Porque essas produções são melhor elaboradas, trazem um contexto inteligente. O Porta dos Fundos é só uma produção para demonstrar antipatia a religião de forma provocativa usando de um evento para criar atrito.
Acho divertido fazer sátira, mas claro que existem piadas mal executadas ou situações que fica na cara que é pra gerar conflitos como isca (bait). Nem me meto, cada um faz o que quer. O que posso é criticar tal postura e se tal obra, seja qual for a mídia utilizada, tem qualidade.
Fernando_Silva disse: Todo esse escândalo da crentalhada só serve para fazer propaganda de um vídeo que, de outra forma, seria visto por alguns e depois esquecido.
Como eu ja manjei esse Porta dos yFundos(gíria para cu, que de fato é), tanto faz.
Fernando_Silva disse: Todo esse escândalo da crentalhada só serve para fazer propaganda de um vídeo que, de outra forma, seria visto por alguns e depois esquecido.
Eles sabiam desde o início que seria assim, foi premeditado. Isso se chama bait:
Estamos na época de preparação para o Natal, mas nem todos respeitam esse momento.
Na onda de toda a polêmica com o filme "especial da Natal" intitulado A Primeira Tentação de Cristo (2019), do grupo Porta dos Fundos e Netflix, gostaria de pontuar algumas posições.
O Porta dos Fundos ou qualquer outro grupo tem o direito de produzir o que eles bem entendem, pois o fazem sem recurso público e vivemos em um Estado que garante o direito à liberdade de expressão. Mesmo algo como o filme citado, com um Jesus gay, uma Maria infiel e muitas outras heresias. Porém, eles também têm que administrar críticas, mesmo as emocionalmente influenciadas.
Se uma grande parcela do público sentiu que sua fé sagrada estava sendo alvo de puro deboche, o direito à crítica é livre. Na verdade, até o direito a um processo, por haver o entendimento de que é ofensa religiosa. Nesse contexto, uma sugestão que tem ganho força e repercussão é a do boicote à Netflix. Que, a bem da verdade, tem coisas muito legais, mas também financia e incentiva o Dancing Queen, um concurso de "meninos drag queens", sensualizando garotinhos afeminados e tentando criar novos militantes de Ideologia de Gênero. O DQ, inclusive, é mais nocivo à sociedade do que o próprio filme do Porta.
O consumidor tem o direito de boicotar a plataforma e qualquer produto associado ao Porta dos Fundos, pois isso está incluído nos princípios da liberdade econômica. Cada anunciante que contrata os atores do Porta está se alinhando a tudo o que esse grupo representa.
Sou totalmente contra a censura, que é uma prerrogativa do Estado. Há por todo lado uma tentativa de se confundir as duas coisas, que são totalmente diferentes. Os desonestos ficam gritando que "o Estado é laico" e "chega de Censura" quando alguém critica esse filme. Censura é uma imposição estatal, enquanto um boicote é um ato do público consumidor.
Os esquerdistas e os isentões confundem protesto com violência física, confundem boicote com censura, confundem intolerância com indignação, confundem fé pura e simples com fanatismo. A manipulação da linguagem leva a uma tentativa de controle narrativo da realidade.
E os bullies do Porta dos Fundos se regozijam com a revolta dos cristãos e aproveitam para debochar ainda mais. Atacam a inteligência e a moral de quem tem religião. Chamam a todos de hipócritas e caras como o Gregório Duvivier e o Fabio Porchat ainda aumentam o escárnio a cada postagem no Twitter.
Eles realmente odeiam a Deus, a religião e os fiéis, disfarçando isso com humor. Um amigo que não é religioso tentou ver o filme (não aguentou ir até o fim) e apontou que não há intenção em se fazer humor, apenas em ridicularizar e ofender. A menos que a pessoa seja fã do Porta e já se prepare para gargalhar a cada careta afetada desses arremedos de comediante.
Nesse debate todo, não falta quem diga que seria melhor ter ignorado tudo isso, pois as reclamações e críticas só alimentaram a publicidade. Não deixa de ser verdade, mas também é verdade que atitudes ofensivas como essa podem e devem ser criticadas, sob a pena de que seria cada vez mais aceito como normal o deboche ao que outros consideram sagrado. Não se pode normalizar o ataque gratuito à fé alheia e agir como se isso fosse algo tranquilo. Aos que acham isso bobagem, recomendo que se estude o conceito da Janela de Overton, no qual a opinião pública vai sendo adestrada pouco a pouco.
E finalmente, não adianta apelar ao bom senso ou ao respeito. A única linguagem que essas pessoas entendem é a do dinheiro. Por isso apoio o boicote (e obviamente, respeito quem não acredita ou apoia esse tipo de ação). Não me importo em ficar sem Netflix, não vou passar mal ou suar frio se ficar sem ver algumas séries ou filmes. Adultos não deveriam ter essa dependência. Enquanto isso, o Porta dos Fundos fica cada vez mais rico e zomba de gente que eles consideram moral e intelectualmente inferiores. Mas ninguém é eterno e não há nada que dure pra sempre. Nem a estupidez dessas pessoas.
O Zé das Couves nunca transou com a mulher dele, mas ela apareceu grávida.
Ele queria abandoná-la, mas aí sonhou que ela tinha engravidado de um fantasminha divino.
Esta "evidência" lhe bastou e ele ficou com a mulher.
Se não estivesse na Bíblia, todo mundo chamaria o Zé de corno manso. No mínimo.
Mas, como está na Bíblia, todo mundo acredita, mesmo sem nenhuma evidência, sem ninguém saber quem escreveu, se essas pessoas existiram mesmo etc.
E, sendo religião, você não pode achar graça de quem acredita nessa bobagem copiada de religiões mais antigas (a mãe de Buda também engravidou de um espírito e também teve que fugir para não ser morta).
Percival disse: Comparar esses filmes com Porta dos Fundos é um abismo.
Não assisti o filme Francês, pelo que soube era chato prá cacete.
O do Scorcese vá lá, tem a marca dele, mas a polêmica foi maior que o filme.
Destes filmes que pisaram nos calos dos pios, meu favorito é a A Vida de Brian, do Monty Python.
Religiosos que assistiram devem ter corrido pro banheiro prá gargalhar longe das vistas dos irmãos.
Aquilo era humor inteligente e, lembrando o termo que babaquaras usam com tanto pedantismo, humor crítico de verdade.
O Problema do Porta dos Fundos é que só querem ofender mesmo, prá depois soltar frases idiotas nas redes como fez o Porchat, assumindo aqueles ares de consciência sócio-moral do país, aquela atitude típica deste tipo de bundão.
Percival disse: Comparar esses filmes com Porta dos Fundos é um abismo.
Não assisti o filme Francês, pelo que soube era chato prá cacete.
O do Scorcese vá lá, tem a marca dele, mas a polêmica foi maior que o filme.
Destes filmes que pisaram nos calos dos pios, meu favorito é a A Vida de Brian, do Monty Python.
Religiosos que assistiram devem ter corrido pro banheiro prá gargalhar longe das vistas dos irmãos.
Aquilo era humor inteligente e, lembrando o termo que babaquaras usam com tanto pedantismo, humor crítico de verdade.
O Problema do Porta dos Fundos é que só querem ofender mesmo, prá depois soltar frases idiotas nas redes como fez o Porchat, assumindo aqueles ares de consciência sócio-moral do país, aquela atitude típica deste tipo de bundão.
O fato é que produções nacionais como esta não tem quesito estético e só são para um nicho que se sente iluminado.
Percival disse:O fato é que produções nacionais como esta não tem quesito estético e só são para um nicho que se sente iluminado.
Uma coisa é uma obra criada com algum propósito artístico, como a sátira, cuja repercussão a torna polêmica.
Outra coisa é obra criada com o propósito de ser polêmica.
Qualquer Zé Mané que faça alguma coisa que ofenda algum grupo pode causar polêmica sem que a obra em si tenha qualquer valor criativo.
A obra do Porta dos Fundos, neste sentido, tá no mesmo nível da pichação de paredes, que não duvido que os membros do grupo considerem "uma arte de transgressão pela qual as expressões culturais de membros oprimidos da periferia se manifestam destrutivamente contra a estética mainstream", ou outro pensamento de estrume do tipo.
A verdade índio é que existem artistas que não aprenderam essa distinção de uma crítica pra apenas uma demonstração de antipatia a uma coisa. E que se feito irresponsávelmente pode se tornar um ataque a valores que o objeto do deboche representa.
Sátiras são fundamentais para que uma sociedade democrática possa rir de si mesma
Fabio Porchat 30/12/2019
Se você concorda com o título desse artigo, ele é pra você. Sinto lhe informar, mas com religião se brinca sim. Com qualquer uma. Se brinca com religião, com futebol, com política, com a minha mãe, com o Detran, com o que você quiser. Isso não sou eu que estou dizendo, é a Constituição brasileira. A “lei de Deus” não existe para o nosso país. Ela existe para o indivíduo. Com religião VOCÊ não brinca e eu respeito isso. Mas a sua lei pessoal não pode valer pra mim, pra minha mãe, pro Detran... Como você leva a sua vida é problema seu; como eu levo a minha, meu. Até porque o que é sagrado pra você, não é pra mim e vice e versa. Sátiras são fundamentais para que uma sociedade democrática (como, por acaso, ainda é o Brasil) possa rir de si mesma. Ah, Fabio, mas se eu fizer uma piada com a sua família, dizendo que eles são todos uns imbecis e babacas, você vai gostar? Não, não vou. Mas você pode fazer.
Liberdade de expressão é uma coisa “nova” para nós, brasileiros, e, portanto, estamos ainda aprendendo a lidar com ela. Liberdade de expressão não existe só pra você. Ela é pra quem pensa o oposto de você também. Você tem o direito de não gostar, de se ofender, de buscar na Justiça algum tipo de resposta. Claro, não se pode ir contra a lei. A do país, só pra esclarecer mais uma vez.
Satirizar a Bíblia, olhe só, não é contra a lei. Chutar a Nossa Senhora é contra a lei. Depredar centros de Umbanda é contra a lei. Dizer que você tem que parar de tomar remédio e só quem cura é Deus é contra a lei. Jogar coquetel-molotov em uma produtora porque não gostou do que ela produziu é contra a lei. E veja, brincar com a imagem de Deus não é intolerância. Intolerância é não querer deixar que brinquem. Impedir alguém de professar a sua fé, de acreditar no que quiser acreditar — porque existem várias religiões, sabia? —, de demonstrar a sua fé, isso é intolerância.
Eu, particularmente, não acredito em nada, mas acho Jesus um cara ótimo. Do bem, pregando o amor, nos fazendo pensar no próximo... Gosto muito de Buda, também. Se tivesse uma eleição da melhor entidade, eu cravava meu voto em Iansã. Acho linda a ideia de podermos acreditar em diferentes seres, lendas e divindades e levar uma vida melhor por conta disso, fique à vontade. Mas eu escolho acreditar no que eu quiser e ter a opinião que eu quiser sobre a sua divindade. Não me venha dizer “NÃO PODE”. Pode e, pro seu bem, tem que poder. Porque hoje não pode isso. E o que será que não poderá amanhã?
Mas vale a reflexão: o Porta dos Fundos fez Especial de Natal em 2013, 14, 15, 16, 17, 18 e nunca houve nenhuma reação violenta direta. Por que será que, em 2019, algumas pessoas se sentiram à vontade para atirar coquetéis-molotovs na nossa porta? O que mudou neste ano especialmente para que pessoas tivessem essa audácia justamente agora? Eu tenho um palpite. E você?
Sabe quando na infância a criança acende uma bombinha e joga no bueiro pra ver sair dali barata? O Especial de Natal do Porta dos Fundos é essa bomba, só que desse bueiro saíram baratas, ratos e monstros. E me orgulho de fazer parte de um núcleo criador que escancara nossa podridão. E se você foi um dos que comemorou as explosões, ou concordou com elas, ou as justificou de alguma forma, sinto dizer, talvez você seja uma das baratas, dos ratos ou pior, um dos monstros. Viva o humor! Viva a liberdade de expressão! Viva a tolerância! E, por que não, viva Jesus!
Sátiras são fundamentais para que uma sociedade democrática possa rir de si mesma
Fabio Porchat 30/12/2019
Satirizar a Bíblia, olhe só, não é contra a lei. Chutar a Nossa Senhora é contra a lei...
Chutar imagem de santos católicos NÃO é necessariamente contra a lei.
A interpretação do artigo do Código Penal é que somente objetos CONSAGRADOS são considerados como de culto para efeito da aplicação da lei.
Quer dizer que se você for a uma loja e comprar qualquer imagem, ela é apenas um objeto de sua propriedade do qual você pode dispor como qualquer outra coisa que possua, sem que nenhum crime seja cometido.
Chutar imagem de santa nesta situação é babaquice, mas não é mais crime do que chutar o próprio liquidificador.
Crime é chutar a imagem da Santa que está no andor de uma procissão ou no altar de uma igreja.
Assim como você pode jogar no lixo uma cópia de pergaminhos da Torá que comprou para algum fim cenográfico, mas não pode fazer o mesmo com objeto idêntico que foi tirado da Arca de uma Sinagoga.
Que tal um presépios liberal LGBT expostos em shoppings,casal de papai Noel gays se beijando na boca,veadinhos transando, nossa senhora só de calcinha beijando madelena na boca, reis magos fazendo a cobra sumir???
Isso não ofenderia ninguém pois trata-se de personagens fictícios!!!!!!
Comentários
Agora até quem não é fã do PF conhece a "obra".
Em 1988, um grupo fundamentalista cristão jogou motolov num cinema em Paris, ferindo 13 pessoas ! O cinema tava exibindo o filme de Scorsese.
E, lembrando:
Religiões são apenas ideias, nada mais. Podem e devem ser debatidas, questionadas e até ridicularizadas.
Se você quer criticar a ausência de crença, tem que antes provar que alguma divindade é real.
Como eu ja manjei esse Porta dos yFundos(gíria para cu, que de fato é), tanto faz.
mesmo dentro do cristianismo as distintas igrejas se difamam entre si....
VÍDEO: Porta dos Fundos faz piada com padres e pastores que pregam boicote ao especial de Natal
Eles sabiam desde o início que seria assim, foi premeditado. Isso se chama bait:
https://qualeagiria.com.br/giria/bait/
E pelos comentários a produção deles nem abria um diálogo legal.
Podia passar batido, podia.
Agora quanto a esquecido lembro de uma frase de um desenho animado: "a fama é passageira, a internet é para sempre".
Na onda de toda a polêmica com o filme "especial da Natal" intitulado A Primeira Tentação de Cristo (2019), do grupo Porta dos Fundos e Netflix, gostaria de pontuar algumas posições.
O Porta dos Fundos ou qualquer outro grupo tem o direito de produzir o que eles bem entendem, pois o fazem sem recurso público e vivemos em um Estado que garante o direito à liberdade de expressão. Mesmo algo como o filme citado, com um Jesus gay, uma Maria infiel e muitas outras heresias. Porém, eles também têm que administrar críticas, mesmo as emocionalmente influenciadas.
Se uma grande parcela do público sentiu que sua fé sagrada estava sendo alvo de puro deboche, o direito à crítica é livre. Na verdade, até o direito a um processo, por haver o entendimento de que é ofensa religiosa. Nesse contexto, uma sugestão que tem ganho força e repercussão é a do boicote à Netflix. Que, a bem da verdade, tem coisas muito legais, mas também financia e incentiva o Dancing Queen, um concurso de "meninos drag queens", sensualizando garotinhos afeminados e tentando criar novos militantes de Ideologia de Gênero. O DQ, inclusive, é mais nocivo à sociedade do que o próprio filme do Porta.
O consumidor tem o direito de boicotar a plataforma e qualquer produto associado ao Porta dos Fundos, pois isso está incluído nos princípios da liberdade econômica. Cada anunciante que contrata os atores do Porta está se alinhando a tudo o que esse grupo representa.
Sou totalmente contra a censura, que é uma prerrogativa do Estado. Há por todo lado uma tentativa de se confundir as duas coisas, que são totalmente diferentes. Os desonestos ficam gritando que "o Estado é laico" e "chega de Censura" quando alguém critica esse filme. Censura é uma imposição estatal, enquanto um boicote é um ato do público consumidor.
Os esquerdistas e os isentões confundem protesto com violência física, confundem boicote com censura, confundem intolerância com indignação, confundem fé pura e simples com fanatismo. A manipulação da linguagem leva a uma tentativa de controle narrativo da realidade.
E os bullies do Porta dos Fundos se regozijam com a revolta dos cristãos e aproveitam para debochar ainda mais. Atacam a inteligência e a moral de quem tem religião. Chamam a todos de hipócritas e caras como o Gregório Duvivier e o Fabio Porchat ainda aumentam o escárnio a cada postagem no Twitter.
Eles realmente odeiam a Deus, a religião e os fiéis, disfarçando isso com humor. Um amigo que não é religioso tentou ver o filme (não aguentou ir até o fim) e apontou que não há intenção em se fazer humor, apenas em ridicularizar e ofender. A menos que a pessoa seja fã do Porta e já se prepare para gargalhar a cada careta afetada desses arremedos de comediante.
Nesse debate todo, não falta quem diga que seria melhor ter ignorado tudo isso, pois as reclamações e críticas só alimentaram a publicidade. Não deixa de ser verdade, mas também é verdade que atitudes ofensivas como essa podem e devem ser criticadas, sob a pena de que seria cada vez mais aceito como normal o deboche ao que outros consideram sagrado. Não se pode normalizar o ataque gratuito à fé alheia e agir como se isso fosse algo tranquilo. Aos que acham isso bobagem, recomendo que se estude o conceito da Janela de Overton, no qual a opinião pública vai sendo adestrada pouco a pouco.
E finalmente, não adianta apelar ao bom senso ou ao respeito. A única linguagem que essas pessoas entendem é a do dinheiro. Por isso apoio o boicote (e obviamente, respeito quem não acredita ou apoia esse tipo de ação). Não me importo em ficar sem Netflix, não vou passar mal ou suar frio se ficar sem ver algumas séries ou filmes. Adultos não deveriam ter essa dependência. Enquanto isso, o Porta dos Fundos fica cada vez mais rico e zomba de gente que eles consideram moral e intelectualmente inferiores. Mas ninguém é eterno e não há nada que dure pra sempre. Nem a estupidez dessas pessoas.
https://reflexocultural.blogspot.com/2019/12/porta-dos-fundos-e-o-esgoto-do-deboche.html
Ele queria abandoná-la, mas aí sonhou que ela tinha engravidado de um fantasminha divino.
Esta "evidência" lhe bastou e ele ficou com a mulher.
Se não estivesse na Bíblia, todo mundo chamaria o Zé de corno manso. No mínimo.
Mas, como está na Bíblia, todo mundo acredita, mesmo sem nenhuma evidência, sem ninguém saber quem escreveu, se essas pessoas existiram mesmo etc.
E, sendo religião, você não pode achar graça de quem acredita nessa bobagem copiada de religiões mais antigas (a mãe de Buda também engravidou de um espírito e também teve que fugir para não ser morta).
Super engraçado. Kkkkkkkk
O porta dos fundos mais acerta do que erra no humor.
Acho esse Gregório um imbecil, mas ao menos dentro do porta ele tem quadros engraçados.
Tem gente que até hoje reclama dos "excessos" do filme do Mel Gibson e dos "absurdos" de O Código da Vinci.
Não assisti o filme Francês, pelo que soube era chato prá cacete.
O do Scorcese vá lá, tem a marca dele, mas a polêmica foi maior que o filme.
Destes filmes que pisaram nos calos dos pios, meu favorito é a A Vida de Brian, do Monty Python.
Religiosos que assistiram devem ter corrido pro banheiro prá gargalhar longe das vistas dos irmãos.
Aquilo era humor inteligente e, lembrando o termo que babaquaras usam com tanto pedantismo, humor crítico de verdade.
O Problema do Porta dos Fundos é que só querem ofender mesmo, prá depois soltar frases idiotas nas redes como fez o Porchat, assumindo aqueles ares de consciência sócio-moral do país, aquela atitude típica deste tipo de bundão.
Mel Gibson criou problemas com os judeus por causa do filme sobre JC.....
O fato é que produções nacionais como esta não tem quesito estético e só são para um nicho que se sente iluminado.
Uma coisa é uma obra criada com algum propósito artístico, como a sátira, cuja repercussão a torna polêmica.
Outra coisa é obra criada com o propósito de ser polêmica.
Qualquer Zé Mané que faça alguma coisa que ofenda algum grupo pode causar polêmica sem que a obra em si tenha qualquer valor criativo.
A obra do Porta dos Fundos, neste sentido, tá no mesmo nível da pichação de paredes, que não duvido que os membros do grupo considerem "uma arte de transgressão pela qual as expressões culturais de membros oprimidos da periferia se manifestam destrutivamente contra a estética mainstream", ou outro pensamento de estrume do tipo.
Chutar imagem de santos católicos NÃO é necessariamente contra a lei.
A interpretação do artigo do Código Penal é que somente objetos CONSAGRADOS são considerados como de culto para efeito da aplicação da lei.
Quer dizer que se você for a uma loja e comprar qualquer imagem, ela é apenas um objeto de sua propriedade do qual você pode dispor como qualquer outra coisa que possua, sem que nenhum crime seja cometido.
Chutar imagem de santa nesta situação é babaquice, mas não é mais crime do que chutar o próprio liquidificador.
Crime é chutar a imagem da Santa que está no andor de uma procissão ou no altar de uma igreja.
Assim como você pode jogar no lixo uma cópia de pergaminhos da Torá que comprou para algum fim cenográfico, mas não pode fazer o mesmo com objeto idêntico que foi tirado da Arca de uma Sinagoga.
Isso não ofenderia ninguém pois trata-se de personagens fictícios!!!!!!