Possibilidades de uma nova sociedade vinda de confiscos sem indenização de negócios médios e grandes

No caso do comunismo, houve duas coisas que o tornaram inviável (e isso inclui o lixo que era a sua prática real mesmo antes de cair), um dos principais motivos disso foi que os confiscos vieram de uma dinâmica de reivindicações quanto-pior melhor anterior, que eram feitas PROPOSITALMENTE para ser quanto pior melhor, mas dizendo para as massas que era só má vontade dos capitalistas não atendê-las (mas o pior é que em grande parte eram impossíveis naquela época em qualquer sistema) com um enorme nível de ódio incentivado, e até em grande parte com um duplo-pensar dos próprios líderes que o faziam, de um lado dizendo em conversas privadas com pró-capitalistas que eles não poderiam ser chamados de gente que culpabilizava os capitalistas, mas por outro lado tendo sim ódio dos capitalistas, influenciados pelas mentiras que eles próprios diziam para os seus próprios seguidores. É claro que uma imundice e psicose de surto desta, não poderia levar a nada bom, outro problema foi a centralização, com tudo na prática estatizado. Mas e se houvesse depois do momento atual um posterior confisco sem indenização de bens de produção ou de distribuição de produtos (comércios) com mais de 10 empregados, feita em primeiro lugar: Sem fazer esse joguinho imundo e criminoso das reivindicações quanto-pior melhor mas dizendo para os seus seguidores que os burgueses não poderiam fazer de outro jeito mesmo e aí consegui-las do legislativo , e por outro lado, que levassem à redistribuição das propriedades, a uma pulverização capitalista das ações de empresas com com de 10 empregados com um capitalismo popular em vez de estatismo? Será que poderia dar certo? Eu tenho dúvidas quanto a isso, não consigo me decidir.

Comentários

  • A riqueza pertence a quem a gerou. Distribuição forçada é roubo.
    Numa sociedade onde o trabalho honesto não é respeitado, quem tem talento vai embora e só ficam os incapazes.
  • Fernando_Silva disse: A riqueza pertence a quem a gerou. Distribuição forçada é roubo.
    Numa sociedade onde o trabalho honesto não é respeitado, quem tem talento vai embora e só ficam os incapazes.

    Mas possivelmente exista pelo menos 50% de algo estilo a mais-valia, vá lá, pelo menos 25%, não, é claro, como na visão de Marx, de que seria 100% ou 95% dos lucros vindo da mais-valia, mas algo como 50% ou pelo menos 25% dos lucros vindos da mais valia, num caso assim, alguma exploração há, aliais é isso que se infere do keynesianismo, então o que se poderia fazer nesses confiscos seriam indenizações de apenas 50% do valor, não de 100% (sendo que é claro que normalmente o que se chama de "indenização de 100%" em confiscos estatais, acaba sendo 80%, mas uma indenização de 50%, vai acabar sendo 50% ou mesmo 40%).
  • editado September 2019
    A ideia de que injustiças sociais podem ser resolvidas ou amenizadas dando a burocratas o poder de se apossarem de bens de cidadãos fracassou miseravelmente em todos os lugares que foi tentado, na verdade é a receita certa da desgraça e ruína, infelizmente as pessoas que caem nessa conversa fiada só percebem que o paraíso prometido não será entregue quando já não há mais espaço para cavar as valas.
  • editado September 2019
    LaraAS disse:
    Mas possivelmente exista pelo menos 50% de algo estilo a mais-valia, vá lá, pelo menos 25%, não, é claro, como na visão de Marx, de que seria 100% ou 95% dos lucros vindo da mais-valia, mas algo como 50% ou pelo menos 25% dos lucros vindos da mais valia, num caso assim, alguma exploração há, aliais é isso que se infere do keynesianismo, então o que se poderia fazer nesses confiscos seriam indenizações de apenas 50% do valor, não de 100% (sendo que é claro que normalmente o que se chama de "indenização de 100%" em confiscos estatais, acaba sendo 80%, mas uma indenização de 50%, vai acabar sendo 50% ou mesmo 40%).
    Não existe mais-valia. Um operário faz um acordo para vender algumas horas de trabalho para um empresário e recebe o combinado. Ponto final. Ele não tem direito a mais nada não importando o quanto o empresário lucre.

    Como o mundo não é perfeito, sempre haverá operários desonestos e empresários que tentam explorar os operários, mas, para isto, existe a legislação trabalhista.

    Se houvesse mais-valia, quem contratasse um pedreiro para construir uma casa teria que deixar o pedreiro morar nela. Afinal, foi ele quem a construiu, não é mesmo?

  • Fernando_Silva disse:
    LaraAS disse:
    Mas possivelmente exista pelo menos 50% de algo estilo a mais-valia, vá lá, pelo menos 25%, não, é claro, como na visão de Marx, de que seria 100% ou 95% dos lucros vindo da mais-valia, mas algo como 50% ou pelo menos 25% dos lucros vindos da mais valia, num caso assim, alguma exploração há, aliais é isso que se infere do keynesianismo, então o que se poderia fazer nesses confiscos seriam indenizações de apenas 50% do valor, não de 100% (sendo que é claro que normalmente o que se chama de "indenização de 100%" em confiscos estatais, acaba sendo 80%, mas uma indenização de 50%, vai acabar sendo 50% ou mesmo 40%).
    Não existe mais-valia. Um operário faz um acordo para vender algumas horas de trabalho para um empresário e recebe o combinado. Ponto final. Ele não tem direito a mais nada não importando o quanto o empresário lucre.

    Como o mundo não é perfeito, sempre haverá operários desonestos e empresários que tentam explorar os operários, mas, para isto, existe a legislação trabalhista.

    Se houvesse mais-valia, quem contratasse um pedreiro para construir uma casa teria que deixar o pedreiro morar nela. Afinal, foi ele quem a construiu, não é mesmo?
    Se não houver empreiteiros nem construtoras, a casa é como uma roupa comprada em relação ao consumidor, você está confundindo bem de consumo com bem de produção e além disso eu não disse acreditar 100% na mais valia mas sim em algo aparentado a ela, mas sendo só 50% ou mesmo 25% do que é a mais valia no marxismo.


  • editado September 2019
    O valor do trabalho (serviço) de alguém é regido pelas mesmas regras da oferta e da procura para outros bens e serviços, não há nenhuma necessidade de forçar uma teoria comprovada falha como mais valia em nenhuma porcentagem para esse cálculo.
  • Cameron disse: A ideia de que injustiças sociais podem ser resolvidas ou amenizadas dando a burocratas o poder de se apossarem de bens de cidadãos fracassou miseravelmente em todos os lugares que foi tentado, na verdade é a receita certa da desgraça e ruína, infelizmente as pessoas que caem nessa conversa fiada só percebem que o paraíso prometido não será entregue quando já não há mais espaço para cavar as valas.

    Perfeito amiga , perfeito .
  • Cameron disse: O valor do trabalho (serviço) de alguém é regido pelas mesmas regras da oferta e da procura para outros bens e serviços, não há nenhuma necessidade de forçar uma teoria comprovada falha como mais valia em nenhuma porcentagem para esse cálculo.


    Mais uma vez , perfeito !
  • Fernando_Silva disse:
    LaraAS disse:
    Mas possivelmente exista pelo menos 50% de algo estilo a mais-valia, vá lá, pelo menos 25%, não, é claro, como na visão de Marx, de que seria 100% ou 95% dos lucros vindo da mais-valia, mas algo como 50% ou pelo menos 25% dos lucros vindos da mais valia, num caso assim, alguma exploração há, aliais é isso que se infere do keynesianismo, então o que se poderia fazer nesses confiscos seriam indenizações de apenas 50% do valor, não de 100% (sendo que é claro que normalmente o que se chama de "indenização de 100%" em confiscos estatais, acaba sendo 80%, mas uma indenização de 50%, vai acabar sendo 50% ou mesmo 40%).
    Não existe mais-valia. Um operário faz um acordo para vender algumas horas de trabalho para um empresário e recebe o combinado. Ponto final. Ele não tem direito a mais nada não importando o quanto o empresário lucre.

    Como o mundo não é perfeito, sempre haverá operários desonestos e empresários que tentam explorar os operários, mas, para isto, existe a legislação trabalhista.

    Se houvesse mais-valia, quem contratasse um pedreiro para construir uma casa teria que deixar o pedreiro morar nela. Afinal, foi ele quem a construiu, não é mesmo?


    Perfeito @Fernando_Silva !
  • Fernando_Silva disse: A riqueza pertence a quem a gerou. Distribuição forçada é roubo.
    Numa sociedade onde o trabalho honesto não é respeitado, quem tem talento vai embora e só ficam os incapazes.

    Acho q uma das dificuldades de se defender o capitalismo é a dureza que faz parte dele .Sim é a vitória do mais apto , seja pessoa física ou jurídica .O mundo não é bonitinho , o socialismo tentou mudar esse mundo , só deu em merda .
    O capitalismo está junto com a realidade das coisas .Além disso anda de mãos dadas como o mercado e suas leis .
    Não é perfeito , mas combate mais a escassez do que o socialismo e outras práticas antes do capitalismo , é só ver a diferença entre o que vivemos hoje e o que se vivia no passado .
  • Capitalismo...Avante !
  • Mas eu não escrevi nada sobre acabar com o capitalismo mas sim em fazer um capitalismo popular.
  • editado September 2019
    LaraAS disse: Mas eu não escrevi nada sobre acabar com o capitalismo mas sim em fazer um capitalismo popular.


    Vc não escreveu nada que possa se colocar em prática sem dar errado amiga .
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    Mas e se houvesse depois do momento atual um posterior confisco sem indenização de bens de produção ou de distribuição de produtos (comércios) com mais de 10 empregados, feita em primeiro lugar...e por outro lado, que levassem à redistribuição das propriedades, a uma pulverização capitalista das ações de empresas com com de 10 empregados com um capitalismo popular em vez de estatismo? Será que poderia dar certo? Eu tenho dúvidas quanto a isso, não consigo me decidir.
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    Já houve quem comentou , pode acreditar que seria um erro , pense bem no q vc escreveu querida .
    Há colisão imediata com o funcionamento do mercado .Vc fala em confisco , isso é inaceitável !!

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    [Mas possivelmente exista pelo menos 50% de algo estilo a mais-valia, vá lá, pelo menos 25%, não, é claro, como na visão de Marx, de que seria 100% ou 95% dos lucros vindo da mais-valia, mas algo como 50% ou pelo menos 25% dos lucros vindos da mais valia, num caso assim, alguma exploração há, aliais é isso que se infere do keynesianismo, então o que se poderia fazer nesses confiscos seriam indenizações de apenas 50% do valor, não de 100% (sendo que é claro que normalmente o que se chama de "indenização de 100%" em confiscos estatais, acaba sendo 80%, mas uma indenização de 50%, vai acabar sendo 50% ou mesmo 40%)./b]

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    Mais valia já foi refutada , não há o que se debater aqui , cara Lara
  • Emmedrado disse:
    Acho q uma das dificuldades de se defender o capitalismo é a dureza que faz parte dele .Sim é a vitória do mais apto , seja pessoa física ou jurídica .O mundo não é bonitinho , o socialismo tentou mudar esse mundo , só deu em merda .
    O capitalismo está junto com a realidade das coisas .Além disso anda de mãos dadas como o mercado e suas leis .
    Não é perfeito , mas combate mais a escassez do que o socialismo e outras práticas antes do capitalismo , é só ver a diferença entre o que vivemos hoje e o que se vivia no passado.
    O problema de qualquer sistema é que a natureza humana não muda.
    Sempre haverá quem tente explorar os outros.

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