Pra quem tem microondas, não seria o caso de botar as máscaras(que não tem partes metálicas) por x segundos pra elas serem esterelizadas? Parece ser um jeito mais fácil, rápido e menos dispendioso.
Senhor disse:
Pra quem tem microondas, não seria o caso de botar as máscaras (que não tem partes metálicas) por x segundos pra elas serem esterelizadas? Parece ser um jeito mais fácil, rápido e menos dispendioso.
Senhor, boa pergunta...
Então... Estive procurando informações sobre màscaras (medidas, quantidade mínima (5) uso diário trabalho, etc).
A ANVISA precisaria de maiores estudos para determinar a metodologia de esterilização...
Procurem pelo título abaixo. Está em .pdf
ORIENTAÇÕES GERAIS - Máscaras faciais de uso não profissional.
O material só menciona higienização por meio químico (Hipoclorito de Sódio).
> Lavar previamente a máscara à mão com sabão neutro e água corrente;
> Deixar de molho por 20 a 30 minutos em sabão e água sanitária...
Não sugere nem concetração em diluição...
Eu sugiro... 1 litro de àgua para 2 colheres de sopa de àgua sanitária.
Separar em baldes por pessoa e máscaras de uso individual.
Para o caso de mais de uma pessoa utilizando durante o dia e precisar colocar de molho ao final do dia.
Secagem ao sol e passar a ferro bem quente dos dois lados.
Bom... Todos os médicos que tentei ouvir sobre o assunto foram cautelosos... Ninguém gosta de sair muito da média.
Explico...
Não foram feitos testes para análise se após a utilização do microondas o tecido ficaria com alguma ruptura na trama...
Mas... Procurei por estudos científicos realizados com essa finalidade.
E achei uma notícia de 2007.
G1 publicou:
22/01/07 - 21h17
Microondas é ideal para matar bactérias
Eletrodoméstico é ideal para esterilizar esponjas e escovas de limpeza.
Bastam dois minutos para matar 99% das bactérias.
Comentário: Desse trabalho busquei primeiro a informação sobre a capacidade de esterilização em utensílios domésticos e os microorganismos...
O clareamento de esponjas e máscaras de tecidos brancos, claro que necessitaria de saneante químico...
Agora, se o objetivo não é clareamento e sim somente esterilização... Não vejo o motivo de não utilizar.
Mas, vamos continuar com maiores investigações... Ok ?
Vejamos o tempo:
G1 publicou:
Um estudo publicado nesta segunda-feira (22) pela revista "Journal of Environmental Health" afirmou que o forno de microondas é ideal para esterilizar as esponjas usadas para limpar panelas e outros utensílios de cozinha.
No estudo, Bitton e um grupo de cientistas mergulharam esponjas em águas com alto índice de bactérias fecais, vírus, parasitas protozoários e esporos.
Com exceção dos esporos, o forno eliminou totalmente estes organismos em não mais que quatro minutos.
Para os esporos, foram necessários dez. "O microondas é um instrumento muito poderoso e barato para fazer a esterilização.
Então...
Chegamos em um valor estimado de tempo....
Esporos : 10 minutos.
Bactérias e vírus: 4 minutos
Agora, precisamos ver sobre o Covid-19.
Journal of Environmental Health" publicou:
Descontaminação por microondas e por calor dos respiradores de máscara facial com filtro N95 (FFR): uma revisão sistemática
Shira Gertsman, Anirudh Agarwal, Katie O'Hearn, Richard Webster, Anne Tsampalieros, Nick Barrowman, Margaret Sampson, Lindsey Sikora, Emiliyan Staykov, Rhiannon Ng, Jess Gibson, Tri Dinh, Kwame Agyei, Graham Chamberlain e James Dayre McNally
Pré-impressões OSF, 2020
Fundo:
Em situações de pandemia como a COVID-19, a escassez de equipamento de proteção adequado é comum. Uma solução pode ser descontaminar equipamentos como máscaras faciais para reutilização.
Alvo:
O objetivo desta revisão foi coletar e sintetizar as informações existentes sobre a descontaminação dos respiradores de máscara facial com filtro N95 (FFRs) usando microondas e tratamentos à base de calor,
com atenção especial ao impacto na função da máscara (penetração do aerossol, resistência ao fluxo de ar) e ajuste.
Métodos:
Foi realizada uma revisão sistemática (PROSPERO ID pendente) da literatura disponível no Medline, Embase, Global Health, JISRP e JEFF. Os registros foram examinados de forma independente por dois revisores e os dados foram extraídos e analisados a partir de estudos que relataram os efeitos da descontaminação por microondas ou por calor no desempenho do N95 FFR e / ou carga microbiana.
Resultados:
Todas as intervenções destruíram com sucesso contaminantes virais / bacterianos. Além da autoclave, que aumentou significativamente a penetração do aerossol, as condições de microondas e calor úmido e seco não afetaram significativamente os parâmetros funcionais ou o ajuste. No entanto, várias condições causaram danos físicos a pelo menos um modelo N95.
Conclusões:
A irradiação e o calor por microondas fornecem opções seguras e eficazes de descontaminação para a reutilização do N95 FFR durante escassez crítica. No entanto, as máscaras de autoclave não são recomendadas pelas evidências nesta revisão. Qualquer máscara desinfetada usando esses métodos deve ser inspecionada quanto à degradação física antes da reutilização.
Ok... Então... Já temos um tempo estimado para que tenha descontaminação por calor do microondas e que esse procedimento seja efetivo...
Agora, neste tivemos a indicação de procedimento para reutilização de máscaras e resultados positivos para a descontaminação em máscaras N95.
Ou seja...
Máscaras de tecido se comparadas as N95 são menos afetadas quanto ao material e sua degradação física.
Certo ?
Pois o resultado nos informou que:
Conclusão:
A irradiação e o calor por microondas fornecem opções seguras e eficazes de descontaminação para a reutilização do N95 FFR durante escassez crítica.
Fez ressalva quanto a possível degradação física da N95 por conta do respirador de entrada/saída de ar que é de material mais resistente.
No caso das máscaras de tecido não teremos esse problema.
Então...
Creio que podemos chegar a nossa própria conclusão baseados nos trabalhos coletados que...
A máscara de tecido poderá ser descontaminada de possíveis partículas de bactérias e vírus em 4 minutos.
Sugiro: 4 minutos de cada lado.
Serão 8 minutos no total.
Destaco que o lado que fique para o rosto seja o último a descontaminação e fique para cima na bandeja do microondas... E mais, que a bandeja seja previamente limpa (lavada com sabão neutro e BEM seca). Antes de fazer o procedimento de descontaminação.
Daí... Para pegar as màscara do microondas e colocar no rosto... Ou armazenar para usar depois durante o dia...
Deixem esfriar dentro do próprio microondas fechado... Quando forem retirar do microondas...
Usar àlcool em gel ou lavar as mãos com sabão neutro para não ter nenhum contaminante nas mãos e levar à máscara.
E principalmente, pegar pelo elástico ou a fita que usar para amarrar no rosto e, ter em mãos plásticos higienizados com àlcool 70% por dentro e por fora para certificar que a embalagem esteja higienizada e não guarde nenhum contaminante...
Creio que é isso...
Obs.: Tenho consciência que posso ser criticada por isso que fiz por aqui...
Mas, a ciência é assim mesmo...
Buscamos pelos testes e resultados que já foram realizados, mesmo que não em nosso País.
Tudo nessa Pandêmia é novo...
Mas, bactérias e vírus são basicamente os mesmos em suas estruturas.
E se esse vírus é um vírus encapsulados que só precisa de sabão neutro para quebrar sua membrana... Raios por irradiação tbm o destrói.
O resto é ter cuidado para não contaminar a máscara ao manusear depois de descontaminada no microondas, quando forem guardar nas embalagens de transporte.
Cientistas brasileiros vão testar, em 500 pacientes, um medicamento, quase sem efeitos colaterais, com eficácia de 94% em células infectadas pelo novo coronavírus, com resultado, no máximo, em um mês. A informação foi divulgada, nesta quarta-feira (15/4), pelo ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.
Segundo ele, país também desenvolve equipamento de inteligência artificial para testar pessoas com suspeita de Covid-19. A resposta é em um minuto e o teste utiliza reagentes nacionais. “Vacinas demoram mais do que o reposicionamento de drogas, mas estamos trabalhando com vacina dupla, tanto para Influenza quanto para a Covid”, disse. “Só a ciência pode combater o vírus”, ressaltou Pontes.
O ministro não divulgou o nome do remédio para “não haver corrida” às compras. Isso porque é um fármaco conhecido, amplamente disponível no mercado, de acordo Marcelo Morales, secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). “Teremos nas nossas mãos, desenvolvido no Brasil, no máximo, na metade de maio, a solução de um tratamento, com remédio disponível inclusive em formulação pediátrica”, afirmou Pontes.
O Brasil terá um número de UTIs bastante alto, a ser verdade e se bem distribuído, está epidemia teria sido limitada com um rápido confinamento de relativa curta duração.
Brasil, habituado ás doenças graves, mostra uma preparação razoável. Pena que ter um mau líder estrague tudo.
O Brasil terá um número de UTIs bastante alto, a ser verdade e se bem distribuído, está epidemia teria sido limitada com um rápido confinamento de relativa curta duração.
Brasil, habituado ás doenças graves, mostra uma preparação razoável. Pena que ter um mau líder estrague tudo.
O número de UTIs para o Corona depende do número de respiradouros (respiradores ), que sabemos ser insuficiente, dado o sequestro americano do produto, ainda na China.
A propósito, alguém tem uma pista da droga salvadora anunciada pelo Ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes?
Senhor disse:
Umedecer a máscara deve potencializar o efeito esterelizador do micro-ondas.
Senhor, vamos analisar essa sua dica embasados em informações técnico/científicas. Ok ?
As duas pesquisas anteriores ( postagem acima) informaram que é possível desinfectarmos máscaras em micro-ondas com esterilização de microrganismos como bactérias e vírus.
Estabelecemos assim que é possível, esterilizarmos, bem como foi estabelecido um tempo determinado.
Baseados nos critérios anteriores podemos dizer quanto ao tempo de exposição.
Tempo de exposição às ondas de energia radiante para desinfecção da máscara no micro-ondas:
Bactérias e Vírus - 4 minutos - Sugerido por mim que fosse feito de ambos os lados da máscara. Virando a mesma ao final do ciclo de tempo.
Tempo estimado total do procedimento: 8 minutos.
Agora veremos a profundidade ou alcance das ondas sobre o tecido.
Vejamos...
INMETRO analisou:
As micro-ondas são um tipo de energia radiante e, assim como as ondas de rádio, a luz visível, o infra-vermelho e a eletricidade, fazem parte do espectro eletromagnético, ou seja, são uma forma de radiação eletromagnética. São classificadas como radiação não-ionizante, pois, diferentemente dos raios-X e dos raios Alfa, Beta e Gama, seus efeitos são estritamente térmicos e, portanto, não alteram a estrutura molecular do item que está sendo irradiado.
O princípio básico das micro-ondas é o cozimento por vibração molecular.
Elas penetram superficialmente nos alimentos, numa profundidade que varia de 2 a 4 centímetros,
fazendo vibrar as moléculas de água, gordura e açúcar, aquecendo-os. O calor é transmitido para as moléculas mais profundas por condução, ou seja, as moléculas que vibram, chocam-se com as outras, fazendo-as vibrar também, desmistificando a idéia criada de que as micro-ondas cozinhavam os alimentos de dentro para fora.
Comentário: Baseados no princípio do alcance das ondas de radiação, a profundidade da ação radiante é de 2 a 4 centímetros.
Ou seja, mesmo que a máscara tenha três camadas de tecido em trama sobrepostas, a profundidade para o alcance já seria satisfatória fazendo o procedimento em apenas um dos lados da mesma, mas, para maior segurança e confiabilidade do processo de descontaminação total, justificou aqui o que recomendei na postagem anterior, 4 minutos de aquecimento de cada lado. Perfazendo um total de 8 minutos para a descontaminação de ambos os lados da máscara.
Nesse caso, da primeira etapa para a segunda sempre devemos cuidar de antes de mudar o lado da máscara na bandeja do micro-ondas, após inclusive de abrir a porta com segurança, cuidar de realizar a desinfecção das mãos com àgua e sabão neutro (destaco que devido ao calor interno, melhor evitar inserir as mãos com resíduo de álcool em gel a 70%). Pegando a máscara para virar o lafo pelo elástico ou tecido usado para amarrar a mesma no rosto.
Segurança no procedimento do usuário e do processo:
A pessoa que fizer o procedimento deverá ser adulta, nunca atribua a crianças esse tipo de procedimento, por questão de segurança.
Agora, vamos tratar sobre a questão da água - aa (atividade de água).
Embora seja uma análise realizada em bromatologia (alimentos), podemos aplicar ao tecido de algodão. Objeto de nossa pesquisa.
Embora no material do INMETRO
exista uma Recomendação especial:
Observemos...
INMETRO:
Não utilize o interior do forno para secar roupas ou guardar utensílios;
Comentário: Mas, como tbm colocar tecidos com fibras de algodão após o uso poderá eventualmente ter resídio de umidade presente na respiração após o uso da máscara.
Vamos analisar tbm se a adição de àgua potável (torneira). Mencionada como um dos princípios de geração e potencializacão do calor no meio (tecido algodão), será possível neste caso de desinfecção da máscara de proteção através de micro-ondas.
Vamos a questão:
Melhor: Esterilizar a máscara sem adição de àgua ou umidificadar a mesma em àgua ?
Vantagens e desvantagens:
Com adição de àgua.
Vantagens: Acelera, potencializa e penetra mais entre as fibras do algodão no meio.
Desvantagens: Pode gerar sulcos e deformidades (tecido amassado) nas fibras de forma que em algumas regiões do meio, estruturalmente falando, quando torcido o tecido para eliminar o excesso de àgua, a màscara em sua integridade visual parecerá amassada.
Isso tbm pode causar desconforto visual ao usuário quando no convívio social.
O que obrigaria o mesmo a usar ferro de passar para alisar o tecido, de forma que, no final perderia a praticidade do processo de desinfecção no micro-ondas.
Serviço e gasto em eletricidade dobrado.
Senhor, neste ponto preciso parar com o post tenho tarefas a fazer. Voltarei outra hora para continuar está análise.
Obs.: Farei um pequeno teste com uma máscara N95 e Cirúrgica que por acaso já tinha em minha guarda.
Só não tenho máscaras de tecido de algodão fabricada manualmente.
É necessário avaliar até a linha de costura utilizada, se de algodão ou poliéster...
Volto com minhas análises sobre as máscaras cirúrgicas e N95 depois.
O Brasil terá um número de UTIs bastante alto, a ser verdade e se bem distribuído, está epidemia teria sido limitada com um rápido confinamento de relativa curta duração.
Brasil, habituado ás doenças graves, mostra uma preparação razoável. Pena que ter um mau líder estrague tudo.
Tem a ver com o número de traumas graves relacionados a acidentes de trânsito quesito em que somos top no mundo. Aqui morre muita gente esmagada em ferragens. Com o confinamento pararam de morrer assim e deixaram os leitos mais livres.
Este vídeo é bem interessante. Do ponto de vista epidemiológico e do sentido sobre o comportamento (agressividade) do Sars-Cov-2 junto a população mais idosa.
A possível relação entre o Sarampo e o Coronavírus ?
Como são as coisas ...
Lembram que disse como sugestão mais lá atrás sobre o reforço ao sistema imunológico para fazerem intensificação do uso do leite integral/ albumina. ..
Sim, pois percebi que com essas substâncias poderíamos minimizar os efeitos do Sars-Cov-2.
E muitos idosos com o avanço da idade deixam de consumir o leite, pois alguns acabam se tornando menos tolerantes a lactose presente no leite.
Bem, para ser mais precisa estou falando da substância lactoalbumina (é uma proteína presente no soro do leite).
Essa mesma substância
está presente na vacina do Sarampo.
O que faz a Lactoalbumina...
" O uso de proteína do soro do leite enquanto fonte de aminoácidos e o seu papel na redução do risco de doenças cardíacas, cancro e diabetes encontra-se em estudo.[1] O soro do leite é uma fonte rica em aminoácidos ramificados (BCAA)."
Um exemplo de que muitos idosos não se beneficiam dessa proteína é por causa da intolerância a lactose, pois muitos ou deixam de gostar do leite, ou passam a ter intolerância.
Por exemplo, tenho um filho que tem essa alergia, além de eu ter feito tratamento homeopático, ele faz consumo de leite sem lactose.
Observem o que o Dr. Vitto Pascaretta fala ao Dr. Beliel.
(gosto bastante do Beliel - mesmo seguindo a linha conspiracional).
Sarampo e Coronavírus.
Obs.: Quem é alérgico a lactose pode tomar a vacina do Sarampo, pois de acordo com uma nota conjunta divulgada pelas Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a vacina tríplice viral que contém a substância lactoalbumina.
Destaco que com alergia a lactose, na sua forma grave....
E neste caso é contraindicada.
Antes de vacinar para Sarampo perguntar ao médico de sua confiança.
Pacientes de covid-19 internados em Manaus que receberam dose alta de cloroquina apresentaram batimentos cardíacos irregulares. Após a morte de 11 deles, cientistas interromperam precocemente testes com a dosagem.
Cerca de metade das pessoas a quem a cloroquina estava sendo administrada receberam uma dose de 450 mg, duas vezes ao dia, por cinco dias.
O restante dos pacientes deveria receber uma dose mais elevada do medicamento, 600 mg, por dez dias.
Em três dias, os pesquisadores começaram a notar arritmia cardíaca em um quarto dos pacientes que receberam a dose mais alta.
Minha enorme dúvida...
Se a medicação já possui uma dose de segurança estabelecida pelo fabricante...
Como podem ter feito expetimentos em seres humanos, sem terem respeitado a dosagem já pré-estabelecida...
Procurem o Protocolo:
Prevent Senior
Protocolo manejo clínico Covid-19.
Está em .pdf
Eles estão com dados muito interessantes de reversão dos quadros graves e já estão tratando sintomas leves...
Observe (m) o Protocolo de cuidados medicamentos.
Prescrição admissional:
Evitar corticóides.
Oseltamivir 75 mg 12/12 horas por 5 dias. Suspender se Covid + Hidroxicloroquina 400 mg 12/12 horas. No primeiro dia do segundo ao quinto 400 mg/Dia.
TCLE assinado por familiar e Azitromicina 500 mg ao dia por 5 dias.
Percebeu Judas?
Nas primeiras 24 h uma dose de ataque de um total : 800 mg com intervalo e de 12 h.
Depois: 400 mg uma dose diária.
Ou seja, os valores da tal pesquisa foram muito altos .. Acima da dosagem de segurança determinadas pelo fabricante.
Fabricante:
Lúpus eritematoso sistêmico e discoide
Dose inicial para adultos:
400 a 800 mg diários.
Dose de manutenção:
200 a 400 mg diários.
Artrite reumatoide
Dose inicial para adultos:
400 a 600 mg diários.
Dose de manutenção:
200 a 400 mg diários.
Malária
Tratamento supressivo
Uso adulto:
1 comprimido de 400 mg de Hidroxicloroquina em intervalos semanais.
Senhor disse:
Pra quem tem microondas, não seria o caso de botar as máscaras (que não tem partes metálicas) por x segundos pra elas serem esterelizadas? Parece ser um jeito mais fácil, rápido e menos dispendioso.
Senhor, boa pergunta...
Então... Estive procurando informações sobre màscaras (medidas, quantidade mínima (5) uso diário trabalho, etc).
A ANVISA precisaria de maiores estudos para determinar a metodologia de esterilização...
Procurem pelo título abaixo. Está em .pdf
ORIENTAÇÕES GERAIS - Máscaras faciais de uso não profissional.
O material só menciona higienização por meio químico (Hipoclorito de Sódio).
> Lavar previamente a máscara à mão com sabão neutro e água corrente;
> Deixar de molho por 20 a 30 minutos em sabão e água sanitária...
Não sugere nem concetração em diluição...
Eu sugiro... 1 litro de àgua para 2 colheres de sopa de àgua sanitária.
Separar em baldes por pessoa e máscaras de uso individual.
Para o caso de mais de uma pessoa utilizando durante o dia e precisar colocar de molho ao final do dia.
Secagem ao sol e passar a ferro bem quente dos dois lados.
Bom... Todos os médicos que tentei ouvir sobre o assunto foram cautelosos... Ninguém gosta de sair muito da média.
Explico...
Não foram feitos testes para análise se após a utilização do microondas o tecido ficaria com alguma ruptura na trama...
Mas... Procurei por estudos científicos realizados com essa finalidade.
E achei uma notícia de 2007.
G1 publicou:
22/01/07 - 21h17
Microondas é ideal para matar bactérias
Eletrodoméstico é ideal para esterilizar esponjas e escovas de limpeza.
Bastam dois minutos para matar 99% das bactérias.
Comentário: Desse trabalho busquei primeiro a informação sobre a capacidade de esterilização em utensílios domésticos e os microorganismos...
O clareamento de esponjas e máscaras de tecidos brancos, claro que necessitaria de saneante químico...
Agora, se o objetivo não é clareamento e sim somente esterilização... Não vejo o motivo de não utilizar.
Mas, vamos continuar com maiores investigações... Ok ?
Vejamos o tempo:
G1 publicou:
Um estudo publicado nesta segunda-feira (22) pela revista "Journal of Environmental Health" afirmou que o forno de microondas é ideal para esterilizar as esponjas usadas para limpar panelas e outros utensílios de cozinha.
No estudo, Bitton e um grupo de cientistas mergulharam esponjas em águas com alto índice de bactérias fecais, vírus, parasitas protozoários e esporos.
Com exceção dos esporos, o forno eliminou totalmente estes organismos em não mais que quatro minutos.
Para os esporos, foram necessários dez. "O microondas é um instrumento muito poderoso e barato para fazer a esterilização.
Então...
Chegamos em um valor estimado de tempo....
Esporos : 10 minutos.
Bactérias e vírus: 4 minutos
Agora, precisamos ver sobre o Covid-19.
Journal of Environmental Health" publicou:
Descontaminação por microondas e por calor dos respiradores de máscara facial com filtro N95 (FFR): uma revisão sistemática
Shira Gertsman, Anirudh Agarwal, Katie O'Hearn, Richard Webster, Anne Tsampalieros, Nick Barrowman, Margaret Sampson, Lindsey Sikora, Emiliyan Staykov, Rhiannon Ng, Jess Gibson, Tri Dinh, Kwame Agyei, Graham Chamberlain e James Dayre McNally
Pré-impressões OSF, 2020
Fundo:
Olha o assunto que eu ia falar com vc sobre as possíveis substâncias (Medicação Brasileira com 94% de eficácia contra a Covid-19). Que o Ministro Marcos Pontes mencionou.
O medicamento já está em restrição para venda livre.
" Anvisa restringe venda de remédio que governo testará contra covid-19
Farmácias de todo o país deverão exigir receita e anotar dados pessoais de quem comprar a nitazoxanida e informar seus estoques ao órgão
Márcio Neves, do R7 17/04/2020 - 02h00 (Atualizado em 17/04/2020 - 10h50)"
Nomes Comercial e genérico
* Annita® Nitazoxanida
*Neo química - Panvel Nitazoxanida 500mg 6 comp.
Entre outros.
Bula Fabricante - Retirado da Anvisa.
Nitazoxanida é indicado no tratamento das seguintes infecções:
* Gastroenterites virais provocadas por rotavírus e norovírus;
* Helmintíases provocadas por nematódeos, cestódeos e trematódeos, como Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercolaris, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Trichuris trichiura, Taenia sp e Hymenolepis nana;
* Amebíase, para tratamento da diarreia por amebíase intestinal aguda ou disenteria amebiana causada pelo complexo Entamoeba histolytica/díspar;
* Guardíase para tratamento da diarreia causada por Giardia lamblia ou Giardia intestinalis;
* Criptosporidíase, para tratamento da diarreia causada por Cryptosporidium parvum;
* Blastocistose, balantidíase e isosporíase, causadas, respectivamente, por Blastocistis hominis, Balantidium coli e Isospora belli.
Nitazoxanida não deve ser administrado nas seguintes situações:
* Doenças hepáticas ou doença renal;
* Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
Obs.: Devemos agradecer tbm a Dra. Kylie Wagstaff do instituto da descoberta da biomedicina de Monash, que conduziu o estudo, os cientistas mostraram que a droga, Ivermectin, parou o vírus SARS-CoV-2 que cresce na cultura celular dentro de 48 horas.
Foi um estudo conduzido pelo Discovery Institute da biomedicina de universidade de Monash (BDI) em Melbourne, Austrália, com o instituto de Peter Doherty da infecção e da imunidade (instituto de Doherty), mostrou que uma droga antiparasitária já disponível mata em todo o mundo o vírus dentro de 48 horas.
Interesses de pesquisa da Dra.
Transporte de proteínas entre o citoplasma e núcleo e sua aplicação a doenças como câncer e infecção viral.
Lembram que disse como sugestão mais lá atrás sobre o reforço ao sistema imunológico para fazerem intensificação do uso do leite integral/ albumina. ..
Sim, pois percebi que com essas substâncias poderíamos minimizar os efeitos do Sars-Cov-2.
Os vegetarianos vão ter problemas ...
Mais ainda, na verdade.
O isolamento funciona e talz, a ponto de suspenderem o isolamento, só que como uma parte importante da população pode ainda estar susceptível a novas infecções tudo pode reverter pondo tudo a perder.
Fernando disse:
Os vegetarianos vão ter problemas ...
Mais ainda, na verdade.
Fernando, bem lembrado o assunto...
Dietas ricas em carboidratos ou dietas. Cetogênicas em tempo de infecção viral ?
Vamos falar sobre a parcela da população que faz restrição alimentar por opção, necessidade ou estilo de vida.
Muitos vegetarianos consomem derivados de animais. Os veganos é que não o fazem.
O maior problema entre os vegetarianos e Veganos é o controle da vit. B12. Mas, muitos fazem a reposição por controle em consultórios médicos. Principalmente quando a deficiência é muito grave. Esse pessoal se cuida bastante.
Outra coisa...
Muitos desses que optam por dietas veganas e vegetarianas incluem a chamada dieta Cetogênicas.
Eu mesma sou um pouco adepta...
Então, os vegetarianos consomem ovos, queijos, oleaginosas e sementes cetogênicas. Os Veganos são o grupo que precisa se cuidar bastante.
Observe o que a nutricionista Juliana Szabluk fala sobre esses grupos.
O problema de seguir a Cetogênica Vegana é que feijões e substitutos da carne podem ter altos carboidratos, em oposição a proteínas animais, como frango, que possui zero carbs. Contudo, existem suplementos em pó de proteína que podem ser adicionados a refeições com cremes, vegetais e óleos.
Se a família optar por seguir a Cetogênica Vegetariana ou Pescetariana, eles usualmente omitirão algumas proteínas animais, mas comerão ovos, peixes e laticínios.” (Kossoff, 2016. P. 208)
Isto é publicou:
Anote aí: a ciência descobriu a melhor dieta para a gripe (e as vovós já sabiam)
O novo experimento indica que comer mais carboidratos pode ser uma boa durante infecções virais, , e que para lidar com doenças bacterianas o ideal é maneirar na glicose.
Uma nova pesquisa da Universidade Yale mostra que doença causadas por vírus exigem uma dieta totalmente diferente de uma infecção bacteriana se você quiser ajudar o seu sistema imunológico a funcionar da melhor forma possível.
Alimentando o resfriado com açúcar
Quando o corpo detecta uma invasão, ele reage com uma resposta inflamatória, sinal de que seu sistema imunológico vai começar a atuar com força total. No estudo, os pesquisadores ativaram a resposta inflamatória típica de uma doença causada por vírus – como o resfriado comum ou a gripe – em um grupo de ratinhos.
Só que, enquanto mata as células da doença, a inflamação também pode prejudicar nosso próprio corpo – tanto que a maioria dos sintomas da gripe são causados pelo sistema imunológico, como a febre.
Os cientistas dividiram os ratinhos gripados em dois grupos: um deles tinha acesso a açúcar (a famosa glicose) e o outro não. Todos os ratos perdiam o apetite assim que ficavam doentes, mas logo voltavam a sentir fome… E o grupo que não tinha acesso a glicose morria.
E não morria de qualquer jeito: a resposta antiviral do próprio corpo acabava afetando o cérebro dos ratinhos e levando ao óbito. (*)
Já os ratinhos com acesso ao açúcar se recuperaram tranquilamente, o que levou os cientistas a concluir que, em doenças virais, a glicose tem um efeito de proteção cerebral.
Ponto para a sabedoria popular: vale a pena sim alimentar o resfriado.
E não morria de qualquer jeito: a resposta antiviral do próprio corpo acabava afetando o cérebro dos ratinhos e levando ao óbito. Já os ratinhos com acesso ao açúcar se recuperaram tranquilamente, o que levou os cientistas a concluir que, em doenças virais, a glicose tem um efeito de proteção cerebral.
Ponto para a sabedoria popular: vale a pena sim alimentar o resfriado.
parte de “fazer a febre passar fome” já não está tão certa assim – já que uma doença viral também pode vir com febre – mas o conselho pode valer para as doenças bacterianas.
Os pesquisadores repetiram o experimento, só que, dessa vez, ativaram respostas inflamatórias típicas de combate às bactérias.
De novo, alguns ratos tinham acesso a açúcar e outros não. Mas dessa vez, quem se deu bem foi o grupo que fez jejum de carboidratos. Os ratos que ficaram sem glicose obrigavam o corpo a produzir energia a partir de gorduras. O resultado desse processo é o aumento da concentração de cetonas no corpo – por isso a dieta sem carboidratos, tipo a Dukan, é chamada de dieta cetogênica.
Os ratos que comiam açúcar não tinham o metabolismo cetogênico – e sofreram danos neurológicos que levaram à morte.
Ou seja, foi o contrário da gripe: na infecção bacteriana, o efeito protetor do cérebro vinha da falta de açúcar.
Uma possível explicação é que o açúcar, quando é digerido, produz radicais livres altamente reativos. A inflamação bacteriana (ao contrário da viral), também. Daí a soma de tanto radical livre teria sobrecarregado o sistema e afetado o cérebro.
Por enquanto, os resultados da pesquisa feita com ratos são só bons indícios de como a glicose (ou a falta dela) afeta o corpo humano no caso de doenças virais e bacterianas. Segundo a revista New Scientist, o próximo passo dos cientistas é testar o método de dar açúcar para o vírus e cortar o carboidrato da bactéria em casos de infecção generalizada, na esperança de conseguir aumentar o índice de sobrevivência dos pacientes.
Obs.: (*) Notaram que recomendei que a galera que pudesse, fizessem reforço do uso de sardinhas (mesmo as de lata). E se acaso alguém tivesse em cápsulas, tbm é bom.
Por causa da proteção que o ômega 3 realiza nas células cerebrais.
Já publiquei isso aqui... Mas, não custa colocar novamente.
" Pesquisa do Laboratório de Imunologia e Inflamação da Universidade de Brasília (Limi/UnB) concluiu que o óleo de peixe ômega-3 consegue proteger neurônios contra morte celular, estresse oxidativo e inflamação causada pelo vírus zika.
A resposta anti-inflamatória e neuroprotetora sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) leva a crer que a substância pode ser utilizada como auxiliar nas terapias antivirais
combatendo o efeito tóxico causado pelo vírus às células ou no tratamento de outros aspectos afetados, como a fertilidade masculina.
Essa é para refletir...
Um verdadeiro enigma. Ou não !
Uma nova pesquisa da Universidade Yale mostra que doença causadas por vírus exigem uma dieta totalmente diferente de uma infecção bacteriana se você quiser ajudar o seu sistema imunológico a funcionar da melhor forma possível.
Comentário: Ok ! Vamos ver...
Alimentando o resfriado com açúcar
Quando o corpo detecta uma invasão, ele reage com uma resposta inflamatória, sinal de que seu sistema imunológico vai começar a atuar com força total. No estudo, os pesquisadores ativaram a resposta inflamatória típica de uma doença causada por vírus – como o resfriado comum ou a gripe – em um grupo de ratinhos.
Só que, enquanto mata as células da doença, a inflamação também pode prejudicar nosso próprio corpo – tanto que a maioria dos sintomas da gripe são causados pelo sistema imunológico, como a febre.
Os cientistas dividiram os ratinhos gripados em dois grupos: um deles tinha acesso a açúcar (a famosa glicose) e o outro não. Todos os ratos perdiam o apetite assim que ficavam doentes, mas logo voltavam a sentir fome… E o grupo que não tinha acesso a glicose morria.
E não morria de qualquer jeito: a resposta antiviral do próprio corpo acabava afetando o cérebro dos ratinhos e levando ao óbito. (*)
Já os ratinhos com acesso ao açúcar se recuperaram tranquilamente, o que levou os cientistas a concluir que, em doenças virais, a glicose tem um efeito de proteção cerebral.
Comentário: Então...
Por princípio o que pode ser um meio do que está acontecendo com os diabéticos nesta infecção de Covid-19, era / (é) justamente isso...
Falta de açucar (glicose) mata as células do cérebro... Ou seja, por isso muitos diabéticos estajam indo ràpido a óbito quando no processo de infecção da Covid-19. Querendo ou não é um vírus..
A proteção do cérebro.. Ômega 3
Conforme a pesquisa da UNB mostrou no caso do Zika vírus.
Percebem, como certas infecções podem matar rapidamente alguns grupos com comorbidades preexistentes... Principalmente quando a infecção avança às células cerebrais. Sem açucar... Só a dieta cetogênica... Mas ...
A dieta cetogênica alimenta o cérebro de uma forma que não deixa acontecer a baixa de energia. E mais ainda, consegue regular algumas funções cerebrais, como no caso da epilepsia. Tanto é, que a grande maioria dos epiléticos, quando começa a ser tratado com esta dieta, consegue até eliminar medicamentos.
O isolamento funciona e talz, a ponto de suspenderem o isolamento, só que como uma parte importante da população pode ainda estar susceptível a novas infecções tudo pode reverter pondo tudo a perder.
Sim. Pode ser sim.
E temos de pensar tbm na saúde econômica... Querendo ou não em algum momento a maioria será infectado por covid-19.
Bom, se pudermos nos adaptar ao novo modelo restritivo.
Eu estava assistindo a um grupo de especialistas em econômia.
O isolamento funciona e talz, a ponto de suspenderem o isolamento, só que como uma parte importante da população pode ainda estar susceptível a novas infecções tudo pode reverter pondo tudo a perder.
Sim. Pode ser sim.
E temos de pensar tbm na saúde econômica... Querendo ou não em algum momento a maioria será infectado por covid-19.
Bom, se pudermos nos adaptar ao novo modelo restritivo.
Eu estava assistindo a um grupo de especialistas em econômia.
Senhor disse:
Mas especulações sobre o assunto já estão saturando.
Eu achei interessante o que eles disseram da rápida adaptação da Ri Happy.
Assim, em três dias eles executaram uma super alteração logistica.
E todas as lojas passaram a vender pela internet...
Claro, que a rede já devia ter um percentual de vendas online. Mas, mesmo assim foi um feito.
Eu achei legal eles terem se adaptado rápido frente a uma dificuldade. Gerências dinâmicas, treinamento de pessoal, alteraram um ponto de loja física para um local de distribuição.
Achei outras coisas interessantes tbm... Mas, destaquei essa por já ter trabalhando em loja comercial..
Conheço as dificuldades de se mufar toda uma logística.
Pouco a pouco vai ficando patente que a lógica do isolamento, que consiste em evitar a troca de humores, pode ser flexibilizada com EPIs e higienização.
Muito bom. O link do código aberto Nextstrain.org como um museu de epidemias.
National Geographic publicou:
Como mutações do coronavírus podem ajudar a traçar rota de propagação e refutar conspirações
Mudanças no patógeno auxiliam cientistas a acompanhar casos sem a realização de testes em massa — e mostram que o vírus não é uma arma biológica.
Sexta-feira, 3 de abril de 2020 Por Sarah Elizabeth Richards
Imagine o projeto de código aberto Nextstrain.org como um museu de epidemias. Laboratórios em todo o mundo contribuem com sequências genéticas de vírus coletados de pacientes e o Nextstrain utiliza esses dados para descrever a evolução das epidemias com mapas globais e gráficos filogenéticos, que são as árvores genealógicas dos vírus.
Até o momento, o Nextstrain processou quase 1,5 mil genomas do novo coronavírus e os dados já mostram como esse vírus está sofrendo mutações — a cada 15 dias, em média — conforme a pandemia de Covid-19 assola o mundo todo.
Por mais alarmantes que pareçam, as mutações não significam que o vírus esteja se tornando mais prejudicial. Em vez disso, essas mudanças sutis no código genético do vírus estão ajudando os pesquisadores a descobrir onde ele esteve, além de dissipar mitos sobre suas origens.
Essas mutações são completamente benignas e úteis como uma peça do quebra-cabeça para descobrir como o vírus está se espalhando”, diz Trevor Bedford, cofundador do Nextstrain e biólogo computacional do Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle.
Essa primeira abordagem genética para rastrear o coronavírus surgiu como uma luz no fim do túnel em meio a uma enxurrada de manchetes devastadoras sobre a pandemia. Estudos científicos semelhantes foram fundamentais para decodificar epidemias anteriores, como a de zika e ebola. Contudo especialistas afirmam que o custo cada vez menor e o aumento da velocidade e eficiência das ferramentas de sequenciamento genético tornaram possível a documentação ainda mais rápida do caminho destrutivo do coronavírus, realizada por um pequeno exército de pesquisadores em todo o mundo. As informações obtidas podem ajudar as autoridades a alterar suas estratégias de contenção para mitigação, especialmente em locais onde não há testes disponíveis.
" Se voltarmos cinco anos ao vírus ebola, foi um processo que durou um ano, desde a coleta de amostras até o sequenciamento de genomas e seu compartilhamento público”, diz Bedford.
“Agora, o tempo é muito mais curto — de dois dias a uma semana — e a capacidade em tempo real de utilizar essas técnicas de forma a impactar positivamente o surto é nova.”
Utilizando as mutações para acompanhar os casos
O laboratório de Bedford utiliza genética para rastrear o novo coronavírus, conhecido como SARS-CoV-2, desde que os primeiros casos nos Estados Unidos começaram a se multiplicar no estado de Washington, em fevereiro e março. Naquela época, as autoridades de saúde pública se concentravam em rastrear o histórico de viagens dos pacientes e estabelecer conexões entre as pessoas potencialmente infectadas que haviam encontrado ao longo do caminho.
Enquanto isso, Bedford e sua equipe se concentravam em conhecer o código genético do vírus, analisando amostras nasais coletadas de cerca de duas dúzias de pacientes. A descoberta deles foi esclarecedora: ao rastrear como e onde o vírus sofreu mutações ao longo do tempo, Bedford demonstrou que o SARS-CoV-2 estava incubado silenciosamente na comunidade há semanas desde o primeiro caso documentado em Seattle, em 21 de janeiro. O paciente tinha 35 anos e havia estado
Enquanto isso, Bedford e sua equipe se concentravam em conhecer o código genético do vírus, analisando amostras nasais coletadas de cerca de duas dúzias de pacientes. A descoberta deles foi esclarecedora: ao rastrear como e onde o vírus sofreu mutações ao longo do tempo, Bedford demonstrou que o Sars-Cov-2 estava incubado silenciosamente na comunidade há semanas desde o primeiro caso documentado em Seattle, em 21 de janeiro. O paciente tinha 35 anos e havia estado recentemente no primeiro epicentro do surto em Wuhan, na China.
Em outras palavras, Bedford tinha provas científicas de que as pessoas poderiam, sem saber, espalhar o coronavírus se apresentassem o quadro leve da doença e não procurassem atendimento, ou se não tivessem sido testadas por descuido do processo de vigilância tradicional. Essa revelação impulsionou os exaltados bloqueios, fechamentos e recomendações de distanciamento social em todo o mundo, na tentativa de retardar a disseminação.
" O que ficou claro é que os dados genômicos oferecem uma história muito mais rica sobre como o surto está ocorrendo”, diz Bedford.
As ferramentas de visualização do Nextstrain também ajudaram a envolver um público que tem muita vontade de aprender sobre a ciência do coronavírus, diz Kristian Andersen, bióloga computacional da Scripps Research em La Jolla, na Califórnia, cujo laboratório contribuiu com o projeto oferecendo mais de mil genomas, incluindo o do vírus da Febre do Nilo Ocidental e o do vírus da zika.
“Gosto dessas ferramentas porque, durante muito tempo, apenas nerds como eu olhavam para essas árvores e agora elas estão espalhadas pelo Twitter”, diz Andersen. O ethos de código aberto do site também gerou entusiasmo no compartilhamento de genomas entre pesquisadores de todo o mundo, que se oferecem para enviar amostras virais ao seu laboratório ou que o contatam para obter orientações específicas sobre como sequenciar o vírus. “Eles observam os dados exibidos e dizem ‘Temos pacientes também. Gostaríamos de sequenciá-los.’”
Embora tais gráficos e árvores sejam úteis para se ter uma visão geral de como a pandemia se desenvolve, Andersen adverte que visitantes aleatórios do site não devem tirar conclusões precipitadas, porque eles não conseguem analisar dados históricos mais extensos. Caso em questão: Bedford teve que voltar atrás no Twitter depois de sugerir que dados de sequenciamento semelhantes provenientes de um paciente alemão infectado na Itália e de um paciente de Munique infectado um mês antes mostravam que o surto europeu havia começado na Alemanha.
“A árvore pode sugerir uma conexão, mas há tantas peças ausentes na cadeia de transmissão que pode haver outras explicações sobre o que poderia ter acontecido”, afirma Andersen.
E em lugares onde os testes e a vigilância baseada em casos são limitados, Bedford diz que os dados genéticos continuarão fornecendo pistas para dizer se todas essas intervenções de distanciamento social estão funcionando.
Poderemos dizer o quanto a transmissão foi reduzida e responder à pergunta: ‘Podemos tirar o pé do acelerador?’”, diz ele.
Não é uma arma biológica
Além disso, a capacidade de revelar a história evolutiva do vírus ajudou os pesquisadores a refutar teorias da conspiração, de que o SARS-CoV-2 havia sido secretamente produzido em laboratório para ser usado como arma biológica.
Um artigo de 17 de março publicado na revista científica Nature Medicine, também de autoria de Andersen, abordou o assunto comparando as características genômicas do SARS-CoV-2 com as de todos os seus parentes mais próximos, incluindo o SARS, o MERS e cepas isoladas de animais, como morcegos e pangolins.
Primeiramente, grande parte da estrutura básica do SARS-CoV-2 é diferente de qualquer outro coronavírus estudado anteriormente em laboratório. O novo coronavírus também contém características genéticas que sugerem que o vírus teve contato com um sistema imunológico vivo e não foi cultivado em uma placa de Petri.
Além disso, um responsável por criar armas biológicas desejaria um grande impacto e poderia contar com a história para obtê-lo, mas o novo coronavírus apresenta falhas sutis que indicam seleção natural. Por exemplo, os coronavírus utilizam proteínas da espícula, que se parecem com brócolis, para se ligar a “portas” celulares chamadas de receptores e então as acessarem. É assim que os vírus infectam as células animais.
Experimentos demonstraram que o novo coronavírus se liga a um receptor humano chamado ECA2, mas a interação não é eficiente, explicam os autores.
“Alguém que quisesse criar o vírus perfeito não teria escolhido essa atividade viral”, afirma Andersen. No geral, suas análises sugerem que o vírus foi transmitido de um animal aos humanos em novembro.
No futuro, o sequenciamento genético se tornará uma ferramenta ainda mais importante para identificar surtos virais locais ou regionais antes que eles se espalhem.
" Se um possível vírus surgir em uma comunidade na África, por exemplo, agora podemos levar amostras para o laboratório e realizar um sequenciamento shotgun”, diz Phil Febbo, médico e diretor médico da Illumina, a maior fabricante de máquinas de sequenciamento genético do mundo, com sede em San Diego, na Califórnia. A técnica shotgun permite que os pesquisadores sequenciem filamentos genéticos aleatórios para identificar um vírus mais rapidamente, permitindo que as autoridades determinem com mais agilidade as medidas apropriadas de contenção e, assim, interrompam a transmissão.
Ainda há muito trabalho a ser feito para criar uma rede de vigilância global de resposta rápida: laboratórios precisam ser construídos. É necessário o apoio dos governos. É preciso recrutar e treinar funcionários para operar máquinas de sequenciamento e interpretar os resultados.
" Não se trata de limitação tecnológica”, diz Febbo. “Trata-se de encontrar a resolução certa como comunidade internacional.”
Comentários
Senhor, boa pergunta...
Então... Estive procurando informações sobre màscaras (medidas, quantidade mínima (5) uso diário trabalho, etc).
A ANVISA precisaria de maiores estudos para determinar a metodologia de esterilização...
Procurem pelo título abaixo. Está em .pdf
ORIENTAÇÕES GERAIS - Máscaras faciais de uso não profissional.
O material só menciona higienização por meio químico (Hipoclorito de Sódio).
> Lavar previamente a máscara à mão com sabão neutro e água corrente;
> Deixar de molho por 20 a 30 minutos em sabão e água sanitária...
Não sugere nem concetração em diluição...
Eu sugiro... 1 litro de àgua para 2 colheres de sopa de àgua sanitária.
Separar em baldes por pessoa e máscaras de uso individual.
Para o caso de mais de uma pessoa utilizando durante o dia e precisar colocar de molho ao final do dia.
Secagem ao sol e passar a ferro bem quente dos dois lados.
Bom... Todos os médicos que tentei ouvir sobre o assunto foram cautelosos... Ninguém gosta de sair muito da média.
Explico...
Não foram feitos testes para análise se após a utilização do microondas o tecido ficaria com alguma ruptura na trama...
Mas... Procurei por estudos científicos realizados com essa finalidade.
E achei uma notícia de 2007.
Comentário: Desse trabalho busquei primeiro a informação sobre a capacidade de esterilização em utensílios domésticos e os microorganismos...
O clareamento de esponjas e máscaras de tecidos brancos, claro que necessitaria de saneante químico...
Agora, se o objetivo não é clareamento e sim somente esterilização... Não vejo o motivo de não utilizar.
Mas, vamos continuar com maiores investigações... Ok ?
Vejamos o tempo:
Então...
Chegamos em um valor estimado de tempo....
Esporos : 10 minutos.
Bactérias e vírus: 4 minutos
Agora, precisamos ver sobre o Covid-19.
Ok... Então... Já temos um tempo estimado para que tenha descontaminação por calor do microondas e que esse procedimento seja efetivo...
Agora, neste tivemos a indicação de procedimento para reutilização de máscaras e resultados positivos para a descontaminação em máscaras N95.
Ou seja...
Máscaras de tecido se comparadas as N95 são menos afetadas quanto ao material e sua degradação física.
Certo ?
Pois o resultado nos informou que:
Conclusão:
A irradiação e o calor por microondas fornecem opções seguras e eficazes de descontaminação para a reutilização do N95 FFR durante escassez crítica.
Fez ressalva quanto a possível degradação física da N95 por conta do respirador de entrada/saída de ar que é de material mais resistente.
No caso das máscaras de tecido não teremos esse problema.
Então...
Creio que podemos chegar a nossa própria conclusão baseados nos trabalhos coletados que...
A máscara de tecido poderá ser descontaminada de possíveis partículas de bactérias e vírus em 4 minutos.
Sugiro: 4 minutos de cada lado.
Serão 8 minutos no total.
Destaco que o lado que fique para o rosto seja o último a descontaminação e fique para cima na bandeja do microondas... E mais, que a bandeja seja previamente limpa (lavada com sabão neutro e BEM seca). Antes de fazer o procedimento de descontaminação.
Daí... Para pegar as màscara do microondas e colocar no rosto... Ou armazenar para usar depois durante o dia...
Deixem esfriar dentro do próprio microondas fechado... Quando forem retirar do microondas...
Usar àlcool em gel ou lavar as mãos com sabão neutro para não ter nenhum contaminante nas mãos e levar à máscara.
E principalmente, pegar pelo elástico ou a fita que usar para amarrar no rosto e, ter em mãos plásticos higienizados com àlcool 70% por dentro e por fora para certificar que a embalagem esteja higienizada e não guarde nenhum contaminante...
Creio que é isso...
Obs.: Tenho consciência que posso ser criticada por isso que fiz por aqui...
Mas, a ciência é assim mesmo...
Buscamos pelos testes e resultados que já foram realizados, mesmo que não em nosso País.
Tudo nessa Pandêmia é novo...
Mas, bactérias e vírus são basicamente os mesmos em suas estruturas.
E se esse vírus é um vírus encapsulados que só precisa de sabão neutro para quebrar sua membrana... Raios por irradiação tbm o destrói.
O resto é ter cuidado para não contaminar a máscara ao manusear depois de descontaminada no microondas, quando forem guardar nas embalagens de transporte.
[Fraternos]
Segundo ele, país também desenvolve equipamento de inteligência artificial para testar pessoas com suspeita de Covid-19. A resposta é em um minuto e o teste utiliza reagentes nacionais. “Vacinas demoram mais do que o reposicionamento de drogas, mas estamos trabalhando com vacina dupla, tanto para Influenza quanto para a Covid”, disse. “Só a ciência pode combater o vírus”, ressaltou Pontes.
O ministro não divulgou o nome do remédio para “não haver corrida” às compras. Isso porque é um fármaco conhecido, amplamente disponível no mercado, de acordo Marcelo Morales, secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). “Teremos nas nossas mãos, desenvolvido no Brasil, no máximo, na metade de maio, a solução de um tratamento, com remédio disponível inclusive em formulação pediátrica”, afirmou Pontes.
Umedecer a máscara deve potencializar o efeito esterelizador do micro-ondas.
nota: formidável apanhado de informações!
Boa sorte nessa empreitada num país liderado por Bolsonaro....
Brasil, habituado ás doenças graves, mostra uma preparação razoável. Pena que ter um mau líder estrague tudo.
A propósito, alguém tem uma pista da droga salvadora anunciada pelo Ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes?
Senhor, vamos analisar essa sua dica embasados em informações técnico/científicas. Ok ?
As duas pesquisas anteriores ( postagem acima) informaram que é possível desinfectarmos máscaras em micro-ondas com esterilização de microrganismos como bactérias e vírus.
Estabelecemos assim que é possível, esterilizarmos, bem como foi estabelecido um tempo determinado.
Baseados nos critérios anteriores podemos dizer quanto ao tempo de exposição.
Tempo de exposição às ondas de energia radiante para desinfecção da máscara no micro-ondas:
Bactérias e Vírus - 4 minutos - Sugerido por mim que fosse feito de ambos os lados da máscara. Virando a mesma ao final do ciclo de tempo.
Tempo estimado total do procedimento: 8 minutos.
Agora veremos a profundidade ou alcance das ondas sobre o tecido.
Vejamos...
Comentário: Baseados no princípio do alcance das ondas de radiação, a profundidade da ação radiante é de 2 a 4 centímetros.
Ou seja, mesmo que a máscara tenha três camadas de tecido em trama sobrepostas, a profundidade para o alcance já seria satisfatória fazendo o procedimento em apenas um dos lados da mesma, mas, para maior segurança e confiabilidade do processo de descontaminação total, justificou aqui o que recomendei na postagem anterior, 4 minutos de aquecimento de cada lado. Perfazendo um total de 8 minutos para a descontaminação de ambos os lados da máscara.
Nesse caso, da primeira etapa para a segunda sempre devemos cuidar de antes de mudar o lado da máscara na bandeja do micro-ondas, após inclusive de abrir a porta com segurança, cuidar de realizar a desinfecção das mãos com àgua e sabão neutro (destaco que devido ao calor interno, melhor evitar inserir as mãos com resíduo de álcool em gel a 70%). Pegando a máscara para virar o lafo pelo elástico ou tecido usado para amarrar a mesma no rosto.
Segurança no procedimento do usuário e do processo:
A pessoa que fizer o procedimento deverá ser adulta, nunca atribua a crianças esse tipo de procedimento, por questão de segurança.
Agora, vamos tratar sobre a questão da água - aa (atividade de água).
Embora seja uma análise realizada em bromatologia (alimentos), podemos aplicar ao tecido de algodão. Objeto de nossa pesquisa.
Embora no material do INMETRO
exista uma Recomendação especial:
Observemos...
Comentário: Mas, como tbm colocar tecidos com fibras de algodão após o uso poderá eventualmente ter resídio de umidade presente na respiração após o uso da máscara.
Vamos analisar tbm se a adição de àgua potável (torneira). Mencionada como um dos princípios de geração e potencializacão do calor no meio (tecido algodão), será possível neste caso de desinfecção da máscara de proteção através de micro-ondas.
Vamos a questão:
Melhor: Esterilizar a máscara sem adição de àgua ou umidificadar a mesma em àgua ?
Vantagens e desvantagens:
Com adição de àgua.
Vantagens: Acelera, potencializa e penetra mais entre as fibras do algodão no meio.
Desvantagens: Pode gerar sulcos e deformidades (tecido amassado) nas fibras de forma que em algumas regiões do meio, estruturalmente falando, quando torcido o tecido para eliminar o excesso de àgua, a màscara em sua integridade visual parecerá amassada.
Isso tbm pode causar desconforto visual ao usuário quando no convívio social.
O que obrigaria o mesmo a usar ferro de passar para alisar o tecido, de forma que, no final perderia a praticidade do processo de desinfecção no micro-ondas.
Serviço e gasto em eletricidade dobrado.
Senhor, neste ponto preciso parar com o post tenho tarefas a fazer. Voltarei outra hora para continuar está análise.
Obs.: Farei um pequeno teste com uma máscara N95 e Cirúrgica que por acaso já tinha em minha guarda.
Só não tenho máscaras de tecido de algodão fabricada manualmente.
É necessário avaliar até a linha de costura utilizada, se de algodão ou poliéster...
Volto com minhas análises sobre as máscaras cirúrgicas e N95 depois.
[Fraternos]
Hahaha
Eu bem sei...
Só que o o Dr. Marcos, pediu segredo...rs
Brincadeira... Posso falar sobre a substância, a cinética e etc... Srm dar nome comercial nem do prinvípio ativo.
Volto outra hora...
Antes estou pesquisando sobre a desinfecção de máscaras reutilizáveis através do uso de micro-ondas, com o Senhor.
[Fraternos]
Tem a ver com o número de traumas graves relacionados a acidentes de trânsito quesito em que somos top no mundo. Aqui morre muita gente esmagada em ferragens. Com o confinamento pararam de morrer assim e deixaram os leitos mais livres.
Pra mim a política já está matando mais que a outra doença.
Super Importante esta leitura e vídeo...
Este vídeo é bem interessante. Do ponto de vista epidemiológico e do sentido sobre o comportamento (agressividade) do Sars-Cov-2 junto a população mais idosa.
A possível relação entre o Sarampo e o Coronavírus ?
Como são as coisas ...
Lembram que disse como sugestão mais lá atrás sobre o reforço ao sistema imunológico para fazerem intensificação do uso do leite integral/ albumina. ..
Sim, pois percebi que com essas substâncias poderíamos minimizar os efeitos do Sars-Cov-2.
E muitos idosos com o avanço da idade deixam de consumir o leite, pois alguns acabam se tornando menos tolerantes a lactose presente no leite.
Bem, para ser mais precisa estou falando da substância lactoalbumina (é uma proteína presente no soro do leite).
Essa mesma substância
está presente na vacina do Sarampo.
O que faz a Lactoalbumina...
Um exemplo de que muitos idosos não se beneficiam dessa proteína é por causa da intolerância a lactose, pois muitos ou deixam de gostar do leite, ou passam a ter intolerância.
Por exemplo, tenho um filho que tem essa alergia, além de eu ter feito tratamento homeopático, ele faz consumo de leite sem lactose.
Observem o que o Dr. Vitto Pascaretta fala ao Dr. Beliel.
(gosto bastante do Beliel - mesmo seguindo a linha conspiracional).
Sarampo e Coronavírus.
Obs.: Quem é alérgico a lactose pode tomar a vacina do Sarampo, pois de acordo com uma nota conjunta divulgada pelas Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a vacina tríplice viral que contém a substância lactoalbumina.
Destaco que com alergia a lactose, na sua forma grave....
E neste caso é contraindicada.
Antes de vacinar para Sarampo perguntar ao médico de sua confiança.
http://nutritotal.com.br/publico-geral/quem-pode-tomar-a-vacina-do-sarampo/
[Fraternos]
Veja sobre o que falei... Complicado, esses vírus e bactérias oportunistas que circulam no País...
Pacientes de covid-19 internados em Manaus que receberam dose alta de cloroquina apresentaram batimentos cardíacos irregulares. Após a morte de 11 deles, cientistas interromperam precocemente testes com a dosagem.
Cerca de metade das pessoas a quem a cloroquina estava sendo administrada receberam uma dose de 450 mg, duas vezes ao dia, por cinco dias.
O restante dos pacientes deveria receber uma dose mais elevada do medicamento, 600 mg, por dez dias.
Em três dias, os pesquisadores começaram a notar arritmia cardíaca em um quarto dos pacientes que receberam a dose mais alta.
Minha enorme dúvida...
Se a medicação já possui uma dose de segurança estabelecida pelo fabricante...
Como podem ter feito expetimentos em seres humanos, sem terem respeitado a dosagem já pré-estabelecida...
Procurem o Protocolo:
Prevent Senior
Protocolo manejo clínico Covid-19.
Está em .pdf
Eles estão com dados muito interessantes de reversão dos quadros graves e já estão tratando sintomas leves...
Observe (m) o Protocolo de cuidados medicamentos.
Prescrição admissional:
Evitar corticóides.
Oseltamivir 75 mg 12/12 horas por 5 dias. Suspender se Covid + Hidroxicloroquina 400 mg 12/12 horas. No primeiro dia do segundo ao quinto 400 mg/Dia.
TCLE assinado por familiar e Azitromicina 500 mg ao dia por 5 dias.
Percebeu Judas?
Nas primeiras 24 h uma dose de ataque de um total : 800 mg com intervalo e de 12 h.
Depois: 400 mg uma dose diária.
Ou seja, os valores da tal pesquisa foram muito altos .. Acima da dosagem de segurança determinadas pelo fabricante.
Fabricante:
Lúpus eritematoso sistêmico e discoide
Dose inicial para adultos:
400 a 800 mg diários.
Dose de manutenção:
200 a 400 mg diários.
Artrite reumatoide
Dose inicial para adultos:
400 a 600 mg diários.
Dose de manutenção:
200 a 400 mg diários.
Malária
Tratamento supressivo
Uso adulto:
1 comprimido de 400 mg de Hidroxicloroquina em intervalos semanais.
https://consultaremedios.com.br/hidroxicloroquina/bula
[Fraternos]
Hj estive um pouco ocupada... Segunda volto a olhar a pesquisa sobre desinfeçção por micro+ondas ..
Adiantando a todos que o publicado anteriormente ainda é estudo...
Portanto, recomendo se necessário fazer higienização de máscaras caseiras, façam a forma química.
1 litro de àgua para duas colheres de sopa de sanitárua... Colocar as máscaras de molho por 30 minutos. Antes de seguirem com a lavagem.
Obs.: Sei que vcs seguem sempre com cautela... Informei mais por eventual leitor que tenha acesso ao que estamos publicando.
[Fraternos]
Sim. Estou lendo tbm sobre essa metodologia ..
Desculpe, não tinha visto essa sua colocação. Por isso não citei.
[Fraternos]
Olha o assunto que eu ia falar com vc sobre as possíveis substâncias (Medicação Brasileira com 94% de eficácia contra a Covid-19). Que o Ministro Marcos Pontes mencionou.
RECOMENDO assistirem ao vídeo.
https://www.youtube.com/embed/mVnTaOAkGlw
O medicamento já está em restrição para venda livre.
Nomes Comercial e genérico
* Annita® Nitazoxanida
*Neo química - Panvel Nitazoxanida 500mg 6 comp.
Entre outros.
Bula Fabricante - Retirado da Anvisa.
Nitazoxanida é indicado no tratamento das seguintes infecções:
* Gastroenterites virais provocadas por rotavírus e norovírus;
* Helmintíases provocadas por nematódeos, cestódeos e trematódeos, como Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercolaris, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Trichuris trichiura, Taenia sp e Hymenolepis nana;
* Amebíase, para tratamento da diarreia por amebíase intestinal aguda ou disenteria amebiana causada pelo complexo Entamoeba histolytica/díspar;
* Guardíase para tratamento da diarreia causada por Giardia lamblia ou Giardia intestinalis;
* Criptosporidíase, para tratamento da diarreia causada por Cryptosporidium parvum;
* Blastocistose, balantidíase e isosporíase, causadas, respectivamente, por Blastocistis hominis, Balantidium coli e Isospora belli.
Nitazoxanida não deve ser administrado nas seguintes situações:
* Doenças hepáticas ou doença renal;
* Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
Obs.: Devemos agradecer tbm a
Dra. Kylie Wagstaff do instituto da descoberta da biomedicina de Monash, que conduziu o estudo, os cientistas mostraram que a droga, Ivermectin, parou o vírus SARS-CoV-2 que cresce na cultura celular dentro de 48 horas.
Foi um estudo conduzido pelo Discovery Institute da biomedicina de universidade de Monash (BDI) em Melbourne, Austrália, com o instituto de Peter Doherty da infecção e da imunidade (instituto de Doherty), mostrou que uma droga antiparasitária já disponível mata em todo o mundo o vírus dentro de 48 horas.
Interesses de pesquisa da Dra.
Transporte de proteínas entre o citoplasma e núcleo e sua aplicação a doenças como câncer e infecção viral.
https://research.monash.edu/en/persons/kylie-wagstaff
[Fraternos]
Mais ainda, na verdade.
O isolamento funciona e talz, a ponto de suspenderem o isolamento, só que como uma parte importante da população pode ainda estar susceptível a novas infecções tudo pode reverter pondo tudo a perder.
Se nao fizerem a vacina isso nunca vai acabar.
Fernando, bem lembrado o assunto...
Dietas ricas em carboidratos ou dietas. Cetogênicas em tempo de infecção viral ?
Vamos falar sobre a parcela da população que faz restrição alimentar por opção, necessidade ou estilo de vida.
Muitos vegetarianos consomem derivados de animais. Os veganos é que não o fazem.
O maior problema entre os vegetarianos e Veganos é o controle da vit. B12. Mas, muitos fazem a reposição por controle em consultórios médicos. Principalmente quando a deficiência é muito grave. Esse pessoal se cuida bastante.
Outra coisa...
Muitos desses que optam por dietas veganas e vegetarianas incluem a chamada dieta Cetogênicas.
Eu mesma sou um pouco adepta...
Então, os vegetarianos consomem ovos, queijos, oleaginosas e sementes cetogênicas. Os Veganos são o grupo que precisa se cuidar bastante.
Observe o que a nutricionista Juliana Szabluk fala sobre esses grupos.
E sobre os Veganos... Esses quando acompanhados por médicos, o que normalmente o são...
Acabam fazendo uso de vacinas. Principalmente no caso do Sarampo.
Mas, é claro... Existem uns que são tão radicais que nem vacinas querem tomar.
Bem, daí... Pegou Covid-19 se os sintomas evoluirem para a forma grave. Terão de procurar medicação e os tratamentos convencionais.
Assim, como a maioria que não tem restricão alimentar nenhuma e mesmo assim, tem um monte de deficiências vitamínicas, de macro e micronutrientes.
[Fraternos]
Ainda na linha: Informação é poder!
Uma nova pesquisa da Universidade Yale mostra que doença causadas por vírus exigem uma dieta totalmente diferente de uma infecção bacteriana se você quiser ajudar o seu sistema imunológico a funcionar da melhor forma possível.
Alimentando o resfriado com açúcar
Quando o corpo detecta uma invasão, ele reage com uma resposta inflamatória, sinal de que seu sistema imunológico vai começar a atuar com força total. No estudo, os pesquisadores ativaram a resposta inflamatória típica de uma doença causada por vírus – como o resfriado comum ou a gripe – em um grupo de ratinhos.
Só que, enquanto mata as células da doença, a inflamação também pode prejudicar nosso próprio corpo – tanto que a maioria dos sintomas da gripe são causados pelo sistema imunológico, como a febre.
Os cientistas dividiram os ratinhos gripados em dois grupos: um deles tinha acesso a açúcar (a famosa glicose) e o outro não. Todos os ratos perdiam o apetite assim que ficavam doentes, mas logo voltavam a sentir fome… E o grupo que não tinha acesso a glicose morria.
E não morria de qualquer jeito: a resposta antiviral do próprio corpo acabava afetando o cérebro dos ratinhos e levando ao óbito. (*)
Já os ratinhos com acesso ao açúcar se recuperaram tranquilamente, o que levou os cientistas a concluir que, em doenças virais, a glicose tem um efeito de proteção cerebral.
Ponto para a sabedoria popular: vale a pena sim alimentar o resfriado.
E não morria de qualquer jeito: a resposta antiviral do próprio corpo acabava afetando o cérebro dos ratinhos e levando ao óbito. Já os ratinhos com acesso ao açúcar se recuperaram tranquilamente, o que levou os cientistas a concluir que, em doenças virais, a glicose tem um efeito de proteção cerebral.
Ponto para a sabedoria popular: vale a pena sim alimentar o resfriado.
parte de “fazer a febre passar fome” já não está tão certa assim – já que uma doença viral também pode vir com febre – mas o conselho pode valer para as doenças bacterianas.
Os pesquisadores repetiram o experimento, só que, dessa vez, ativaram respostas inflamatórias típicas de combate às bactérias.
De novo, alguns ratos tinham acesso a açúcar e outros não. Mas dessa vez, quem se deu bem foi o grupo que fez jejum de carboidratos. Os ratos que ficaram sem glicose obrigavam o corpo a produzir energia a partir de gorduras. O resultado desse processo é o aumento da concentração de cetonas no corpo – por isso a dieta sem carboidratos, tipo a Dukan, é chamada de dieta cetogênica.
Os ratos que comiam açúcar não tinham o metabolismo cetogênico – e sofreram danos neurológicos que levaram à morte.
Ou seja, foi o contrário da gripe: na infecção bacteriana, o efeito protetor do cérebro vinha da falta de açúcar.
Uma possível explicação é que o açúcar, quando é digerido, produz radicais livres altamente reativos. A inflamação bacteriana (ao contrário da viral), também. Daí a soma de tanto radical livre teria sobrecarregado o sistema e afetado o cérebro.
Por enquanto, os resultados da pesquisa feita com ratos são só bons indícios de como a glicose (ou a falta dela) afeta o corpo humano no caso de doenças virais e bacterianas. Segundo a revista New Scientist, o próximo passo dos cientistas é testar o método de dar açúcar para o vírus e cortar o carboidrato da bactéria em casos de infecção generalizada, na esperança de conseguir aumentar o índice de sobrevivência dos pacientes.
Obs.: (*) Notaram que recomendei que a galera que pudesse, fizessem reforço do uso de sardinhas (mesmo as de lata). E se acaso alguém tivesse em cápsulas, tbm é bom.
Por causa da proteção que o ômega 3 realiza nas células cerebrais.
Já publiquei isso aqui... Mas, não custa colocar novamente.
" Pesquisa do Laboratório de Imunologia e Inflamação da Universidade de Brasília (Limi/UnB) concluiu que o óleo de peixe ômega-3 consegue proteger neurônios contra morte celular, estresse oxidativo e inflamação causada pelo vírus zika.
A resposta anti-inflamatória e neuroprotetora sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) leva a crer que a substância pode ser utilizada como auxiliar nas terapias antivirais
combatendo o efeito tóxico causado pelo vírus às células ou no tratamento de outros aspectos afetados, como a fertilidade masculina.
http://www.unbciencia.unb.br/biologicas/104-ciencias-biologicas/638-omega-3-pode-ser-arma-contra-zika
[Fraternos]
Essa é para refletir...
Um verdadeiro enigma. Ou não !
Comentário: Ok ! Vamos ver...
Comentário: Então...
Por princípio o que pode ser um meio do que está acontecendo com os diabéticos nesta infecção de Covid-19, era / (é) justamente isso...
Falta de açucar (glicose) mata as células do cérebro... Ou seja, por isso muitos diabéticos estajam indo ràpido a óbito quando no processo de infecção da Covid-19. Querendo ou não é um vírus..
A proteção do cérebro.. Ômega 3
Conforme a pesquisa da UNB mostrou no caso do Zika vírus.
Percebem, como certas infecções podem matar rapidamente alguns grupos com comorbidades preexistentes... Principalmente quando a infecção avança às células cerebrais. Sem açucar... Só a dieta cetogênica... Mas ...
Frutas que podemos citar que entram com certa tranquilidade na cetogênica:
* abacate, * Coco, *Framboesa, * kiwi,
* Limão, * Mirtilo e Morango.
[Fraternos]
Sim. Pode ser sim.
E temos de pensar tbm na saúde econômica... Querendo ou não em algum momento a maioria será infectado por covid-19.
Bom, se pudermos nos adaptar ao novo modelo restritivo.
Eu estava assistindo a um grupo de especialistas em econômia.
Assista ao vídeo Senhor. Convido O @Judas, o @Huxley e tbm o @NadaSei.
[Fraternos]
Eu achei interessante o que eles disseram da rápida adaptação da Ri Happy.
Assim, em três dias eles executaram uma super alteração logistica.
E todas as lojas passaram a vender pela internet...
Claro, que a rede já devia ter um percentual de vendas online. Mas, mesmo assim foi um feito.
Eu achei legal eles terem se adaptado rápido frente a uma dificuldade. Gerências dinâmicas, treinamento de pessoal, alteraram um ponto de loja física para um local de distribuição.
Achei outras coisas interessantes tbm... Mas, destaquei essa por já ter trabalhando em loja comercial..
Conheço as dificuldades de se mufar toda uma logística.
[Fraternos]
Muito bom. O link do código aberto Nextstrain.org como um museu de epidemias.
Imagine o projeto de código aberto Nextstrain.org como um museu de epidemias. Laboratórios em todo o mundo contribuem com sequências genéticas de vírus coletados de pacientes e o Nextstrain utiliza esses dados para descrever a evolução das epidemias com mapas globais e gráficos filogenéticos, que são as árvores genealógicas dos vírus.
Até o momento, o Nextstrain processou quase 1,5 mil genomas do novo coronavírus e os dados já mostram como esse vírus está sofrendo mutações — a cada 15 dias, em média — conforme a pandemia de Covid-19 assola o mundo todo.
Por mais alarmantes que pareçam, as mutações não significam que o vírus esteja se tornando mais prejudicial. Em vez disso, essas mudanças sutis no código genético do vírus estão ajudando os pesquisadores a descobrir onde ele esteve, além de dissipar mitos sobre suas origens.
Essas mutações são completamente benignas e úteis como uma peça do quebra-cabeça para descobrir como o vírus está se espalhando”, diz Trevor Bedford, cofundador do Nextstrain e biólogo computacional do Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle.
Essa primeira abordagem genética para rastrear o coronavírus surgiu como uma luz no fim do túnel em meio a uma enxurrada de manchetes devastadoras sobre a pandemia. Estudos científicos semelhantes foram fundamentais para decodificar epidemias anteriores, como a de zika e ebola. Contudo especialistas afirmam que o custo cada vez menor e o aumento da velocidade e eficiência das ferramentas de sequenciamento genético tornaram possível a documentação ainda mais rápida do caminho destrutivo do coronavírus, realizada por um pequeno exército de pesquisadores em todo o mundo. As informações obtidas podem ajudar as autoridades a alterar suas estratégias de contenção para mitigação, especialmente em locais onde não há testes disponíveis.
" Se voltarmos cinco anos ao vírus ebola, foi um processo que durou um ano, desde a coleta de amostras até o sequenciamento de genomas e seu compartilhamento público”, diz Bedford.
“Agora, o tempo é muito mais curto — de dois dias a uma semana — e a capacidade em tempo real de utilizar essas técnicas de forma a impactar positivamente o surto é nova.”
Utilizando as mutações para acompanhar os casos
O laboratório de Bedford utiliza genética para rastrear o novo coronavírus, conhecido como SARS-CoV-2, desde que os primeiros casos nos Estados Unidos começaram a se multiplicar no estado de Washington, em fevereiro e março. Naquela época, as autoridades de saúde pública se concentravam em rastrear o histórico de viagens dos pacientes e estabelecer conexões entre as pessoas potencialmente infectadas que haviam encontrado ao longo do caminho.
Enquanto isso, Bedford e sua equipe se concentravam em conhecer o código genético do vírus, analisando amostras nasais coletadas de cerca de duas dúzias de pacientes. A descoberta deles foi esclarecedora: ao rastrear como e onde o vírus sofreu mutações ao longo do tempo, Bedford demonstrou que o SARS-CoV-2 estava incubado silenciosamente na comunidade há semanas desde o primeiro caso documentado em Seattle, em 21 de janeiro. O paciente tinha 35 anos e havia estado
Enquanto isso, Bedford e sua equipe se concentravam em conhecer o código genético do vírus, analisando amostras nasais coletadas de cerca de duas dúzias de pacientes. A descoberta deles foi esclarecedora: ao rastrear como e onde o vírus sofreu mutações ao longo do tempo, Bedford demonstrou que o Sars-Cov-2 estava incubado silenciosamente na comunidade há semanas desde o primeiro caso documentado em Seattle, em 21 de janeiro. O paciente tinha 35 anos e havia estado recentemente no primeiro epicentro do surto em Wuhan, na China.
Em outras palavras, Bedford tinha provas científicas de que as pessoas poderiam, sem saber, espalhar o coronavírus se apresentassem o quadro leve da doença e não procurassem atendimento, ou se não tivessem sido testadas por descuido do processo de vigilância tradicional. Essa revelação impulsionou os exaltados bloqueios, fechamentos e recomendações de distanciamento social em todo o mundo, na tentativa de retardar a disseminação.
" O que ficou claro é que os dados genômicos oferecem uma história muito mais rica sobre como o surto está ocorrendo”, diz Bedford.
As ferramentas de visualização do Nextstrain também ajudaram a envolver um público que tem muita vontade de aprender sobre a ciência do coronavírus, diz Kristian Andersen, bióloga computacional da Scripps Research em La Jolla, na Califórnia, cujo laboratório contribuiu com o projeto oferecendo mais de mil genomas, incluindo o do vírus da Febre do Nilo Ocidental e o do vírus da zika.
“Gosto dessas ferramentas porque, durante muito tempo, apenas nerds como eu olhavam para essas árvores e agora elas estão espalhadas pelo Twitter”, diz Andersen. O ethos de código aberto do site também gerou entusiasmo no compartilhamento de genomas entre pesquisadores de todo o mundo, que se oferecem para enviar amostras virais ao seu laboratório ou que o contatam para obter orientações específicas sobre como sequenciar o vírus. “Eles observam os dados exibidos e dizem ‘Temos pacientes também. Gostaríamos de sequenciá-los.’”
Embora tais gráficos e árvores sejam úteis para se ter uma visão geral de como a pandemia se desenvolve, Andersen adverte que visitantes aleatórios do site não devem tirar conclusões precipitadas, porque eles não conseguem analisar dados históricos mais extensos. Caso em questão: Bedford teve que voltar atrás no Twitter depois de sugerir que dados de sequenciamento semelhantes provenientes de um paciente alemão infectado na Itália e de um paciente de Munique infectado um mês antes mostravam que o surto europeu havia começado na Alemanha.
“A árvore pode sugerir uma conexão, mas há tantas peças ausentes na cadeia de transmissão que pode haver outras explicações sobre o que poderia ter acontecido”, afirma Andersen.
E em lugares onde os testes e a vigilância baseada em casos são limitados, Bedford diz que os dados genéticos continuarão fornecendo pistas para dizer se todas essas intervenções de distanciamento social estão funcionando.
Poderemos dizer o quanto a transmissão foi reduzida e responder à pergunta: ‘Podemos tirar o pé do acelerador?’”, diz ele.
Não é uma arma biológica
Além disso, a capacidade de revelar a história evolutiva do vírus ajudou os pesquisadores a refutar teorias da conspiração, de que o SARS-CoV-2 havia sido secretamente produzido em laboratório para ser usado como arma biológica.
Um artigo de 17 de março publicado na revista científica Nature Medicine, também de autoria de Andersen, abordou o assunto comparando as características genômicas do SARS-CoV-2 com as de todos os seus parentes mais próximos, incluindo o SARS, o MERS e cepas isoladas de animais, como morcegos e pangolins.
Primeiramente, grande parte da estrutura básica do SARS-CoV-2 é diferente de qualquer outro coronavírus estudado anteriormente em laboratório. O novo coronavírus também contém características genéticas que sugerem que o vírus teve contato com um sistema imunológico vivo e não foi cultivado em uma placa de Petri.
Além disso, um responsável por criar armas biológicas desejaria um grande impacto e poderia contar com a história para obtê-lo, mas o novo coronavírus apresenta falhas sutis que indicam seleção natural. Por exemplo, os coronavírus utilizam proteínas da espícula, que se parecem com brócolis, para se ligar a “portas” celulares chamadas de receptores e então as acessarem. É assim que os vírus infectam as células animais.
Experimentos demonstraram que o novo coronavírus se liga a um receptor humano chamado ECA2, mas a interação não é eficiente, explicam os autores.
“Alguém que quisesse criar o vírus perfeito não teria escolhido essa atividade viral”, afirma Andersen. No geral, suas análises sugerem que o vírus foi transmitido de um animal aos humanos em novembro.
No futuro, o sequenciamento genético se tornará uma ferramenta ainda mais importante para identificar surtos virais locais ou regionais antes que eles se espalhem.
" Se um possível vírus surgir em uma comunidade na África, por exemplo, agora podemos levar amostras para o laboratório e realizar um sequenciamento shotgun”, diz Phil Febbo, médico e diretor médico da Illumina, a maior fabricante de máquinas de sequenciamento genético do mundo, com sede em San Diego, na Califórnia. A técnica shotgun permite que os pesquisadores sequenciem filamentos genéticos aleatórios para identificar um vírus mais rapidamente, permitindo que as autoridades determinem com mais agilidade as medidas apropriadas de contenção e, assim, interrompam a transmissão.
Ainda há muito trabalho a ser feito para criar uma rede de vigilância global de resposta rápida: laboratórios precisam ser construídos. É necessário o apoio dos governos. É preciso recrutar e treinar funcionários para operar máquinas de sequenciamento e interpretar os resultados.
" Não se trata de limitação tecnológica”, diz Febbo. “Trata-se de encontrar a resolução certa como comunidade internacional.”
https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2020/04/como-mutacoes-do-coronavirus-podem-ajudar-tracar-rota-de-propagacao-e-refutar
[Fraternos]