Coronavirus - Perguntas e respostas sobre a nova ameaça

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Comentários

  • Percival escreveu: »
    Cameron escreveu: »
    Percival escreveu: »
    É o que pode acontecer quando se lida com algo desconhecido que se espalha muito rápido pelo mundo inteiro, temos que ir aprendendo o que pudermos a toque de caixa e erros e imprecisões nesse percurso são inevitáveis, infelizmente.

    Nesse momento ninguém é dono da verdade, então.
    Exato, mas a situação vai melhorando com o tempo, por exemplo, a mortalidade da Covid está diminuindo graças a experiência médica adquirida nesses meses, quem se infectou em Agosto tem melhores chances de sobreviver comparado com quem se infectou em Março, ou seja, mesmo que as pessoas que acham que o contágio é inevitável estivessem certas ainda assim o melhor a fazer é evitar a contaminação a todo custo, uma vez que quanto mais o tempo passa maiores são as chances de sobreviver se tiver complicações.

  • Cameron escreveu: »
    Percival escreveu: »
    Cameron escreveu: »
    Percival escreveu: »
    É o que pode acontecer quando se lida com algo desconhecido que se espalha muito rápido pelo mundo inteiro, temos que ir aprendendo o que pudermos a toque de caixa e erros e imprecisões nesse percurso são inevitáveis, infelizmente.

    Nesse momento ninguém é dono da verdade, então.
    Exato, mas a situação vai melhorando com o tempo, por exemplo, a mortalidade da Covid está diminuindo graças a experiência médica adquirida nesses meses, quem se infectou em Agosto tem melhores chances de sobreviver comparado com quem se infectou em Março, ou seja, mesmo que as pessoas que acham que o contágio é inevitável estivessem certas ainda assim o melhor a fazer é evitar a contaminação a todo custo, uma vez que quanto mais o tempo passa maiores são as chances de sobreviver se tiver complicações.


    Isso diz sua visão de mundo.
  • editado September 2020
    Isso diz sua visão de mundo.
    Não é um fato que a mortalidade da Covid tem diminuído?

    Claro que não diminuiu drasticamente de forma a vida poder voltar ao normal (por enquanto) mas diminuiu.

  • Cameron escreveu: »
    Isso diz sua visão de mundo.
    Não é um fato que a mortalidade da Covid tem diminuído?

    Claro que não diminuiu drasticamente de forma a vida poder voltar ao normal (por enquanto) mas diminuiu.


    Se isso corrobora com sua visão de mundo não significa que está certa. Esse é o ponto.
  • editado September 2020
    Percival escreveu: »
    Se isso corrobora com sua visão de mundo não significa que está certa. Esse é o ponto.
    Hã? Se os fatos endossarem o que você acreditava não quer dizer que você estava certo? Ou os fatos e as evidências se tornaram irrelevantes sem aviso?

  • Cameron escreveu: »
    Percival escreveu: »
    Se isso corrobora com sua visão de mundo não significa que está certa. Esse é o ponto.
    Hã? Se os fatos endossarem o que você acreditava não quer dizer que você estava certo? Ou os fatos e as evidências se tornaram irrelevantes sem aviso?


    Então você descorda da premissa inicial que você quotou e você se acha dona da razão. Logo se contradiz.
  • editado September 2020
    Percival escreveu: »
    Cameron escreveu: »
    Percival escreveu: »
    É o que pode acontecer quando se lida com algo desconhecido que se espalha muito rápido pelo mundo inteiro, temos que ir aprendendo o que pudermos a toque de caixa e erros e imprecisões nesse percurso são inevitáveis, infelizmente.
    Nesse momento ninguém é dono da verdade, então.
    Não. Mas é inaceitável que gente sem nenhum conhecimento de medicina saia por aí anunciando que tal ou qual medicamento é a cura para câncer ou Covid-19.

    Pode ser até que, no futuro, fique provado que eles disseram a coisa certa, só que, ainda assim, estariam errados.
    Assim como está errado quem diz que 2 + 2 = 4 sem saber explicar por quê.

    No entanto, seus apoiadores fanáticos dirão "Fulano estava certo desde o início!"
  • editado September 2020
    Fernando_Silva escreveu: »
    Percival escreveu: »
    Cameron escreveu: »
    Percival escreveu: »
    É o que pode acontecer quando se lida com algo desconhecido que se espalha muito rápido pelo mundo inteiro, temos que ir aprendendo o que pudermos a toque de caixa e erros e imprecisões nesse percurso são inevitáveis, infelizmente.
    Nesse momento ninguém é dono da verdade, então.
    Não. Mas é inaceitável que gente sem nenhum conhecimento de medicina saia por aí anunciando que tal ou qual medicamento é a cura para câncer ou Covid-19.

    Pode ser até que, no futuro, fique provado que eles disseram a coisa certa, só que, ainda assim, estariam errados.
    Assim como está errado quem diz que 2 + 2 = 4 sem saber explicar por quê.

    No entanto, seus apoiadores fanáticos dirão "Fulano estava certo desde o início!"

    É inaceitável muita coisa, mas lembre-se que até cientista erra. Ciência vive se corrigindo em muitos casos, sejamos justos então.
  • Percival escreveu: »
    É inaceitável muita coisa, mas lembre-se que até cientista erra. Ciência vive se corrigindo em muitos casos, sejamos justos então.
    Cientistas erram até acertar. Partem do que já sabem para chegar a conhecimentos novos, descartando pelo caminho as hipóteses fracassadas.

    Quem fala do que não entende erra o tempo todo.
  • editado September 2020
    Fernando_Silva escreveu: »
    Percival escreveu: »
    É inaceitável muita coisa, mas lembre-se que até cientista erra. Ciência vive se corrigindo em muitos casos, sejamos justos então.
    Cientistas erram até acertar. Partem do que já sabem para chegar a conhecimentos novos, descartando pelo caminho as hipóteses fracassadas.

    Quem fala do que não entende erra o tempo todo.

    O problema e que tem cientista que não admite estar errado e persiste no erro, e até fica com panelinha de interesses pra sustentar sua tese.

    Cientista sem etica é tão nocivo quanto alguém que fala sem saber.

    Antes de passar a mão na cabeça de cientista temos que perguntar sobre a etica e ate mesmo se ele está agindo por um interesse próprio sem pensar nas consequências.

    Até mesmo a coisa mais lógica pode conter erros, pode nos enganar.
  • Percival escreveu: »
    O problema e que tem cientista que não admite estar errado e persiste no erro, e até fica com panelinha de interesses pra sustentar sua tese.

    Cientista sem etica é tão nocivo quanto alguém que fala sem saber.
    O que ajuda a nos proteger disto é que dificilmente toda a comunidade científica apoiará um cientista desonesto.

    Até porque, por inveja, despeito e resistência às mudanças, cada cientista que surge com uma novidade é atacado pelos que não aceitam novas ideias. Se uma hipótese sobrevive a esse massacre, provavelmente estará correta.
  • editado September 2020
    Fernando_Silva escreveu: »
    Percival escreveu: »
    O problema e que tem cientista que não admite estar errado e persiste no erro, e até fica com panelinha de interesses pra sustentar sua tese.

    Cientista sem etica é tão nocivo quanto alguém que fala sem saber.
    O que ajuda a nos proteger disto é que dificilmente toda a comunidade científica apoiará um cientista desonesto.

    Será mesmo? É o que muitos querem acreditar.
    Fernando_Silva escreveu: »
    Até porque, por inveja, despeito e resistência às mudanças, cada cientista que surge com uma novidade é atacado pelos que não aceitam novas ideias. Se uma hipótese sobrevive a esse massacre, provavelmente estará correta.

    Aparentemente, sim. Só que existe um abismo entre acreditar na ciência do acreditar em cientista.

    Além do mais tem cientista que se acha a ciência encarnada.


  • Com um total de 525.549 casos de covid-19 desde o início da pandemia, um aumento de 26 mil desde sexta-feira passada, a Espanha inicia nesta semana um ano escolar atípico, com diversas precauções de saúde e a incerteza sobre os efeitos da volta às aulas presenciais. Mais de 8 milhões de alunos retornam às aulas nesta semana, após seis meses com as instituições de ensino fechadas, incluindo as férias de verão. Os cursos universitários serão retomados posteriormente.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2020/09/08/espanha-supera-500-mil-casos-de-covid-19-na-semana-de-volta-as-aulas.htm?cmpid=copiaecola
  • Brasil em decadência, perde o segundo lugar mundial de país mais contaminado - pobre Brasil, até quando?


    Portugal está em último lugar sem quaisquer casos na aldeia X.


    Boa tarde!
  • Em livro, Trump diz que sabia que Covid-19 era 'mortal', mas que minimizou impacto de propósito

    'Rage', de Bob Woodward, conta que presidente admitiu saber desde o início da gravidade da doença, ao contrário do que admitia em público

    O Globo e agências internacionais 09/09/2020

    O novo livro do jornalista investigativo Bob Woodward revelou que o presidente Donald Trump reconheceu em privado, ainda no início da pandemia, que o novo coronavírus era bem mais letal do que ele afirmava em seus discursos.

    “Isso é uma coisa mortal”, disse, no dia 7 de fevereiro, em uma das entrevistas concedidas a Woodward entre dezembro de 2019 e julho de 2020. Nessa mesma época, comparava a Covid-19 a gripes sazonais ao falar em público, e dizia que, em breve, o número de casos seria “praticamente zero”. Em privado, dizia que o vírus era “até cinco vezes mais mortal”.

    “Também é uma (doença) muito traiçoeira. Muito delicada. Muito mais mortal do que a sua gripe mais forte”, afirmou a Woodward, de acordo com cópias obtidas de "Rage" (“Fúria”), o novo livro do jornalista, uma sequência de sua obra “Medo”, publicada em 2018. Algumas das falas de Trump nas entrevistas — gravadas com a permissão do presidente — foram obtidas e divulgadas em áudio pela CNN.

    Em uma outra entrevista, no dia 19 de março, Trump reconheceu ter “amenizado” as informações sobre a doença, uma vez que, em suas palavras, “não queria criar pânico”, e que o trabalho dele era “manter o país seguro”.

    https://oglobo.globo.com/mundo/em-livro-trump-diz-que-sabia-que-covid-19-era-mortal-mas-que-minimizou-impacto-de-proposito-24630972
  • Bando de babacas dando opiniões definitivas sobre aquilo de que não entende.
    O cara é professor de filosofia ...
    Fundação do Itamaraty publica vídeo alegando 'nocividade' do uso de máscaras

    Conteúdo compartilhado pelo órgão do Ministério das Relações Exteriores é falso

    Natália Portinari 10/09/2020

    BRASÍLIA - A Fundação Alexandre de Gusmão, órgão público vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, publicou nesta quarta-feira um vídeo disseminando a informação falsa de que máscaras são "inócuas" no combate à pandemia e, além disso, "nocivas" à saúde.

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    O palestrante Carlos Ferraz, que participou do seminário virtual "A Conjuntura Internacional no Pós-Coronavírus", é identificado como professor de filosofia "cedido para a Secretaria Nacional da Juventude do MMFDH" (Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos).

    — A máscara não só é inócua no combate à pandemia mas ela é também nociva, causa problemas de saúde — diz Carlos. — Nos artigos falam em dor de cabeça, redução da oxigenação do sangue, inclusive que determinadas bactérias o canal olfativo podem ir para o cérebro, enfim, tem vários artigos acadêmicos que apontam para esse problema. Já se pesquisava a nocividade do uso de máscaras.

    O uso de máscaras é recomendado por autoridades sanitárias em todo o mundo como uma forma eficiente de combate à disseminação do coronavírus. Supostos efeitos nocivos não são comprovados pela ciência.

    O presidente da fundação, Roberto Goidanich, participou do debate. Ele diz ser uma "falácia" que a OMS (Organização Mundial da Saúde) é "dona da verdade" e "tem uma opinião científica", além de argumentar que supostamente há artigos a favor e contra o uso de máscaras.

    A transferência de Carlos Ferraz para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos ocorreu no início de julho. Questionada, a pasta não informou que função Carlos cumpre no órgão. O Ministério das Relações Exteriores também não respondeu sobre se o vídeo com informação falsa será mantido no ar pela fundação.

    Leia mais:É #FAKE que máscaras são inócuas e podem causar infecção na garganta
    https://oglobo.globo.com/fato-ou-fake/e-fake-que-mascaras-sao-inocuas-podem-causar-infeccao-na-garganta-24484367

    https://oglobo.globo.com/fato-ou-fake/e-fake-que-uso-de-mascara-contra-coronavirus-tem-sido-desencorajado-pela-oms-por-governos-de-outros-paises-24605538

    Leia mais: Apesar de recomendações científicas, Bolsonaro diz que eficácia de máscaras é 'quase nula'
    https://oglobo.globo.com/sociedade/apesar-de-recomendacoes-cientificas-bolsonaro-diz-que-eficacia-de-mascaras-quase-nula-24595474

    https://oglobo.globo.com/sociedade/fundacao-do-itamaraty-publica-video-alegando-nocividade-do-uso-de-mascaras-24633328
  • editado September 2020
    Professor de filosofia! Não parece que esse seja o ponto relevante.

    Qual a posição do governo acerca da epidemia?
    Qual a posição do governo acerca do uso das máscaras?


    Brasil se ferrou forte devido à incúria do seu presidente.

    Brasil nem é levado a sério pelo mundo civilizado...ninguém sabe quantos mais morreram devido à incompetência do pior governo do Brasil nos últimos 50 anos.
  • PugII escreveu: »
    Professor de filosofia! Não parece que esse seja o ponto relevante.

    Qual a posição do governo acerca da epidemia?
    Qual a posição do governo acerca do uso das máscaras?


    Brasil se ferrou forte devido à incúria do seu presidente.

    Brasil nem é levado a sério pelo mundo civilizado...ninguém sabe quantos mais morreram devido à incompetência do pior governo do Brasil nos últimos 50 anos.

    Portugal já está chegando lá e você não pode falar nada.
  • Segundo este artigo, é preciso que as pessoas sejam contaminadas - aos poucos (... e morram - aos poucos). Um confinamento muito rigoroso, como o da Argentina, só serve para adiar o problema.
    Uma questão de fé

    Só a imunidade coletiva — e, eventualmente, a tão aguardada vacinação em massa — é capaz de derrotar o vírus

    Demétrio Magnoli 21/09/2020

    Não faz sentido falar num “modelo sueco”. No país escandinavo, uma elevada parcela da população reside em habitações individuais ou de casal, quase inexistem espaços urbanos superpovoados, a pobreza é residual, e há forte confiança nas orientações sanitárias oficiais. África do Sul, Argentina, Brasil ou mesmo Espanha não poderiam replicar sua estratégia. Contudo, no plano epidemiológico, as experiências sueca, argentina e sul-africana evidenciam o equívoco dos arautos de “quarenternas”.

    Lockdowns tornam-se inevitáveis quando uma onda devastadora de infecções e hospitalizações ameaça provocar o colapso dos sistemas de saúde. Mas, ao contrário do que assegurava o fundamentalismo epidemiológico, não servem para estancar a epidemia. Só a imunidade coletiva — via extensão de contágios e, eventualmente, a tão aguardada vacinação em massa — é capaz de derrotar o vírus.
    https://oglobo.globo.com/opiniao/uma-questao-de-fe-24650125
  • Fernando_Silva escreveu: »
    Segundo este artigo, é preciso que as pessoas sejam contaminadas - aos poucos (... e morram - aos poucos). Um confinamento muito rigoroso, como o da Argentina, só serve para adiar o problema.
    Uma questão de fé

    Só a imunidade coletiva — e, eventualmente, a tão aguardada vacinação em massa — é capaz de derrotar o vírus

    Demétrio Magnoli 21/09/2020

    Não faz sentido falar num “modelo sueco”. No país escandinavo, uma elevada parcela da população reside em habitações individuais ou de casal, quase inexistem espaços urbanos superpovoados, a pobreza é residual, e há forte confiança nas orientações sanitárias oficiais. África do Sul, Argentina, Brasil ou mesmo Espanha não poderiam replicar sua estratégia. Contudo, no plano epidemiológico, as experiências sueca, argentina e sul-africana evidenciam o equívoco dos arautos de “quarenternas”.

    Lockdowns tornam-se inevitáveis quando uma onda devastadora de infecções e hospitalizações ameaça provocar o colapso dos sistemas de saúde. Mas, ao contrário do que assegurava o fundamentalismo epidemiológico, não servem para estancar a epidemia. Só a imunidade coletiva — via extensão de contágios e, eventualmente, a tão aguardada vacinação em massa — é capaz de derrotar o vírus.
    https://oglobo.globo.com/opiniao/uma-questao-de-fe-24650125

    A única imunidade coletiva útil ou não-perniciosa é a da vacinação em massa. Não faz o menor sentido imunizar uma parcela muito grande da população através da doença, a menos que se queira gerar número de mortos comparável a de uma grande guerra, já que a taxa de mortalidade da COVID-19 é de cerca de 2% ou mais:






    Ademais, estamos a poucos meses da vacinação em massa e o "inevitável adoecimento de grande parcela da população" propalado pelo Magnoli não aconteceu no Uruguai, no Paraguai, no Vietnã, na China e até em alguns lugares do Brasil, como Florianópolis. Contágio de parcela muito grande da população é evitável, desnecessário e pernicioso.
  • Huxley escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Segundo este artigo, é preciso que as pessoas sejam contaminadas - aos poucos (... e morram - aos poucos). Um confinamento muito rigoroso, como o da Argentina, só serve para adiar o problema.
    Uma questão de fé

    Só a imunidade coletiva — e, eventualmente, a tão aguardada vacinação em massa — é capaz de derrotar o vírus

    Demétrio Magnoli 21/09/2020

    Não faz sentido falar num “modelo sueco”. No país escandinavo, uma elevada parcela da população reside em habitações individuais ou de casal, quase inexistem espaços urbanos superpovoados, a pobreza é residual, e há forte confiança nas orientações sanitárias oficiais. África do Sul, Argentina, Brasil ou mesmo Espanha não poderiam replicar sua estratégia. Contudo, no plano epidemiológico, as experiências sueca, argentina e sul-africana evidenciam o equívoco dos arautos de “quarenternas”.

    Lockdowns tornam-se inevitáveis quando uma onda devastadora de infecções e hospitalizações ameaça provocar o colapso dos sistemas de saúde. Mas, ao contrário do que assegurava o fundamentalismo epidemiológico, não servem para estancar a epidemia. Só a imunidade coletiva — via extensão de contágios e, eventualmente, a tão aguardada vacinação em massa — é capaz de derrotar o vírus.
    https://oglobo.globo.com/opiniao/uma-questao-de-fe-24650125

    A única imunidade coletiva útil ou não-perniciosa é a da vacinação em massa. Não faz o menor sentido imunizar uma parcela muito grande da população através da doença, a menos que se queira gerar número de mortos comparável a de uma grande guerra, já que a taxa de mortalidade da COVID-19 é de cerca de 2% ou mais:






    Ademais, estamos a poucos meses da vacinação em massa e o "inevitável adoecimento de grande parcela da população" propalado pelo Magnoli não aconteceu no Uruguai, no Paraguai, no Vietnã, na China e até em alguns lugares do Brasil, como Florianópolis. Contágio de parcela muito grande da população é evitável, desnecessário e pernicioso.
    Eu até entenderia esse tipo de raciocínio, defendido por alguns aqui desde o começo, se não houvesse nenhuma informação da ameaça, se não tivesse qualquer perspectiva no médio prazo de uma vacina, se estivéssemos realmente sem qualquer alternativa, com as vacinas próximas esse tipo de discurso "Que se dane, quem tiver que morrer que morra de uma vez." só pode ser classificado como desprezo pela vida humana.

  • Bem que eu poderia fazer alguns comentários mas não, vou me reservar o direito de não me pronunciar.
  • editado September 2020
    .
  • Mortes por Covid-19 aumentaram 6% na última semana; casos subiram 10%

    Dados do Ministério da Saúde são da comparação estatística entre semana epidemiológica 37 e a 38

    Por iG Saúde | 23/09/2020

    As mortes por Covid-19 aumentaram 6% na última semana e os casos subiram 10%. Dados do Ministério da Saúde, divulgados em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (23), são da comparação estatística entre semana epidemiológica 37 e a 38.
    81jckss1y6g8d141pqqxzwgi9.jpg
    Na semana 37, foram 192.687 casos, enquanto na 38 a pasta registrou 212.553. Já os óbitos cresceram de 5.007 para 5.322.
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    Desde o início da pandemia, mais de 31 milhões pessoas foram infectadas em todo o mundo. Do total de doentes, mais de 970 mil morreram, segundo a Universidade Johns Hopkins. O Brasil segue como o terceiro país do mundo em número de casos de Covid-19 e o segundo em mortes, atrás apenas dos Estados Unidos.
    https://saude.ig.com.br/coronavirus/2020-09-23/mortes-por-covid-19-aumentaram-6-na-ultima-semana-casos-subiram-10.html
  • E ainda falam em liberar torcida em estádios... :(
  • editado September 2020
    O cero humano confrontado com o cero humano revela o quão tosco é esse primata.

    #SomosTodosMacacos
  • Imunidade coletiva custa caro e não dura para sempre

    Por Natalia Pasternak 26/09/2020

    [...]
    Usando amostras de doadores de sangue, e uma correção estatística para a perda natural de anticorpos que tem sido observada nos testes, o grupo de pesquisadores conseguiu demonstrar que aproximadamente 60% da população de Manaus já foi infectada pelo SARS-Cov-2. Esse porcentual já deveria ser suficiente para diminuir drasticamente a circulação do vírus. De fato, Manaus teve um pico, passou por uma situação caótica com hospitais lotados e inúmeras mortes. Depois observou um declínio progressivo, com cada vez menos casos e óbitos. Parecia a tão sonhada imunidade de rebanho, comprada com vidas humanas.

    A população, entusiasmada com o arrefecimento da doença, comemorou. Festas com aglomerações viraram rotina. Não demorou para que o número de casos voltasse a subir. Mas por quê? Não tínhamos atingido a imunidade de rebanho?

    O que provavelmente ocorreu foi que, no pico da pandemia, as classes sociais que tinham condições de ficar em casa mantiveram-se protegidas, enquanto quem precisava trabalhar fora foi exposto ao vírus. Essa parcela da população não é mais suscetível, as pessoas ali morreram ou desenvolveram uma imunidade cuja duração ainda é incerta. Mas as classes altas, que agora caem na balada, seguem vulneráveis. Com a exposição tardia, beneficiam-se do que a ciência e a medicina aprenderam ao longo da primeira onda e morrem menos.

    Aprender com o que houve em Manaus é essencial. Em uma pandemia, há mortes inevitáveis. Mas o vírus não enxerga classe social. Se são os pobres que morrem mais e morrem primeiro, o problema já não é de biologia.
    https://blogs.oglobo.globo.com/a-hora-da-ciencia/post/imunidade-coletiva-custa-caro-e-nao-dura-para-sempre.html
  • editado September 2020
    Fernando_Silva escreveu: »

    "Aprender com o que houve em Manaus é essencial. Em uma pandemia, há mortes inevitáveis. Mas o vírus não enxerga classe social. Se são os pobres que morrem mais e morrem primeiro, o problema já não é de biologia."
    Como não? Se chama vulnerabilidade comportamental.

  • editado September 2020
    Ontem vi, no hospital, a consequência de comportamento imprudente.
    Mas,
    Portugal está bem, mesmo indo passar uma enorme tempestade. Somos, apesar de tudo, governados por pessoas minimamente competentes.

    Nota: temos meios limitados, neste hospital há já escassez...
    Só que permanecemos confiantes, sem negar a realidade.


    Brasil sofre e o verão não irá minimizar os danos. É altamente provável que ainda vá piorar muito por aí.

    Tiveram oportunidade de aprender com erros alheios, mas fizeram galhofa. Louvam um governante incompetente. Aliás, um criminoso que irá manchar a direita...


    Boa sorte
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