BE vs CDS Ou Esquerda esmagando a direita
A segunda parte do título era provocação aos meus caros leitores.
A imprensa portuguesa apresentou o embate entre Catarina Martins e Assunção Cristas como o choque entre Keynes e escola de Chicago.
Olhei com atenção e vi algo tão simples como:
CDS, a direita portuguesa que afirma querer baixar impostos para as empresas ao nível da Irlanda, assim como os impostos sobre pessoa singular.
Na esquerda querem investimento público.
A direita, ao baixar os impostos afirma querer providenciar espaço para a iniciativa privada. Mas como?
No estilo de Keynes mas privado.
Contratar os privados para fazer o que hoje é feito pelo público.
Ou seja, isto para dizer, que ambos são iguais.
Uns criam um aparelho de compadrio de um estilo ( público) e outros o compadrio é mais tapado pelo manto do privado.
Só um idiota acredita no sistema de pagar a privados, pois é o que tem sido feito. O político contrata a empresa dos familiares do amigo outro político ali da esquina...
..............
Não aprecio o capitalismo, mas a haver capitalismo sou radical:
Público e privado não se mistura PONTO.
Se o Estado quer conceder o serviço ao privado, este deve arcar com o custo total. Pois, tal como está é incomportável. I.e., Estado investe, o privado colhe. Perdas para o Estado, lucros para o privado.
Se for separado, então há transparência e ética empresarial...
A imprensa portuguesa apresentou o embate entre Catarina Martins e Assunção Cristas como o choque entre Keynes e escola de Chicago.
Olhei com atenção e vi algo tão simples como:
CDS, a direita portuguesa que afirma querer baixar impostos para as empresas ao nível da Irlanda, assim como os impostos sobre pessoa singular.
Na esquerda querem investimento público.
A direita, ao baixar os impostos afirma querer providenciar espaço para a iniciativa privada. Mas como?
No estilo de Keynes mas privado.
Contratar os privados para fazer o que hoje é feito pelo público.
Ou seja, isto para dizer, que ambos são iguais.
Uns criam um aparelho de compadrio de um estilo ( público) e outros o compadrio é mais tapado pelo manto do privado.
Só um idiota acredita no sistema de pagar a privados, pois é o que tem sido feito. O político contrata a empresa dos familiares do amigo outro político ali da esquina...
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Não aprecio o capitalismo, mas a haver capitalismo sou radical:
Público e privado não se mistura PONTO.
Se o Estado quer conceder o serviço ao privado, este deve arcar com o custo total. Pois, tal como está é incomportável. I.e., Estado investe, o privado colhe. Perdas para o Estado, lucros para o privado.
Se for separado, então há transparência e ética empresarial...
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Comentários
Daí vem a esquerdalha criticar o capitalismo como se tivéssemos algo parecido com isto.
O capitalismo pode ser criticado. Para mim, deve ser criticado. É criticado.
Mas, que seja fundamentado, coisa que a esquerda portuguesa faz pouco.
Do meu ponto de vista de empreendedor, quero é menos Estado. Regulação para garantir a igualdade de oportunidades, i.e., sem distorção do mercado.
Recentemente, por ter recomeçado a vida empreendedora em Portugal descobri coisas incríveis:
-isenção de IVA para formações certificas por entidades oficiais ( concorrência desleal).
- isenção...para médicos, psicólogo...( mais concorrência desleal):
Por fim, Ordens profissionais, outras, a pressionar o governo para contratar os seus profissionais para o serviço nacional de saúde.
Se sou a favor de SNS, oponho-me a contratações numeradas. Quando se pretende contratar x profissionais, sendo estes a decidir o número, dificilmente são imprescindíveis.
Se a fiscalização descobre uma barata no estabelecimento ou um produto fora da validade, o povo logo quer crucificá-lo, mas nem se pergunta de onde vieram ou como foram feitas as refeições que o outro sujeito traz na mala do carro para vender.
O cara que tem um estabelecimento legalizado e paga todos os impostos é um criminoso, o cara que vende comida na rua em condições precárias de higiene é um herói que só está tentando ganhar a vida honestamente.
Isso.
Creio que o motivo maior é a inveja.
Há pessoas que não fazem ( ou não conseguem) e sentem mesmo raiva de quem faz algo bem feito.
Habitualmente, quando temos uma ideia diferente do habitual, tendemos a ser mal vistos...
Ele enriqueceu explorando os trabalhadores, sem os quais ele não era nada.
Deixando de lado detalhes acerca de como ele enriqueceu, pelo menos podemos dizer algo objectivamente - o grupo por ele criado gerou milhares de empregos em Portugal.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/alexandre-soares-dos-santos-isto-e-uma-terra-de-primos-e-os-primos-passaram-a-vida-a-fazer-jeitos-uns-aos-outros-depois-estouraram-se-todos
Era para ter feito vida no Brasil, mas veio para o nosso lado...
Discordo.
O mundo está sendo gerido por pessoas que aproveitam as circunstâncias para dominar outras, mas o mundo não tem que ser deste modo.
No entanto, o facto de haver pessoas a dirigir, não tem mal nenhum em si mesmo.
Ainda bem que houve um maluco que arriscou suas economias e sua saúde para montar uma empresa onde eu trabalhei até me aposentar.
No Brasil a parceria publico-privada é uma invenção da esquerda. Como já ficou mais do que provado que empresas estatais viram cabide de emprego e não funcionam, a solução da esquerda para não privatizar foram as parcerias publico privadas.
Funciona assim:
O Metrô é tecnicamente publico, então POVO através dos impostos paga pela multibilionária construção de novas linhas e estações, com os políticos escolhendo as construtoras amigas para realizar as obras superfaturadas que sempre ficam 4 vezes mais caras do que o originalmente estimado em licitações fraudadas.
Daí quando tá tudo pronto e é só ganhar dinheiro, o POVO tem que pagar caro por uma sistema de transporte cartelizado pelo estado com o argumento de que apesar de ser "publico" é administrado pela iniciativa "privada", portanto tem que dar lucro privado.
É o pior dos dois mundos. Quando da lucro é privado, mas quando da prejuízo é publico.
Esse esquema na verdade é antigo e de capitalista não tem nada.
Tire o estado da jogada e deixe a iniciativa privada arcar com 100% dos custos e ficar com 100% dos lucros.
Funcionaria melhor assim porque seria 4 vezes mais barato construir e seria muito mais difícil formar cartél.
Quem é usuário de Uber e afins já sabe disso, ou deveria saber.
Também usei o Blablacar que é um aplicativo de carona pra viagens longas. Paguei 85 reais de BH pra Cabo Frio, era 140 de ônibus fora a demora a mais. Fui de Toyota Corolla.
Minha Namorada que precisa ver a família de vez em quando estava pagando 85 reais por viagem (170 ida e volta)
Agora com o "Buser" que é o Uber ônibus pagará 100 reais ao todo. Ônibus melhor, com wifi, água.
Isso mesmo com eles enfrentando provavelmente um inferno jurídico pra operar. A viagem inaugural do Buser ao menos aqui em BH estava marcada pra uns dois anos atrás mas foi embargada em cima da hora. Parece que dessa vez deu certo mesmo e já está operando.
Por mais malucos assim.
E você faz nada.
Exato e a Uber ainda abriu o mercado para outros aplicativos de viagem.
O pessoal adora achar que CONCORRÊNCIA é o mesmo que COMPETIÇÃO e afirmam que os pequenos não tem como competir com os grandes, mas a gigante Uber prova que não só concorrência não é o mesmo que competição, já que concorrentes podem tanto COOPERAR entre si quanto competir, como além disso a cooperação muitas vezes é involuntária.
A Uber criou a OFERTA de um monte de motórias de aplicativo e a DEMANDA de um monte de passageiros, isso permitiu que outras empresas menores pudessem se aproveitar da existência desse mercado criado inteiramente pela Uber e pra eles bastava lançar um App concorrente que já tinha motorista e passageiro pronto pra usar.
Hoje os motoristas todos usam 2 ou 3 apps duma só vez e assim não estão presos a Uber.
Alguns, talvez a maioria, só deseja ser liderado.
Hitler foi uma bênção e entusiasmante para estas massas.
A maioria, não será muito dada a loucuras como as de Hitler, mas acredito, sem quaisquer dados outros que estudos acerca do comportamento humano, que há imensa repressão na sociedade a inibir a repetição da história.
Quando lemos com atenção o que se diz, vemos isso com facilidade. Sempre apontam alvos fáceis, que sejam de difícil defesa.
Os judeus no passado foram o alvo fácil, mas impossível no nosso tempo. Pagaram um preço elevado para chegar onde estão hoje.
Mas, tantos outros, serão tão facilmente abatidos sem que ninguém reclame...
Voltando mais ao foco principal.
Adoro ser independente, por isso meti-me muitas vezes com negócios, prejudicando-me, pois a vida é mais fácil (para mim) sendo empregado. Todavia, a liberdade é algo que prezo, acima do bem estar e facilidade.
Mas, não gosto de liderar, por ser cansativo. Os meus projectos são limitados por este facto, o meu apreço pela individualidade e crescimento limitado.
Assim, acaba sendo bom para terceiros, que podem ocupar igualmente o espaço deixado vago...
- Eu gostava do que fazia. E, não sendo chefe ou dono do negócio, não precisava me preocupar com assuntos alheios à minha função.
- Gostando ou não gostando, eu precisava trabalhar para poder me sustentar. Quem tira minha liberdade não é o patrão, mas minha necessidade de comer, de ter um lugar para morar etc.
- Jovem acha que nunca vai ficar velho, que vai ter energia física e entusiasmo pelo resto da vida. Que tudo tem jeito.
Acontece que a idade chega, o cansaço físico e mental se instala, a saúde se torna precária e a gente aprende que não, que nem tudo se resolve.
Chega um momento em que a aventura não nos atrai mais e o conforto e a estabilidade financeiras se tornam as coisas mais importantes do mundo. Quem não se preparou para essa fase com antecedência ... sifu.
Você devia falar com muitos jovens que me rodearam durante o meu retorno à universidade. Ou, para todos aqueles que dizem que o importante é aproveitar a juventude, para justificar festas, viagens, etc sem amanhã.
No geral compreendo-o e concordo com você.
O que não deixa de ser útil. A cada geração, um bando de jovens irresponsáveis tenta as coisas que os mais velhos evitam por serem perigosas demais. Eles morrem ou sofrem as consequências pelo resto da vida, mas, em alguns casos, a sociedade avança um pouco às custas deles.
A complexidade da vida é isso. Cada um com a sua função, mesmo que involuntária.
De facto, não há fórmulas mágicas. Aos pais ( educadores) a função de fazer o melhor por transmitir os valores. O resultado vê-se adiante.