Judas disse: Não devemos estar falando da mesma coisa.
Só em três dias se ganha 7% com ações na Bovespa.
Dezenas de empresas registraram altas acima de 100% no ano.
Não entendi esse seu cálculo de focar os momentos e papéis de maiores altas. Você está impressionado com o fato de se chegar a ganhar míseros 7% de retorno em 3 dias com ações na Bovespa? E se eu te disser que compradores de opções tem retorno de até 50.000% em um único dia em eventos como o do desastre de Brumadinho (e eles acontecem uma vez a cada poucos anos, isto é, 2, 3, 4 ou 5 anos)? Em vários momentos da vida na Bolsa, você observa retorno e variância, não apenas a taxa média de retorno. O Ibovespa subiu 32% em 2019, mas e daí? 2019 foi um ano excepcional. Mas vê o que aconteceu em 2015: queda de 13%. Ironicamente, a média dos dois anos citados está por volta de +7%.
Judas disse: "Estabilidade econômica de longo prazo no Brasil" é um oxímoro quase perfeito".
Eu não falei isso, principalmente no "longo prazo"
10 anos é longo prazo, os três anos pós PT não é longo prazo e tem sido um período de alta muito forte que só balançou com a delação do Joesley e na tensão pré eleitoral.
Disparou alta histórica depois que Bolsonaro levou.
O cenário atual é que se este governo do Brasil seguir seu rumo teremos mais altas porém sempre com a ameaça do cenário internacional desandar.
Pegar os momentos só de alta é bom, mas não existe como adivinhar como pegar só os momentos de alta. E se a PF trouxer evidências devastadoras de que Bolsonaro estaria envolvido diretamente com milicianos amigos do Queiroz, trazendo um impeachment iminente? E se um terremoto financeiro estourar na China ou nos EUA? Dizer que o "cenário atual é assim, se..." inclui um "se" que pode invalidar completamente os cálculos otimistas de retorno.
Não me impressiono com os 7% por dia, só não fazia sentido pra mim os 7% como "valor que se ganha com ações" em 10 anos.
Neste ano carteiras de investidores do YT que as colocam publicamente chegaram a 58%, o que faz sentido já que bater o IBOV é "obrigação".
Agora, eles fazem gestão ativa, a depender do que acontece com alguma empresa eles aumentam os aportes ou pulam fora.
Dar muita importância a esses investidores do YT é cair na ilusão do viés da sobrevivência. Os que postam vídeos no YT se vangloriando de seus resultados são justamente aqueles que tem retorno muito acima da média do mercado. É de se esperar que seja muito raro aqueles que põe vídeo no YT com um discurso "vejam só como os retornos da minha carteira de ações são normaiszinhos ou até pior do que isso".
Não há qualquer evidência segura que indique que é a gestão ativa baseado em análise técnica ou fundamentalista seja a responsável por esses retornos excepcionais. Como eu já disse anteriormente, em simulações computacionais é possível demonstrar que o surgimento desses gênios é algo esperado por mero acaso. Os mundos em que bilionários não são produzidos nessas simulações são exceções.
O site info money tem a carteira recomendada das maiores corretoras do país. A maioria das carteiras renderam acima o IBOV este ano.
Não será pra sempre e certamente não vai durar 10 anos neste passo. Se a tendência virar os STOPS serão acionados e o dinheiro vai pra outro lugar que não as ações.
Eu acho que entendi a cifra de 7% mas ela só faz sentido caso alguém invista unicamente em ações e não se mova diante de crises ou destes "micro movimentos" citados anteriormente.
Judas disse: O YT é um dos muitos exemplos que poderia pegar.
O site info money tem a carteira recomendada das maiores corretoras do país. A maioria das carteiras renderam acima o IBOV este ano.
Não será pra sempre e certamente não vai durar 10 anos neste passo. Se a tendência virar os STOPS serão acionados e o dinheiro vai pra outro lugar que não as ações.
Eu acho que entendi a cifra de 7% mas ela só faz sentido caso alguém invista unicamente em ações e não se mova diante de crises ou destes "micro movimentos" citados anteriormente.
Como eu já disse anteriormente fazendo citação, a ilusão do viés da sobrevivência também vale para gerentes de investimentos engravatados, inclusive aqueles que são manchetes da Info Money. Macacos ou gerentes de investimentos também superam a média do mercado por pura sorte.
How data can be bad for you
Period 1: 1 million Monkeys
Period 2: 500,000 winning monkeys
Period 3: 250,000
Period 4: 125,000
Period 5: 62,500
Period 6: 31,250 ...
Period 11 about 1000 straight winning monkeys, geniuses
...just by luck
The press will study what is special in the winning monkey. (Presentation and paper "Why It is No Longer a Good Idea To Be In The Investment Industry?")
No livro Sinal e Ruído, Nate Silver põe uma estatística que mostra que as transações em Wall Street não geram retorno líquido em excesso, o que mostra que dá no mesmo a dificuldade de bater a média no mercado investindo passivamente ou ativamente.
Devemos lembrar que gerentes de investimentos são demitidos todo ano. Um filtro potente inevitavelmente operará no sentido de selecionar sortudos vencedores.
De 2008 a 2019 o IBOV subiu cerca de 75%. São 11 anos. Se o resultado a que se refere for anual da praticamente em cima dos 7,5%
Só que pra isso você teria que deixar suas ações derretendo de 2008 a 2009 e também as deixar no risco enquanto rolava impeachment em 2015. Não acho razoável que investidores façam isso. Eu não faria.
A maioria esmagadora dos investidores se acha acima da média em controle das emoções. A verdade, porém, é que, esse nível de autoconfiança não tem respaldo nos estudos experimentais de finanças comportamentais. Ademais, no vídeo "As 6 verdades que não te contam sobre investimentos", o economista Richard Rytenband mostra, com simulações computacionais, que os stops não funcionam adequadamente para eventos altamente improváveis, por exemplo, eventos dez-sigma (ou até bem menos do que isso).
Se, por um milagre, os investidores fossem autocontrolados feitos robôs, perfeitamente informados e não existissem eventos "cisnes negros" no mercado de ações, então seria igualmente impossível conseguir retornos diferenciais excepcionais. Pense sobre a “receita secreta” para que se tenha um sucesso absoluto no ramo de restaurantes. Se ela fosse conhecida e óbvia, então alguém já teria concebido a ideia e ela teria passado a ser genérica. O próximo sucesso absoluto na indústria de restaurantes precisa ser uma ideia que não é facilmente concebida pela população atual de donos de restaurantes. Em mercado de ações ou de restaurantes, qualquer coisa que você saiba é inútil para gerar retornos excepcionais se seus concorrentes também souberem.
Pra mim me parece bem simples tirar meu dinheiro da renda variável tão logo um cenário de crise se coloque. As ações não despencaram em um dia em 2008, levaram muito mais tempo, caíram durante um ano inteiro. Se quisesse sair dos ativos em tempo de não derreterem totalmente teria saído.
Não lembro da maior queda do Ibovespa em 2008. De qualquer forma, nada garante que algo muito maior do que a maior queda de 2008 não aconteça no futuro. Em março de 1990, o Ibovespa caiu incríveis 22,27%. E nada garante que um tombo muito maior do que esse aconteça. Só para citar dois exemplos, o índice Down Jones caiu 32% em um único dia de 1987 e o índice Merval caiu 38% em um único dia de 2019. Já se mostrou que quando se compara o retorno do índice Down Jones de 1957-2007 sem as dez maiores movimentações num único dia, o retorno médio é muito diferente do que quando se compara com aquele que considera todas as movimentações desse período.
Quando você tira o dinheiro quando o cenário de crise grave fica claro já pode ser tarde. Os traders usualmente guiam as movimentações do mercado ainda no boato da crise. O mesmo acontece quando se coloca o dinheiro apenas quando o cenário otimista se consolida. Sobre o último caso, vale a pena citar aquele ditado popular: "Bolsa sobe no boato e desce no fato".
Só aproveita plenamente as movimentações bizarramente mais altas do mercado financeiro num único dia quem aposta no desconhecido. A informação publicamente conhecida geralmente não gera retorno excepcional.
Huxley disse: Não lembro da maior queda do Ibovespa em 2008. De qualquer forma, nada garante que algo muito maior do que a maior queda de 2008 aconteça no futuro.
Falando de 2008:
Pra isto existe o Stop. E ele funciona na opção "a mercado" onde a ordem não será pulada mas sim executada em valor mais baixo que o de acionamento.
E não da pra pensar em investimento em renda variável com a perspectiva de que ocorrerá um 11 de Setembro por ano.
Nada é 100% garantido. Até uma casa que se compra pode ser tragada por um problema na rede de esgoto ou um terremoto etc...
Huxley disse:
Quando você tira o dinheiro quando o cenário de crise
grave se coloca já pode ser tarde.
A Bovespa caiu 61% de Junho a Novembro de 2008, foram ao menos 5 meses pra poder tomar a decisão. Fora quem ficou operando Short no período de queda.
Quando se fala de Stop não funcionar não se aplica a estes casos.
Já se ela tivesse caído 61% em um dia certamente que falharia mas, existem medidas drásticas pra atenuar isso.
Em eventos catastróficos um stop de 6% pode ser de 20% ou até mais. Há porém um limite diário para oscilações pra que isso não aconteça, além do "circuit break" que é a parada total da BOVESPA, isso aconteceu duas vezes na história sendo a última no dia da delação do Joesley.
Huxley disse: Só aproveita plenamente as movimentações bizarramente mais altas do mercado financeiro num único dia quem aposta no desconhecido. A informação publicamente conhecida geralmente não gera retorno excepcional.
Isso aqui é totalmente verdade.
É o tipo de operação que eu nunca entro e não acredito em análise técnica pra isso.
Na última semana as ações da própria Bovespa (B3SA3) despencaram mais de 10% em dois dias por conta de uma notícia de que um concorrente dela viria operar aqui. A B3 é atualmente um monopólio.
Os movimentos pra cima e pra baixo foram gigantes.
Huxley disse: Não lembro da maior queda do Ibovespa em 2008. De qualquer forma, nada garante que algo muito maior do que a maior queda de 2008 aconteça no futuro.
Falando de 2008:
Pra isto existe o Stop. E ele funciona na opção "a mercado" onde a ordem não será pulada mas sim executada em valor mais baixo que o de acionamento.
E não da pra pensar em investimento em renda variável com a perspectiva de que ocorrerá um 11 de Setembro por ano.
Nada é 100% garantido. Até uma casa que se compra pode ser tragada por um problema na rede de esgoto ou um terremoto etc...
Huxley disse:
Quando você tira o dinheiro quando o cenário de crise
grave se coloca já pode ser tarde.
A Bovespa caiu 61% de Junho a Novembro de 2008, foram ao menos 5 meses pra poder tomar a decisão. Fora quem ficou operando Short no período de queda.
Quando se fala de Stop não funcionar não se aplica a estes casos.
Já se ela tivesse caído 61% em um dia certamente que falharia mas, existem medidas drásticas pra atenuar isso.
Em eventos catastróficos um stop de 6% pode ser de 20% ou até mais. Há porém um limite diário para oscilações pra que isso não aconteça, além do "circuit break" que é a parada total da BOVESPA, isso aconteceu duas vezes na história sendo a última no dia da delação do Joesley.
Por causa do "efeito Noé", o stop não funciona em 100% das vezes. Mesmo que ele funcione em 90% das vezes, nas 10% das vezes em que não funcionar é onde ele, desgraçadamente, fará mais falta. Ver vídeo de 14:55 a 16:28:
A CVC caiu 20% em um dia, agora em Novembro. Os mesmos 20% do exemplo do vídeo
Meu Stop de 6% foi acionado em 9% porque era "a mercado". Isso significa que se a ação estava 10 reais e eu pedi pra sair a 9,40 a ordem só pôde ser completada em 9,10.
Isso acontece porque na fila das ordens quando o preço estava em 9,41 havia uma ordem na frente da minha que baixou o preço direto para 9,39 sem passar pelos meus 9,40 ou seja, já abaixo do meu preço de stop.
Se não fosse uma ordem "a mercado" eu perderia os 20%.
Não era o caso.
Na ordem "a mercado" quando seu preço de stop chega e salta sua ordem, ela continua na fila e é executada pelo preço que estiver quando chegar a sua vez.
Lembrando que de 10% em 10% de queda ou de alta no mesmo pregão a ação entra em leilão pra conter a euforia.
Além da CVC meu capital investido em renda variável estava dividido em outras 4 operações, exatamente como manda o manual de controle de risco.
A afirmação de que os 10% de falha de stop te mata não procede ao menos dentro da estratégia que eu sigo.
Em pouco mais de um ano de pregões que acompanho todo santo dia sempre acontecem coisas assim, as vezes ao contrário.
Em um dia de pregão uma ação minha subiu 16% (LOGN3).
Renda variável é isso mesmo.
Eu fico o dia inteirinho acompanhando os gráficos intraday dos meus papeis entupindo o TradeChart de sinais sonoros pra me avisar de qualquer movimento brusco pra pular fora dessas quedas e mesmo vender ações quando elas sobem demais no mesmo dia pra evitar o pullback no dia posterior.
PS:
O caso da CVC aconteceu comigo porque eu insisti em violar uma regra do manual de controle de risco que manda não entrar em ativos perto dos dias em que ele vai divulgar resultados trimestrais.
Trata-se de loteria.
Se o resultado for bom explode pra cima, se for ruim despenca.
Ou ainda, solta um resultado bom e despenca porque já estava inflado seguindo o "sobe no boato e cai no fato"
PS2:
Meu stop de 6, acionado em 9 poderia ter sido acionado em 17% de perda, mas seria um caso isolado, até hoje nada assim aconteceu comigo.
PS3:
Pelo visto você não curte a renda variável né Huxley
Lembrei de outro caso recente mas neste foi o contrário.
O dia do bombardeio na refinaria dos Emirados Árabes deu chaboo pra todo lado.
As ações das empresas aéreas (Gol e Azul) que dependiam do preço do petróleo caíram forte, eu não tinha nenhuma delas.
E a Petrobras subiu muito forte no dia e eu havia colocado um Stop gain relativamente alto pra ela porque ela não costuma andar muito rápido nem pra cima nem pra baixo.
Resultado foi que logo no início do pregão o stop gain acionou eu vendi a ação que passou o resto do dia subindo horrores e eu fiquei olhando puto da vida.
Depois disso sempre coloco Stop gain com números muito maiores.
Eu acho que me expressei mal para o Judas. Aquela questão do "stop loss" fracassando 10% das vezes foi só uma metáfora. A porcentagem pode ser muito menor e o meu raciocínio estar essencialmente correto. Ele pode fracassar em apenas 0,05% das vezes e você ser varrido para debaixo do tapete mesmo assim.
O livro A Lógica do Cisne Negro do Nassim Taleb mostra uma estatística impressionante. Nos últimos 50 anos anteriores a publicação do livro (2007), os dez dias mais extremos do mercado financeiro representam metade dos retornos do SP500. Você sabe o que são dez dias em meio a 50 anos (ou 18.250 dias)? Isso mesmo. 1/1.825 dos dias representando metade dos retornos!!!
Huxley disse: Eu acho que me expressei mal para o Judas. Aquela questão do "stop loss" fracassando 10% das vezes foi só uma metáfora. A porcentagem pode ser muito menor e o meu raciocínio estar essencialmente correto. Ele pode fracassar em apenas 0,05% das vezes e você ser varrido para debaixo do tapete mesmo assim.
O livro A Lógica do Cisne Negro do Nassim Taleb mostra uma estatística impressionante. Nos últimos 50 anos anteriores a publicação do livro (2007), os dez dias mais extremos do mercado financeiro representam metade dos retornos do SP500. Você sabe o que são dez dias em meio a 50 anos (ou 18.250 dias)? Isso mesmo. 1/1.825 dos dias representando metade dos retornos!!!
Mas faz sentido segundo um vídeo que eu vi de outro investidor.
Ele diz que as crises são o momento onde você pode se aposentar de tanta grana que se ganha.
Lembra da ação da Petrobras a 5 reais em 2015?
Centenas de ações super descontadas no fim de 2008?
O episódio mais recente de Brumadinho...
Esse cara conta que pediu dinheiro emprestado pra todo mundo e comprou ações (ele cita algumas, Itausa inclusa).
No gráfico do IBOV da pra ver com extrema clareza o movimento de reversão entre 2008 e 2009, obviamente seguindo os acontecimentos político/econômicos da época.
Quanto mais raro o evento, mais incalculável são as probabilidades, mesmo se dispusermos do modelo certo. Para probabilidades extremamente pequenas, é necessário contar com uma precisão infinita nos parâmetros; a menor das incertezas, ali, provoca o caos. Em domínios com distribuição de probabilidade de "caudas gordas", isso fará com que você julgue o problema incorretamente por um fator de 100-1000. Às vezes, até mais.
O 11 de Setembro por exemplo não foi calculado nem pela inteligência dos EUA, que dirá por analistas de mercado.
Tem uma história que roda desde o atentado que diz que a Bolsa de NY oscilou muito dias antes do acontecido. Seriam as células terroristas se posicionando estrategicamente em ativos que poderiam cair ou subir com o atentado.
Agora com este bombardeio nos Emirados Árabes aconteceu o mesmo.
Ou seja, os terroristas não precisam de dinheiro para atentados, eles não pagam por eles mas sim lucram com eles.
Desde o último tópico que abri sobre o impacto do Coronavírus na bolsas estou líquido e observando tudo cair. Só tenho feito operações de venda em Day trade e com pouco capital envolvido.
Crises como esta geram oportunidades de ouro.
O problema da Petro é mais complicado tem ver com OPEPE brigando com Rússia.
A Bovespa acionou o Circuit Brake hoje.
No momento estou fazendo minha lista de compras.
Nos últimos dias, a China bateu muitos recordes, ganhou absolutamente tudo, US $ 20 bilhões nas primeiras notícias e comprou cerca de 30% das ações de empresas pertencentes ao Ocidente na China.
Xi Jinping superou os europeus e os democratas americanos inteligentes.
Ele jogou um jogo maravilhoso diante dos olhos do mundo inteiro.
Devido à situação em Wuhan, a moeda chinesa começou a declinar, mas o banco central chinês não tomou nenhuma ação para impedir esse colapso.
Havia também muitos rumores de que a China nem tinha máscaras suficientes para combater o coronavírus.
Esses rumores e a declaração de Xi Jinping de que ela está pronta para proteger os residentes de Wuhan ao bloquear as fronteiras levaram a um forte declínio nos preços das ações (44%) na tecnologia chinesa e na indústria química.
Os tubarões financeiros começaram a vender todas as ações chinesas, mas ninguém queria comprá-las e elas foram completamente desvalorizadas.
Xi Jinping fez uma grande jogada nesse momento, esperando uma semana inteira e sorrindo para as coletivas de imprensa como se nada de especial tivesse acontecido.
E quando o preço caiu abaixo do limite permitido, ele ordenou a compra de TODAS as ações de europeus e americanos ao mesmo tempo! Então, os "tubarões financeiros" perceberam que haviam sido enganados e falidos.
Mas já era tarde demais, porque todas as ações haviam passado para a China, que naquele momento não apenas faturou US $ 2000 bilhões, mas, graças à simulação, tornou-se novamente o acionista majoritário de empresas construídas por europeus e americanos.
As ações agora pertencem às suas empresas e tornaram-se proprietários da indústria pesada da qual a UE, a América e o mundo inteiro dependem. A partir de agora, a China fixará o preço e a receita de suas empresas não sairá das fronteiras chinesas, mas permanecerá em casa e manterá todas as reservas de ouro chinesas.
Portanto, os "tubarões financeiros" americanos e europeus se mostraram estúpidos e em poucos minutos os chineses coletaram a maior parte de suas ações, que agora produzem bilhões de dólares em lucros!
Você não se lembra de um movimento tão brilhante na história do mercado de ações!
Possível eu acho que é. Fico imaginando em uma caso destes como provar e acusar de crime de insider trade um presidente de uma potência que pode agir por vários proxis pra comprar e vender ações se baseando e informações de nível de segredo de estado. E há muitas outras formas de se ganhar dinheiro no mercado financeiro além de ações. vá saber...
Comentários
Não entendi esse seu cálculo de focar os momentos e papéis de maiores altas. Você está impressionado com o fato de se chegar a ganhar míseros 7% de retorno em 3 dias com ações na Bovespa? E se eu te disser que compradores de opções tem retorno de até 50.000% em um único dia em eventos como o do desastre de Brumadinho (e eles acontecem uma vez a cada poucos anos, isto é, 2, 3, 4 ou 5 anos)? Em vários momentos da vida na Bolsa, você observa retorno e variância, não apenas a taxa média de retorno. O Ibovespa subiu 32% em 2019, mas e daí? 2019 foi um ano excepcional. Mas vê o que aconteceu em 2015: queda de 13%. Ironicamente, a média dos dois anos citados está por volta de +7%.
Pegar os momentos só de alta é bom, mas não existe como adivinhar como pegar só os momentos de alta. E se a PF trouxer evidências devastadoras de que Bolsonaro estaria envolvido diretamente com milicianos amigos do Queiroz, trazendo um impeachment iminente? E se um terremoto financeiro estourar na China ou nos EUA? Dizer que o "cenário atual é assim, se..." inclui um "se" que pode invalidar completamente os cálculos otimistas de retorno.
Não me impressiono com os 7% por dia, só não fazia sentido pra mim os 7% como "valor que se ganha com ações" em 10 anos.
Neste ano carteiras de investidores do YT que as colocam publicamente chegaram a 58%, o que faz sentido já que bater o IBOV é "obrigação".
Agora, eles fazem gestão ativa, a depender do que acontece com alguma empresa eles aumentam os aportes ou pulam fora.
Dar muita importância a esses investidores do YT é cair na ilusão do viés da sobrevivência. Os que postam vídeos no YT se vangloriando de seus resultados são justamente aqueles que tem retorno muito acima da média do mercado. É de se esperar que seja muito raro aqueles que põe vídeo no YT com um discurso "vejam só como os retornos da minha carteira de ações são normaiszinhos ou até pior do que isso".
Não há qualquer evidência segura que indique que é a gestão ativa baseado em análise técnica ou fundamentalista seja a responsável por esses retornos excepcionais. Como eu já disse anteriormente, em simulações computacionais é possível demonstrar que o surgimento desses gênios é algo esperado por mero acaso. Os mundos em que bilionários não são produzidos nessas simulações são exceções.
O site info money tem a carteira recomendada das maiores corretoras do país. A maioria das carteiras renderam acima o IBOV este ano.
Não será pra sempre e certamente não vai durar 10 anos neste passo. Se a tendência virar os STOPS serão acionados e o dinheiro vai pra outro lugar que não as ações.
Eu acho que entendi a cifra de 7% mas ela só faz sentido caso alguém invista unicamente em ações e não se mova diante de crises ou destes "micro movimentos" citados anteriormente.
https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/as-acoes-mais-recomendadas-para-dezembro-segundo-15-corretoras/
Como eu já disse anteriormente fazendo citação, a ilusão do viés da sobrevivência também vale para gerentes de investimentos engravatados, inclusive aqueles que são manchetes da Info Money. Macacos ou gerentes de investimentos também superam a média do mercado por pura sorte.
Só que pra isso você teria que deixar suas ações derretendo de 2008 a 2009 e também as deixar no risco enquanto rolava impeachment em 2015. Não acho razoável que investidores façam isso. Eu não faria.
Se, por um milagre, os investidores fossem autocontrolados feitos robôs, perfeitamente informados e não existissem eventos "cisnes negros" no mercado de ações, então seria igualmente impossível conseguir retornos diferenciais excepcionais. Pense sobre a “receita secreta” para que se tenha um sucesso absoluto no ramo de restaurantes. Se ela fosse conhecida e óbvia, então alguém já teria concebido a ideia e ela teria passado a ser genérica. O próximo sucesso absoluto na indústria de restaurantes precisa ser uma ideia que não é facilmente concebida pela população atual de donos de restaurantes. Em mercado de ações ou de restaurantes, qualquer coisa que você saiba é inútil para gerar retornos excepcionais se seus concorrentes também souberem.
Quando você tira o dinheiro quando o cenário de crise grave fica claro já pode ser tarde. Os traders usualmente guiam as movimentações do mercado ainda no boato da crise. O mesmo acontece quando se coloca o dinheiro apenas quando o cenário otimista se consolida. Sobre o último caso, vale a pena citar aquele ditado popular: "Bolsa sobe no boato e desce no fato".
Falando de 2008:
Pra isto existe o Stop. E ele funciona na opção "a mercado" onde a ordem não será pulada mas sim executada em valor mais baixo que o de acionamento.
E não da pra pensar em investimento em renda variável com a perspectiva de que ocorrerá um 11 de Setembro por ano.
Nada é 100% garantido. Até uma casa que se compra pode ser tragada por um problema na rede de esgoto ou um terremoto etc...
A Bovespa caiu 61% de Junho a Novembro de 2008, foram ao menos 5 meses pra poder tomar a decisão. Fora quem ficou operando Short no período de queda.
Quando se fala de Stop não funcionar não se aplica a estes casos.
Já se ela tivesse caído 61% em um dia certamente que falharia mas, existem medidas drásticas pra atenuar isso.
Em eventos catastróficos um stop de 6% pode ser de 20% ou até mais. Há porém um limite diário para oscilações pra que isso não aconteça, além do "circuit break" que é a parada total da BOVESPA, isso aconteceu duas vezes na história sendo a última no dia da delação do Joesley.
Isso aqui é totalmente verdade.
É o tipo de operação que eu nunca entro e não acredito em análise técnica pra isso.
Na última semana as ações da própria Bovespa (B3SA3) despencaram mais de 10% em dois dias por conta de uma notícia de que um concorrente dela viria operar aqui. A B3 é atualmente um monopólio.
Os movimentos pra cima e pra baixo foram gigantes.
Eu, sardinha que sou, fiquei de fora olhando.
Por causa do "efeito Noé", o stop não funciona em 100% das vezes. Mesmo que ele funcione em 90% das vezes, nas 10% das vezes em que não funcionar é onde ele, desgraçadamente, fará mais falta. Ver vídeo de 14:55 a 16:28:
Meu Stop de 6% foi acionado em 9% porque era "a mercado". Isso significa que se a ação estava 10 reais e eu pedi pra sair a 9,40 a ordem só pôde ser completada em 9,10.
Isso acontece porque na fila das ordens quando o preço estava em 9,41 havia uma ordem na frente da minha que baixou o preço direto para 9,39 sem passar pelos meus 9,40 ou seja, já abaixo do meu preço de stop.
Se não fosse uma ordem "a mercado" eu perderia os 20%.
Não era o caso.
Na ordem "a mercado" quando seu preço de stop chega e salta sua ordem, ela continua na fila e é executada pelo preço que estiver quando chegar a sua vez.
Lembrando que de 10% em 10% de queda ou de alta no mesmo pregão a ação entra em leilão pra conter a euforia.
Além da CVC meu capital investido em renda variável estava dividido em outras 4 operações, exatamente como manda o manual de controle de risco.
A afirmação de que os 10% de falha de stop te mata não procede ao menos dentro da estratégia que eu sigo.
Em pouco mais de um ano de pregões que acompanho todo santo dia sempre acontecem coisas assim, as vezes ao contrário.
Em um dia de pregão uma ação minha subiu 16% (LOGN3).
Renda variável é isso mesmo.
Eu fico o dia inteirinho acompanhando os gráficos intraday dos meus papeis entupindo o TradeChart de sinais sonoros pra me avisar de qualquer movimento brusco pra pular fora dessas quedas e mesmo vender ações quando elas sobem demais no mesmo dia pra evitar o pullback no dia posterior.
PS:
O caso da CVC aconteceu comigo porque eu insisti em violar uma regra do manual de controle de risco que manda não entrar em ativos perto dos dias em que ele vai divulgar resultados trimestrais.
Trata-se de loteria.
Se o resultado for bom explode pra cima, se for ruim despenca.
Ou ainda, solta um resultado bom e despenca porque já estava inflado seguindo o "sobe no boato e cai no fato"
PS2:
Meu stop de 6, acionado em 9 poderia ter sido acionado em 17% de perda, mas seria um caso isolado, até hoje nada assim aconteceu comigo.
PS3:
Pelo visto você não curte a renda variável né Huxley
O dia do bombardeio na refinaria dos Emirados Árabes deu chaboo pra todo lado.
As ações das empresas aéreas (Gol e Azul) que dependiam do preço do petróleo caíram forte, eu não tinha nenhuma delas.
E a Petrobras subiu muito forte no dia e eu havia colocado um Stop gain relativamente alto pra ela porque ela não costuma andar muito rápido nem pra cima nem pra baixo.
Resultado foi que logo no início do pregão o stop gain acionou eu vendi a ação que passou o resto do dia subindo horrores e eu fiquei olhando puto da vida.
Depois disso sempre coloco Stop gain com números muito maiores.
O livro A Lógica do Cisne Negro do Nassim Taleb mostra uma estatística impressionante. Nos últimos 50 anos anteriores a publicação do livro (2007), os dez dias mais extremos do mercado financeiro representam metade dos retornos do SP500. Você sabe o que são dez dias em meio a 50 anos (ou 18.250 dias)? Isso mesmo. 1/1.825 dos dias representando metade dos retornos!!!
Mas faz sentido segundo um vídeo que eu vi de outro investidor.
Ele diz que as crises são o momento onde você pode se aposentar de tanta grana que se ganha.
Lembra da ação da Petrobras a 5 reais em 2015?
Centenas de ações super descontadas no fim de 2008?
O episódio mais recente de Brumadinho...
Esse cara conta que pediu dinheiro emprestado pra todo mundo e comprou ações (ele cita algumas, Itausa inclusa).
No gráfico do IBOV da pra ver com extrema clareza o movimento de reversão entre 2008 e 2009, obviamente seguindo os acontecimentos político/econômicos da época.
Tem uma história que roda desde o atentado que diz que a Bolsa de NY oscilou muito dias antes do acontecido. Seriam as células terroristas se posicionando estrategicamente em ativos que poderiam cair ou subir com o atentado.
Agora com este bombardeio nos Emirados Árabes aconteceu o mesmo.
Ou seja, os terroristas não precisam de dinheiro para atentados, eles não pagam por eles mas sim lucram com eles.
Amanhã já amanhece tudo revirado a depender do desenrolar da madrugada.
https://veja.abril.com.br/mundo/ataque-aereo-em-bagda-mata-general-da-guarda-revolucionaria-iraniana/?fbclid=IwAR3ymLeEcBvmI0q69NTPEf6wKPWmIIBvP_vqpzmGri_eQ2mJbq1THySVfBE
3.900% em um único ano. De fato, é o terror para quem não protege suas apostas com seguros. Quem protege, beneficia-se da volatilidade.
Crises como esta geram oportunidades de ouro.
O problema da Petro é mais complicado tem ver com OPEPE brigando com Rússia.
A Bovespa acionou o Circuit Brake hoje.
No momento estou fazendo minha lista de compras.