Há diferença entre negar a realidade e não agir e perante a situação tomar decisões para resolver o problema.
Portugal tem vacinado a sua população, sendo consensual que vacinar é bom.
Tem sido um ano difícil, mas há uma sensação no geral haver um comandante ao leme. Assim, ao surgir uma tempestade, corrigiu-se a trajectória ou manobrou-se de modo a passar por ela o melhor possível.
Depois de anunciar 'finalzinho' da pandemia em dezembro, Bolsonaro diz que não errou nenhuma previsão sobre Covid
Presidente afirmou, em março do ano passado, que doença só mataria 800 pessoas no Brasil
Após fazer diversas afirmações erradas sobre a Covid-19, desde apostas precipitadas sobre o fim da pandemia até dizer que a doença não mataria mais de 800 pessoas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que não errou "nenhuma" previsão sobre o novo coronavírus.
Daniel Gullino 01/03/2021
— Desculpe aí, pessoal, não vou falar de mim. Mas não errei nenhuma, desde março do ano passado. E não precisava ser inteligente para perceber isso. Tem que ter o mínimo de caráter.
No dia 22 de março, quando a Covid-19 já havia sido declarada uma pandemia pela OMS e causava preocupação no mundo todo, o presidente afirmou que a doença não mataria mais de 800 pessoas no Brasil. A previsão não durou 17 dias para ser derrubada, e o país terminou 2020 com 194.976 vítimas do coronavírus.
— O número de pessoas que morreram de H1N1 foi mais de 800 pessoas. A previsão é não chegar aí a essa quantidade de óbitos no tocante ao coronavírus — disse, em uma entrevista.
Depois, em diversos momentos, Bolsonaro previu de forma errada o fim da pandemia. Ainda em abril, disse que parecia que estava "começando a ir embora a questão do vírus". Naquela data, o país tinha 1.223 mortos. Em setembro, disse que o Brasil estava "praticamente vencendo a pandemia". Em dezembro, afirmou que o país vivia o "finalzinho de pandemia".
Depois de anunciar 'finalzinho' da pandemia em dezembro, Bolsonaro diz que não errou nenhuma previsão sobre Covid
Presidente afirmou, em março do ano passado, que doença só mataria 800 pessoas no Brasil
Após fazer diversas afirmações erradas sobre a Covid-19, desde apostas precipitadas sobre o fim da pandemia até dizer que a doença não mataria mais de 800 pessoas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que não errou "nenhuma" previsão sobre o novo coronavírus.
Daniel Gullino 01/03/2021
— Desculpe aí, pessoal, não vou falar de mim. Mas não errei nenhuma, desde março do ano passado. E não precisava ser inteligente para perceber isso. Tem que ter o mínimo de caráter.
No dia 22 de março, quando a Covid-19 já havia sido declarada uma pandemia pela OMS e causava preocupação no mundo todo, o presidente afirmou que a doença não mataria mais de 800 pessoas no Brasil. A previsão não durou 17 dias para ser derrubada, e o país terminou 2020 com 194.976 vítimas do coronavírus.
— O número de pessoas que morreram de H1N1 foi mais de 800 pessoas. A previsão é não chegar aí a essa quantidade de óbitos no tocante ao coronavírus — disse, em uma entrevista.
Depois, em diversos momentos, Bolsonaro previu de forma errada o fim da pandemia. Ainda em abril, disse que parecia que estava "começando a ir embora a questão do vírus". Naquela data, o país tinha 1.223 mortos. Em setembro, disse que o Brasil estava "praticamente vencendo a pandemia". Em dezembro, afirmou que o país vivia o "finalzinho de pandemia".
Em outros tópicos já havia comentado que os cortes de investimento realizados em pesquisa e tecnologia no Brasil seria um fator muito ruim a longo prazo, e não vem deste governo atual... Essa situação é crônica no Brasil.
Colei um pequeno destaque. Vale a pena os nobres colegas lerem toda a publicação que é bem elucidativa para o entendimento do que eu venho falando por aqui...
A luta para levar vacinas brasileiras para além da pesquisa básica.
[...]
3- Que medidas e incentivos governamentais deveriam ter lugar para sanar essas lacunas?
Butantan, em São Paulo, Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro e Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, são algumas instituições públicas que já produzem vacinas no Brasil.
Produzir em larga escala uma vacina como a da Covid é só uma questão de investimentos em planta industrial e não é muito complicado. O problema é o domínio da cadeia e a licença de produção.
Hoje, existem pelo menos 11 grupos de pesquisas no Brasil trabalhando para desenvolver vacinas 100% nacionais. Quase todas elas utilizando tecnologia segura e que já foi aplicada em outras
vacinas aprovadas em todo o mundo. O problema é que a fase de testes clínicos envolve a aplicação das vacinas e placebos em milhares de pessoas e isto tem um custo na casa das centenas de milhões de reais. Quando o governo prevê R$ 2,7 bi de orçamento para o Ministério da Ciência e Tecnologia neste ano fica difícil acreditar que esses grupos de pesquisa tenham acesso ao financiamento necessário para, rapidamente, chegar a uma vacina eficiente.
[...]
Pessoal, temos vacina em estudo no Brasil onde a meio de aplicação é por spray (via nasal).
O Brasil como venho dizendo faz muito tempo... Precisa investir em tecnologia nacional... Estamos perdendo grandes pesquisadores para o exterior por causa das bolsas e outros entraves dentro dos meios acadêmicos....
Eu mesma já vi isso com meu filho, a bolsa dele (mestrado) e dos demais foi cortada, por causa da tal contingência.
Desanima qualquer um. Hj em dia falo com ele para voltar... Ele nem responde mais. Vejo desânimo por causa de uma série de entraves do processo. Fala muito em sair fora ..
Quando o Brasil mudar o foco para setores que podem melhorar o avanço nacional. Vai crescer muito. Mas, precisa investir, acreditar. Temos ótimos pesquisadores no Brasil.
Ao que parece, essa pandemia pode acabar com o mundo mas o último ônibus do mundo ainda vai vir lotado com gente aglomerada. Como sacrificam a população com todo tipo de restrições e gastam os tubos em medidas emergenciais mas não resolvem essa questão do transporte?
Em outros tópicos já havia comentado que os cortes de investimento realizados em pesquisa e tecnologia no Brasil seria um fator muito ruim a longo prazo, e não vem deste governo atual... Essa situação é crônica no Brasil.
Colei um pequeno destaque. Vale a pena os nobres colegas lerem toda a publicação que é bem elucidativa para o entendimento do que eu venho falando por aqui...
A luta para levar vacinas brasileiras para além da pesquisa básica.
[...]
3- Que medidas e incentivos governamentais deveriam ter lugar para sanar essas lacunas?
Butantan, em São Paulo, Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro e Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, são algumas instituições públicas que já produzem vacinas no Brasil.
Produzir em larga escala uma vacina como a da Covid é só uma questão de investimentos em planta industrial e não é muito complicado. O problema é o domínio da cadeia e a licença de produção.
Hoje, existem pelo menos 11 grupos de pesquisas no Brasil trabalhando para desenvolver vacinas 100% nacionais. Quase todas elas utilizando tecnologia segura e que já foi aplicada em outras
vacinas aprovadas em todo o mundo. O problema é que a fase de testes clínicos envolve a aplicação das vacinas e placebos em milhares de pessoas e isto tem um custo na casa das centenas de milhões de reais. Quando o governo prevê R$ 2,7 bi de orçamento para o Ministério da Ciência e Tecnologia neste ano fica difícil acreditar que esses grupos de pesquisa tenham acesso ao financiamento necessário para, rapidamente, chegar a uma vacina eficiente.
[...]
Pessoal, temos vacina em estudo no Brasil onde a meio de aplicação é por spray (via nasal).
O Brasil como venho dizendo faz muito tempo... Precisa investir em tecnologia nacional... Estamos perdendo grandes pesquisadores para o exterior por causa das bolsas e outros entraves dentro dos meios acadêmicos....
Eu mesma já vi isso com meu filho, a bolsa dele (mestrado) e dos demais foi cortada, por causa da tal contingência.
Desanima qualquer um. Hj em dia falo com ele para voltar... Ele nem responde mais. Vejo desânimo por causa de uma série de entraves do processo. Fala muito em sair fora ..
Quando o Brasil mudar o foco para setores que podem melhorar o avanço nacional. Vai crescer muito. Mas, precisa investir, acreditar. Temos ótimos pesquisadores no Brasil.
Pug II disse:
Brasil tem escala, competência para dar e vender, mesmo assim persiste em deixar andar...
Sim. Um pouco sim...
A última notícia de avanços tecnológicos que me deixa esperançosa... Digo, aplicado a área médica.
É o projeto Sírius.
Brasil e os aceleradores
" Além do recém-inaugurado Sirius, o Brasil já possui um acelerador de partículas, o UVX, que funciona desde 1997 para pesquisas. Ele foi o primeiro acelerador de elétrons em operação na América Latina. O UVX é um acelerador de segunda geração e a energia dos raios emitidos é relativamente baixa, o que limita o tamanho do feixe. Apesar das limitações o UVX é amplamente usado para pesquisa. Em seus laboratórios, já foram desenvolvidas pesquisas sobre o câncer, antibiótico contra o Parkinson, fertilizantes para uso em agricultura, medicamentos contra bactérias, impressão digital do vírus zika, entre outros estudos. https://cnpem.br/ciencia-brasil-inaugura-o-sirius-o-maior-acelerador-de-particulas-de-luz-sincrotron-do-mundo/
" Sirius, a nova fonte de luz síncrotron brasileira, será a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País e uma das primeiras fontes de luz síncrotron de 4ª geração do mundo. ... Essa é a razão pela qual a tecnologia da luz síncrotron se torna cada vez mais popular ao redor do mundo."
CoronaVac tem baixa eficácia contra cepa de Manaus
Estudo sobre a ação neutralizante do produto consta na revista 'The Lancet'
Cristyan Costa
03 MAR 2021 - 13:40
O estudo verificou a resposta do sistema imunológico de quem já contraiu a nova cepa
O estudo verificou a resposta do sistema imunológico de quem já contraiu a nova cepa | Foto: Saulo Angelo/Estadão Conteúdo
A CoronaVac tem baixa ação neutralizante contra a cepa do coronavírus que surgiu em Manaus, mostrou um estudo preliminar publicado na revista científica The Lancet. Conforme a pesquisa, a variante brasileira pode “escapar” dos anticorpos produzidos pela vacina chinesa, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Conduzido por pesquisadores brasileiros, o levantamento informa que foi coletado plasma de oito participantes da última fase de testes da CoronaVac. Eles receberam as duas doses do imunizante há cinco meses.
“Tudo o que você precisa saber sobre a vacina da Oxford”
Os pesquisadores testaram a atividade dos anticorpos presentes nas amostras contra a P.1, a cepa identificada em Manaus (AM) — a variante já está presente em pelo menos 17 Estados brasileiros. Os cientistas também testaram a atividade neutralizante contra a linhagem B, a mais comum no Brasil antes do surgimento da P.1. Eles observaram que o nível de anticorpos capaz de proteger contra o vírus foi mais baixo para a P.1, ficando inferior ao limite de detecção no exame. O estudo verificou a resposta do sistema imunológico de quem já contraiu a nova cepa.
Avanço da Covid-19 no Brasil alarma o mundo, dizem cientistas a NYT e Guardian
Em reportagens publicadas em jornais dos EUA e Reino Unido, país é descrito como 'porta aberta' para novas variantes do coronavírus, possivelmente mais letais
Por Agência O Globo | 04/03/2021 09:23
Resumo: Cientistas alertam para o cenário em que o Brasil está inserido na pandemia de Covid-19
Especialistas comentam que a vacinação em massa deve ser rápida para conter contaminações
A gestão do governo federal também foi criticada pelos analistas
Um ano após o início da pandemia da Covid-19, o Brasil apresenta seu pior cenário, com recorde de mortes pela doença em 24 horas e sobrecarga dos hospitais em diferentes regiões. Em reportagens publicadas nesta quarta-feira em dois dos jornais mais influentes do planeta, o New York Times e o Guardian, cientistas alertam que o avanço da doença no país se tornou uma ameaça global, com o risco de gerar novas e ainda mais letais variantes do coronavírus.
Ao Guardian, Miguel Nicolelis, neurocientista da Universidade de Duke (EUA) que fez parte até mês passado da coordenação do Comitê Científico do Consórcio Nordeste para a Covid-19, pediu que a comunidade internacional se manifeste e cobre o governo brasileiro por não estar sendo capaz de conter o avanço da doença, que já matou mais de 257 mil pessoas no país.
"De que adianta resolver a pandemia na Europa ou nos EUA, se o Brasil continua a ser um terreno fértil para esse vírus? Se você permitir que o vírus seja transmitido nos níveis em que está se proliferando aqui, você abre a porta para a ocorrência de novas mutações e o aparecimento de variantes ainda mais letais", afirmou ao jornal britânico.anaus já foram identificados em mais de 25 países.
'Bolsonaro se tornou o inimigo público global número 1 da pandemia'
Ester Sabino, pesquisadora de doenças infecciosas da USP que estuda a variante P.1, afirmou ao diário americano que outros países precisam sim prestar atenção à situação do Brasil:
"Você pode vacinar toda a sua população e controlar o problema apenas por um curto período se, em outro lugar do mundo, aparecer uma nova variante. Ela chegará em seu país um dia", afirmou.
Nicolelis destacou ainda que a atual crise do Brasil representa um claro risco internacional, além de doméstico. Ele afirmou que o presidente Bolsonaro, ao sabotar o distanciamento social, promover tratamentos não comprovados como a hidroxicloroquina e menosprezar o uso de máscaras, se tornou "o inimigo público global número 1 da pandemia".
"As políticas que ele não está colocando em prática colocam em risco o combate à pandemia em todo o planeta", disse ele ao Guardian. "Minha previsão é que se o mundo ficou chocado com o que aconteceu em Bérgamo, na Itália, e com o que aconteceu em Manaus há algumas semanas, ficará ainda mais chocado com o resto do Brasil se nada for feito".
É guerra. Nós atacamos de variante amazonense, eles atacam de variante americana.
Coronavírus: linhagem americana inédita no Brasil provoca primeiro caso de reinfecção de Minas Gerais
Médico de 29 anos testou positivo pela segunda vez em 6 de janeiro, após retornar do Rio de Janeiro, onde teve contato com estrangeiros
Evelin Azevedo 03/03/2021 -
A linhagem americana B.1.2, que circula nos Estados Unidos desde outubro do ano passado foi identificada pela primeira vez no Brasil no dia 1º de março. A nova variante do coronavírus provocou o primeiro caso confirmado de reinfecção de Minas Gerais. Ela foi encontrada no teste RT-PCR de um médico de 29 anos. Ele havia acabado de voltar de uma viagem ao Rio de Janeiro, onde informou ter tido contato com estrangeiros.
Aliás, algum babaca postou nas redes sociais que Minas Gerais não foi atingida pela pandemia por causa do tratamento preventivo com cloroquina, mas parece que a realidade não se importa com fake news.
Capitalismo global derrotado por um vírus. Todo o mal que faz não foi suficiente para acordar às pessoas para os malefícios.
Se tivermos um mundo mais local, num ritmo mais humano(lento), viveríamos melhor.
Este discurso tão pouco escutado passará a ser normal pela força das circunstâncias.
Infelizmente está longe de ser previsível sabermos mudar nosso modo de viver.
A maioria não quererá ou saberá adaptar-se à lentidão futura. No fundo é comum, poucos sabem o que é viver bem. Muitos nem podem nem conseguem imaginar segundo padrões comportamentais arcaicos (lutam para sobreviver).
Capitalismo global derrotado por um vírus. Todo o mal que faz não foi suficiente para acordar às pessoas para os malefícios.
Se tivermos um mundo mais local, num ritmo mais humano(lento), viveríamos melhor.
Este discurso tão pouco escutado passará a ser normal pela força das circunstâncias.
Infelizmente está longe de ser previsível sabermos mudar nosso modo de viver.
A maioria não quererá ou saberá adaptar-se à lentidão futura. No fundo é comum, poucos sabem o que é viver bem. Muitos nem podem nem conseguem imaginar segundo padrões comportamentais arcaicos (lutam para sobreviver).
Capitalismo global derrotado por um vírus. Todo o mal que faz não foi suficiente para acordar às pessoas para os malefícios.
Se tivermos um mundo mais local, num ritmo mais humano(lento), viveríamos melhor.
Este discurso tão pouco escutado passará a ser normal pela força das circunstâncias.
Infelizmente está longe de ser previsível sabermos mudar nosso modo de viver.
A maioria não quererá ou saberá adaptar-se à lentidão futura. No fundo é comum, poucos sabem o que é viver bem. Muitos nem podem nem conseguem imaginar segundo padrões comportamentais arcaicos (lutam para sobreviver).
Por toda a história da humanidade, houve epidemias que mataram milhares ou milhões independente do sistema econômico adotado.
A diferença é que agora o capitalismo permite que vacinas sejam desenvolvidas rapidamente e, no meio tempo, os doentes recebam tratamentos que lhes permitam sobreviver.
Antigamente, como no caso da Peste Negra, que matou mais da metade da população da Europa no século XIV e durou muitos anos, as pessoas apenas morriam. Não havia o que fazer.
Comentários
Portugal tem vacinado a sua população, sendo consensual que vacinar é bom.
Tem sido um ano difícil, mas há uma sensação no geral haver um comandante ao leme. Assim, ao surgir uma tempestade, corrigiu-se a trajectória ou manobrou-se de modo a passar por ela o melhor possível.
Como está a vacinação no Brasil?
. .
[Fraternos]
Em outros tópicos já havia comentado que os cortes de investimento realizados em pesquisa e tecnologia no Brasil seria um fator muito ruim a longo prazo, e não vem deste governo atual... Essa situação é crônica no Brasil.
Colei um pequeno destaque. Vale a pena os nobres colegas lerem toda a publicação que é bem elucidativa para o entendimento do que eu venho falando por aqui...
A luta para levar vacinas brasileiras para além da pesquisa básica.
[...]
3- Que medidas e incentivos governamentais deveriam ter lugar para sanar essas lacunas?
Butantan, em São Paulo, Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro e Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, são algumas instituições públicas que já produzem vacinas no Brasil.
Produzir em larga escala uma vacina como a da Covid é só uma questão de investimentos em planta industrial e não é muito complicado. O problema é o domínio da cadeia e a licença de produção.
Hoje, existem pelo menos 11 grupos de pesquisas no Brasil trabalhando para desenvolver vacinas 100% nacionais. Quase todas elas utilizando tecnologia segura e que já foi aplicada em outras
vacinas aprovadas em todo o mundo. O problema é que a fase de testes clínicos envolve a aplicação das vacinas e placebos em milhares de pessoas e isto tem um custo na casa das centenas de milhões de reais. Quando o governo prevê R$ 2,7 bi de orçamento para o Ministério da Ciência e Tecnologia neste ano fica difícil acreditar que esses grupos de pesquisa tenham acesso ao financiamento necessário para, rapidamente, chegar a uma vacina eficiente.
[...]
Pessoal, temos vacina em estudo no Brasil onde a meio de aplicação é por spray (via nasal).
O Brasil como venho dizendo faz muito tempo... Precisa investir em tecnologia nacional... Estamos perdendo grandes pesquisadores para o exterior por causa das bolsas e outros entraves dentro dos meios acadêmicos....
Eu mesma já vi isso com meu filho, a bolsa dele (mestrado) e dos demais foi cortada, por causa da tal contingência.
Desanima qualquer um. Hj em dia falo com ele para voltar... Ele nem responde mais. Vejo desânimo por causa de uma série de entraves do processo. Fala muito em sair fora ..
Quando o Brasil mudar o foco para setores que podem melhorar o avanço nacional. Vai crescer muito. Mas, precisa investir, acreditar. Temos ótimos pesquisadores no Brasil.
Fonte: Agência Senado
https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2021/02/vacinas-brasileiras-lutam-para-ir-alem-da-pesquisa-basica
[Fraternos]
Brasil tem escala, competência para dar e vender, mesmo assim persiste em deixar andar...
Boa notícia.
Sim. Um pouco sim...
A última notícia de avanços tecnológicos que me deixa esperançosa... Digo, aplicado a área médica.
Obs.: PugII esperemos que esse vírus perca a força. Não sabemos até onde o mundo consegue se superar.
[Fraternos]
Dados:
https://congressoemfoco.uol.com.br/covid19/
[Fraternos]
CoronaVac tem baixa eficácia contra cepa de Manaus
Estudo sobre a ação neutralizante do produto consta na revista 'The Lancet'
Cristyan Costa
03 MAR 2021 - 13:40
O estudo verificou a resposta do sistema imunológico de quem já contraiu a nova cepa
O estudo verificou a resposta do sistema imunológico de quem já contraiu a nova cepa | Foto: Saulo Angelo/Estadão Conteúdo
A CoronaVac tem baixa ação neutralizante contra a cepa do coronavírus que surgiu em Manaus, mostrou um estudo preliminar publicado na revista científica The Lancet. Conforme a pesquisa, a variante brasileira pode “escapar” dos anticorpos produzidos pela vacina chinesa, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Conduzido por pesquisadores brasileiros, o levantamento informa que foi coletado plasma de oito participantes da última fase de testes da CoronaVac. Eles receberam as duas doses do imunizante há cinco meses.
“Tudo o que você precisa saber sobre a vacina da Oxford”
Os pesquisadores testaram a atividade dos anticorpos presentes nas amostras contra a P.1, a cepa identificada em Manaus (AM) — a variante já está presente em pelo menos 17 Estados brasileiros. Os cientistas também testaram a atividade neutralizante contra a linhagem B, a mais comum no Brasil antes do surgimento da P.1. Eles observaram que o nível de anticorpos capaz de proteger contra o vírus foi mais baixo para a P.1, ficando inferior ao limite de detecção no exame. O estudo verificou a resposta do sistema imunológico de quem já contraiu a nova cepa.
https://revistaoeste.com/brasil/coronavac-tem-baixa-eficacia-contra-cepa-de-manaus/
Reportagem completa:
https://news.yahoo.com/brazils-covid-crisis-warning-whole-194006373.html
https://www.nytimes.com/2021/03/03/world/americas/Brazil-covid-variant.html
Aliás, algum babaca postou nas redes sociais que Minas Gerais não foi atingida pela pandemia por causa do tratamento preventivo com cloroquina, mas parece que a realidade não se importa com fake news.
https://socientifica.com.br/antigas-criaturas-estao-despertando-apos-40-000-anos-no-permafrost/?fbclid=IwAR2xfxgLCD9Og-Tl0CImH7xeCxx0A6qgUL025kyIy8FAzimNAB9YazJqYyU
Tem vindo muito pior, o fim do mundo está próximo - Jesus está voltando
Se tivermos um mundo mais local, num ritmo mais humano(lento), viveríamos melhor.
Este discurso tão pouco escutado passará a ser normal pela força das circunstâncias.
Infelizmente está longe de ser previsível sabermos mudar nosso modo de viver.
A maioria não quererá ou saberá adaptar-se à lentidão futura. No fundo é comum, poucos sabem o que é viver bem. Muitos nem podem nem conseguem imaginar segundo padrões comportamentais arcaicos (lutam para sobreviver).
Lá vem a catação de regra.
A diferença é que agora o capitalismo permite que vacinas sejam desenvolvidas rapidamente e, no meio tempo, os doentes recebam tratamentos que lhes permitam sobreviver.
Antigamente, como no caso da Peste Negra, que matou mais da metade da população da Europa no século XIV e durou muitos anos, as pessoas apenas morriam. Não havia o que fazer.