A vacina da China era e continua sendo ruim e uma das piores alternativas mas até mesmo ela é melhor que o cenário de não ter nenhuma.
Na falta de coisa melhor naquele momento o Bolsonaro poderia ter agido diferente.
Ele deveria ter agido diferente.
Ele não é um político astuto ou ao menos que quer parecer um.
Talvez isso conte pro lado da sua franqueza e atraia quem gosta disso mas o custo em situações onde não politizar é primordial como foi o caso é alto demais.
No longo prazo boa parte do que Dória disse e fez se mostrou uma fraude eleitoreira, mas quem liga? A imprensa não cobra então era melhor não ter rivalizado ali.
Imunidade de rebanho é uma realidade. Recuperados apresentam imunidade muito superior e de longo prazo.
Vacinas, ainda experimentais, são uma relação custo/benefício, cada caso deve ser avaliado separadamente e de preferência junto a um médico.
Obrigar injetar no corpo das pessoas, ainda mais crianças, uma substância EXPERIMENTAL é criminoso.
Estamos a um passo de fingir que é perfeitamente normal jovens enfartando ou apresentando quadro de miocardite... E ainda querem injetar em crianças de 5 anos, só seguir o protocolo: "esperar 20 min. para ver se não vai ter sinais de taquicardia ou coisa do tipo".
Eu tomei e respeito quem não tomou, liberdade é e será sempre a pedra de toque.
Aliás, eu nem sei o sentido dessa discussão... a vacinação no Brasil vai muito bem, obrigado. Curiosamente, diferentemente dos demais países que também estão avançados na vacinação, aqui não está havendo explosão de casos. Mas vai ver é só coincidência...
Lembrando melhor o episódio do Dória.
Bolsonaro disse que não ia pagar pela vacina chinesa de Dória, falou assim mesmo, "vacina da China e do Dória".
Dória, após aprovação da ANVISA correu e montou um circo político em volta pra "ganhar" do Bolsonaro.
No processo politizou ainda mais o que não poderia ser politizado e queimou o filme das vacinas ao veicular estatísticas infladas sobre a eficácia. Dória e seus secretários mencionaram que o número de 100% de eficácia em relação a mortes não era estatisticamente relevante dado o números de testados, mas ele sabia muito bem que falar em 100% era um "número de força" e que seria isso que faria o efeito que ele queria naquela hora, ganhar do Bolsonaro.
Uma bela ajuda do bunda de salame pra queimar o filme das vacinas, iniciada por uma cagada do Bolsonaro em ficar contra apenas porque vinha da China. Dava pra ter criticado a China e comprado a vacina ao mesmo tempo, faltou um pouquinho de Ciro Gomes no Bolsonaro naquele momento.
E tem o "confisco" das vacinas chinesas pelo governo federal para redistribuição. E tem também o avião da azul todo pintado com propaganda para buscar vacina na índia.
Ou a imunidade de rebanho que, brevemente, foi negada pela SIÊNCIA! Isso non ecziste.
Óbvio que as vacinas, vacina boa, criam anticorpos, assim como recuperados tb criam.
No país do carnaval e sarração, praticamente todo mundo que podia pegar pegou, não a toa, diferentemente da Europa que está explodindo casos mesmo vacinada, aqui a curva estabilizou.
Imunidade de rebanho:
Deixa morrer quem tiver que morrer (ou seja, os maricas, que não aguentam essa gripezinha) e aí a doença acaba.
"E chega de mimimi. Vão ficar chorando a vida toda?"
Radialista que era contra vacinação morre de Covid-19 em Iguatu
Jan. 03, 2022 Autor Mirla Nobre
O radialista Ubiracyauri Lopes Lemos, 58, conhecido popularmente como “Bibi Lemos”, morreu na manhã desta segunda-feira, 3, vítima de Covid-19 no município de Iguatu, a 361,4 quilômetros de Fortaleza. O comunicador, que se posicionava contra a vacinação da doença, estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital e Maternidade Dr. Agenor Araújo (HMAA), desde o dia 26 de dezembro.
Em uma publicação nas redes sociais, no último dia 26, o irmão do radialista, Iguaracy Lemos, destacou que o momento pedia orações para a saúde de Bibi Lemos, mas que também era oportunidade de ressaltar a indignação diante do negacionismo em relação à vacinação contra a Covid-19. “Não é fofoca, não é fake. É verdade! A verdade bate à porta… à porta de uma UTI. A conta chegou!!!”, destacou no post.
O radialista de Iguatu era contrário à vacinação contra a Covid-19. Em publicações no seu perfil do Facebook, Bibi Lemos se mostrava contra o passaporte da vacinação para a entrada em estabelecimentos, medida aplicada no Decreto Estadual de combate à pandemia, e da vacinação em crianças. Dentre os posts, o comunicador compartilhava críticas sobre a eficácia dos imunizantes utilizados na campanha de vacinação contra o coronavírus.
Ou a imunidade de rebanho que, brevemente, foi negada pela SIÊNCIA! Isso non ecziste.
Óbvio que as vacinas, vacina boa, criam anticorpos, assim como recuperados tb criam.
No país do carnaval e sarração, praticamente todo mundo que podia pegar pegou, não a toa, diferentemente da Europa que está explodindo casos mesmo vacinada, aqui a curva estabilizou.
Imunidade de rebanho:
Deixa morrer quem tiver que morrer (ou seja, os maricas, que não aguentam essa gripezinha) e aí a doença acaba.
"E chega de mimimi. Vão ficar chorando a vida toda?"
Beleza.
Agora explica pra gente como que faz, como no caso do Amazonas, quando não havia nem vacina ainda?
Até pq todo e qualquer tratamento foi sumariamente criminalizado, com direito a pesquisa criminosa em Manaus com dosagem letal de medicamento, usado há mais de 40 anos.
Em momento algum disse que imunidade de rebanho fosse a solução, isso é indiferente, apenas atestei um fato.
Quando em 2019 já se sinalizava uma pandemia e em Janeiro de 2020 o Governo Federal emitiu alerta, os governadores e prefeitos preferiram fazer carnaval e sarração. Ou seja, se teve um país que se expôs ao vírus nos seus primórdios, esse país foi o Brasil.
Ahhh... mas então como faz, Fedido? Não faz, vírus novo, desconhecido...
Até tentaram fazer algo mas os médicos (pela 1a vez na história) tiveram sua liberdade de trabalho cerceada. Sim, aqui em Bananal-SP os médicos foram PROIBIDOS de receitar qualquer medicamento.
Comofas? Vá para casa e procure um hospital se sentir falta de ar, disse o médico. Família inteira contaminada, confinada dentro de casa, proibida de sair sob risco de tomar multa, aguardando a sorte; recuperação ou entubação.
Detalhe curioso é que após isso fui num particular e prontamente medicado, no retorno ao médico do SUS ele disse que fiz bem em ter tomado medicação...
E dinheiro não faltou, até aqui em Bananal-SP, roça, rolou uma espécie de "covidinho".
Ou a imunidade de rebanho que, brevemente, foi negada pela SIÊNCIA! Isso non ecziste.
Óbvio que as vacinas, vacina boa, criam anticorpos, assim como recuperados tb criam.
No país do carnaval e sarração, praticamente todo mundo que podia pegar pegou, não a toa, diferentemente da Europa que está explodindo casos mesmo vacinada, aqui a curva estabilizou.
Imunidade de rebanho:
Deixa morrer quem tiver que morrer (ou seja, os maricas, que não aguentam essa gripezinha) e aí a doença acaba.
"E chega de mimimi. Vão ficar chorando a vida toda?"
A poliomielite foi erradicada graças a imunidade de rebanho. Ou acredita que 100% das crianças eram vacinadas?
Penso que não existe imunidade de rebanho quando as novas cepas infectam até mesmo os vacinados.
Existe um fenômeno que permite aos não vacinados contra determinado vírus, não se contaminarem mesmo quando expostos intensamente: Imunização cruzada.
A reação imunológica contra determinado vírus, e, talvez, combinada (não necessariamente) com a reação a outro vírus, pode imunizar contra a infecção epidêmica atuante.
A poliomielite foi erradicada graças a imunidade de rebanho. Ou acredita que 100% das crianças eram vacinadas?
A imunidade de rebanho funciona, sim, mas em conjunto com as vacinas. Chega um ponto em que não há mais ninguém doente para contaminar os não-vacinados.
Caso contrário, teremos situações como a Peste Negra, que matou metade da população europeia no século XIV.
E não acabou ali. Houve vários surtos ao longos dos séculos seguintes.
A poliomielite estava quase extinta, mas voltou a se espalhar porque religiosos se recusaram a vacinar os filhos.
Com relação a peste negra (bubônica) o vetor era a pulga... não há imunidade de rebanho pois não é o homem que diretamente contamina a outro. Não é esse o caso da Covid-19.
Em toda epidemia, a velocidade de propagação é proporcional ao número de infectados.
No princípio mal se ouve falar em mortes; com o tempo da propagação e o número de infectados aumentando, cresce o número de mortes.
A poliomielite foi erradicada graças a imunidade de rebanho. Ou acredita que 100% das crianças eram vacinadas?
A imunidade de rebanho funciona, sim, mas em conjunto com as vacinas. Chega um ponto em que não há mais ninguém doente para contaminar os não-vacinados.
Caso contrário, teremos situações como a Peste Negra, que matou metade da população europeia no século XIV.
E não acabou ali. Houve vários surtos ao longos dos séculos seguintes.
A poliomielite estava quase extinta, mas voltou a se espalhar porque religiosos se recusaram a vacinar os filhos.
Religiosos sempre existiram. E antigamente era ainda pior. Não pode colocar a culpa da ineficiência de alguma vacina nos religiosos.
E colocando em perspectiva, se Bolsonaro não tivesse insistido na cloroquina e por algum motivo fosse ele o pai da ideia de trazer a vacina da China, todo o grupo político e mídia podre ficaria contra a apresentaria os mesmos argumentos que bolsonaristas (e não bolsonaristas também) apresentaram contra uma vacina com pouca eficácia.
E ai do Bolsonaro se ele fala em 100% de eficácia e um cachorro morresse de COVID com a dita vacina.
Se Bolsonaro descartasse sumariamente o uso de cloroquina sob o argumento de que não era comprovada sua eficácia ele seria acusado de genocida por negar aos brasileiros tratamento promissor(na época).
Já disse aqui também mas só pra atualizar.
No âmbito político pra cada crítica que é feita ao Bolsonaro da pra fazer uma no mesmo nível à oposição.
Quanto mais você detestar o Bolsonaro mais deve detestara oposição que fez tão mal à administração da crise quanto ele.
E por último minha opinião pra não parecer que preciso pedir desculpa por preferir o Bolsonaro à quem está em oposição a ele.
Até aqui meu voto é dele de novo. Pensei no Moro mas este tá difícil, tá com cara de que vai abraçar o sistema de governo onde quem manda é o STF e uns dois senadores em conluio que perdem no voto parlamentar a vão em imensa minoria ao STF reverter decisões, embargar obras e fazer o possível pra atrapalhar até o que está certo no governo do cara.
Deus livre essa oposição de alguém no poder fazer alguma coisa certa e isso ajudar o país.
E colocando em perspectiva, se Bolsonaro não tivesse insistido na cloroquina e por algum motivo fosse ele o pai da ideia de trazer a vacina da China, todo o grupo político e mídia podre ficaria contra a apresentaria os mesmos argumentos que bolsonaristas (e não bolsonaristas também) apresentaram contra uma vacina com pouca eficácia.
E ai do Bolsonaro se ele fala em 100% de eficácia e um cachorro morresse de COVID com a dita vacina.
Se Bolsonaro descartasse sumariamente o uso de cloroquina sob o argumento de que não era comprovada sua eficácia ele seria acusado de genocida por negar aos brasileiros tratamento promissor(na época).
Já disse aqui também mas só pra atualizar.
No âmbito político pra cada crítica que é feita ao Bolsonaro da pra fazer uma no mesmo nível à oposição.
Quanto mais você detestar o Bolsonaro mais deve detestara oposição que fez tão mal à administração da crise quanto ele.
E por último minha opinião pra não parecer que preciso pedir desculpa por preferir o Bolsonaro à quem está em oposição a ele.
Até aqui meu voto é dele de novo. Pensei no Moro mas este tá difícil, tá com cara de que vai abraçar o sistema de governo onde quem manda é o STF e uns dois senadores em conluio que perdem no voto parlamentar a vão em imensa minoria ao STF reverter decisões, embargar obras e fazer o possível pra atrapalhar até o que está certo no governo do cara.
Deus livre essa oposição de alguém no poder fazer alguma coisa certa e isso ajudar o país.
O meu candidato é o que terá maiores chances de derrotar o PT. Pode ser o MITO ou o Moro, ou até o Doria, Temer...
Ainda haver pessoas anti-vacinas (aqui) deixa-me perplexo.
As vacinas são suficientemente eficientes, basta observar os dados nos países que vacinaram a sua população.
Misturaram sectarismo partidário com saúde pública, Brasil perdeu. Quando não se acreditava ser possível fazer pior, conseguiram enterrar ainda mais o país do futuro adiado.
E colocando em perspectiva, se Bolsonaro não tivesse insistido na cloroquina e por algum motivo fosse ele o pai da ideia de trazer a vacina da China, todo o grupo político e mídia podre ficaria contra a apresentaria os mesmos argumentos que bolsonaristas (e não bolsonaristas também) apresentaram contra uma vacina com pouca eficácia.
E ai do Bolsonaro se ele fala em 100% de eficácia e um cachorro morresse de COVID com a dita vacina.
Se Bolsonaro descartasse sumariamente o uso de cloroquina sob o argumento de que não era comprovada sua eficácia ele seria acusado de genocida por negar aos brasileiros tratamento promissor(na época).
Já disse aqui também mas só pra atualizar.
No âmbito político pra cada crítica que é feita ao Bolsonaro da pra fazer uma no mesmo nível à oposição.
Quanto mais você detestar o Bolsonaro mais deve detestara oposição que fez tão mal à administração da crise quanto ele.
E por último minha opinião pra não parecer que preciso pedir desculpa por preferir o Bolsonaro à quem está em oposição a ele.
Até aqui meu voto é dele de novo. Pensei no Moro mas este tá difícil, tá com cara de que vai abraçar o sistema de governo onde quem manda é o STF e uns dois senadores em conluio que perdem no voto parlamentar a vão em imensa minoria ao STF reverter decisões, embargar obras e fazer o possível pra atrapalhar até o que está certo no governo do cara.
Deus livre essa oposição de alguém no poder fazer alguma coisa certa e isso ajudar o país.
O meu candidato é o que terá maiores chances de derrotar o PT. Pode ser o MITO ou o Moro, ou até o Doria, Temer...
Ainda haver pessoas anti-vacinas (aqui) deixa-me perplexo.
As vacinas são suficientemente eficientes, basta observar os dados nos países que vacinaram a sua população.
Misturaram sectarismo partidário com saúde pública, Brasil perdeu. Quando não se acreditava ser possível fazer pior, conseguiram enterrar ainda mais o país do futuro adiado.
Bom ano novo
Só um analfabeto funcional consegue interpretar dessa forma.
A deputy district attorney from California who regularly spoke out against vaccine mandates has died of complications from Covid-19.
Kelly Ernby, 46, a prosecutor from Orange county, southern California, who recently ran for the state assembly, died after contracting the virus, her family and friends have said.
According to Ernby’s husband, Axel Mattias Ernby, Kelly Ernby was unvaccinated at the time of her death.
“She was NOT vaccinated. That’s the problem,” Axel Ernby said on social media posts.
A month before her death, Kelly Ernby spoke out against vaccine mandates at a rally outside Irvine city hall. The protest was organized by chapters of Turning Point USA, a conservative youth organization, representing members at California State University, Fullerton and University of California Irvine.
“There’s nothing that matters more than our freedoms right now,” Ernby said, according to the Daily Titan, a student newspaper.
On her personal Facebook, Ernby also spoke out against Covid vaccine mandates, writing in August that “the vaccine is not the cure to Covid, and mandates won’t work”.
Before the pandemic, Ernby also denounced vaccine mandates. At an online town hall in 2019, Ernby said she opposed a new state law that would tighten vaccine rules for California school children.
“My fundamental belief is that government should be very small and I don’t believe in mandates,” said Ernby then.
“I don’t think that the government should be involved in mandating what vaccines people are taking,” she said. “I think that’s a decision between doctors and their patients … If the government is going to mandate vaccines, what else are they going to mandate?”
Influencer e teórica da conspiração antivacina morre após se infectar com Covid-19
Cirsten Weldon divulgava vídeos e textos em que estimulava pessoas a não se vacinarem contra a doença
O Globo 08/01/2022
Cirsten Weldon, uma influencer antivacina e teórica da conspiração adepta do Qanon, morreu nesta quinta-feira devido a complicações causadas pela Covid-19. Ela mantinha milhares de seguidores em redes sociais de direita, onde divulgava vídeos e textos em que estimulava pessoas a não se vacinarem contra a doença que a vitimou.
Em um dos vídeos, ela chegou a declarar que o epidemiologista-chefe dos Estados Unidos Anthony Fauci deveria ser enforcado.
— As vacinas matam! Não tomem elas. Esses idiotas são tão ingênuos. Eles estão todos se vacinando — diz ela em um de seus vídeos.
No seu último vídeo, publicado no dia 28 de dezembro, ela já aparenta estar com sintomas da doença ao reclamar de sentir fraqueza, exaustão e tossir. Na conta de Cirsten no Instagram, a última foto publicada é uma dela própria deitada em uma cama de hospital com uma máscara de oxigênio. "Quase morri de pneumonia bacteriana em um hospital da Califórnia", escreveu Cirsten na publicação, feita semana passada.
Na sua conta no Telegram, Cirsten afirma ter testado para Covid-19 e se recusado a receber o medicamento remdesivir, usado para o tratamento da doença em pacientes graves e que a influencer chamou de "remédio do dr. Fauci".
Marcelo Adnet e a Revolta da Vacina
por
DANIEL REYNALDO
janeiro 9, 2022
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“Vá estudar história” costuma ser um dos mantras preferidos da turma “progressista”. Marcelo Adnet, um dos ícones desta tribo, talvez não tenha estudado a matéria o suficiente. Em um tuíte recente publicado por ele e retuitado pela organização cyberterrorista Sleeping Giants Brasil, o humorista meio sem graça disse que “Quando estava na escola e estudei a Revolta da Vacina, não conseguia entender como parte da população se levantou contra a vacinação em tempos de pandemia. Aquele menino jamais imaginou que viveria pra ver a Revolta de novo, desta vez com apoio do governo.”
Adnet critica, na postagem, a postura do Presidente da República brasileiro, que é contrário às normas estatais punitivas contra quem decidir não se submeter à vacinação experimental e emergencial contra a Covid-19. Medidas que proíbem os cidadãos não vacinados de trabalhar, estudar e mesmo transitar livremente pelas cidades e estados vêm sendo implementadas por diversos prefeitos e governadores com a cumplicidade e cobertura do Poder Judiciário.
A Revolta da Vacina foi um marco importante na história brasileira, e está presente em qualquer coleção de livros didáticos de História. Um detalhe curioso é que o consenso entre historiadores é de que a Revolta da Vacina foi motivada por uma decisão equivocada do governo Rodrigues Alves que implementou medidas muito semelhantes àquelas hoje tomadas por gente como Eduardo Paes, João Dória e Eduardo Leite em seus domínios.
O texto em itálico a seguir foi copiado ipsi literis do portal que leva o nome do próprio sanitarista responsável pelas medidas que desencadearam a Revolta e os negritos são meus. Veja como o site da Fiocruz descreve o episódio histórico:
A Revolta da Vacina
Em meados de 1904, chegava a 1.800 o número de internações devido à varíola no Hospital São Sebastião. Mesmo assim, as camadas populares rejeitavam a vacina, que consistia no líquido de pústulas de vacas doentes. Afinal, era esquisita a idéia de ser inoculado com esse líquido. E ainda corria o boato de que quem se vacinava ficava com feições bovinas.
No Brasil, o uso de vacina contra a varíola foi declarado obrigatório para crianças em 1837 e para adultos em 1846. Mas essa resolução não era cumprida, até porque a produção da vacina em escala industrial no Rio só começou em 1884. Então, em junho de 1904, Oswaldo Cruz motivou o governo a enviar ao Congresso um projeto para reinstaurar a obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional. Apenas os indivíduos que comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de trabalho, matrículas em escolas, certidões de casamento, autorização para viagens etc.
Após intenso bate-boca no Congresso, a nova lei foi aprovada em 31 de outubro e regulamentada em 9 de novembro. Isso serviu de catalisador para um episódio conhecido como Revolta da Vacina. O povo, já tão oprimido, não aceitava ver sua casa invadida e ter que tomar uma injeção contra a vontade: ele foi às ruas da capital da República protestar. Mas a revolta não se resumiu a esse movimento popular.
Toda a confusão em torno da vacina também serviu de pretexto para a ação de forças políticas que queriam depor Rodrigues Alves – típico representante da oligarquia cafeeira. “Uniram-se na oposição monarquistas que se reorganizavam, militares, republicanos mais radicais e operários. Era uma coalizão estranha e explosiva”, diz o historiador Jaime Benchimol.
Em 5 de novembro, foi criada a Liga Contra a Vacinação Obrigatória. Cinco dias depois, estudantes aos gritos foram reprimidos pela polícia. No dia 11, já era possível escutar troca de tiros. No dia 12, havia muito mais gente nas ruas e, no dia 13, o caos estava instalado no Rio. “Houve de tudo ontem. Tiros, gritos, vaias, interrupção de trânsito, estabelecimentos e casas de espetáculos fechadas, bondes assaltados e bondes queimados, lampiões quebrados à pedrada, árvores derrubadas, edifícios públicos e particulares deteriorados”, dizia a edição de 14 de novembro de 1904 da Gazeta de Notícias.
Tanto tumulto incluía uma rebelião militar. Cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha enfrentaram tropas governamentais na rua da Passagem. O conflito terminou com a fuga dos combatentes de ambas as partes. Do lado popular, os revoltosos que mais resistiram aos batalhões federais ficavam no bairro da Saúde. Eram mais de 2 mil pessoas, mas foram vencidas pela dura repressão do Exército.
Após um saldo total de 945 prisões, 461 deportados, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas semanas de conflitos, Rodrigues Alves se viu obrigado a desistir da vacinação obrigatória. “Todos saíram perdendo. Os revoltosos foram castigados pelo governo e pela varíola. A vacinação vinha crescendo e despencou, depois da tentativa de torná-la obrigatória. A ação do governo foi desastrada e desastrosa, porque interrompeu um movimento ascendente de adesão à vacina”, explica Benchimol. Mais tarde, em 1908, quando o Rio foi atingido pela mais violenta epidemia de varíola de sua história, o povo correu para ser vacinado, em um episódio avesso à Revolta da Vacina.
As vacinas contra varíola se demonstraram úteis e eficazes. A varíola é a única doença totalmente erradicada por uma vacina, aliás. Entretanto, a obrigação de se tomar o imunizante, proposta por Oswaldo Cruz e aplicada por Rodrigues Alves, não é vista pela maioria dos historiadores como um acerto, mas como um erro, que muito ao contrário de acelerar a imunização da população carioca, atrasou o andamento da vacinação.
A implementação de medidas restritivas idênticas às aplicadas por Paes, Dória, Leite e cia ilimitada impulsionou a desconfiança em uma população que, até então, estava cada vez mais convencida dos benefícios da medida profilática.
A história não se repete, isto é lenda. Elementos da história se repetem com frequência, mas nada garante que seremos levados aos mesmos resultados. As doenças não são as mesmas, as vacinas não são as mesmas, a eficácia das vacinas definitivamente não é a mesma (enquanto a eficácia da vacina contra varíola é definitivamente 100%, as de Covid-19 parecem flutuar em algum ponto incerto entre o 0% e o 100%) e os tempos não são os mesmos. Para quem é do time do “vai estudar história”, contudo, Adnet precisa estudar mais, que tá pouco.
Comentários
Ele deveria ter agido diferente.
Ele não é um político astuto ou ao menos que quer parecer um.
Talvez isso conte pro lado da sua franqueza e atraia quem gosta disso mas o custo em situações onde não politizar é primordial como foi o caso é alto demais.
Vacinas, ainda experimentais, são uma relação custo/benefício, cada caso deve ser avaliado separadamente e de preferência junto a um médico.
Obrigar injetar no corpo das pessoas, ainda mais crianças, uma substância EXPERIMENTAL é criminoso.
Estamos a um passo de fingir que é perfeitamente normal jovens enfartando ou apresentando quadro de miocardite... E ainda querem injetar em crianças de 5 anos, só seguir o protocolo: "esperar 20 min. para ver se não vai ter sinais de taquicardia ou coisa do tipo".
Eu tomei e respeito quem não tomou, liberdade é e será sempre a pedra de toque.
Aliás, eu nem sei o sentido dessa discussão... a vacinação no Brasil vai muito bem, obrigado. Curiosamente, diferentemente dos demais países que também estão avançados na vacinação, aqui não está havendo explosão de casos. Mas vai ver é só coincidência...
E tem o "confisco" das vacinas chinesas pelo governo federal para redistribuição. E tem também o avião da azul todo pintado com propaganda para buscar vacina na índia.
Deixa morrer quem tiver que morrer (ou seja, os maricas, que não aguentam essa gripezinha) e aí a doença acaba.
"E chega de mimimi. Vão ficar chorando a vida toda?"
Beleza.
Agora explica pra gente como que faz, como no caso do Amazonas, quando não havia nem vacina ainda?
Até pq todo e qualquer tratamento foi sumariamente criminalizado, com direito a pesquisa criminosa em Manaus com dosagem letal de medicamento, usado há mais de 40 anos.
No aguardo.
Em momento algum disse que imunidade de rebanho fosse a solução, isso é indiferente, apenas atestei um fato.
Quando em 2019 já se sinalizava uma pandemia e em Janeiro de 2020 o Governo Federal emitiu alerta, os governadores e prefeitos preferiram fazer carnaval e sarração. Ou seja, se teve um país que se expôs ao vírus nos seus primórdios, esse país foi o Brasil.
Ahhh... mas então como faz, Fedido? Não faz, vírus novo, desconhecido...
Até tentaram fazer algo mas os médicos (pela 1a vez na história) tiveram sua liberdade de trabalho cerceada. Sim, aqui em Bananal-SP os médicos foram PROIBIDOS de receitar qualquer medicamento.
Comofas? Vá para casa e procure um hospital se sentir falta de ar, disse o médico. Família inteira contaminada, confinada dentro de casa, proibida de sair sob risco de tomar multa, aguardando a sorte; recuperação ou entubação.
Detalhe curioso é que após isso fui num particular e prontamente medicado, no retorno ao médico do SUS ele disse que fiz bem em ter tomado medicação...
E dinheiro não faltou, até aqui em Bananal-SP, roça, rolou uma espécie de "covidinho".
A poliomielite foi erradicada graças a imunidade de rebanho. Ou acredita que 100% das crianças eram vacinadas?
kkkkkk tá serto
Existe um fenômeno que permite aos não vacinados contra determinado vírus, não se contaminarem mesmo quando expostos intensamente: Imunização cruzada.
A reação imunológica contra determinado vírus, e, talvez, combinada (não necessariamente) com a reação a outro vírus, pode imunizar contra a infecção epidêmica atuante.
Caso contrário, teremos situações como a Peste Negra, que matou metade da população europeia no século XIV.
E não acabou ali. Houve vários surtos ao longos dos séculos seguintes.
A poliomielite estava quase extinta, mas voltou a se espalhar porque religiosos se recusaram a vacinar os filhos.
Durante um ano inteiro não havia vacina e td e qualquer tratamento foi sumariamente criminalizado.
Estou curioso.
Em toda epidemia, a velocidade de propagação é proporcional ao número de infectados.
No princípio mal se ouve falar em mortes; com o tempo da propagação e o número de infectados aumentando, cresce o número de mortes.
Religiosos sempre existiram. E antigamente era ainda pior. Não pode colocar a culpa da ineficiência de alguma vacina nos religiosos.
Sem contar outras variáveis como a falta de infra estrutura médica em atender gente de cantos remotos de alguns países como o Brasil, por exemplo.
E colocando em perspectiva, se Bolsonaro não tivesse insistido na cloroquina e por algum motivo fosse ele o pai da ideia de trazer a vacina da China, todo o grupo político e mídia podre ficaria contra a apresentaria os mesmos argumentos que bolsonaristas (e não bolsonaristas também) apresentaram contra uma vacina com pouca eficácia.
E ai do Bolsonaro se ele fala em 100% de eficácia e um cachorro morresse de COVID com a dita vacina.
Se Bolsonaro descartasse sumariamente o uso de cloroquina sob o argumento de que não era comprovada sua eficácia ele seria acusado de genocida por negar aos brasileiros tratamento promissor(na época).
Já disse aqui também mas só pra atualizar.
No âmbito político pra cada crítica que é feita ao Bolsonaro da pra fazer uma no mesmo nível à oposição.
Quanto mais você detestar o Bolsonaro mais deve detestara oposição que fez tão mal à administração da crise quanto ele.
E por último minha opinião pra não parecer que preciso pedir desculpa por preferir o Bolsonaro à quem está em oposição a ele.
Até aqui meu voto é dele de novo. Pensei no Moro mas este tá difícil, tá com cara de que vai abraçar o sistema de governo onde quem manda é o STF e uns dois senadores em conluio que perdem no voto parlamentar a vão em imensa minoria ao STF reverter decisões, embargar obras e fazer o possível pra atrapalhar até o que está certo no governo do cara.
Deus livre essa oposição de alguém no poder fazer alguma coisa certa e isso ajudar o país.
O meu candidato é o que terá maiores chances de derrotar o PT. Pode ser o MITO ou o Moro, ou até o Doria, Temer...
As vacinas são suficientemente eficientes, basta observar os dados nos países que vacinaram a sua população.
Misturaram sectarismo partidário com saúde pública, Brasil perdeu. Quando não se acreditava ser possível fazer pior, conseguiram enterrar ainda mais o país do futuro adiado.
Bom ano novo
Tô nessa vibe tbm.
Só um analfabeto funcional consegue interpretar dessa forma.
Poderia me dizer quem?
Deve ter fiscalizado os perfis de todos cadastrados aqui.
por
DANIEL REYNALDO
janeiro 9, 2022
Deixe um comentárioem Marcelo Adnet e a Revolta da Vacina
SIGA QUEM? NÚMEROS NAS REDES SOCIAIS
“Vá estudar história” costuma ser um dos mantras preferidos da turma “progressista”. Marcelo Adnet, um dos ícones desta tribo, talvez não tenha estudado a matéria o suficiente. Em um tuíte recente publicado por ele e retuitado pela organização cyberterrorista Sleeping Giants Brasil, o humorista meio sem graça disse que “Quando estava na escola e estudei a Revolta da Vacina, não conseguia entender como parte da população se levantou contra a vacinação em tempos de pandemia. Aquele menino jamais imaginou que viveria pra ver a Revolta de novo, desta vez com apoio do governo.”
Adnet critica, na postagem, a postura do Presidente da República brasileiro, que é contrário às normas estatais punitivas contra quem decidir não se submeter à vacinação experimental e emergencial contra a Covid-19. Medidas que proíbem os cidadãos não vacinados de trabalhar, estudar e mesmo transitar livremente pelas cidades e estados vêm sendo implementadas por diversos prefeitos e governadores com a cumplicidade e cobertura do Poder Judiciário.
A Revolta da Vacina foi um marco importante na história brasileira, e está presente em qualquer coleção de livros didáticos de História. Um detalhe curioso é que o consenso entre historiadores é de que a Revolta da Vacina foi motivada por uma decisão equivocada do governo Rodrigues Alves que implementou medidas muito semelhantes àquelas hoje tomadas por gente como Eduardo Paes, João Dória e Eduardo Leite em seus domínios.
O texto em itálico a seguir foi copiado ipsi literis do portal que leva o nome do próprio sanitarista responsável pelas medidas que desencadearam a Revolta e os negritos são meus. Veja como o site da Fiocruz descreve o episódio histórico:
Em meados de 1904, chegava a 1.800 o número de internações devido à varíola no Hospital São Sebastião. Mesmo assim, as camadas populares rejeitavam a vacina, que consistia no líquido de pústulas de vacas doentes. Afinal, era esquisita a idéia de ser inoculado com esse líquido. E ainda corria o boato de que quem se vacinava ficava com feições bovinas.
No Brasil, o uso de vacina contra a varíola foi declarado obrigatório para crianças em 1837 e para adultos em 1846. Mas essa resolução não era cumprida, até porque a produção da vacina em escala industrial no Rio só começou em 1884. Então, em junho de 1904, Oswaldo Cruz motivou o governo a enviar ao Congresso um projeto para reinstaurar a obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional. Apenas os indivíduos que comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de trabalho, matrículas em escolas, certidões de casamento, autorização para viagens etc.
Após intenso bate-boca no Congresso, a nova lei foi aprovada em 31 de outubro e regulamentada em 9 de novembro. Isso serviu de catalisador para um episódio conhecido como Revolta da Vacina. O povo, já tão oprimido, não aceitava ver sua casa invadida e ter que tomar uma injeção contra a vontade: ele foi às ruas da capital da República protestar. Mas a revolta não se resumiu a esse movimento popular.
Toda a confusão em torno da vacina também serviu de pretexto para a ação de forças políticas que queriam depor Rodrigues Alves – típico representante da oligarquia cafeeira. “Uniram-se na oposição monarquistas que se reorganizavam, militares, republicanos mais radicais e operários. Era uma coalizão estranha e explosiva”, diz o historiador Jaime Benchimol.
Em 5 de novembro, foi criada a Liga Contra a Vacinação Obrigatória. Cinco dias depois, estudantes aos gritos foram reprimidos pela polícia. No dia 11, já era possível escutar troca de tiros. No dia 12, havia muito mais gente nas ruas e, no dia 13, o caos estava instalado no Rio. “Houve de tudo ontem. Tiros, gritos, vaias, interrupção de trânsito, estabelecimentos e casas de espetáculos fechadas, bondes assaltados e bondes queimados, lampiões quebrados à pedrada, árvores derrubadas, edifícios públicos e particulares deteriorados”, dizia a edição de 14 de novembro de 1904 da Gazeta de Notícias.
Tanto tumulto incluía uma rebelião militar. Cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha enfrentaram tropas governamentais na rua da Passagem. O conflito terminou com a fuga dos combatentes de ambas as partes. Do lado popular, os revoltosos que mais resistiram aos batalhões federais ficavam no bairro da Saúde. Eram mais de 2 mil pessoas, mas foram vencidas pela dura repressão do Exército.
Após um saldo total de 945 prisões, 461 deportados, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas semanas de conflitos, Rodrigues Alves se viu obrigado a desistir da vacinação obrigatória. “Todos saíram perdendo. Os revoltosos foram castigados pelo governo e pela varíola. A vacinação vinha crescendo e despencou, depois da tentativa de torná-la obrigatória. A ação do governo foi desastrada e desastrosa, porque interrompeu um movimento ascendente de adesão à vacina”, explica Benchimol. Mais tarde, em 1908, quando o Rio foi atingido pela mais violenta epidemia de varíola de sua história, o povo correu para ser vacinado, em um episódio avesso à Revolta da Vacina.
As vacinas contra varíola se demonstraram úteis e eficazes. A varíola é a única doença totalmente erradicada por uma vacina, aliás. Entretanto, a obrigação de se tomar o imunizante, proposta por Oswaldo Cruz e aplicada por Rodrigues Alves, não é vista pela maioria dos historiadores como um acerto, mas como um erro, que muito ao contrário de acelerar a imunização da população carioca, atrasou o andamento da vacinação.
A implementação de medidas restritivas idênticas às aplicadas por Paes, Dória, Leite e cia ilimitada impulsionou a desconfiança em uma população que, até então, estava cada vez mais convencida dos benefícios da medida profilática.
A história não se repete, isto é lenda. Elementos da história se repetem com frequência, mas nada garante que seremos levados aos mesmos resultados. As doenças não são as mesmas, as vacinas não são as mesmas, a eficácia das vacinas definitivamente não é a mesma (enquanto a eficácia da vacina contra varíola é definitivamente 100%, as de Covid-19 parecem flutuar em algum ponto incerto entre o 0% e o 100%) e os tempos não são os mesmos. Para quem é do time do “vai estudar história”, contudo, Adnet precisa estudar mais, que tá pouco.
https://quemnumeros.com/2022/01/09/marcelo-adnet-e-a-revolta-da-vacina/
https://revistapesquisa.fapesp.br/os-caminhos-abertos-pela-primeira-vacina/