Coronavirus - Perguntas e respostas sobre a nova ameaça

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Comentários

  • Por não ter opinião formada sobre o assunto gostaria de ouvir a dos companheiros:
    A estratégia de se vacinar os idosos antes da população que é forçada a se deslocar, seja para o trabalho, ou o jovem que tal qual o potro no campo se expõe e mais contamina, não é um equívoco?
  • Pessoas que possuem 3 ômegas
    patolino escreveu: »
    Por não ter opinião formada sobre o assunto gostaria de ouvir a dos companheiros:
    A estratégia de se vacinar os idosos antes da população que é forçada a se deslocar, seja para o trabalho, ou o jovem que tal qual o potro no campo se expõe e mais contamina, não é um equívoco?
    Por quê?

  • Quem responde a uma pergunta com outra está se esquivando.
    Mas vá lá: O idoso está, via de regra, em isolamento social tornando-se vetor de menor importância para contágios.
    O trabalhador e os jovens afoitos se expõem mais, e propagam por isso a doença em seus ambientes.
  • editado February 2021
    patolino escreveu: »
    Por não ter opinião formada sobre o assunto gostaria de ouvir a dos companheiros:
    A estratégia de se vacinar os idosos antes da população que é forçada a se deslocar, seja para o trabalho, ou o jovem que tal qual o potro no campo se expõe e mais contamina, não é um equívoco?
    O idoso, além de estar mais sujeito a apresentar sintomas graves, pode ser contaminado pelos mais jovens que entram em contacto com ele.

    Só faria sentido se os idosos vivessem segregados, protegidos do resto da população.
  • editado February 2021
    Saudações Patolino e demais colegas de fórum
    Patolino perguntou:
    Por não ter opinião formada sobre o assunto gostaria de ouvir a dos companheiros:
    A estratégia de se vacinar os idosos antes da população que é forçada a se deslocar, seja para o trabalho, ou o jovem que tal qual o potro no campo se expõe e mais contamina, não é um equívoco?

    Patolino, assim como o Fernando já destacou a necessidade da prioridade.

    A vacinação seguirá um plano estratégico do Ministério da Saúde.
    O governo federal estabeleceu prioridade conforme em seu programa estabelecido através:
    PLANO NACIONAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA COVID-19

    No item
    Situação epidemiológica da Covid-19 e grupos de risco: (Pág. 5)

    Foi estabelecido a seguinte ordem operacional (priorização) - (pág. 22)
    - Preservação do funcionamento dos serviços de saúde;
    - Proteção dos indivíduos com maior risco do desenvolvimento das formas graves e óbitos;
    - Seguido da preservação do funcionamento dos serviços essenciais e proteção dos indivíduos com maior risco de infecção.

    Nesse grupo estão como prioritários:
    - Trabalhadores da saúde;
    - Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, 75 anos ou mais por serem grupos de risco à complicações da doença;
    - Indígenas aldeados em terras demarcadas, comunidades tradicionais, quilombolas, etc;
    - População de rua em situação de risco;
    - Morbidades (Diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva grave, doença renal, doenças cardiovasculares e cérebro vasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer, obesidade grau III);
    - Trabalhadores da educação, membros das forças de segurança, trabalhadores dos transportes coletivos, rodoviários de carga, etc.

    Tem um Quadro 3 (pág. 39) com total definido (estimativa da população e número estimado de doses para o esquema completo) para as doses de vacinação Fases: 1, 2 e 3. Se interessar maiores informações , acesse o link que deixo abaixo e veja o material.

    Fonte:
    https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletronica-1.pdf

    [Fraternos]
  • editado February 2021
    Patolino, vc é muito generoso... Suas perguntas sempre ajudam muito aos demais. :)

    Esse modelo segue o princípio da mitigação... Primeiro os que estão em maior risco (transmissão e formas graves), pois a vacina segue um modelo de profilaxia...

    Exige um grande esforço logístico e operacional, pois são vacinas de múltiplas doses. As do modelo dose única (mono dose) seriam mais fáceis, porém, não é este o caso ainda...
  • editado February 2021
    Lembrei de uma vez em que precisei fazer um esquema de vacinação (atualizar minhas vacinas) para iniciar acesso a laboratórios...

    Fui ao posto e recebi a primeira dose de uma determinada vacina de um esquema de 2 doses... Então, no tempo determinado voltei no mesmo posto e recebi a negativa de que faltava a tal vacina no mesmo...rs
    E pior... Eu só teria livre acesso no lab. se estivesse com minhas vacinas em dia... hahaha

    Fui parar em um posto de um município lá onde o judas perdeu as botas... rs Peregrinei pra caramba naquela época.

    É por isso que o Ministério da Saúde precisa garantir que seja estabelecido um quadro logístico de forma que não faltem as doses para o esquema inicial de vacinação para os grupos prioritários.


    [Fraternos]
  • editado February 2021
    Saudações a todos

    "Covid-19: África do Sul decide suspender vacina de AstraZeneca e Oxford

    "Estudo evidencia indícios de que vacina não seja eficaz para evitar casos leves de cepa do vírus; remessa com um milhão de doses chegou ao país no dia 1° "
    Por Felipe Mendes Atualizado em 8 fev 2021, 15h32 - Publicado em 7 fev 2021, 18h07

    A África do Sul decidiu tomar uma medida drástica. O ministro da Saúde do país, Zweli Mkhize, anunciou neste domingo, 7, que irá suspender o uso do imunizante desenvolvido em parceria pela Universidade de Oxford a farmacêutica AstraZeneca. Segundo um estudo clínico, a vacina, que também é aplicada no Brasil, não demonstrou eficácia suficiente para conter doenças leves e moderadas da variante do coronavírus 501Y.V2, identificada pela primeira vez no país africano...

    Leia mais em: https://veja.abril.com.br/saude/covid-19-africa-do-sul-decide-suspender-vacina-de-astrazeneca-e-oxford/

    [Fraternos]
  • Saudações a todos

    "Vacina da Pfizer é eficaz contra novas variantes, comprova estudo
    Teste em laboratório mostrou que imunizante é capaz de neutralizar mutações encontradas nas cepas inglesa e sul-africana
    Por Giulia Vidale Atualizado em 9 fev 2021, 10h40 - Publicado em 8 fev 2021, 18h11

    A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech é eficaz contra as variantes britânica e a sul-africana, de acordo com estudo publicado nesta segunda-feira, 8, na revista científica Nature Medicine. Em laboratório, o imunizante foi capaz de neutralizar as mutações N501Y (observada nas duas variantes), D614G (encontrada no Reino Unido) e E484K (somente na África do Sul). Todas essas mutações ocorreram na proteína spike utilizada pelo vírus para invadir as células humanas e que estão associadas a uma maior capacidade de transmissão.

    Leia mais em: https://veja.abril.com.br/saude/vacina-da-pfizer-e-eficaz-contra-novas-variantes-comprova-estudo/

    [Fraternos]
  • editado February 2021
    É certo que o governo precisa de critérios para imunização já que o material é insuficiente neste primeiro momento. Então optou pelo critério que estaria mais ao gosto do sentimento popular, afinal todos temos pais, mães, avós...
    Mas não é o mais eficaz para reduzir contágios e óbitos.
    Fernando disse que os velhos, mais em risco, poderiam ser contaminados por jovens com quem mantivessem contato. Ora, então o jovem foi contaminado primeiro. Se tivesse sido imunizado não seria portador.
    Parece cruel, mas raciocinem:... um jovem trabalhador pai de família, contaminado, vem á óbito mas seu pai, idoso e recolhido está imunizado. Sei não...
    Veja que não estou discutindo merecimento, se idoso ou não, estou discutindo estratégia.
  • Saudações Patolino

    Patolino suas perguntas são pertinentes...
    Patolino disse: Veja que não estou discutindo merecimento, se idoso ou não, estou discutindo estratégia.

    Sim. Todos estamos analisando estratégias.
    Patolino disse: Fernando disse que os velhos, mais em risco, poderiam ser contaminados por jovens com quem mantivessem contato. Ora, então o jovem foi contaminado primeiro. Se tivesse sido imunizado não seria portador.

    Disse à MIT Technology Review o biólogo e pesquisador de saúde pública e doenças infecciosas Jeffrey Shaman, da Universidade de Columbia.

    Existem três coisas que uma vacina pode fazer:
    1) Impedir que você contraia a doença por completo - (Imunidade esterilizante - Padrão ouro - Ex.: Vacina da Varíola);
    2) Interromper a transmissão progressiva - (Mitigação) - Carga Viral Baixa- permite que a infecção desenvolva no organismo;
    3) Interromper os sintomas - (Forma branda - Mitigação) - Carga Viral baixa- permite que a infecção desenvolva no organismo

    A grosso modo, existem dois tipos de vacinas: o tipo perfeito (padrão-ouro) provoca o que se designa como “imunidade esterilizante”, ou seja, o vírus não consegue infectar o corpo. Um exemplo desse tipo é a vacina da varíola, erradicada do planeta (em 26 de outubro de 1977 registrou-se na Somália o último caso da doença transmitida naturalmente).

    “A imunidade esterilizante significa que você não carrega nenhum vírus. Os anticorpos e a resposta imunológica que você gera o eliminam totalmente do seu sistema”, diz a patologista Dawn Bowdish, da Universidade McMaster.

    Patolino disse: Parece cruel, mas raciocinem:... um jovem trabalhador pai de família, contaminado, vem á óbito mas seu pai, idoso e recolhido está imunizado. Sei não...

    Patolino, observe que ainda pouco sabemos sobre as vacinas desenvolvidas até o momento...

    - Se podem ser padrão ouro ? (Imunizante Esterilizante) - Infelizmente creio que não - Seguindo a lógica da vacina da influenza.
    - Se podem somente oferecer carga viral baixa ? (Imunizante modelo CARGA VIRAL BAIXA - mitigação)

    Vejamos...
    Carga viral baixa
    A consequência de se tomar uma vacina que provoca a imunidade esterilizante é que o indivíduo que a receber não transmitirá a doença para quem não a tomou – diferentemente daqueles que recebem o segundo tipo de imunizante, que permite que as infecções se desenvolvam no organismo, mas de uma maneira leve ou mesmo imperceptível (ou seja, sem sintomas).

    OS ANTICORPOS PRODUZIDOS COMBATEM A INFECÇÃO. MAS AINDA ASSIM O INDIVÍDUO CARREGA NO ORGANISMO CERTA QUANTIDADE DO VÍRUS, PODENDO TRANSMITI-LOS A QUEM AINDA NÃO É VACINADO.

    É por isso que, mesmo com a distribuição e aplicação de diferentes imunizantes aumentando progressivamente em todo o mundo, os pesquisadores agora precisam saber se quem os receber será, mesmo vacinado, um vetor da doença.

    Isso vai determinar os rumos do combate à pandemia: se máscaras serão ainda necessárias e por quanto tempo; como se comportarão as populações dos países mais afetados; e o grau de confiança sobre os benefícios que as vacinas poderão trazer.

    Eficácia via modelagem
    Assim que começou a distribuir sua vacina, a Pfizer passou a acompanhar voluntários nos EUA e na Argentina para tentar descobrir com que frequência aqueles que foram imunizados podem desenvolver infecções por coronavírus assintomáticas – já se sabe que alguém que é vacinado não desenvolve a forma grave da doença (aquela que precisa de um respirador em uma UTI), mas não se ainda transmite covid-19.

    Enquanto os dados estão sendo coletados, algumas universidades, como a Emory, testaram modelos de computador para medir o efeito das vacinas no bloqueio da transmissão do vírus: a conclusão é que uma vacina boa pode interromper a propagação, mas não a doença – mesmo assim, menos pessoas morreriam, porque o surto seria retardado o suficiente para impedir que mais indivíduos fossem infectadas.

    Desde o ano passado, o médico e especialista em modelagem computacional aplicada a Saúde Pública e Políticas de Saúde Bruce Y. Lee estuda a eficácia das vacinas contra covid-19. Em um artigo publicado no American Journal of Preventive Medicine, Lee e outros pesquisadores modelaram os impactos dos diversos índices de proteção contra a doença via imunização coletiva.

    Os resultados indicaram que, se uma vacina tiver um índice de proteção de 80% e se 75% da população for imunizada, a pandemia de covid-19 poderá ser debelada sem outras medidas como distanciamento social. “Caso contrário, você não poderá contar só com a vacina para voltarmos ao 'normal'”, diz ele, reforçando uma desconfiança geral ainda não comprovada: as evidências até agora sugerem que as vacinas devem reduzir a chance de transmissão, mas não podem eliminá-la.

    Fonte:
    https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210660-vacinados-covid-19-transmitir-virus.htm

    Por isso o Ministério da Saúde (MS), segue tentando minimizar o agravamento da Covid-19 em idosos, pois estas vacinas não são padrão ouro, compreendes ?!

    As vacinas no mercado só estão oferecendo mitigação, ou seja, tentando minimizar o agravamento da doença entre os grupos de risco e, deve ser muito provável que jovens em contato com idosos vacinados venham a contrair a Covid-19, caso os mesmos (idosos) venham a contraí-las ou a manifestar sintomas leves... Formando assim um ciclo de vida do vírus, mas de forma mais atenuada para os idosos.

    [Fraternos]
  • Muito boa a explanação, @Silvana. Estou convencido.
  • Saudações Patolino

    Obrigada !

    [Fraternos]
  • editado February 2021
    Saudações a todos

    Notícia preocupante...
    Medida Provisória:
    "A medida (MPV nº 1.003/2020) foi aprovada pelo Senado no dia 4 e também já passou pela Câmara. Agora, só precisa de sanção presidencial para entrar em vigor; se for vetada pelo presidente, esse veto ainda pode ser derrubado pelo Congresso.
    "O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse, nesta quarta-feira (10), que pediu ao presidente Jair Bolsonaro que vete trecho da medida provisória que prevê um prazo de cinco dias para aprovação de uso emergencial de vacinas contra a Covid-19."

    Disse O Sr. Barra Torres:
    "O senhor presidente reiterou mais uma vez aquilo que vem dizendo sempre à imprensa, que o Ministério da Saúde, portanto, o governo, só vai adquirir e incorporar no PNI [Plano Nacional de Imunização] vacinas analisadas e chanceladas pela Anvisa. Eu entendo essa colocação do presidente, que ele acabou de reiterar para nós, como uma sinalização muito positiva a um possível veto"

    https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2021/02/10/presidente-anvisa-medida-provisoria-reuniao-bolsonaro.ghtml


    [Fraternos]
  • Médicos alertam sobre uso de ivermectina contra Covid-19, após suspeita de paciente com hepatite aguda

    Constança Tatsch 11/02/2021

    O alerta de que uma mulher está com hepatite medicamentosa, correndo risco de necessitar de um transplante de fígado, supostamente por tomar 18 mg por dia de ivermectina por uma semana para combater um quadro leve de Covid-19 fez médicos mais uma vez pedirem que a população não use remédios de forma indiscriminada contra a doença.

    O caso foi alertado em um tuíte do pneumologista Frederico Fernandes, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. Após a postagem, o médico fechou suas redes sociais em razão de ataques virtuais.

    “Me solicitaram avaliação para uma paciente com hepatite medicamentosa. Está a um passo de precisar de um transplante de fígado. Ganha um troféu quem adivinhar qual medicação foi a culpada”, diz no tuíte. “Pois é. Hepatite medicamentosa por ivermectina. 18 mg por dia por uma semana. Por Covid leve em jovem. Muito triste ver uma pessoa jovem a ponto de precisar de um transplante por usar uma medicação que não funciona em uma situação que não precisa de remédio algum.“

    A ivermectina é um vermífugo usado para promover a eliminação de vários parasitas do corpo. O medicamento faz parte do chamado "Kit Covid", voltado ao suposto "tratamento precoce" da doença. O presidente Jair Bolsonaro costuma defender o uso desses remédios, mesmo sem comprovação de eficácia por estudos científicos.
    'É uma falácia dizer que é uma droga segura'

    Há uma semana, a MSD, farmacêutica responsável pela fabricação da ivermectina, informou em comunicado que não há dados disponíveis que sustentem a eficácia do medicamento contra a Covid-19.

    O médico hepatologista Paulo Bittencourt, presidente do Instituto Brasileiro do Fígado da Sociedade Brasileira de Hepatologia, explica que 27% das hepatites agudas graves ou fulminantes são de origem medicamentosa. É a principal causa de um problema que, muitas vezes, acaba exigindo um transplante de fígado.

    — Do coquetel que está sendo usado sem evidências de eficácia para Covid-19, as três medicações (ivermectina, cloroquina e azitromicina), apesar de seguras, têm potencial de evolução para hepatite aguda. É uma ocorrência rara, mas o que nos preocupa é que estão sendo usadas em larga escala, sem prescrições, para uma doença que acomete milhões de pessoas. A complicação pode ter uma frequência maior com o uso exacerbado.
    https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus/medicos-alertam-sobre-uso-de-ivermectina-contra-covid-19-apos-suspeita-de-paciente-com-hepatite-aguda-24877414
  • Chinês filho da puta comeu morcego
  • Missionários espalham medo da vacina contra Covid-19 em aldeias, dizem lideranças indígenas

    No Sul do do Amazonas, o povo Jamamadi expulsou profissionais de saúde com arcos e flechas em visita neste mês

    Reuters 12/02/2021

    Equipes de saúde que trabalham na vacinação contra Covid-19 em aldeias indígenas remotas na Amazônia estão encontrando resistência em algumas comunidades onde missionários evangélicos estão alimentando o medo da vacina, disseram líderes indígenas e grupos de ativistas

    Em uma aldeia do Sul do do Amazonas, o povo Jamamadi expulsou profissionais de saúde com arcos e flechas em visita neste mês, disse Claudemir da Silva, líder apurinã que representa comunidades indígenas do rio Purus, afluente do rio Solimões.

    — Não é em todas as aldeias que isso acontece, mas em aldeias onde há missionários ou igrejas evangélicas em que pastores fazem a cabeça dos indígenas para não tomarem vacina com essas histórias de que tem chip, que vai virar jacaré, umas ideias malucas — contou.

    Líderes indígenas culpam o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores mais calorosos na comunidade evangélica por alimentarem o ceticismo em relação às vacinas, apesar do elevado número de mortes no país pela Covid-19, que só fica atrás dos EUA.
    https://oglobo.globo.com/sociedade/vacina/missionarios-espalham-medo-da-vacina-contra-covid-19-em-aldeias-dizem-liderancas-indigenas-24881049
  • Este tipo de gente deveria ser presa:
    file.php?id=345&t=1
  • Danos neurológicos afetam infectados por Covid-19 e interferem até em atividades corriqueiras

    Tarefas simples como realizar contas ou abotoar camisas se tornaram obstáculos para alguns infectados

    Ana Letícia Leão 20/02/2021

    Abotoar uma camisa, segurar um copo, realizar uma conta, assistir a um filme. Para alguns infectados pelo coronavírus, tarefas diárias como estas se tornaram grandes desafios. Enquanto estudos vêm tentando mapear (e sanar) os danos cognitivos e motores que o Sars-Cov-2 pode causar, vários brasileiros tentam se adaptar a a este “novo normal” cheio de novos obstáculos.

    É o caso do webdesigner Wladimir Neto, de 44 anos, que recebeu o diagnóstico de Covid-19 de forma inesperada. Passava da meia-noite de 5 de dezembro quando, no instante em que ia abrir uma cerveja, o abridor que segurava foi ao chão. Ao tentar pegá-lo, percebeu que havia perdido movimento e sensibilidade da mão esquerda e correu para um pronto-socorro de Salvador, onde mora, certo de que sofrera um AVC.

    Passou por encaminhamentos neurológicos rotineiros e, em tempos de pandemia, foi testado para o coronavírus. Em poucas horas, passou da UTI neurológica para a UTI Covid.

    — Eu estava infectado, mas não senti absolutamente nenhum sintoma da Covid — lembra Neto.
    [...]
    Um estudo do departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, aponta que uma a cada oito pessoas que tiveram coronavírus, hospitalizadas ou não, apresentam sua primeira doença psiquiátrica ou neurológica em menos de seis meses após testarem positivo para o vírus. Os pesquisadores usaram registros eletrônicos de 236 mil americanos, comparando-os com um outro grupo que teve diagnóstico de outras infecções do trato respiratório, como gripe, no fim de 2020.
    https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus/danos-neurologicos-afetam-infectados-por-covid-19-interferem-ate-em-atividades-corriqueiras-24891118
  • Casos de hepatites causados por Ivermectina assustam hepatologistas em Salvador

    Uso do medicamento explodiu durante a pandemia; especialistas fazem alertas

    Fernanda Santana fernanda.santana@redebahia.com.br 13.02.2021

    Em mais de três décadas de trabalho como hepatologista, Raymundo Paraná havia atendido dois pacientes com lesões no fígado provocadas por Ivermectina, um vermífugo. Havia, até outubro do ano passado. Nos últimos cinco meses, recebeu no consultório, em Salvador, mais gente lesada pelo medicamento que em 35 anos. Nove pessoas o procuraram. Todas ingeriram doses excessivas do remédio – cinco delas com prescrição médica.

    De “evento raro”, como descreve Paraná, a procura de pacientes com problemas no fígado desencadeados pelo medicamento se “tornou frequente”. O perfil de quem procura hepatologistas como Paraná varia de jovens a idosos, que viam na Ivermectina uma fantasia de cura ou prevenção contra o coronavírus. Chegam com olhos amarelados, urina escura e náuseas, geralmente.

    “Quando você usa indiscriminadamente, é um absurdo. Eu já vi paciente usando três vezes ao dia”, conta Paraná.

    Normalmente, a dose de um vermífugo como a Ivermectina é anual. Na pandemia, ele tem sido, sem aval científico, propagandeado como uma opção para prevenir ou diminuir os riscos de uma evolução grave da covid-19. Nenhuma das premissas se provou. Todas ficaram no campo das convicções, que, no campo de saúde, cobram um preço. O fígado é um dos que pagam.
    [...]
    O resultado é a possibilidade de formação de dois tipos de hepatite, termo usado para se referir a qualquer inflamação no fígado: medicamentosa, tratável a curto e médio prazo, com a suspensão da dosagem; e fulminante, mais grave, que pode levar a perda das funções hepáticas e necessidade de um transplante de órgão.

    Uma hepatite medicamentosa também pode evoluir para um problema crônico, sem cura, no fígado. Segundo Paraná, 10% dos casos podem evoluir para isso.
    https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/casos-de-hepatites-causados-por-ivermectina-assustam-hepatologistas-em-salvador/
  • Um spray nasal desenvolvido em Israel para o tratamento de pacientes com a Covid-19 se tornou a nova aposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate ao coronavírus. Em declarações recentes, o chefe do Executivo sinalizou que tem a intenção de trazer o medicamento para o país.

    De acordo com o governo israelense, o spray deve ser inalado uma vez ao dia, por alguns minutos, durante cinco dias, para o tratamento de pacientes hospitalizados com a infecção. Ele é direcionado diretamente para os pulmões.

    O estudo sobre o medicamento ainda está em fase preliminar e não foi enviado para a validação de outros cientistas.

    “A gente não pode considerá-lo como bala de prata da Covid-19, nem colocar tantas expectativas em um medicamento que ainda está em fase 1”, afirma a infectologista Ana Helena Germoglio, do Hospital Águas Claras.

    A primeira fase dos testes clínicos com o medicamento já foi concluída. Ela contou com 30 voluntários divididos em três grupos de escalonamento de dose – os pesquisadores informaram que os pacientes tinham entre 18 e 85 anos, mas não deixaram claro a idade dos participantes do experimento.

    A droga é baseada na proteína CD24 que, ao ser inalada, se prega à superfície das células que se ligam ao coronavírus através da proteína spike. Dentro do organismo, a CD24 reduz a liberação de citocinas, combatendo assim o quadro inflamatório que atinge os pulmões e agrava a situação clínica dos pacientes.

    Incertezas
    A primeira fase dos testes clínicos é comumente destinada à analise a segurança dos fármacos. É quando os cientistas observam se ele não oferece risco ou efeitos colaterais significativos para interromper o estudo. É uma fase limitada, pois é feita com poucos voluntários e sem um grupo controle que, em testes mais avançados, utiliza um placebo.

    É apenas a partir da fase 2 que os cientistas avaliam a eficácia de um medicamento. A fase 3 faz a análise em uma escala muito maior. “Sem os estudos que seguem a fase 1 a gente não pode dizer que o medicamento funciona”, explica a infectologista Ana Helena Germoglio, do Hospital Águas Claras.

    A médica destaca que, mesmo com os primeiros resultados favoráveis, ainda é cedo para se afirmar que o spray é eficiente contra a Covid-19. “A gente sabe que entre 85% e 90% dos pacientes com Covid-19 vão ter uma evolução satisfatória do quadro. Ou seja, não vão morrer. Como a gente não sabe o perfil dos voluntários, a gente pode atribuir a melhora ao medicamento ou à evolução natural do quadro de um paciente dentro desses 90%”, diz.

    https://www.metropoles.com/saude/covid-19-o-que-se-sabe-sobre-o-exo-cd24-spray-nasal-de-israel
  • Percival escreveu: »
    Um spray nasal desenvolvido em Israel para o tratamento de pacientes com a Covid-19 se tornou a nova aposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate ao coronavírus. Em declarações recentes, o chefe do Executivo sinalizou que tem a intenção de trazer o medicamento para o país.
    Vai ser mais dinheiro jogado fora com medicações de eficiência não confirmada enquanto a vacinação não avança porque acabaram as vacinas.

    Aliás, o que um ex-paraquedista entende de medicina para ter o direito de receitar este ou aquele remédio?
  • Governo da Tanzânia não acredita na pandemia e se nega a vacinar seus cidadãos

    Kaique Lima 22 de fevereiro de 2021

    O governo da Tanzânia, um país com pouco mais de 50 milhões de habitantes na África Oriental, vem há meses adotando uma postura muito diferente da adotada pelo resto do mundo. Hoje, o discurso oficial é de que o país está livre da Covid-19.

    Por conta disso, os tanzanianos não estão sendo testados para o Sars-Cov-2 e o governo não desenhou um plano de vacinação. Ao invés disso, a ministra da saúde do país, Dorothy Gwajima, deu uma entrevista coletiva para ensinar uma mistura de vegetais que seria eficaz contra o vírus, mas sem fornecer evidências científicas.

    Entretanto, familiares de pessoas que morreram padecendo de sintomas conhecidos da Covid-19, como tosse seca, dores no corpo e ausência de paladar e olfato, sugerem que a situação é diferente e o país passa por um surto da doença.

    Porém, o governo do presidente John Magufuli proíbe veementemente que seja feita qualquer denúncia. Isso faz com que muitas famílias que perderam algum membro, escondam este fato ou neguem a relação entre as mortes e a pandemia.

    Presidente negacionista

    John Magufuli declarou em junho de 2020 que a Tanzânia estava “livre da Covid-19″ e, desde então, junto com a alta cúpula do governo, vem desencorajando qualquer medida de combate à pandemia.

    Além de zombar da eficácia das máscaras, duvidar do funcionamento dos testes RT-PCR e ironizar países vizinhos que tomaram medidas duras para evitar a disseminação do vírus, Magufili também não acredita na eficácia das vacinas.

    Vacina coronavírus

    Sem provas, o mandatário vem disseminando que os imunizantes são prejudiciais à saúde. Por conta disso, ele vem propondo métodos alternativos sem comprovação científica, como inalação de vapor e medicamentos fitoterápicos.

    A posição é endossada pela ministra da saúde. De acordo com ela, a pasta possui “seu próprio procedimento sobre como receber quaisquer medicamentos – alternativos, sem comprovação científica – e o fazemos depois de nos satisfazermos com o produto”.

    Apenas o presidente, a ministra da saúde e outras três pessoas da alta cúpula do governo tanzaniano podem falar sobre o coronavírus no país.
    Via: BBC Brasil
    https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55993716
    https://olhardigital.com.br/2021/02/22/medicina-e-saude/pandemia-tanzania-negacionismo/
  • As pessoas não são tão ignorantes assim; essa atitude é premeditada.
    O que acontece é que em países como a Tanzania, governados por trogloditas, é interesse do governo reduzir drasticamente a população carente, pois isso melhora seu IDH. Quer dizer, haverá benefícios indiretos pois o custo no investimento social que a população mais pobre demanda, torna-se reduzido.
    Bom é quando pessoa deste tipo se encontra na UTI por causa do vírus. Muda o discurso.
  • editado February 2021
    Antes, acusavam o Bolsonaro por cada morte, pelo Covid. Isto não estava certo.
    Agora, que todos os países demandam por vacinas, pois sabem que é a solução, o Brasil está de joelhos perante os fornecedores, graças ao retardado.
    E agora, sim; cada morte traz a parcela de responsabilidade do retardado.
  • editado February 2021
    1ª vacinada na Bahia pega Covid antes da 2ª dose; entenda a 'janela imunológica'

    Médica explica que eficácia da imunização ocorre 20 dias após a 2ª aplicação.

    Havendo intervalo mínimo entre a primeira e segunda dose de 20 dias, a imunização ocorrerá somente após 60 dias da primeira dose.

    https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/02/23/primeira-vacinada-na-bahia-pega-covid-19-antes-de-tomar-a-2a-dose-entenda-como-e-possivel.ghtml
  • editado February 2021
    Prêmio Darwin para eles ...
    Casal de empresários morre de covid com intervalo de 20 minutos na PB

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    Casal deixa duas filhas

    UOL, em João Pessoa 23/02/2021

    Um casal de empresários morreu ontem, no início da noite, com um intervalo de 20 minutos, por covid-19, no interior da Paraíba. José Carlos de Abreu Cartaxo, de 36 anos, e a esposa dele, Lívia Gonçalves de Abreu, de 35, estavam internados no Hospital Regional de Cajazeiras, que fica a 468 quilômetros de João Pessoa. Eles deixam duas filhas.

    O casal foi internado após contrair a covid-19 e o quadro de saúde necessitar mais cuidados. Nos últimos dias, a condição deles se agravou e foi necessário fazer a intubação. Ontem, José Carlos não resistiu e morreu. Cerca de 20 minutos após, segundo a unidade, a esposa dele também faleceu.

    Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a perda do casal que deixa duas filhas. No perfil de José Carlos em uma rede social, ele aparece em várias fotos sem o uso da máscara de proteção, inclusive participando de eventos com outras pessoas.
    https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/02/23/casal-de-empresarios-morre-de-covid-com-intervalo-de-20-minutos-na-pb.htm
  • Pode confiar. Esse cara sabe das coisas ...
    Sem apresentar provas, Bolsonaro levanta suspeitas sobre efeitos colaterais de máscara

    Em live, presidente citou um estudo de 'uma universidade alemã', sem especificar qual, que apontaria a proteção como prejudicial a crianças, com uma série de efeitos adversos

    Gustavo Maia 25/02/2021

    BRASÍLIA — O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, sem apresentar nenhuma prova, que começaram a aparecer efeitos colaterais do uso de máscaras na proteção contra a Covid-19. Ele citou um estudo de "uma universidade alemã", sem especificar qual, que apontaria a proteção como prejudicial a crianças, com uma série de efeitos adversos.

    A declaração, feita durante transmissão ao vivo pela internet, ocorreu no dia em que o Brasil registrou o recorde de mortes em um dia e superou a marca dos 250 mil óbitos por conta da pandemia da Covid-19. O país enfrenta ainda um colapso iminente do atendimento hospitalar em diversos estados brasileiros.

    — Pessoal, começam a aparecer estudos aqui, não vou entrar em detalhe, né?, sobre o uso de máscaras. Que, num primeiro momento aqui uma universidade alemã fala que elas são prejudiciais a crianças, e levam em conta vários itens aqui, como irritabilidade, dor de cabeça, dificuldade de concentração, diminuição da percepção de felicidade, recusa em ir para a escola ou creche, desânimo, comprometimento da capacidade de aprendizado, vertigem, fadiga... Então começam a aparecer aqui os efeitos colaterais das máscaras, tá ok? — declarou o presidente no meio da sua live semanal de quinta-feira, olhando para um papel.

    Bolsonaro disse que não entraria em mais detalhes sobre a questão porque, segundo ele, "tudo desagua em crítica" contra ele. E sinalizou mais uma vez ser contrário ao uso das máscaras.

    Desde o ano passado, a Organização Mundial da Saúde orienta o uso de máscaras para evitar o contágio, principalmente em ambientes fechados, onde não há possibilidade de manter mais de um metro de distância entre as pessoas. A recomendação inclui crianças.
    https://oglobo.globo.com/sociedade/sem-apresentar-provas-bolsonaro-levanta-suspeitas-sobre-efeitos-colaterais-de-mascara-24900023
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