Acauan comente este vídeo meu amigo

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Comentários

  • Confesso que vi neste vídeo uma inocência do caramba . Mas quero que todos comentem principalmente o índio garotão
  • @Acauan principalmente vc comente esse vídeo amigo rsrsrsrsrsrrs
  • @Huxley quero sua opinião também.
    @Judas comente por favor .
  • editado August 2019
    No socialismo, não há, como diz Marcus Valério XR, um maior foco no atendimento das necessidades da população. O que são boas são as intenções DECLARADAS dos políticos e burocratas que o implementam. Entre intenções declaradas boas e resultados socioeconômicos bons existe uma diferença espantosa. Exemplo disso são os resultados nos setores "estratégicos" em que ele alega que deveria existir bastante socialização dos meios de produção...

    Água e saneamento básico:

    No Brasil, metade da população não tem acesso a saneamento básico, mesmo com a participação estatal no setor sendo de 94%. Sendo assim, Brasil deu tão errado em comparação ao Chile, em que 94% da participação no setor é privada e quase todo mundo tem acesso a saneamento básico:



    Petróleo

    No Brasil, monopólio estatal da Petrobrás. Resultados... Petrolão com roubo de quase de 50 bilhões de reais de dinheiro público e greve de caminhoneiros em que uma queixa bastante comum foi a baixa relação custo benefício do nosso combustível. Nos Estados Unidos, com setor privado e concorrência liberada, mesmo com a disparada do preço do barril de petróleo, não aconteceu nem Petrolão e nem greve dos caminhoneiros. Por fim, enquanto no Brasil um dono de BMW 325 usa gasolina Podium e o dono de um Ford Fiesta básico usa gasolina comum, nos Estados Unidos é comum que os dois tipos de proprietários usem a mesma gasolina.


    Alimentação:

    Foi o escritor Dmitri Orlov que disse certeza vez que, enquanto nos Estados Unidos queimam-se 12 calorias para cada caloria nutritiva transportada, na Rússia soviética, a proporção era de uma para uma. Precisa dizer mais alguma coisa? É fato que ineficiência, redundâncias involuntárias e gigantescas fomes coletivas aconteceram mais em economias com planejamento central do que em sistemas sem controle de cima para baixo (isto é, com abundância de mecanismos de preços e mercados). Ademais, a fome na China matou 30 milhões de pessoas entre 1959 e 1961. A política governamental de distribuição de alimentos estava por detrás do problema, pois a fome era mais grave em áreas com maior produção de alimentos no período anterior ao início da fome. Foi isso que mostrou uma análise de Meng, Qian e Yared em 2010 no National Bureau of Economic Research.

    (...)

    Apesar disso, eu também sou da opinião que propriedade privada é compatível com estatismo ou socialismo do controle estatal indireto dos meios de produção. As privatizações que são tidas como exemplos de fracasso são justamente aquelas em que existiu aumento ou forte manutenção de estatização. Monopólio privado não concorrencial garantido coercitivamente pelo Estado é estatização, cartel privado oligopolizado patrocinado pelo Estado é estatização, captura regulatória onipresente das companhias privadas no pós-privatização é estatização. As privatizações bem sucedidas foram justamente aquelas que mais se afastaram desse modelo. Vejam o caso do mercado de táxi. Existe um cartel patrocinado pelo Estado que torna o oferta privada do setor numa porcaria. Mas um Uber/99 Pop, etc. relativamente desregulamentado quebrou esse cartel, e as coisas ficaram melhores com o STF "proibindo" leis locais que prejudiquem o mercado de aplicativos de transporte. (Ademais, para ir além do caso da "privatização espontânea", também pode-se citar os casos bem sucedidos de privatização de siderúrgicas no Brasil na era pré-FHC, como a da CSN).
  • No Brasil, metade da população não tem acesso a saneamento básico, mesmo com a participação estatal no setor sendo de 94%. Sendo assim, Brasil deu tão errado em comparação ao Chile, em que 94% da participação no setor é privada e quase todo mundo tem acesso a saneamento básico:
    Na cidade do Rio, o saneamento é estatal e é um desastre.
    Em Niterói, do outro lado da Baía de Guanabara, é privatizado e funciona muito bem.
  • Emmedrado disse: @Acauan principalmente vc comente esse vídeo amigo rsrsrsrsrsrrs

    Assisti...
    1h15min de retórica pedante, discursada com aqueles ares de dono da verdade, típico de militantes.
    De conteúdo um tanto de fatos deturpados e outros inventados para concluir que o capitalismo é diabólico e o socialismo não.
    Vou comentar a seguir.
  • editado August 2019
    Comentando algumas afirmações do vídeo:

    1) O socialismo é sustentável e funciona.
    O autor não apenas afirma que o socialismo é sustentável e funciona, como chama de idiota quem diz o contrário.
    Para provar esta tese ele cita a União Soviética e, como não podia deixar de ser, Cuba, que fica prá próxima.

    União Soviética... Sério mesmo?
    É esta a prova de que o socialismo é sustentável e funciona?
    Então, cadê a União Soviética?
    Acabou, né?
    E acabou por que?
    Porque o socialismo não funciona e não se sustenta.
    Óbvio.

    Ele diz que a URSS durou um tempão, por isto o socialismo é sustentável.
    Este “tempão” foram 74 anos, um piscar de olhos em termos de tempo histórico.
    Pior é COMO a União Soviética se manteve por estes 74 anos:
    - Lênin implanta a ditatura comunista e suprime a propriedade privada;
    - A economia soviética entra em colapso e o país mergulha na miséria;
    - Lênin volta atrás e decreta a Nova Política Econômica (NEP), restaurando a propriedade privada;
    - Lênin morre, Stalin assume, revoga a NEP, promove a estatização forçada da agricultura, a economia entra em colapso e o país afunda ainda mais na miséria;
    - Stalin declara o terror, massacra camponeses aos milhões e mata outros tantos milhões de fome;
    - O terror Stalinista cria uma economia sustentada pelo trabalho escravo;
    - Stalin se alia a Hitler, é traído por Hitler, a União Soviética é invadida pela Alemanha, segue-se o que todo mundo já sabe, no fim os soviéticos vencem;
    - Por conta da vitória na Segunda Guerra Mundial a União Soviética torna-se superpotência militar, mas nunca conseguiu ir além de suprir as necessidades básicas da população, enquanto os Estados Unidos se tornam a sociedade mais próspera e consumista do mundo;
    - Os soviéticos lançaram o primeiro satélite, mas não sabiam fazer uma televisão que prestasse;
    - O regime desaba como um castelo de carta sob o peso de suas próprias contradições e o império soviético tem um fim melancólico.

    É esta a história do modelo citado de sustentabilidade do socialismo.

  • Comentando algumas afirmações do vídeo:

    2) Cuba.
    Segundo o autor o povo cubano tem acesso a saúde e educação de alta qualidade e os cubanos pobres vivem melhor do que os pobres no capitalismo.
    E claro, a inevitável lembrança de que fazem tudo isto sob um “embargo violento”.
    Bom... pelo menos chamou o embargo de embargo e não de bloqueio, como faz a maioria dos esquerdistas por ignorância ou má fé.
    Começando por aí.
    Todo mundo que defende o regime socialista cubano reza o terço de como Cuba antes da revolução era pobre por ser explorada pelos Estados Unidos e depois foi mantida pobre porque os Estados Unidos pararam de explorá-la.
    Parece coisa de doido?
    Pois de fato é.
    Culpar o embargo americano pelas mazelas de Cuba é admitir a dependência do país dos recursos do Tio Sam, uma vez que ter o resto do mundo para comerciar não ajudou o país a tirar o pé da lama.
    Lembrando que por décadas Fidel Castro recebeu uma mesada gorda do amigo Urso (também chamado URSS) para encher o saco do vizinho grandão.
    E nem assim tirou o pé da lama.
    Só na propaganda militante Cuba sob o regime castrista é algo de bom.
    A Ilha apresentava bons indicadores sociais antes da revolução e toda balela sobre o paraíso que teriam se tornado depois se baseia... adivinhem... nos dados oficiais fornecidos pelo governo cubano.
    É com base nos números do governo cubano que os defensores de Cuba propagandeiam, por exemplo, que a medicina lá é show de bola. Há que se empolgue e diga que é das mais avançadas do mundo.
    Aqui no mundo real, onde os números do governo cubano não valem os pixels que os iluminam, cadê as tais evidências desta maravilha toda?
    - Algum prêmio Nobel de Medicina cubano?
    - Livros escritos por pesquisadores médicos sob regime castrista e adotados em grandes universidades pelo mundo?
    - Algum medicamento desenvolvido em Cuba que seja de uso geral?
    - Um procedimento cirúrgico criado na Ilha que se tornou padrão?
    - Cura do Vitiligo e tratamento do câncer com células de tubarão?
    Nunca vemos militantes do Cuba é isto e aquilo citarem tipo de evidência objetiva, só coisas como o índice abstrato de tal coisa lá de Cuba é excelente, lembrando quem é o responsável por divulgar estes índices.
    Finda a Guerra Fria e a União Soviética, Cuba perdeu a relevância e a mesada, só tendo importância no discurso de propaganda esquerdista.

    E é este o segundo exemplo do funcionamento e sustentabilidade do socialismo.
  • editado August 2019
    Comentando algumas afirmações do vídeo:

    3) Acumulação de capital:
    Esta é a parte na qual se multiplicam os erros conceituais, as contradições, o proselitismo ideológico panfletário e... pasmem... conteúdos do pseudo-documentário Zeitgeist.
    Há um momento do vídeo em que o autor cita o Tio Patinhas, que resume a ideia que ele tem dos capitalistas, um bando de muquiranas enchendo caixas fortes de dinheiro, nas bordas das quais instalam trampolins para poderem mergulhar no numerário.
    O primeiro e fundamental erro é apresentar o capitalismo como uma conta de soma zero, na qual se alguém ganha um real, outro perdeu a mesma quantia e se este alguém acumula muitos reais, só pode fazê-lo prejudicando a outros tantos.
    Basta observar a evolução das sociedades capitalistas desenvolvidas, principalmente a evolução da qualidade de vida de sua classe operária ao longo do século XX para enxergar o oposto do que aquela distorção simplista prega.
    O capitalismo NÃO é um sistema de acumulação de capital.
    É um sistema de MULTIPLICAÇÃO de capital, no qual lucros se tornam poupança, poupança se torna investimento, investimento amplia os meios de produção e gera crescimento econômico, crescimento econômico aumenta a oferta de emprego e renda, que amplia o mercado consumidor estimulando mais investimento.
    No fim o autor do vídeo apresenta sua visão pessoal do que seria o sistema perfeito, sistema este perfeitamente representado pela... Venezuela.

  • editado August 2019
    4) O socialismo é melhor para os países pobres e o capitalismo para os ricos.

    Comparações simples:
    Coréia do Norte e Coréia do Sul;
    Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental;
    China de Mao e Taiwan.

    Três experiências nas quais países idênticos em termos históricos, geográficos, étnicos e culturais partiram de condições também idênticas para se desenvolver pelo socialismo e pelo capitalismo.
    Passado algum tempo, um lado enriqueceu e o outro chafurdou na fome ou estagnação.
    Não preciso dizer que lado ganhou.

    Em algum ponto do vídeo alegam que os Estados Unidos ajudou a Coreia do Sul.
    Pois é, o capitalismo conseguiu tornar ricos estes dois países.
    O socialismo soviético não pode enriquecer nem a matriz Russa, que dirá a enteada Alemanha Oriental.

    Nos anos 70 vários países africanos adotaram regimes socialistas, incluindo as ex-colônias portuguesas.
    Estes países que eram pobres tornaram-se miseráveis.
    Quem insistiu no socialismo por mais tempo foi Moçambique.
    Resultado: fome.

    E taí a vizinha Venezuela que não nos deixa mentir...
  • editado August 2019
    Acauan disse: Comentando algumas afirmações do vídeo:

    2) Cuba.
    Segundo o autor o povo cubano tem acesso a saúde e educação de alta qualidade e os cubanos pobres vivem melhor do que os pobres no capitalismo.
    E claro, a inevitável lembrança de que fazem tudo isto sob um “embargo violento”.
    Bom... pelo menos chamou o embargo de embargo e não de bloqueio, como faz a maioria dos esquerdistas por ignorância ou má fé.
    Começando por aí.
    Todo mundo que defende o regime socialista cubano reza o terço de como Cuba antes da revolução era pobre por ser explorada pelos Estados Unidos e depois foi mantida pobre porque os Estados Unidos pararam de explorá-la.
    Parece coisa de doido?
    Pois de fato é.
    Culpar o embargo americano pelas mazelas de Cuba é admitir a dependência do país dos recursos do Tio Sam, uma vez que ter o resto do mundo para comerciar não ajudou o país a tirar o pé da lama.
    Lembrando que por décadas Fidel Castro recebeu uma mesada gorda do amigo Urso (também chamado URSS) para encher o saco do vizinho grandão.
    E nem assim tirou o pé da lama.
    Só na propaganda militante Cuba sob o regime castrista é algo de bom.
    A Ilha apresentava bons indicadores sociais antes da revolução e toda balela sobre o paraíso que teriam se tornado depois se baseia... adivinhem... nos dados oficiais fornecidos pelo governo cubano.
    É com base nos números do governo cubano que os defensores de Cuba propagandeiam, por exemplo, que a medicina lá é show de bola. Há que se empolgue e diga que é das mais avançadas do mundo.
    Aqui no mundo real, onde os números do governo cubano não valem os pixels que os iluminam, cadê as tais evidências desta maravilha toda?
    - Algum prêmio Nobel de Medicina cubano?
    - Livros escritos por pesquisadores médicos sob regime castrista e adotados em grandes universidades pelo mundo?
    - Algum medicamento desenvolvido em Cuba que seja de uso geral?
    - Um procedimento cirúrgico criado na Ilha que se tornou padrão?
    - Cura do Vitiligo e tratamento do câncer com células de tubarão?
    Nunca vemos militantes do Cuba é isto e aquilo citarem tipo de evidência objetiva, só coisas como o índice abstrato de tal coisa lá de Cuba é excelente, lembrando quem é o responsável por divulgar estes índices.
    Finda a Guerra Fria e a União Soviética, Cuba perdeu a relevância e a mesada, só tendo importância no discurso de propaganda esquerdista.

    E é este o segundo exemplo do funcionamento e sustentabilidade do socialismo.


    A URSS nunca consegui suprir as necessidades básicas da população, os PÉSSIMOS dados da Russia de hoje (que eu já citei em outra discussão) e que podem ser conferidos no Index mundi, isso é expectativa de vida MENOR do que a do Brasil, mortalidade infantil só equivalente a do sudeste do Brasil certamente são só continuação dos dados reais da URSS, se não, ou o partido comunista atual já teria a maioria dos votos (e apesar de uma certa fraude nas eleições e da Rússia atual ser considerada como autoritária nos principais índices, pesquisadores independentes e as vezes internacionais atestam que o principal partido comunista russo atual só tem mesmo aproximadamente 25% dos votos nas eleições) e/ou já teria havido outra insurreição comunista ou grupos guerrilheiros-comunistas políticos comunistas e não só étnicos chechenos) e mesmo quanto à educação eu duvido muito que a educação soviética fosse aquela Brastemp da versão oficial, se não, haveria algumas pessoas lá para fazer esses índices melhorarem, antes e agora. E lembrem-se que são dados já depois da separação dos países em -tão e da Armênia já tendo saído da URSS, então não são como dados da "Argelia" confundidos com os dados da "França" mesmo.
    E quantos aos Estados Unidos, não existe esse tal de consumismo lá, nem na Europa Ocidental e central, nem em lugar nenhum o que existe é ABUNDANCIA e ABUNDANCIA DOS POBRES ou dos de classe média baixa recentemente pobres.
  • Correção e não só étnicos chechenos.
  • editado August 2019
    5) Toda riqueza é produzida pelo trabalho humano.

    A frase título foi dita e repetida pelo autor do vídeo aos gritos.
    Teoria original dos economistas clássicos, citada por Adam Smith e utilizada por Karl Marx.
    Marx parte da Teoria do Valor Trabalho para defender sua própria tese da Mais Valia.
    O interessante é que Marx entendeu e citou que existem exceções ao Valor Trabalho, determinadas especialidades de produção cujo valor não poderia ser determinado pelo número de horas para produzi-lo.
    Até Marx acerta às vezes, não na Mais Valia, que é outro erro, mas na percepção de que Valor Trabalho não era universalmente aplicável já no tempo dele.
    Hoje, menos ainda.
    Imagine uma situação na qual um desenvolvedor crie um software e leve um número X de horas neste trabalho.
    Terminado o trabalho, ele disponibiliza o software para download na rede por um preço, o produto é um sucesso e em pouco tempo atinge dez milhões de cópias vendidas.
    O original do software demandou aquele número X de horas de trabalho, mas a venda de dez milhões de cópias criou um valor em riqueza totalmente desconectado daquele número X, ou seja, riqueza que continua sendo gerada mesmo após cessar o trabalho que iniciou sua geração.

    Quando socialistas retomam o conceito do Valor Trabalho é para retomar a Mais Valia, a ideia de que o lucro do empresário é roubado das horas de trabalho do operário ou camponês.
    O erro na ideia é que se somente o trabalho produz riqueza, podemos concluir que povos pobres trabalham menos que povos ricos, o que é obviamente falso. No geral, quanto mais pobres as sociedades, mais longas, estenuantes e insalubres são as jornadas de trabalho.

    O que enriquece uma sociedade como um todo não é o trabalho produtivo direto.
    Se todas as horas de trabalho de uma sociedade forem consumida na produção de bens e serviços, esta sociedade não terá horas de trabalho disponíveis para desenvolver a ciência, a tecnologia, a administração e outros fomentadores dos ganhos de produtividade.
    Ou seja, estas atividades precisam ser financiadas pelas atividades produtivas diretas para que os ganhos de produtividade e de riqueza decorrentes sejam gerados.
    É nesta dinâmica que entram os capitalistas, os colarinhos brancos, cientistas e engenheiros e é esta dinâmica que produz o enriquecimento das sociedades.
  • Obrigado meu grande amigo @Acauan . Você escreve o que eu sei e penso porém não consigo colocar em letras !
    Só não vou mostrar isso para o amigo Marcus Valério XR pois sei que é inútil , o fanático não atenta a fatos .
    Obrigado Índio garotão !
    @Huxlei vc pegou bem leve amigão ,. Agora não sei se sobrou pra vc escrever mais alguma coisa . .
    @Judas vc demorou muito rsrsrsr Traíra ....
    @LaraAS , obrigado .
  • Fernando_Silva disse:
    No Brasil, metade da população não tem acesso a saneamento básico, mesmo com a participação estatal no setor sendo de 94%. Sendo assim, Brasil deu tão errado em comparação ao Chile, em que 94% da participação no setor é privada e quase todo mundo tem acesso a saneamento básico:
    Na cidade do Rio, o saneamento é estatal e é um desastre.
    Em Niterói, do outro lado da Baía de Guanabara, é privatizado e funciona muito bem.

    Pois é @Fernando ... Já quase infartei com a Cedae .
  • editado August 2019
    Acauan disse: Comentando algumas afirmações do vídeo:

    2) Cuba.
    Segundo o autor o povo cubano tem acesso a saúde e educação de alta qualidade e os cubanos pobres vivem melhor do que os pobres no capitalismo.
    E claro, a inevitável lembrança de que fazem tudo isto sob um “embargo violento”.
    Bom... pelo menos chamou o embargo de embargo e não de bloqueio, como faz a maioria dos esquerdistas por ignorância ou má fé.
    Começando por aí.
    Todo mundo que defende o regime socialista cubano reza o terço de como Cuba antes da revolução era pobre por ser explorada pelos Estados Unidos e depois foi mantida pobre porque os Estados Unidos pararam de explorá-la.
    Parece coisa de doido?
    Pois de fato é.
    Culpar o embargo americano pelas mazelas de Cuba é admitir a dependência do país dos recursos do Tio Sam, uma vez que ter o resto do mundo para comerciar não ajudou o país a tirar o pé da lama.
    Lembrando que por décadas Fidel Castro recebeu uma mesada gorda do amigo Urso (também chamado URSS) para encher o saco do vizinho grandão.
    E nem assim tirou o pé da lama.
    Só na propaganda militante Cuba sob o regime castrista é algo de bom.
    A Ilha apresentava bons indicadores sociais antes da revolução e toda balela sobre o paraíso que teriam se tornado depois se baseia... adivinhem... nos dados oficiais fornecidos pelo governo cubano.
    É com base nos números do governo cubano que os defensores de Cuba propagandeiam, por exemplo, que a medicina lá é show de bola. Há que se empolgue e diga que é das mais avançadas do mundo.
    Aqui no mundo real, onde os números do governo cubano não valem os pixels que os iluminam, cadê as tais evidências desta maravilha toda?
    - Algum prêmio Nobel de Medicina cubano?
    - Livros escritos por pesquisadores médicos sob regime castrista e adotados em grandes universidades pelo mundo?
    - Algum medicamento desenvolvido em Cuba que seja de uso geral?
    - Um procedimento cirúrgico criado na Ilha que se tornou padrão?
    - Cura do Vitiligo e tratamento do câncer com células de tubarão?
    Nunca vemos militantes do Cuba é isto e aquilo citarem tipo de evidência objetiva, só coisas como o índice abstrato de tal coisa lá de Cuba é excelente, lembrando quem é o responsável por divulgar estes índices.
    Finda a Guerra Fria e a União Soviética, Cuba perdeu a relevância e a mesada, só tendo importância no discurso de propaganda esquerdista.

    E é este o segundo exemplo do funcionamento e sustentabilidade do socialismo.


    Uma coisa que já me chamou a atenção é: por que os estudantes cubanos não participam do PISA? Se a educação cubana é tão boa seria interessante até o país se auto-convidar e mostrar ao mundo o quanto eles são bons. Seria uma ótima propaganda, mas participar talvez revelaria a verdade, de que eles não são tão bons assim.


  • Volpiceli disse:
    Acauan disse: Comentando algumas afirmações do vídeo:

    2) Cuba.
    Segundo o autor o povo cubano tem acesso a saúde e educação de alta qualidade e os cubanos pobres vivem melhor do que os pobres no capitalismo.
    E claro, a inevitável lembrança de que fazem tudo isto sob um “embargo violento”.
    Bom... pelo menos chamou o embargo de embargo e não de bloqueio, como faz a maioria dos esquerdistas por ignorância ou má fé.
    Começando por aí.
    Todo mundo que defende o regime socialista cubano reza o terço de como Cuba antes da revolução era pobre por ser explorada pelos Estados Unidos e depois foi mantida pobre porque os Estados Unidos pararam de explorá-la.
    Parece coisa de doido?
    Pois de fato é.
    Culpar o embargo americano pelas mazelas de Cuba é admitir a dependência do país dos recursos do Tio Sam, uma vez que ter o resto do mundo para comerciar não ajudou o país a tirar o pé da lama.
    Lembrando que por décadas Fidel Castro recebeu uma mesada gorda do amigo Urso (também chamado URSS) para encher o saco do vizinho grandão.
    E nem assim tirou o pé da lama.
    Só na propaganda militante Cuba sob o regime castrista é algo de bom.
    A Ilha apresentava bons indicadores sociais antes da revolução e toda balela sobre o paraíso que teriam se tornado depois se baseia... adivinhem... nos dados oficiais fornecidos pelo governo cubano.
    É com base nos números do governo cubano que os defensores de Cuba propagandeiam, por exemplo, que a medicina lá é show de bola. Há que se empolgue e diga que é das mais avançadas do mundo.
    Aqui no mundo real, onde os números do governo cubano não valem os pixels que os iluminam, cadê as tais evidências desta maravilha toda?
    - Algum prêmio Nobel de Medicina cubano?
    - Livros escritos por pesquisadores médicos sob regime castrista e adotados em grandes universidades pelo mundo?
    - Algum medicamento desenvolvido em Cuba que seja de uso geral?
    - Um procedimento cirúrgico criado na Ilha que se tornou padrão?
    - Cura do Vitiligo e tratamento do câncer com células de tubarão?
    Nunca vemos militantes do Cuba é isto e aquilo citarem tipo de evidência objetiva, só coisas como o índice abstrato de tal coisa lá de Cuba é excelente, lembrando quem é o responsável por divulgar estes índices.
    Finda a Guerra Fria e a União Soviética, Cuba perdeu a relevância e a mesada, só tendo importância no discurso de propaganda esquerdista.

    E é este o segundo exemplo do funcionamento e sustentabilidade do socialismo.


    Uma coisa que já me chamou a atenção é: por que os estudantes cubanos não participam do PISA? Se a educação cubana é tão boa seria interessante até o país se auto-convidar e mostrar ao mundo o quanto eles são bons. Seria uma ótima propaganda, mas participar talvez revelaria a verdade, de que eles não são tão bons assim.



    É bom notar também que é muito fácil um país sobretudo não democrático mas talvez também algumas democracias simplesmente já PRÉ-selecionaram os alunos que vão fazer esse exame internacional em vez de mandarem uma média. Por isso ( e pelo fato de que 90% dos países que participam do PISA tem pib per capita maior do que o do Brasil ) eu não julgo que haja necessidade de tanto auto-desprezo assim sobre os resultados desse exame, bastante discutível dada a muitíssimo pequena amostragem dos que fazem esse exame, muitíssimo menor do que a do Enem por exemplo, é se com uma amostragem muito maior já dá para haver trambiques como a daquela unidade PRÉ-selecionada do colegio Objetivo. imagina numa amostragem infinitamente menor....Por isso é que eu não levo a sério o PISA. Quer saber? Vai ver que o Brasil é simplesmente mais honesto do que a média na amostragem....Em todo caso na América Latina só 6 paises participam do Pisa e desses só 2 tem renda per capita ou igual ou mais baixa do que a do Brasil em vez de mais alta do que a do Brasil.
  • editado August 2019
    LaraAS disse:A URSS nunca consegui suprir as necessidades básicas da população,...
    Durante os regimes de Lênin e Stalin a situação dos soviéticos era de extrema penúria, fome epidêmica provocada por total escassez ou como arma revolucionária contra insurgentes ou potenciais insurgentes.
    Após a Segunda Guerra este nível de penúria na qual milhões morriam de fome sistematicamente foi superado, este é o significado de suprir o básico, mérito nenhum para um país com recursos gigantescos como a Rússia.
    LaraAS disse:
    E quantos aos Estados Unidos, não existe esse tal de consumismo lá, nem na Europa Ocidental e central, nem em lugar nenhum o que existe é ABUNDANCIA e ABUNDANCIA DOS POBRES ou dos de classe média baixa recentemente pobres.

    Americanos são consumistas e vários indicadores demonstram isto, inclusive que o americano médio consome mais que outros povos que desfrutam de abundância proporcionalmente igual ou maior.
    O que não existe e não deve existir é a condenação moral do consumismo, uma das estratégias da propaganda de Esquerda para fazer confundir a escassez típica do socialismo com algum tipo de ética estóica inexistente no capitalismo.
  • editado August 2019
    Volpiceli disse: Uma coisa que já me chamou a atenção é: por que os estudantes cubanos não participam do PISA? Se a educação cubana é tão boa seria interessante até o país se auto-convidar e mostrar ao mundo o quanto eles são bons. Seria uma ótima propaganda, mas participar talvez revelaria a verdade, de que eles não são tão bons assim.

    Pelo mesmo motivo pelo qual os médicos (?) cubanos do programa Petista não faziam o Revalida.
    Seria incluvive uma estratégia de propaganda extremamente eficaz.
    Os cubanos prestariam os exames, arrasariam nos resultados e esfregariam as notas na cara de quem duvidou.
    Só que ninguém envolvido com o Mais Médicos na época queria que os tais Bonzões fizessem a prova, antes fizeram de tudo e mais um pouco para evitar isto.
    Estranho, né?
    Mesmo depois do fim da incursão caribenha pelos nossos hospitais e postos de saúde não fiquei sabendo de nenhum cubano que resolveu prestar o Revalida e teve resultado excelente.
    Alguém sabe?
  • editado August 2019
    Um só gráfico do economista acadêmico Angus Maddison já refuta bastante o argumento de Marcus Valério XR de que a União Soviética foi um país que se desenvolveu depois da Revolução Russa:

    images?q=tbn%3AANd9GcRCULQNbmhy5hR7M_z9Lky6bsQatVQMfoE0oUW5MA0xaVNgjxmT

    Não se vê tendência persistente do PIB soviético estreitando a lacuna existente entre ele e o PIB dos países desenvolvidos capitalistas. Pelo contrário. A evolução relativa observada é inexistente ou desfavorável, principalmente depois de 1960.

    Se a gente for considerar coisas além do PIB, a coisa piora. A União Soviética, no período, passou por genocídio, gulags, violações gravíssimas dos direitos humanos. Ademais, em grande parte por falta de concorrência de mercado, os bens produzidos na União Soviética eram de qualidade inferior, então mesmo um montante de produção custando relativamente muito, pode-se inferir que ele valia relativamente pouco. Lembre da estatística que pus da ineficiência da Rússia soviética mencionada pelo escritor Dmitri Orlov. Enquanto nos Estados Unidos queimam-se 12 calorias para cada caloria nutritiva transportada, na Rússia soviética, a proporção era de uma para uma.

    O caso do elogio a Cuba e seu modelo ecômico chega a ser risível, então porei um vídeo de Kim Kataguiri para esclarecer as coisas mais rápido logo a seguir. Cuba supostamente teria saúde e educação de Primeiro Mundo ou quase isso. Acontece que foi o próprio governo cubano que revelou a estatística de que o salário médio mensal de lá em 2016 era de 29 dólares (mesmo considerando o Poder de Paridade de Compra, isso é pouco, ver o vídeo de Kim Kataguiri). De onde viria tanto dinheiro de impostos para ter Estado de Bem Estar Social de Primeiro Mundo? Com a eficácia administrativa do socialismo de planejamento central? A mesma que matou 30 milhões de pessoas de fome na China entre 1959 e 1961 ou a que maltratava o setor da alimentação na União Soviética na questão do transporte de alimentos? Mesmo com dados de saúde possivelmente manipulados ou falsificados pela ditadura cubana, Kataguiri menciona que, desde a revolução cubana, Cuba perdeu posições no ranking mundial de menor mortalidade infantil. Ademais, se toda essa desgraça foi culpa do embargo americano, resta saber porque os países importantes do bloco socialista não abasteceram Cuba de importações que o tirariam da miséria. Já pensou alguém explicando a miséria de um país capitalista por causa do embargo econômico do bloco socialista liderado pela União Soviética? Ririam sem parar dessa pessoa, imagino. Ademais, na Wikipédia, consta que Cuba importou o equivalente a 12 bilhões de dólares em 2016, ela que tinha um PIB de 87 bilhões de dólares em 2015 e, adivinhem... Venezuela, China, Espanha, Brasil e Estados Unidos, quatro desses cinco países são importantes países industrializados, são os principais parceiros. Proporcionalmente ao PIB, Cuba claramente importa mais do que o Brasil. Também na Wikipédia consta que Cuba importa máquinas, equipamentos elétricos e de transporte, produtos químicos, petróleo, autopeças, eletrônicos. Por que um milagre econômico semelhante a certos países que abandonaram o socialismo soviético (Estônia, Polônia, etc.) ainda não aconteceu em Cuba? Como diz um trecho de um artigo da Wikipédia sobre a economia de Cuba: "O embargo comercial imposto a Cuba pelos Estados Unidos, desde que o governo cubano desapropriou as terras de empresas americanas em Cuba em 1962[40], não dificulta a expansão do comércio exterior cubano, pois os EUA são o único país do mundo a ter embargo comercial com Cuba. Não obstante, Cuba tem conseguido atrair investimentos estrangeiros. Grandes investimentos têm sido feitos nas áreas de turismo, energia e telecomunicações; a União Europeia é responsável por cerca da metade dos investimentos estrangeiros feitos em Cuba." (https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_de_Cuba)

    O vídeo do Kim Kataguiri cheio de dados que prometi:
  • Mais um comentário sobre o vídeo.

    Como sempre no discurso de propaganda comunista, a sociedade capitalista é apresentada como se o Capitalismo fosse a única força social atuante, que subjuga todas as demais e reina absoluta sobre esta sociedade.
    Oras, esta é a definição das sociedades socialistas, cujo objetivo expresso é não apenas criar uma nova sociedade, como um novo mundo e... um Homem Novo, drenando para si todo poder das sociedades onde se instalam e concentrando assim o poder político, econômico, militar e cultural sob o comando do partido comunista.
    Aquilo que tragicomicamente chamam de "Centralismo Democrático".

    Nas sociedades capitalistas, o capital é óbvia e inegavelmente uma das grandes forças, porém o poder econômico tem que dividir espaço com outras forças sociais como a democracia política, as instituições do direito, entidades de classe e Igrejas.
    Empresários que tem o lucro por objetivo tem que jogar dentro destas regras, o que força o capitalismo a se ajustar às forças sociais que o contrapõe em uma sociedade livre, enquanto no socialismo o poder do Estado é concentrado para destruir qualquer oposição.

    E não me venham com aquela balela de Socialismo Democrático, uma expressão tão coerente como fogo frio ou quadriláteros redondos. Quem diz não sou eu, é a experiência.

  • editado August 2019
    Huxley disse: O vídeo do Kim Kataguiri cheio de dados que prometi:

    Só não entendi a afirmação "a cada dez fetos nascidos vivos, sete são abortados".
    Se é nascido vivo é bebê, não feto e assassinato, não aborto (não que eu, pessoalmente veja diferença).
    E o próprio número de 70% parece impossível de ser verdadeiro.


  • Acauan disse:
    Huxley disse: O vídeo do Kim Kataguiri cheio de dados que prometi:


    E o próprio número de 70% parece impossível de ser verdadeiro.


    - A menos que a prostituição seja regra e não excessão.

    - A menos que seja uma sociedade sem nenhum freio moral de ordem sexual.

    - a menos que o aborto seja amplamente incentivado e financiado pelo estado.

    Abraços,


  • Acauan disse:
    LaraAS disse:A URSS nunca consegui suprir as necessidades básicas da população,...
    Durante os regimes de Lênin e Stalin a situação dos soviéticos era de extrema penúria, fome epidêmica provocada por total escassez ou como arma revolucionária contra insurgentes ou potenciais insurgentes.
    Após a Segunda Guerra este nível de penúria na qual milhões morriam de fome sistematicamente foi superado, este é o significado de suprir o básico, mérito nenhum para um país com recursos gigantescos como a Rússia.
    LaraAS disse:
    E quantos aos Estados Unidos, não existe esse tal de consumismo lá, nem na Europa Ocidental e central, nem em lugar nenhum o que existe é ABUNDANCIA e ABUNDANCIA DOS POBRES ou dos de classe média baixa recentemente pobres.

    Americanos são consumistas e vários indicadores demonstram isto, inclusive que o americano médio consome mais que outros povos que desfrutam de abundância proporcionalmente igual ou maior.
    O que não existe e não deve existir é a condenação moral do consumismo, uma das estratégias da propaganda de Esquerda para fazer confundir a escassez típica do socialismo com algum tipo de ética estóica inexistente no capitalismo.

    No caso do assunto URSS depois da segunda guerra mundial, se for assim, então o Brasil pós-segunda guerra mundial também supria o básico para a sua população, e os papos sobre "fome no Brasil",miséria no Brasil", "desigualdade no Brasil" são tudo cascata e isso já na DÉCADA de 1950.
    No caso dos países estilo os da Europa Ocidental, Canadá, Australia etc... em comparação com os EUA, os outros países com aproximadamente a mesma renda per capita do que os EUA e capitalistas, fora a década de 1930, não queimam os seus produtos, e depois de 1945 não usam uma proporção maior do que 5% para usos militares, a única conclusão possível é que é IMPOSSÍVEL que haja menos consumo neles já que o consumo é sobretudo popular e dos de classe média baixa (quanto mais classe média alta e mais rico maior proporção de dinheiro tem para poupar tanto é que é por isso é que são os de classe media-media para cima que ficam chocadíssimos com planos Collor, corralitos etc...) e a crise de 1929, veio em grande parte, pelo menos em 50% de sub-consumo por excesso de poupança vindo e levando à má distribuição de renda. Por tanto NÃO HÁ COMO tendo a mesma renda per capita e não queimando produtos, nem usando mais de 7% da renda per capita para gastos militares, haver menos ou mais consumo na comparação de países com a mesma distribuição de renda. E é por isso que o tal de "anti-consumismo de esquerda" é uma quadratura do círculo, e caso não seja uma má-fé querendo que os pobres e a classe média baixa ganhem menos para o quanto pior melhor, se não for isso, é analfabetismo econômico, inclusive em termos de economia keynesiana ou mesmo de algumas partes do marxismo econômico de que pode-se inferir coisas parecidas com o keynesianismo, e é contraditória com serem a favor de sindicalismo para aumentos de salário.
  • "Os números de Cuba, divulgados pelo seu próprio governo, comprovam: socialismo é pobreza": https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2367


    "A medicina cubana - um modelo?":
    https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=350

    "Cuba, a farsa – A baixa mortalidade infantil no país que pratica a eugenia se deve a um número escandaloso de abortos. As mentiras sobre o passado e o presente de Cuba e dois vídeos sobre o que só os cubanos veem":

    https://www.veja.abril.com.br/blog/reinaldo/cuba-a-farsa-8211-a-baixa-mortalidade-infantil-no-pais-que-pratica-a-eugenia-se-deve-a-um-numero-escandaloso-de-abortos-as-mentiras-sobre-o-passado-e-o-presente-de-cuba-e-dois-videos-sobre-o-que-so-os/

    É uma pena que nem tudo no vídeo do Kim parece verídico, então eu pus fontes melhores que mostram os dados de Cuba com mais confiabilidade. Pelo menos os adoradores da Cuba castrista não podem contestar os números da ONU e do próprio governo cubano sem entrar em contradição.
  • editado August 2019
    Vamos a outros comentários de Marcus Valério XR. Ele diz que o capitalismo liderou um grande aumento da produtividade, mas que, isso, num contexto de economia de mercado bastante livre e capitalista, só serve para aumentar a exploração do trabalho humano ou aumentar o desemprego. Para não entrar em contradição, ele diz que a condição dos trabalhadores nos países capitalistas evoluiu como vimos porque a legislação trabalhista e os sindicatos botou rédea curta na besta fera capitalista.

    Em primeiro lugar, e nesse aspecto eu discordo de muitos liberais, não existe contradição alguma entre economia de mercado livre e sindicalismo sem monopólio coercitivo e sem imposto sindical.

    Em segundo lugar, não foi demonstrado que as melhorias trabalhistas se deveram majoritariamente devido a presença da regulação de trabalho rígida ou sindicatos fortes. A questão é que salários reais crescentes e melhorias significativas nas condições dos trabalhadores já aconteceram em países sem regulação trabalhista forte e sem alta taxa de sindicalização da população economicamente ativa. O próprio Estados Unidos na era pré-Welfare State são exemplo disso (em menor nível, os EUA da história recente também). Situações semelhantes já foram vistas também na Ásia. Em certos países do leste asiático, os sindicatos são fracos, a regulação trabalhista é bem menor do que aqui no Brasil, mas isso não impediu de os salários reais crescerem muito lá nas últimas décadas. Em Cingapura e na Malásia, o limite de horas semanais da jornada de trabalho é altíssimo, e, em Cingapura, sequer há salário mínimo legal, coisa que acontece em alguns outros países desenvolvidos. Ninguém nega que nesses países as condições dos trabalhadores melhoraram drasticamente nas últimas décadas e a taxa de população empregada atual nos EUA e em Cingapura é de mais de 96%. O número de trabalhadores empregados nesses países é muito maior do que há quatro décadas atrás, mesmo com a enorme taxa de crescimento da produtividade e progresso tecnológico economizando bastante trabalho produtivo lá.

    Indo além nas evidências. Na época de Henry Ford no comando da Ford, o mesmo conseguiu espontaneamente reduzir a jornada de trabalho na Ford para 8 horas diárias e a produtividade do trabalho aumentou. Há evidência de melhores salários e benefícios pagos por uma companhia aumentando a produtividade do trabalho e diminuindo o custo com turnovers num estudo de caso fornecido pelo professor Wayne Cascio da Universidade de Colorado no Havard Business Review: https://rodolfo.typepad.com/no_posso_evitar/2009/04/o-alto-custo-dos-baixos-salarios.html . Em resumo, tais dados não oferecem suporte para esse discurso de jogo de soma zero da "teoria da exploração". Existe uma literatura muito rico que tenta explicar esse fenômeno notável. Em Economia, isso é conhecido "teoria dos salários de eficiência".

    É claro que ser empregado num país capitalista apresenta a desvantagem de você, muitas vezes, se sujeitar as regras arbitrárias de alguém, mas ninguém é obrigado a ser empregado num país capitalista livre. Há muitas opções. Além de empregado, você pode ser agricultor autônomo, motorista de aplicativo ou taxista autônomo, pedreiro autônomo, encanador autônomo, eletricista autônomo, programador de computador autônomo, dentista autônomo, pequeno comerciante, corretor de imóveis autônomo. Os países mais pobres do mundo são os mais empreendedores do mundo justamente por falta de empregador capitalista para empregar. Todavia, ser profissional autônomo não é o que a maioria preferiria ser indubitavelmente. Como já descreveu Daniel Kahnemann no livro Rápido e Devagar... Consideradas as mesmas qualificações, as pessoas conquistam retornos médios mais elevados antes vendendo suas capacidades para empregadores do que trabalhando por conta própria. Ademais, como também já descreveu Kahnemann, quem investe em bens de capital geralmente poderia ter retorno igual com risco menor se investisse diversificadamente em private equity ou títulos de alto risco. Um tipo de investimento onde empregaria zero trabalhadores. Portanto, não há qualquer "exploração de trabalho", pois capitalistas empreendedores, diferentemente dos financistas de negócios, realmente correm riscos sem receber benefícios proporcionais, pois geralmente não minimizam ao máximo seus custos de oportunidade.

    Além disso, em países subdesenvolvidos ou miseráveis, as pessoas trabalham muito porque precisam, não porque seus empregadores são exploradores de trabalhadores. Aqui no Brasil, é comum trabalhadores autônomos trabalhando 10 ou 12 horas por dia. Estariam esses trabalhadores sadicamente explorando a si mesmos? Em resumo, a noção de que trabalhador é explorado é apenas um mantra de quem não entende direito o que é escassez. Isso é assim porque em qualquer país verdadeiramente subdesenvolvido ou de renda por habitante na média mundial, a quantidade de capital por trabalhador é relativamente baixa. Os trabalhadores não receberiam salários médios impressionantes mesmo se a taxa de lucro econômico de todos os capitalistas fosse zero (lucro econômico = lucro contábil - custo de oportunidade). E, por outro lado, não há uma mensuração que especifique qual seria o salário e o tamanho do benefício total que um trabalhador médio deveria receber para que um socialista parasse de chamá-lo de "explorado".
  • editado August 2019
    Só uma correção. Eu disse: "Em Cingapura e na Malásia, o limite de horas semanais da jornada de trabalho é altíssimo...". O correto é: "Em Cingapura e na Malásia, o número de horas semanais da jornada de trabalho máxima é altíssimo...".

    Dados:

    02_05_2018_grafico_trabalho_2_foto_reproducao_bbc_brasil.jpg

    Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/578524-dia-do-trabalho-quais-os-paises-onde-as-pessoas-trabalham-mais-horas

    E, mesmo assim, não tem um monte de pessoas de Cingapura se exilando de lá e indo buscar proteção em outro país com regulação da legislação trabalhista tão grande como a do Brasil ou de outro país do tipo. Pelo contrário, Cingapura é um típico país para onde muitas pessoas desejariam migrar para escapar do subdesenvolvimento de seu país natal.
  • editado August 2019
    Emmedrado disse:
    Fernando_Silva disse:
    No Brasil, metade da população não tem acesso a saneamento básico, mesmo com a participação estatal no setor sendo de 94%. Sendo assim, Brasil deu tão errado em comparação ao Chile, em que 94% da participação no setor é privada e quase todo mundo tem acesso a saneamento básico:
    Na cidade do Rio, o saneamento é estatal e é um desastre.
    Em Niterói, do outro lado da Baía de Guanabara, é privatizado e funciona muito bem.

    Pois é @Fernando ... Já quase infartei com a Cedae .

    Bom, em todo caso, o que é chamado de "não ter saneamento básico" no Brasil, é bem diferente do que é chamado assim, na Índia ,por exemplo, e deve ser ainda pior na África, a Índia pelo menos tem aproximadamente os mesmos índices de mortalidade infantil e de expectativa de vida que o Brasil, o que não acontece na maior parte da África que tem esses índices muitíssimo piores do que no Brasil, mas mesmo na Índia há por exemplo relatos de viajantes sobre cidades inteiras ou 85% de cidades com imenso cheiro mal, e não só por urina e cocô na ruas e praças (o que por outro lado, também acontece lá em proporção muitíssimo maior do que pelo menos no sudeste e sul do Brasil, segundo viajantes e pessoas do sudeste e sul do Brasil que moraram algum tempo na Índia) mas não só isso, mas algo como o cheiro dos piores dias das marginais Tietê e Pinheiros de São Paulo, mas como se fosse na cidade e zona metropolitana inteira de São Paulo INTEIRA ou pelo menos e, 85% da cidade e TODOS os dias (ironicamente no caso das marginais Tietê e Pinheiros de São Paulo em alguns dias, isso vem até de coisas feitas pelo esgoto oficial!). Mas voltando, uma proporção tão alta e constante não acontece, pelo menos, não no sudeste e sul do Brasil, há as chamadas fossas sépticas nos que não tem o saneamento básico oficial, que embora não sendo saneamento básico oficial, dá mais para o gasto do que equivalentes na Índia.
    Por outro lado, o que é chamado de favela no Brasil de hoje, são pelo menos no sudeste e sul, casas de alvenaria, sem enfeites de pintura, mas de alvenaria, com eletricidade, com TV, com rádio, com toca-CD e CDs,com máquina de lavar roupa, fogão á gaz com aquecedor automático elétrico nas bocas, às vezes toca-DVD e DVDs, não é que o é chamado de favela (ou traduzido como favela no Brasil) na África, e provavelmente nem da Índia nem o que era chamado de favela no Brasil, há décadas atrás. Na Índia também há a profissão de "merdeiro" que cata merda todo dia, o dia inteiro com um cestinho e às vezes de palha na cabeça com risco de cair na pessoa se o cocô for mole! , no Brasil eu nunca ouvi falar de uma coisa parecida, e se houvesse isso, certamente que já haveria várias reportagens sobre isso feitas pelos que gostam de dar ênfase para os lados maus do Brasil. E no caso da Índia eles são intocáveis e pelo menos na prática essa parte dos intocáveis não consegue arranjar outros empregos, não por incompetencia, mas por que os outros não dar empregos para essa parte dos intocáveis, então por causa disso, até se evita melhoramentos sanitários que poderiam "tirar a ocupação" dessa parte dos intocáveis. E depois a Índia ainda fica se aparecendo com palhaçadas de bombas nucleares! E também no Brasil nunca precisou ou houve espaço para uma madre Teresa de Calcutá albanesa, os grupos brasileiros mesmo sempre fizeram esses coisas (aliais bem melhor do que a madre Teresa de Calcutá fez na Índia) inclusive há 60 ou 100 anos atras. Talvez seja um efeito da crença em reencarnação literal ou carma literal de 97% dos indianos....

  • LaraAS disse: Talvez seja um efeito da crença em reencarnação literal ou carma literal de 97% dos indianos....
    Se a pessoa acha que precisa passar por muitas vidas sofridas e difíceis até se reencarnar rica e saudável, por que ela vai tentar mudar alguma coisa? Quanto mais ela sofrer, mais pontos acumula.

  • Atrasei demais, Cricri! Vou dar uma lida no que o pessoal postou.
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