Coronavirus - Perguntas e respostas sobre a nova ameaça

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Comentários

  • NadaSei escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Direitos individuais não existem em estados de exceção.
    E o que justifica caracterizar isso como um estado de exceção se tudo se baseou em superestimar o vírus?
    Pergunta retórica não vale.

  • editado May 2020
    Huxley escreveu: »
    NadaSei escreveu:
    Você inverteu o ônus da prova e está defendendo ações que não só paralisam a economia, como atentam aos direitos individuais, sem ter nenhuma base cientifica para justificar essas ações.

    Para escapar do argumento do princípio da precaução, você reverteu o ônus da prova sem usar evidência válida. Só isso.
    É o contrario, tudo o que eu fiz foi mostrar que é você quem está fazendo isso.

    Eu não preciso demonstrar nada ou usar evidencia nenhuma uma vez que eu não estou defendendo forçar a sociedade a mudar o seu comportamento natural.

    É você quem deseja proibir que a sociedade faça o que ela faz todo santo dia.
    É você quem deseja obrigar todos a "ficar em casa".
    Portanto é você quem deve apresentar evidencia de qualquer coisa para justificar que a sociedade seja OBRIGADA a mudar seu comportamento natural para se comportar como você determina que ela deve se comportar.

    Eu não preciso apresentar nada porque não estou sugerindo que as pessoas mudem sua vidas nem um centímetro.
    Huxley escreveu: »
    Eu já publiquei aqui no RéV um artigo que citou um estudo econômico que demonstrou que as cidades e estados dos EUA que mais respeitaram o distanciamento social (essa medida inclui a tempestividade de sua adoção) na gripe espanhola de 1918 foram os que tiveram menor queda na atividade econômica:
    Provando absolutamente nada com isso.

    Primeiro porque correlação não pressupõe causalidade.
    Segundo porque não existe comparação possível entre a gripe espanhola e o corona vírus, aqui você só está novamente superestimando o vírus e o comparando com algo muito mais letal para tentar justificar atos injustificáveis.

    Se os cientistas descobrirem um asteroide em rota de colisão com a Terra e que indubitavelmente irá eliminar toda a vida humana, então com isso os governos no mundo decretarem que todos os esforços econômicos e todo o trabalho humano deve ser unicamente direcionado na construção de uma nave capaz de nos tirar da Terra a tempo e nos levar até Marte onde parte da humanidade sobreviverá o cenário é de catástrofe onde talvez esses atos se justifiquem. Isso é completamente diferente de justificar os mesmos atos por existir uma possibilidade de 1 em 1 trilhão disso acontecer.

    Tudo na vida é uma escolha que leva em conta os riscos e até agora eu não vi um argumento que explique como 21 mil mortes no Brasil podem justificar o fechamento da economia, enquanto que 60 mil mortes por ano fruto de crimes violentos nunca justificou o mesmo tipo de esforço em combater o crime.

    Quão subjetivo é defender que 21 mil mortes podem justificar isso, no Brasil sendo que só a gripe matou nos EUA entre 24 mil e 62 mil pessoas na ultima temporada de gripe?

    Se estivéssemos falando sobre os mais de 1 milhão de mortos a conversa seria outra, mas já vimos que isso ficou pra trás.

    Outra coisa que ficou pra trás foi o debate sobre a eficacia do remédio. Até agora eu não vi demonstração de que a quarentena tenha achatado a curva em lugar nenhum.

    As medidas nem eram simplesmente essas. Começaram falando sobre contenção, sobre caçar ativamente o vírus através de testes.
    Huxley escreveu: »
    Ademais, a queda do PIB do primeiro trimestre da China não quer dizer quase nada para o ano de 2020 inteiro. Wuhan, a cidade-epicentro da epidemia, já está em situação de quase normalidade econômica há algumas semanas. Idem para Pequim e muitas outras cidades grandes da China. Já a Suécia ainda vai se arrastar temporalmente na recessão (provavelmente mais até do que a Islândia, Nova Zelândia e Vietnã, que seguiram caminhos opostos em termos de decisões políticas).
    Aqui você está só sendo pragmático e fugindo da questão moral e individual.

    Diga que a economia vai ficar bem para quem ficou desempregado.
    Diga que a economia se recupera para quem viu seu negocio de família ir a falência.
    Huxley escreveu: »
    Chamar de “prudência“ defender algo que as melhores evidências mostram ser algo que provoca mais mortes e mais queda de atividade econômica é qualquer coisa, menos adoção do princípio da precaução.
    Só faltou você demonstrar minimamente isso.

    Também faltou demonstrar que o seu remédio funciona.
    Esse vídeo é meio bobo, mas ele mostra como o crescimento exponencial originalmente previsto depende da capacidade de contenção do vírus e como existe um ponto critico onde a batalha é perdida não importa o que você faça.

    As pessoas esqueceram completamente todos os argumentos que usavam no inicio da pandemia e agora estão defendendo só esse fechamento do comercio como ele por si só pudesse resolver qualquer coisa, quando a própria OMS dizia que ele só comprava um pequena janela de tempo para fazer a contenção.



  • editado May 2020
    NadaSei escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Direitos individuais não existem em estados de exceção.
    E o que justifica caracterizar isso como um estado de exceção se tudo se baseou em superestimar o vírus?

    Quantas mortes diárias são necessárias para justificar um estado de exceção sem que seja considerado superestimar a ameaça? Seria justificável nos EUA com mais de 1.000 mortes todos os dias?
  • O que diabos acontece nos EUA? Outros países tiverem picos graves mas já diminuíram, outros ficaram no mais ou menos, outros praticamente já passaram do surto mas os EUA bateu na casa dos 2.000 mortos todos os dias e não sai disso de jeito nenhum.

    Por quê? E principalmente, como evitar que o mesmo ocorra em outros lugares?
  • editado May 2020
    Cameron escreveu: »
    O que diabos acontece nos EUA? Outros países tiverem picos graves mas já diminuíram, outros ficaram no mais ou menos, outros praticamente já passaram do surto mas os EUA bateu na casa dos 2.000 mortos todos os dias e não sai disso de jeito nenhum.

    Por quê? E principalmente, como evitar que o mesmo ocorra em outros lugares?

    Eu assisti a dois jornais dos EUA hoje. Há casos onde médicos estão sendo mandados pra casa por falta de pacientes, hospitais fechando(quebrando) pelo mesmo motivo e há casos como NY onde morre muita gente.

    Dos dados DELES sobre ELES a afirmação é que por lá a principal doença correlata que mata junto com o COVID é a obesidade, seguida da hipertensão e diabetes, como estas três doenças, principalmente a obesidade são problema grave por lá ao menos uma explicaçãol possível já temos.

  • Judas escreveu: »
    Cameron escreveu: »
    O que diabos acontece nos EUA? Outros países tiverem picos graves mas já diminuíram, outros ficaram no mais ou menos, outros praticamente já passaram do surto mas os EUA bateu na casa dos 2.000 mortos todos os dias e não sai disso de jeito nenhum.

    Por quê? E principalmente, como evitar que o mesmo ocorra em outros lugares?

    Eu assisti a dois jornais dos EUA hoje. Há casos onde médicos estão sendo mandados pra casa por falta de pacientes, hospitais fechando(quebrando) pelo mesmo motivo e há casos como NY onde morre muita gente.

    Dos dados DELES sobre ELES a afirmação é que por lá a principal doença correlata que mata junto com o COVID é a obesidade, seguida da hipertensão e diabetes, como estas três doenças, principalmente a obesidade são problema grave por lá ao menos uma explicaçãol possível já temos.
    Vírus fascista gordofóbico não passarão.

  • editado May 2020
    Judas escreveu: »
    Cameron escreveu: »
    O que diabos acontece nos EUA? Outros países tiverem picos graves mas já diminuíram, outros ficaram no mais ou menos, outros praticamente já passaram do surto mas os EUA bateu na casa dos 2.000 mortos todos os dias e não sai disso de jeito nenhum.

    Por quê? E principalmente, como evitar que o mesmo ocorra em outros lugares?

    Eu assisti a dois jornais dos EUA hoje. Há casos onde médicos estão sendo mandados pra casa por falta de pacientes, hospitais fechando(quebrando) pelo mesmo motivo e há casos como NY onde morre muita gente.

    Dos dados DELES sobre ELES a afirmação é que por lá a principal doença correlata que mata junto com o COVID é a obesidade, seguida da hipertensão e diabetes, como estas três doenças, principalmente a obesidade são problema grave por lá ao menos uma explicaçãol possível já temos.

    O uso da comorbidade para a explicação tem limites. Em 10:31-13:48, Reinaldo Azevedo responde ao argumento “na maioria das vezes, as pessoas estão morrendo não tanto por COVID-19, mas sim predominantemente por diabetes, problemas cardíacos, etc.”:

    A estatística que corrobora o argumento de Reinaldo Azevedo no trecho do vídeo:
  • Morreram 615 pessoas no Brasil hoje, acredito que seja o recorde. :(
  • editado May 2020
    Cameron escreveu: »
    Morreram 615 pessoas no Brasil hoje, acredito que seja o recorde. :(

    Acabei de ver na JP.
    A coleta de dados está sob suspeita.
    É tão zoneado e tão contaminado de política que não tenho como considerar. Tem dias que os números são acumulados, cada estado conta de um jeito, pode haver subnotificação enorme embora haja também gente colocando morte por COVID ao menor sinal de gripe, tosse etc...

    Hoje mesmo o Zema esteve nos Pingos nos Is e disse que MG tem um número ridiculamente baixo de mortes e está com 5% dos leitos ocupados, mesmo assim está construindo hospital de campanha com mais 800 leitos. Por outro lado SP registra números muito maiores, cagadas do prefeito e vontade de aparecer do governador. Então por causa dessas lambanças não temos como saber de nada e nem de tomar decisões acertadas à respeito.

    Isso é ruim porque não teremos nem mesmo após a pior fase da pandemia dados úteis para o futuro caso isso se repita.
  • editado May 2020
    MG é realmente outro mistério.

    O Carnaval aqui foi o maior registrado na história, a quantidade de pessoas foi recorde total.
    A primeira morte por COVID segundo o governo federal foi aqui em MG ainda em Janeiro.

    Ao menos BH deveria ter tido problemas parecidos com SP e RJ. Será que o cheiro de xixi de MG mata o vírus e o de SP e RJ não? Porque só tinha isso por aqui no Carnaval.

    O posto de saúde onde minha namorada trabalha registra o maior número de atendimentos por mês da capital, as vezes fica em segundo. Lá tem exatamente SEIS casos confirmados, é claro que é a falta de testes que traz estes números.

    Mas então se não são só seis, quantos são? Quer dizer, se tivesse morrendo gente pra caramba os telejornais locais teriam noticiado, aqui tem filial da Globo louca pra falar em desgraça também.

    O jornal local O Tempo noticiou que o números de mortes geral, por qualquer causa, caiu do mês passado pra este, atribuíram a diminuição de acidentes e crimes violentos por causa do fechamento do comércio, mesmo assim deveria haver alguma distorção causada pelo vírus.

    Volto a dizer, a pandemia não nos servirá nem como lição uma vez que não coletamos informações confiáveis.
  • Huxley escreveu: »
    Judas escreveu: »
    Cameron escreveu: »
    O que diabos acontece nos EUA? Outros países tiverem picos graves mas já diminuíram, outros ficaram no mais ou menos, outros praticamente já passaram do surto mas os EUA bateu na casa dos 2.000 mortos todos os dias e não sai disso de jeito nenhum.

    Por quê? E principalmente, como evitar que o mesmo ocorra em outros lugares?

    Eu assisti a dois jornais dos EUA hoje. Há casos onde médicos estão sendo mandados pra casa por falta de pacientes, hospitais fechando(quebrando) pelo mesmo motivo e há casos como NY onde morre muita gente.

    Dos dados DELES sobre ELES a afirmação é que por lá a principal doença correlata que mata junto com o COVID é a obesidade, seguida da hipertensão e diabetes, como estas três doenças, principalmente a obesidade são problema grave por lá ao menos uma explicaçãol possível já temos.

    O uso da comorbidade para a explicação tem limites. Em 10:31-13:48, Reinaldo Azevedo responde ao argumento “na maioria das vezes, as pessoas estão morrendo não tanto por COVID-19, mas sim predominantemente por diabetes, problemas cardíacos, etc.”:

    A estatística que corrobora o argumento de Reinaldo Azevedo no trecho do vídeo:

    Mas o que o Reinaldo Azevedo está falando não guarda nenhuma relação com o argumento do Judas.

    O Judas deu uma boa explicação para parte do número de mortes por covid nos EUA, que é a maior incidência de diabetes, hipertensão e outras comorbidades que ajudam a aumentar a letalidade da covid.

    Em nenhum momento ele afirmou que as pessoas estavam morrendo da comorbidade e não da covid.
  • Cameron escreveu: »
    NadaSei escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Direitos individuais não existem em estados de exceção.
    E o que justifica caracterizar isso como um estado de exceção se tudo se baseou em superestimar o vírus?

    Quantas mortes diárias são necessárias para justificar um estado de exceção sem que seja considerado superestimar a ameaça? Seria justificável nos EUA com mais de 1.000 mortes todos os dias?

    Como já foi dito e repetido, o número de mortes é irrelevante. Poderia estar morrendo 3 vezes mais que isso não mudaria os fatos.

    Para decretar estado de emergência o correto era existir a existência no mínimo de 2 fatores:

    1 - O fator inicialmente sugerido de risco de colapso do sistema de saúde devido a uma taxa de infecção exponencial capas de deixar todos doentes ao mesmo tempo.

    2 - Evidência científica de que as medidas adotadas que dependam de um estado de emergência são realmente capazes de conter o avanço exponencial da doença e são NECESSÁRIAS.

    No mundo inteiro ninguém cumpriu nenhum dos dois critérios e de quebra ao menos duas nações provaram que era possível enfrentar a crise sem essas medidas.
  • Saudações a todos
    Exame publicou:
    Médicos denunciam falta de remédios para tratar pessoas com covid-19
    Medicamentos como sedativos e antibióticos usados para tratar e intubar pacientes estão em falta em hospitais no Rio de Janeiro
    Por Agência O Globo
    4 maio 2020, 21h12 - Publicado em 4 maio 2020, 21h11

    https://exame.abril.com.br/brasil/medicos-denunciam-falta-de-remedios-para-tratar-pessoas-com-covid-19/

    Não bastasse a falta de respiradores e profissionais para o funcionamento de leitos, pacientes de coronavírus também vêm sofrendo com a escassez de remédios essenciais para seus tratamentos. Recentemente, profissionais de saúde passaram a acusar a falta especialmente de sedativos e antibióticos usados para tratar e intubar as pessoas nos hospitais no Rio de Janeiro.

    Após denúncias da falta de fentanil e medazolam — os dois principais sedativos utilizados nas intubações — no Hospital municipal Ronaldo Gazzolla, a prefeitura respondeu que vai abrir sindicância para investigar se mortes neste domingo na unidade tiveram relação com essa falta de medicamentos. Segundo relatos, o problema é em toda a rede pública.

    Neste domingo, sete pessoas (inicialmente a equipe da unidade havia citado seis) faleceram no Hospital Ronaldo Gazzolla, diz o médico Alexandre Telles, presidente do Sindicato dos Médicos do Rio (Sinmed RJ). Ele afirma que chegou a ver uma evolução médica (parecer com atualizações do estado do paciente) com a informação de que não havia fentanil para ser usado.

    A TV Globo teve acesso a uma troca de mensagens entre dois diretores da unidade em que um deles defendia o fechamento do serviço, no domingo, por causa da falta de medicações essenciais para o tratamento.

    O outro respondeu: “Neste momento nosso Hospital Ronaldo Gazolla está sem Midazolam e sem Fentanil. Drogas imprescindíveis para a sedação de pacientes no CTI e que está em ventilação mecânica”, afirmou. Parte dos medicamentos havia sido transferido para o hospital de campanha do Riocentro, de acordo com as mensagens.

    Assim como Telles, diversos profissionais das redes municipal, estadual e federal relatam a falta de medicamentos. Os principais são os sedativos fentanil e midazolam, além do antibiótico azitromicina, o antiviral tamiflu e o remédio para controlar pressão noradrenalina (nerepirefrina).

    Todos esses são usados no tratamento para Covid-19. Um dos problemas é que esses sedativos não eram muito necessários nos atendimentos, mas a sua demanda explodiu com a pandemia, por causa da alta quantidade de pessoas intubadas diariamente.

    — A falta de insumos e remédios na rede é comum, principalmente antibióticos. Mas, com o aumento da demanda por esses insumos, a crise se agravou — afirmou Telles, que reclama da falta de planejamento do poder público. — Um tempo precioso foi perdido, a pandemia já era anunciada desde novembro de 2019 na China e deveríamos ter nos planejado desde então. Agora é lutar contra o tempo e aumentar a compra.

    Um outro médico da rede municipal, que pediu para não se identificar, afirmou que o fentanil é a maior escassez hoje. Por isso, em muitos casos ele respondeu que os pacientes acabam sendo intubados mesmo sem esse medicamento.

    — O fentanil e o midazolam são usados juntos, mas a maioria dos pacientes agora está sendo sedada só com o midazolam.

    Isso é muito ruim, pacientes acabam acordando e não ficam em condições de transporte — respondeu o médico, que está atuando no hospital de campanha do Riocentro, e cita outros remédios em falta. — atracur, azitromicina e tamiflu. Todos usados no tratamento de coronavírus. Noradrenalina e midazolam também estão em escassez, mas esses a prefeitura está repondo.

    Para Alexandre Telles, é possível um paciente vir a óbito pela falta de fentonil.

    — Intubar sem ele não é o desejado, porque essas intubações precisam ser rápidas e não ter ou fentonil ou midazolam, que são os principais usados, é muito prejudicial. Às vezes usam um composto chamado alfafentanil como substituto, mas não é a mesma coisa. É possível que não consiga intubar, porque o paciente fica brigando com o tubo, retirando como reflexo —- explicou o médico.

    No Hospital municipal Souza Aguiar, a maior emergência do Rio, uma enfermeira disse que estão em falta azitromicina e atracurio, antibióticos usados para pacientes de coronavírus.

    Em entrevista à TV Globo, o representante do gabinete da prefeitura e subsecretário de Saúde Alexandre Campos confirmou a escassez de medicamentos essenciais, mas negou que o estoque esteja zerado. Ele disse que uma sindicância será aberta para investigar as mortes no Ronaldo Gazzolla neste domingo.

    — A dificuldade é geral, em todas as redes. Mas todos os dias, ainda que em quantidade pequena, recebemos os medicamentos. O sistema de saúde vai claudicar muitas vezes nessa crise, vai ter dia sem insumo, sem leito, sem EPI, mas a rede não vai colapsar porque vamos nos virar para fazer funcionar.


    [Fraternos]
  • O Judas nem argumentou. Apenas repetiu o que saiu das estatísticas citadas nos programas do Dialy Wire, estatísticas que vieram do governo de lá e que o próprio programa também só repetiu.
    Eu vi pelo menos duas entrevistas com profissionais de saúde de lá afirmando isso.

    Não explica todas as mortes mas também não justifica o RA chamar estas pessoas de "asnos".

    Há muito tempo eu não via nada do RA, escuto de tabela porque meu pai, um esquerdista nos moldes do Cláudio Loredo, antes o odiava e agora escuta ele a todo volume todo dia como se fosse uma missa.

    Pelo visto não perdi muita coisa.

    Eventualmente deve estar certo em suas análises mas quando decide ser desonesto ele consegue.

    Passei a o ignorar na ocasião que ele defendeu que o Bolsonaro incitou estupro.
  • Judas escreveu: »
    Volto a dizer, a pandemia não nos servirá nem como lição uma vez que não coletamos informações confiáveis.

    Felizmente em outras partes do mundo existem dados mais confiáveis. Claro que se podessemos saber melhor a taxa de letalidade do vírus aqui no Brasil seria melhor. Ainda assim no mundo todo vamos aprender bastante sobre o vírus.

    O foda é essa porcaria que agora atinge humanos ficar sofrendo mutação como o da gripe e a humanidade ter que conviver com uma doença tão forte assim pelos próximos séculos.

    Pelo que eu me informei a criação de a vacina para esse tipo de vírus nunca aconteceu. Parece ser mais difícil do que outros vírus.
  • NadaSei escreveu: »
    Judas escreveu: »
    Volto a dizer, a pandemia não nos servirá nem como lição uma vez que não coletamos informações confiáveis.



    O foda é essa porcaria que agora atinge humanos ficar sofrendo mutação como o da gripe e a humanidade ter que conviver com uma doença tão forte assim pelos próximos séculos.

    Pelo que eu me informei a criação de a vacina para esse tipo de vírus nunca aconteceu. Parece ser mais difícil do que outros vírus.

    Por mais perturbador que seja parece que será o caso.
    Haverá a vacina pra esta forma do vírus e ele se manifestará de outra como parece acontecer com as gripes para as quais há vacinas e mesmo assim continuam a ocorrer de forma sazonal por causa dessas mutações. Isso deve entrar no radar dos meios de comunicação em algum tempo no futuro e teremos explicações de gente que sabe do que fala, assim eu espero.
  • NadaSei escreveu: »
    Judas escreveu: »
    Volto a dizer, a pandemia não nos servirá nem como lição uma vez que não coletamos informações confiáveis.

    Felizmente em outras partes do mundo existem dados mais confiáveis. Claro que se podessemos saber melhor a taxa de letalidade do vírus aqui no Brasil seria melhor. Ainda assim no mundo todo vamos aprender bastante sobre o vírus.

    Eu assisti a uma entrevista nos EUA onde o médico denuncia que estavam pressionando pra colocar morte por COVID nos relatórios de mortos sem confirmação.

    Estão envenenando os dados na fonte. Caso algum país sirva como modelo de dados bem colhidos nada garante que aplicar as soluções deles poderá nos ajudar. Tomara que sim, que haja como saber como se comporta não "por país" mas por região afetada e características e variáveis relevantes.

    Avaliar "por país" no caso do Brasil é complicado. MG tem 5% de leitos ocupados enquanto a cidade de SP parece estar em apuros, isso obviamente vai distorcer as conclusões.

  • silvana escreveu: »
    Saudações a todos
    Exame publicou:
    Médicos denunciam falta de remédios para tratar pessoas com covid-19
    Medicamentos como sedativos e antibióticos usados para tratar e intubar pacientes estão em falta em hospitais no Rio de Janeiro
    Por Agência O Globo
    4 maio 2020, 21h12 - Publicado em 4 maio 2020, 21h11

    https://exame.abril.com.br/brasil/medicos-denunciam-falta-de-remedios-para-tratar-pessoas-com-covid-19/

    Não bastasse a falta de respiradores e profissionais para o funcionamento de leitos, pacientes de coronavírus também vêm sofrendo com a escassez de remédios

    Muito se deve à burocracia imagino eu.

    Em tempos de crise uma das coisas a se fazer e rever com rapidez certas normas pra agilizar as coisas. Infelizmente em casos onde isso foi feito já existem denúncias de superfaturamento pra todos os lados.


    Em casos de última necessidade acho que até uso de medicamentos veterinários similares e de laboratórios como a Bayer e a Pfizer deveriam ser cogitados.

    Mas aí a imprensa soltaria assim:

    Governo X usa remédios de cachorro pra tratar COVID...

    Então por causa do medo de parar nessas páginas fora de contexto os gestores deixam gente morrer pra se resguardarem.

    São a política e a imprensa atuando em conjunto pra matar gente enquanto ganham dinheiro.

  • editado May 2020
    NadaSei escreveu: »
    Huxley escreveu: »
    Judas escreveu: »
    Cameron escreveu: »
    O que diabos acontece nos EUA? Outros países tiverem picos graves mas já diminuíram, outros ficaram no mais ou menos, outros praticamente já passaram do surto mas os EUA bateu na casa dos 2.000 mortos todos os dias e não sai disso de jeito nenhum.

    Por quê? E principalmente, como evitar que o mesmo ocorra em outros lugares?

    Eu assisti a dois jornais dos EUA hoje. Há casos onde médicos estão sendo mandados pra casa por falta de pacientes, hospitais fechando(quebrando) pelo mesmo motivo e há casos como NY onde morre muita gente.

    Dos dados DELES sobre ELES a afirmação é que por lá a principal doença correlata que mata junto com o COVID é a obesidade, seguida da hipertensão e diabetes, como estas três doenças, principalmente a obesidade são problema grave por lá ao menos uma explicaçãol possível já temos.

    O uso da comorbidade para a explicação tem limites. Em 10:31-13:48, Reinaldo Azevedo responde ao argumento “na maioria das vezes, as pessoas estão morrendo não tanto por COVID-19, mas sim predominantemente por diabetes, problemas cardíacos, etc.”:

    A estatística que corrobora o argumento de Reinaldo Azevedo no trecho do vídeo:

    Mas o que o Reinaldo Azevedo está falando não guarda nenhuma relação com o argumento do Judas.

    O Judas deu uma boa explicação para parte do número de mortes por covid nos EUA, que é a maior incidência de diabetes, hipertensão e outras comorbidades que ajudam a aumentar a letalidade da covid.

    Em nenhum momento ele afirmou que as pessoas estavam morrendo da comorbidade e não da covid.

    Não foi minha intenção dizer "Judas disse que as pessoas estão morrendo mais por causa de outras doenças, mas não por COVID-19". Existem sim alguns jornalistas que usam a questão das comorbidades para reduzir o número de mortos por COVID-19 das estatísticas. Foi uma discussão paralela que introduzi na questão levantada por Judas, não uma resposta ao argumento dele.
  • Morreram mais de 2.500 pessoas nos EUA hoje, ao invés de diminuir está se mantendo e talvez até aumentando, aqui no Brasil eu ainda não sei mas lá a previsão de 1 milhão de mortos fica menos alarmista e mais próxima da realidade a cada dia que passa...
  • editado May 2020
    As taxas de mortalidade da população em geral obedecem a distribuições mediocristãs quando não estão envolvidas grandes guerras e epidemias de doenças muito letais. Portanto, o medo dos erros de sobrenotificação de COVID-19 não fazem sentido quando as taxas de mortalidade da população em geral em dado período ficam muito acima da média e há um excesso "não explicado" pelos registros oficiais de COVID-19.
  • Cameron escreveu: »
    Morreram mais de 2.500 pessoas nos EUA hoje, ao invés de diminuir está se mantendo e talvez até aumentando, aqui no Brasil eu ainda não sei mas lá a previsão de 1 milhão de mortos fica menos alarmista e mais próxima da realidade a cada dia que passa...

    Veja como está a situação da curva do número de infectados de diferentes países:

    https://www.endcoronavirus.org/countries
  • editado May 2020
    Cameron escreveu: »
    Morreram mais de 2.500 pessoas nos EUA hoje, ao invés de diminuir está se mantendo e talvez até aumentando, aqui no Brasil eu ainda não sei mas lá a previsão de 1 milhão de mortos fica menos alarmista e mais próxima da realidade a cada dia que passa...
    O pior disso pra nós é que, de novo, assisti por lá mais de uma vez, que não tem faltado atendimento para os doentes, estão morrendo mesmo com assistência médica em tempo. Eu confirmei essa informação com minha amiga de New Jersey que me envia minhas guitarras.

    Acontece que nós não temos a mesma capacidade de atendimento que os EUA...

    Precisaremos ter mais serenidade pra tratar do números de mortos ou o desastre ficará pior por conta do desespero.

    Eu falo isso porque eles ao menos em programas e entrevistas que assisti lidam com isso de forma pragmática, falam em 200 mil mortos, 300 mil mortos até o mês X... Enquanto discutem os modelos que geram estes dados.

    Por aqui com o monopólio da informação baseada em desgraça tudo poderá ser pior e o presidente não ajuda em nada com frases do tipo "E eu com isso?"
  • editado May 2020
    Saudacões Judas
    Judas disse:
    MG é realmente outro mistério.

    Sim... Pode ser... O Própolis, o consumo de laticínios e derivados ou a política...

    Ou a associação dos três...rs


    [Fraternos]
  • editado May 2020
    Saudações a todos

    Parece que essas medidas não serão só para o Rio.


    Rio estuda protocolo para escolher quem vai ocupar leitos

    Casos de covid-19 tem sobrecarregado os hospitais públicos
    Publicado em 01/05/2020 - 16:41

    Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro


    https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-05/rio-estuda-protocolo-para-escolher-quem-vai-ocupar-leitos



    [Fraternos]
  • editado May 2020
    silvana escreveu: »
    Saudacões Judas
    Judas disse:
    MG é realmente outro mistério.

    Sim... Pode ser... O Própolis, o consumo de laticínios e derivados ou a política...

    Ou a associação dos três...rs


    [Fraternos]

    O Própolis parece uma espécie de milagre rsrsrsrsrsr.
    Um amigo meu médico falou que não aconselharia ele como preventivo ,
    Devia ser usado só no combate .
  • editado May 2020
    Emmedrado escreveu: »
    Conclusão da manchete é falsa. Em distanciamento social significativo como o de NY, a maior parte das transmissões se dá entre residentes da mesma casa (e realmente poderia existir uma política que incentivasse os diagnosticados com COVID-19 se refugiassem num cômodo separado da casa ou num AirBnB), mas isso não quer dizer que o distanciamento social foi inútil. Uma imagem vale mais do que mil palavras:
  • Emmedrado escreveu: »

    Estranhei a notícia porque o governador é a favor da quarentena junto com seu irmão Chris Cuomo que se envolveu em polêmica ao ser flagrado quebrando a quarentena da qual se dizia a favor.

    O site linkado me parece um festival de notícias bolsonaristas.

  • editado May 2020
    À título de curiosidade deem uma olhada na primeira página do site, seção de política.
    Meu Deus...até o layout é igual ao Brasil 247.
    O PT de direita vai se consolidando...

    https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/politica
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