, ao que parece, não se trata de um acidente de percurso. É coisa pensada. Os caras produzem e divulgam um monte de informações – que em algum momento lembram teorias conspiratórias –, até exaurir o interesse do público. Depois, qualquer coisa que apareça sobre o mesmo tema, ainda que verdadeiro, será solenemente desprezado por todos. Vejo isso com preocupação. É a história do sapo na água quente.

    Os ocultistas não precisam se preocupar com seus segredos.

    NadaSei disse: Ele falava sobre isso quando discutia a possibilidade do que na religião oriental é chamado de "queima", quando o sujeito atinge a iluminação muito rápido e ao invés de se iluminar ele se queima e termina ficando maluco.

    Taí uma novidade, não conhecia isso. Mas se o indivíduo atingiu a iluminação, como ele poderia ficar maluco se já não existe um “eu” que possa enlouquecer? Não seria mais correto dizer que ele “quase” a atingiu? (embora eu nem saiba o que seria esse quase).
  • editado October 2016
    Saudações Ayya
    Ayya disse: Os ocultistas não precisam se preocupar com seus segredos.

    Depende Ayya...  Por exemplo...  Se for numa sociedade fechada, não podem passar os ensinamentos... Existem sociedades magistas ou não, onde é proibido passar certos ensinamentos... São transmitidos chaves(selos), onde não se podem divulgar...

    Já foram feitos grandes estragos materiais e imateriais dentro da magia... Gente que acha que pode brincar com isso. 

    Existem em toda a sociedade os "goteiras", eles querem tudo de mão beijada, não querem ter trabalho e quando usam a magia é sempre para ganância, leviandade, dissimulação...  

    É o que chamamos de mau uso do conhecimento... Por isso são necessários filtros...


    Dentro de todas as sociedades é assim... Até nas mais modernas.

    ah, e ainda tem a possibilidade da pessoa ser de bom coração, daí ela vai e consegue executar alguma magia puxando um elemental para o circulo... Vai dar ruim... Com certeza se a pessoa entrar numa de achar que tá tudo bem, sair do circulo sem fechar...

    Pegou umas dicas lá em algum livro para fazer experiência tal... ;(

    No esoterismo oriental algumas sociedades não praticam exercícios ritualisticos e de magia operativa... Nesses é mais quando o indivíduo trabalha sua mente arduamente e vai moldando... Dá muito trabalho... Nesses a maioria desiste logo de cara... Querem coisas operativas, rápidas... 

    Eis as diferenças no revelar.... Nem sempre é legal revelar o véu de Isís, utilizando aqui uma fala conhecida entre as escolas orientais...


    [fraternos]
  • editado October 2016
    Ayyavazhi disse:
    NadaSei disse: Pra dar um exemplo de algo similar, lembro de um cara que falava sobre poder dizer tudo as pessoas não "iniciadas" e que não havia razão para "ocultar" o conhecimento do ocultismo pois a ignorância das pessoas se encarrega sozinha de fazê-lo e que as pessoas só estão prontas para compreender um ensinamento quando suas mentes já forma despertas o suficiente pra isso, do contrario tratam aquilo como mito, crença, tolice ou dão um significado diferente.
    O raciocínio dele é muito coerente. A preocupação dos ocultistas quanto à não divulgação de seus conhecimentos, é praticamente desnecessária. Ninguém daria ouvidos, ninguém se importaria. Um ou outro que compreendesse o valor do ensinamento, é porque já estava andando naquela direção, mesmo. As pessoas ignoram aquilo que é oferecido sem que seja solicitado.

    Percebo esse fenômeno até na política e, ao que parece, não se trata de um acidente de percurso. É coisa pensada. Os caras produzem e divulgam um monte de informações – que em algum momento lembram teorias conspiratórias –, até exaurir o interesse do público. Depois, qualquer coisa que apareça sobre o mesmo tema, ainda que verdadeiro, será solenemente desprezado por todos. Vejo isso com preocupação. É a história do sapo na água quente.

    Os ocultistas não precisam se preocupar com seus segredos.
    NadaSei disse: Ele falava sobre isso quando discutia a possibilidade do que na religião oriental é chamado de "queima", quando o sujeito atinge a iluminação muito rápido e ao invés de se iluminar ele se queima e termina ficando maluco.

    Taí uma novidade, não conhecia isso. Mas se o indivíduo atingiu a iluminação, como ele poderia ficar maluco se já não existe um “eu” que possa enlouquecer? Não seria mais correto dizer que ele “quase” a atingiu? (embora eu nem saiba o que seria esse quase).

    Sim, seria mais correto dizer que quase atingiu, mas a diferença entre a iluminação e um vislumbre da iluminação é mínima.
    O cara que tem um vislumbre e termina queimado é um cara que na prática entrou no mesmo estado de quem atinge a iluminação, com a diferença de que ao invés de se manter nesse estado, volta ao estado de vigília onde possui um falso eu.

    A analogia feita sobre isso descreve a iluminação como um infinito abrir de portas, uma atrás da outra onde cada porta revela coisas novas e uma nova porta ainda escondendo coisas, mas que se abre na sequência.

    É a visão daqueles espelhos infinitos. Só que com portas.
    depositphotos_23785767-stock-illustration-infinite-doors-vector-design.jpg
    O cara que passa pelo vislumbre (e nem todo vislumbre resulta em queima) passa por esse exato processo.
    Ele atinge o mesmo estado da iluminação de fato e vê as portas se abrindo uma após a outra, descobrindo o conhecimento oculto a cada nova porta.

    A diferença entre a iluminação e o vislumbre é que na iluminação esse processo não tem fim, por detrás de uma porta sempre se abre outra. Já no vislumbre, após testemunhar o processo de iluminação durante um tempo, subitamente a primeira porta se fecha, escondendo todas as outras e assim a iluminação se perde.

    Então quando falamos de iluminação e de vislumbre estamos falando da mesma coisa, a diferença está somente em conseguir manter aquilo ou testemunhar e perder, mas é o mesmo processo.

    O mesmo estado é atingido em ambos os casos e nesse sentido não existe diferença entre iluminação e vislumbre. A diferença está em manter aquilo e ter tempo de testemunhar o conhecimento sem fim ou ver aquilo durante um tempo e depois perder e ficar só com a lembrança do que viu.
  • Claro, uma vez que ele volta ao estado comum do homem o eu não consegue lidar com o conhecimento visto e fica louco. Quem inicia o processo, mas sobrevive a queima sem pirar passa por maus bocados.
    É preciso fazer o Eu aceitar o que foi visto de modo pacífico, o que dá muito trabalho.
  • editado October 2016
    Interessante, agora me lembrei (ou acho que me lembrei) de um trechinho do livro "O Mistério do Graal", de Julius Evola, em que o autor afirma que o Santo Graal tinha um efeito nefasto nos não-preparados, nos insuficientemente-preparados, e principalmente nos «indignos». O efeito do "choque" pode variar desde a perda dos sentidos por horas ou dias, até o enlouquecimento, ou morte, ou tudo isso junto :-) Quem "por acaso" estiver interessado em ler êste e outros livros relacionados ao tema "esoterismo" (que eu faço questão de distingüir de "ocultismo", seguindo a recomendação de René Guénon), é só me mandar uma P.M. ou um e-mail.
  • editado October 2016
    Vejo todo esse universo de ocultismo e esoterismo e misticismo, com suas revelações, ou a falta delas, como um daqueles testes onde voluntários precisam colocar formas geométricas em encaixes que só funcionam para a forma correpondente, mas que acabam por encaixar na força bruta, a base de marretadas e pronto, daí ficam questionando se o resultado obtido foi porque a marretada foi mal ou bem dada, e não o uso da marreta em si.
  • Gillian_Bellaver disse: Interessante, agora me lembrei (ou acho que me lembrei) de um trechinho do livro "O Mistério do Graal", de Julius Evola, em que o autor afirma que o Santo Graal tinha um efeito nefasto nos não-preparados, nos insuficientemente-preparados, e principalmente nos «indignos». O efeito do "choque" pode variar desde a perda dos sentidos por horas ou dias, até o enlouquecimento, ou morte, ou tudo isso junto :-) Quem "por acaso" estiver interessado em ler êste e outros livros relacionados ao tema "esoterismo" (que eu faço questão de distingüir de "ocultismo", seguindo a recomendação de René Guénon), é só me mandar uma P.M. ou um e-mail.
    Se não me engano o René Guénon é um dos caras que não lembrava o nome e que cita explicitamente as religiões orientais.
    Eu não sabia isso do Santo Graal, pode ser um simbolismo ao que estamos discutindo.

    Até onde eu entendo existem dois fatores fundamentais pra queima. Um é descobrir sobre essas coisas depois de muito velho, sem vislumbrar nada desde cedo que te prepare para a mudança radical na visão de mundo. A outra é atingir aquele estado rápido demais. Ir lentamente da tempo do eu ir se adaptando, aprendendo a conta gostas e aceitando tudo bem lentamente.
  • Senhor disse: Vejo todo esse universo de ocultismo e esoterismo e misticismo, com suas revelções ou a falta delas como um daqueles testes onde voluntários precisam colocar formas geométricas em encaixes que só funcionam para a forma correpondente, mas que acabam por encaixar na força bruta, a base de marretadas e pronto, daí ficam questionando se o resultado obtido foi porque a marretada foi mal ou bem dada, e não o uso da marreta em si.

    Pois é, enquanto ateu eu também pensava assim. Até o  dia em que fui investigar isso mais a fundo.
    Esse universo "religioso/mistico" tem coisas bem práticas que podem ser investigadas e que não existem somente nessa área, mas em outras.

    Artistas, esportistas e militares praticam parte daquilo que é levado ao estado da arte por monges dentro de diversas religiões. Fazem isso por conhecer os benefícios reais conseguidos com tais praticas.
    Quando jogadores de futebol participam de campeonatos eles ficam na chamada "concentração", onde tem que se manter focado naqueles objetivos. São separados do resto da sociedade e praticam (ou devem praticar) o celibato e uma dieta especifica.
    O mesmo pode ser dito dos militares, que ainda incluem outras praticas. Se você ver o nesses canais a cabo o treinamento dos Seals da marinha americana e o tipo de controle mental e do corpo que eles adquirem para aguentar ações em águas geladas talvez você tenha um vislumbre do que é possível se fazer com disciplina física e mental.

    As praticas e a alimentação de um daqueles halterofilistas do Mr universo que trabalham o corpo também existem entre militares e outros esportistas, mas são levadas nesse esporte a um nível diferente com o objetivo de crescer os músculos como em nenhum outro.

    Do mesmo modo os monges devem ser os "halterofilistas" da mente, em busca de um objetivo especifico eles levam ao extremos praticas comuns que existem em outras área. O resultado é a capacidade de levar a mente a um outro estado sem o uso de drogas, um tipo de controle mental que não é comum e ninguém tem.

    Os resultados desse tipo de controle mental são bastante reais e não existe nada de sobrenatural nisso.
  • Quem entender inglês poderá ver um militar americano dando uma aula sobre a mente que poderia ser dada por qualquer monge budista:
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