- Para os Tupis, era uma honra ser canibalizado
- Se vc escapa, não é aceito pela sua tribo
- As guerras entre os tupis não tinham como objetivo exterminar a tribo rival mas sim manter o ritual.
As guerras entre tribos não eram acidentes, não eram ocasionais. Eram um modo de os jovens se tornarem adultos e os adultos conquistar seu lugar na sociedade. Eram um meio de afirmação individual. Ninguém se tornava respeitável sem ter participado de muitos combates.
O cara do Canal é chatinho, aparecia no History Channel falando umas besteiras, mas admite suas simplificações e relativizações no final do vídeo e dá um conselho honesto, se quiser saber, leia.
Ele comete uma inversão óbvia, mas que de tão universalizada é tida como verdade científica: os rituais de canibalismo foram criados para JUSTIFICAR sua prática. Não eram a MOTIVAÇÃO da prática.
A motivação óbvia era o consumo de proteína animal, que nestas tribos era um bem precioso demais para ser desperdiçado.
Toda aquela lenga-lenga de que os Índios não queriam consumir a carne e sim as virtudes espirituais do devorado surgiu porque, mesmo prá gente primitiva prá cacete, não era fácil comer gente sem esta desculpa.
Uma evidência facilmente constatável é que as tribos da América do Norte, no geral, não desenvolveram rituais de canibalismo.
O motivo poderia ser diferenças culturais, mas o que decidiu mesmo foram as manadas de búfalos.
Com tanta proteína animal pastando do seu lado, só esperando prá ser abatida e assada, tribo nenhuma fica muito entusiasmada com a ideia de comer o Hans Staden.
O cara do Canal é chatinho, aparecia no History Channel falando umas besteiras, mas admite suas simplificações e relativizações no final do vídeo e dá um conselho honesto, se quiser saber, leia.
Sem falar que ele traduziu um monte de livrinhos de 10 reais bem legais.
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Ele comete uma inversão óbvia, mas que de tão universalizada é tida como verdade científica: os rituais de canibalismo foram criados para JUSTIFICAR sua prática. Não eram a MOTIVAÇÃO da prática.
A motivação óbvia era o consumo de proteína animal, que nestas tribos era um bem precioso demais para ser desperdiçado.
Toda aquela lenga-lenga de que os Índios não queriam consumir a carne e sim as virtudes espirituais do devorado surgiu porque, mesmo prá gente primitiva prá cacete, não era fácil comer gente sem esta desculpa.
Uma evidência facilmente constatável é que as tribos da América do Norte, no geral, não desenvolveram rituais de canibalismo.
O motivo poderia ser diferenças culturais, mas o que decidiu mesmo foram as manadas de búfalos.
Com tanta proteína animal pastando do seu lado, só esperando prá ser abatida e assada, tribo nenhuma fica muito entusiasmada com a ideia de comer o Hans Staden.
Sem falar que ele traduziu um monte de livrinhos de 10 reais bem legais.