Coronavirus - Perguntas e respostas sobre a nova ameaça

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Comentários

  • Amanhã vou conferir no ConecteSUS se entrou no Certificado m/reforço tomado 16/12...
  • Gorducho escreveu: »
    Amanhã vou conferir no ConecteSUS se entrou no Certificado m/reforço tomado 16/12...
    Se o site estiver funcionando ...
  • editado January 2022
    Logo após o Natal acessei👍 mas ainda não aparecia o meu reforço.
    Hoje, domingo, não quero me preocupar com isso🙄
  • Gorducho escreveu: »
    Imagino que já tenha lido o Renúncia...
    Sim, meu caro @Gorducho. Depois de Paulo e Estêvão, é meu favorito como romance histórico.
    Já, Paulo e Estêvão, é quase uma fonte (testemunhal) do surgimento e eclosão do Cristianismo. Ali se toma conhecimento do fato de que os manuscritos de Mateus a respeito dos atos e ensinos de Jesus são coevos com a vida do Mestre.
    Contrariamente, a História registra que o primeiro evangelho tenha sido o de Marcos, escrito entre os anos 65 e 75 D.C. e que os evangelhos de Lucas e Mateus se basearam naquele texto.

    E você, tem postado alguma coisa no OP?
  • editado January 2022
    Última (atual) rubrica, DEZEMBRO 17TH, 2021, tá bem interessante. ¿Já viu?
    Referente àquele surto de petite vérole noire em 1663, tento há tempos descobrir mais sobre ele...
  • Gorducho escreveu: »
    Última (atual) rubrica, DEZEMBRO 17TH, 2021, tá bem interessante. ¿Já viu?
    Referente àquele surto de petite vérole noire em 1663, tento há tempos descobrir mais sobre ele...

    Realmente não se sabe muito sobre isso.
    A chegada da varíola na Espanha, consta que ocorre com a invasão dos mouros na Europa, essa que se dá no ano 711.
    Provavelmente vc já conhece o link abaixo e se gosta de história, vale muito a pena.
    https://plume-dhistoire.fr/la-petite-verole-fleau-de-lancien-regime/
  • editado January 2022
    Morreram mais de 2.000 pessoas nos EUA e nós já passamos dos 500, isso porque é uma variante leve, imagina se não fosse. :(
  • editado March 2022
    Não entendo como tanta gente está dizendo que o problema está acabando...

    EUA continuam com mais de 1.000 mortes diárias.

    Hong Kong e Coreia do Sul estão passando por maus bocados agora.
  • Cameron escreveu: »
    Não entendo como tanta gente está dizendo que o problema está acabando...

    EUA continuam com mais de 1.000 mortes diárias.

    Hong Kong e Coreia do Sul estão passando por maus bocados agora.

    É que olhando a curva o que se vê é que a ômicron contaminou um numero absurdo de pessoas e já atingiu o pico e está caindo e a curva de mortes está acompanhando o mesmo movimento.
    Basicamente com o fim do pico da ômicron damos entrada na fase onde a doença se torna endêmica, o que significa que não é mais uma epidemia e sim um vírus como o da gripe que circula por ai e com o qual iremos conviver talvez para sempre.
  • editado March 2022
    Precisamos torcer para que não surja uma nova ômicron por aí; quê não é nada impossível.
  • editado March 2022
    Ciência

    Pesquisa da UFMG mostra que vírus pode sobreviver por mais de 25 dias no testículo.
    De acordo com o professor Guilherme Mattos Jardim Costa, do departamento de morfologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da universidade, os órgãos acabam preservando o vírus ativo já que não são atacados por células de defesa, como acontece com a zika e a caxumba.

    “O que nós conseguimos ver é que o vírus encontrado nos testículos dos pacientes analisados estava ativo mesmo depois de mais de 25 dias de internação, o que difere da constatação de que o vírus deixa ser ativo em cerca de 10 dias. A gente chama de ‘santuário viral’, já que o testículo propicia um ambiente imunossuprimido”,
  • patolino escreveu: »
    Ciência

    Pesquisa da UFMG mostra que vírus pode sobreviver por mais de 25 dias no órgão.
    De acordo com o professor Guilherme Mattos Jardim Costa, do departamento de morfologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da universidade, os órgãos acabam preservando o vírus ativo já que não são atacados por células de defesa, como acontece com a zika e a caxumba.

    “O que nós conseguimos ver é que o vírus encontrado nos testículos dos pacientes analisados estava ativo mesmo depois de mais de 25 dias de internação, o que difere da constatação de que o vírus deixa ser ativo em cerca de 10 dias. A gente chama de ‘santuário viral’, já que o testículo propicia um ambiente imunossuprimido”,

    Daqui a pouco vão estar defendendo castração compulsória...
  • editado March 2022
    Em Portugal os números foram retirados do acesso público. Mesmo os académicos não têm acesso aos dados.

    (O pouco demonstrado é contraditório).

    O risco é perder a capacidade de antecipação. A perda de eficácia das vacinas já não é monitorizada.
    Não se tem noção do problema, nem se quer saber...


    Nota: milhões de pessoas (UE e mundo) nem vão dar conta de serem considerados inúteis ao funcionamento da sociedade. Serão confinados sem perceberem, limitados na mobilidade e possibilidades...
  • PugII escreveu: »
    Em Portugal os números foram retirados do acesso público. Mesmo os académicos não têm acesso aos dados.

    (O pouco demonstrado é contraditório).

    O risco é perder a capacidade de antecipação. A perda de eficácia das vacinas já não é monitorizada.
    Não se tem noção do problema, nem se quer saber...


    Nota: milhões de pessoas (UE e mundo) nem vão dar conta de serem considerados inúteis ao funcionamento da sociedade. Serão confinados sem perceberem, limitados na mobilidade e possibilidades...

    O povo portugues precisa deixar de ser idiota e aprender a parar de votar em nazistas.
  • PugII escreveu: »
    Em Portugal os números foram retirados do acesso público. Mesmo os académicos não têm acesso aos dados.

    (O pouco demonstrado é contraditório).

    O risco é perder a capacidade de antecipação. A perda de eficácia das vacinas já não é monitorizada.
    Não se tem noção do problema, nem se quer saber...


    Nota: milhões de pessoas (UE e mundo) nem vão dar conta de serem considerados inúteis ao funcionamento da sociedade. Serão confinados sem perceberem, limitados na mobilidade e possibilidades...

    Sem drama. Depois da ômicron o problema virou endêmico. A curva de Portugal está em queda e o número diário de mortos na faixa dos 30.
    Aposto que mais gente morre por dia em acidentes de trânsito.

    Você quer que tratem do coronavírus como algo especial até quando?
  • NadaSei escreveu: »
    PugII escreveu: »
    Em Portugal os números foram retirados do acesso público. Mesmo os académicos não têm acesso aos dados.

    (O pouco demonstrado é contraditório).

    O risco é perder a capacidade de antecipação. A perda de eficácia das vacinas já não é monitorizada.
    Não se tem noção do problema, nem se quer saber...


    Nota: milhões de pessoas (UE e mundo) nem vão dar conta de serem considerados inúteis ao funcionamento da sociedade. Serão confinados sem perceberem, limitados na mobilidade e possibilidades...

    Sem drama. Depois da ômicron o problema virou endêmico. A curva de Portugal está em queda e o número diário de mortos na faixa dos 30.
    Aposto que mais gente morre por dia em acidentes de trânsito.

    Você quer que tratem do coronavírus como algo especial até quando?

    Relacionamento sério com vírus isso. Deve ser até sexual.
  • editado March 2022
    O CEO da Pfizer já mandou todo mundo tomar a 4° dose. Ele está aguardando um projeto de lei que a Pfizer está redigindo para assinar.

  • Ditadura norte-coreana quer curar Covid-19 com chá e água salgada enquanto recusa ofertas de vacina de outros países.
    E a propaganda oficial mostra vídeos ridículos de soldados combatendo bravamente a "febre" (eles não usam o nome Covid). Neste vídeo, a partir de 05:37
    https://information.tv5monde.com/archives/les-jt/monde?date=2022-05-19T12:00Z#edition0
    Covid-19 na Coreia do Norte: governo recomenda chá e água salgada

    Mais de 2 milhões de pessoas adoeceram e pelo menos 65 morreram por covid-19, mas o governo central de Pyongyang tem chamado a doença apenas de "febre"

    Por BBC News Brasil 20/05/2022


    Sem vacinas e remédios, a Coreia do Norte tem sido duramente atingida pelo avanço da covid-19. Mais de 2 milhões de pessoas adoeceram e pelo menos 65 pessoas morreram, mas o governo central de Pyongyang tem chamado a doença apenas de "febre", segundo a imprensa estatal.

    No início do ano 2020, o país fechou suas fronteiras para tentar isolar o país da pandemia que afetava o resto do mundo. A Coreia do Norte compartilha fronteiras terrestres com a Coreia do Sul e a China, que registraram grandes surtos. A China agora está enfrentando uma onda de ômicron, com lockdowns em suas principais cidades.

    Mas até hoje as autoridades da Coreia do norte têm rejeitado apoio médico estrangeiro.

    Analistas apontam que norte-coreanos estão mais vulneráveis ao vírus devido à falta de vacinas e à precariedade do sistema de saúde. Um lockdown nacional está em vigor no país, mas não há informações precisas se a estratégia tem surtido efeito.

    O BBC Reality Check tem monitorado a mídia controlada pelo governo norte-coreano, que tem recomendado diversos tratamentos tradicionais contra doenças comuns, como chá quente e gargarejo com água salgada, mas sem eficácia comprovada contra a covid-19.

    [...]

    "Milhares de toneladas de sal" foram enviadas para Pyongyang a fim de ser produzida a "solução antisséptica", anunciou a agência estatal de notícias.

    Forças Armadas têm sido usadas para tentar resolver problemas na distribuição de remédios e outros suprimentos de saúde ao redor do país

    [...]

    A TV estatal norte-coreana também tem aconselhado pacientes a usar analgésicos e antitérmicos como ibuprofeno e antibióticos como amoxicilina.

    [...]

    Além disso, usar antibióticos de forma desnecessária eleva o risco de surgirem micróbios resistentes a medicamentos.

    [...]

    Muitos desertores norte-coreanos para a Coreia do Sul disseram ter que pagar por medicamentos ou encontrar tratamento e remédios restritos a membros privilegiados do partido no poder.

    País de quase 26 milhões de habitantes, a Coreia do Norte recusou 3 milhões de doses de vacinas fabricadas na China no ano passado - e acredita-se que tenha rejeitado outras ofertas ligadas ao Covax, o esquema global de compartilhamento de vacinas.

    A Coreia do Sul diz que não teve resposta à sua oferta de vacinas, suprimentos médicos e pessoal.

    [...]

    Como consequência da rejeição de Pyongyang à ajuda da comunidade internacional para vacinar a população, a imunidade coletiva no país é extremamente baixa.

    Apesar dos rumores de que alguns membros da elite da Coreia do Norte foram vacinados, a grande maioria dos norte-coreanos não recebeu nenhuma dose contra a covid.

    De fato, durante a pandemia, a mídia estatal alertou de forma enganosa sobre a ineficácia e os perigos das vacinas contra a covid.
    https://saude.ig.com.br/2022-05-20/covid-coreia-do-norte-governo-recomenda-cha-agua-salgada.html
  • Saudações a todos

    Revisitando post. Covid-19.

    Assista a "CHEGOU A XBB NOVA SUBVARIANTE" no YouTube




    Obs,.: Será que em meio 2022 com o País em meio a maior crise Institucional. Vão querer Lockdown para tentar golpear as manifestacões ???
    Sei lá... Acho que agora não vai funcionar.


    [Fraternos]
  • editado November 2022
    Saudações a todos

    Hoje 14-11-2022.
    Do túnel do tempo:
    Ressurge outra variante e vejam o que já estão tentando fazer.

    Assista a "MÁSCARAS DE VOLTA: 5 EXIGÊNCIAS DA SOCIEDADE DE INFECTOLOGIA" no YouTube




    [Fraternos]
  • Silvana,

    Já sei que não clica em links, mesmo assim:

    https://ionline.sapo.pt/artigo/785540/uma-revisao-constitucional-para-restringir-o-direito-a-liberdade-?seccao=Opiniao_i


    Uma revisão constitucional para restringir o direito à liberdade?
    É pena que a nossa classe política não consiga entender que a tutela da saúde pública não permite aos governos de países democráticos adoptar medidas contrárias aos direitos humanos.

    O país viveu durante a pandemia totalmente à margem da Constituição vigente. O Governo criou crimes de desobediência por simples decreto ou por resolução do Conselho de Ministros, quando a matéria é da competência do Parlamento, e as autoridades de saúde, sem qualquer base constitucional, sujeitaram os cidadãos a períodos de confinamento obrigatório, mesmo quando os mesmos não tinham comprovadamente qualquer doença contagiosa. Por isso o Tribunal Constitucional já veio afirmar que dos 32 casos que teve que decidir sobre medidas tomadas durante a pandemia, declarou a inconstitucionalidade em 23, uma média de 72%. Estas decisões de inconstitucionalidade só foram possíveis porque houve Advogados que corajosamente requereram nos tribunais providências de habeas corpus em defesa dos seus constituintes, dado que nenhuma das entidades com competência constitucional para exercer a fiscalização da constitucionalidade destas medidas alguma vez o veio a fazer.

    Nos termos do art. 22º da Constituição e da Lei 67/2007, de 31 de Dezembro, o Estado é responsável pelos danos causados aos cidadãos por violação inconstitucional dos seus direitos, liberdades e garantias. Qualquer cidadão que tenha visto os seus direitos, liberdades e garantias violados por estas medidas inconstitucionais tem assim legitimidade para reclamar a competente indemnização pelos prejuízos causados.

    Sucede, porém, que em lugar de ser preparado um relatório sobre a violação dos direitos fundamentais ocorrida durante a pandemia, que naturalmente pudesse garantir que essas situações não se repetissem, o que agora se pretende é fazer uma revisão constitucional para constitucionalizar as gravíssimas violações dos direitos fundamentais ocorridas durante este período. É assim que os projectos do PS e do PSD convergem na proposta de alteração do art. 27.º da Constituição, que regula o direito à liberdade, passando esta norma a prever a possibilidade de as pessoas serem privadas da liberdade em caso de doença ou infecção graves, ou mesmo havendo uma simples suspeita das mesmas.

    O projecto do PS fala eufemisticamente em “separação de pessoa portadora de doença contagiosa grave ou relativamente à qual exista fundado receio de propagação de doença ou infeção graves, determinada pela autoridade de saúde, por decisão fundamentada, pelo tempo estritamente necessário, em caso de emergência de saúde pública, com garantia de recurso urgente à autoridade judicial”. Para o PS bastará assim uma suspeita de doença ou infecção grave para que as pessoas sejam “separadas” por simples decisão administrativa, sem tempo determinado, não se sabendo para onde irão esses “separados”, havendo apenas possibilidade de recurso para o tribunal, o que nada garante os seus direitos, pois já existe a providência de habeas corpus.


    Já o projecto do PSD é menos eufemístico, mas ainda mais vago, prevendo a consagração na Constituição da “possibilidade de confinamento ou internamento de pessoa infetada com grave doença contagiosa, se necessária por razões de saúde pública, em condições a determinar por lei, necessariamente incluindo a confirmação por autoridade judicial”. Para o PSD, em caso de grave doença contagiosa, fora de qualquer estado de emergência, os cidadãos podem ser privados da sua liberdade, sendo remetida para a lei ordinária as condições em que essa privação ocorrerá. Os cidadãos ficarão assim sujeitos à aprovação de qualquer lei que os poderá privar da sua liberdade a qualquer momento, invocando meras razões sanitárias.

    É pena que a nossa classe política não consiga entender que a tutela da saúde pública não permite aos governos de países democráticos adoptar medidas contrárias aos direitos humanos. Se tal fosse permitido, poderíamos chegar ao extremo descrito por José Saramago, no seu romance Ensaio sobre a Cegueira: Um Ministro, invocando que uma quarentena tanto pode durar quarenta dias como quarenta anos, determina a prisão sem limite de tempo de todos os indivíduos afectados por uma cegueira contagiosa, os quais são guardados de longe por soldados, que os abatem a tiro quando se aproximam das paredes do muro da sua prisão. Em Portugal gostaríamos de continuar a ter uma Constituição que nos garanta que esse cenário nunca se verificará.

    Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
  • editado November 2022
    Saudações PugII

    Eu abri. O nome do autor do texto é Luiz Menezes Leitão. ;)
    Só não libero cookies. Daí, não dá para ler o texto de forma a sua totalidade ...

    Obrigada, por colocar o texto.
    Pug II citou Luiz Menezes Leitão:
    Uma revisão constitucional para restringir o direito à liberdade?
    É pena que a nossa classe política não consiga entender que a tutela da saúde pública não permite aos governos de países democráticos adoptar medidas contrárias aos direitos humanos.

    Aqui nas Américas alguns políticos usam de seu cargo para restringir os direitos constitucionais das pessoas.
    É coisa das Américas e de partidos de esquerda.
    Esses acham que o povo é quem deve obediência e prestação de contas e não entendem que são NOSSOS FUNCIONÁRIOS.
    PugII citou Luiz Menezes Leitão:
    O país viveu durante a pandemia totalmente à margem da Constituição vigente. O Governo criou crimes de desobediência por simples decreto ou por resolução do Conselho de Ministros, quando a matéria é da competência do Parlamento, e as autoridades de saúde, sem qualquer base constitucional, sujeitaram os cidadãos a períodos de confinamento obrigatório, mesmo quando os mesmos não tinham comprovadamente qualquer doença contagiosa. Por isso o Tribunal Constitucional já veio afirmar que dos 32 casos que teve que decidir sobre medidas tomadas durante a pandemia, declarou a inconstitucionalidade em 23, uma média de 72%. Estas decisões de inconstitucionalidade só foram possíveis porque houve Advogados que corajosamente requereram nos tribunais providências de habeas corpus em defesa dos seus constituintes, dado que nenhuma das entidades com competência constitucional para exercer a fiscalização da constitucionalidade destas medidas alguma vez o veio a fazer.

    Isso é outro problema nas Américas.
    Muitas vezes vamos procurar pela justiça em alguma situação. A mesma não nos representa. Uma vez ou outra o MP se preocupa em questionar...rs
    PugII citou Luiz Menezes Leitão:
    Nos termos do art. 22º da Constituição e da Lei 67/2007, de 31 de Dezembro, o Estado é responsável pelos danos causados aos cidadãos por violação inconstitucional dos seus direitos, liberdades e garantias. Qualquer cidadão que tenha visto os seus direitos, liberdades e garantias violados por estas medidas inconstitucionais tem assim legitimidade para reclamar a competente indemnização pelos prejuízos causados.

    Aqui pego o exemplo do
    DIREITO FUNDAMENTAL DE IR E VIR
    5º, inciso XV, da Constituição Federal de 1988, que reza da seguinte forma: “É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou sair com seus bens” .

    O problema é que art. limita a condição de paz...
    Alguns interpretaram como Pandemia e um estado de excessão. Igualaram a uma guerra e na verdade é... Sendo que a situação mudou.
    Não é mais um vírus desconhecido.
    PugII citou Luiz Menezes Leitão:
    Sucede, porém, que em lugar de ser preparado um relatório sobre a violação dos direitos fundamentais ocorrida durante a pandemia, que naturalmente pudesse garantir que essas situações não se repetissem, o que agora se pretende é fazer uma revisão constitucional para constitucionalizar as gravíssimas violações dos direitos fundamentais ocorridas durante este período. É assim que os projectos do PS e do PSD convergem na proposta de alteração do art. 27.º da Constituição, que regula o direito à liberdade, passando esta norma a prever a possibilidade de as pessoas serem privadas da liberdade em caso de doença ou infecção graves, ou mesmo havendo uma simples suspeita das mesmas.

    Exato, se não lhes atende ... Mudam a constituição
    PugII citou Luiz Menezes Leitão:
    O projecto do PS fala eufemisticamente em “separação de pessoa portadora de doença contagiosa grave ou relativamente à qual exista fundado receio de propagação de doença ou infeção graves, determinada pela autoridade de saúde, por decisão fundamentada, pelo tempo estritamente necessário, em caso de emergência de saúde pública, com garantia de recurso urgente à autoridade judicial”. Para o PS bastará assim uma suspeita de doença ou infecção grave para que as pessoas sejam “separadas” por simples decisão administrativa, sem tempo determinado, não se sabendo para onde irão esses “separados”, havendo apenas possibilidade de recurso para o tribunal, o que nada garante os seus direitos, pois já existe a providência de habeas corpus.

    Minha nossa !!!
    PugII citou Luiz Menezes Leitão:
    Já o projecto do PSD é menos eufemístico, mas ainda mais vago, prevendo a consagração na Constituição da “possibilidade de confinamento ou internamento de pessoa infetada com grave doença contagiosa, se necessária por razões de saúde pública, em condições a determinar por lei, necessariamente incluindo a confirmação por autoridade judicial”. Para o PSD, em caso de grave doença contagiosa, fora de qualquer estado de emergência, os cidadãos podem ser privados da sua liberdade, sendo remetida para a lei ordinária as condições em que essa privação ocorrerá. Os cidadãos ficarão assim sujeitos à aprovação de qualquer lei que os poderá privar da sua liberdade a qualquer momento, invocando meras razões sanitárias.

    Eita...
    PugII citou Luiz Menezes Leitão:
    É pena que a nossa classe política não consiga entender que a tutela da saúde pública não permite aos governos de países democráticos adoptar medidas contrárias aos direitos humanos. Se tal fosse permitido, poderíamos chegar ao extremo descrito por José Saramago, no seu romance Ensaio sobre a Cegueira: Um Ministro, invocando que uma quarentena tanto pode durar quarenta dias como quarenta anos, determina a prisão sem limite de tempo de todos os indivíduos afectados por uma cegueira contagiosa, os quais são guardados de longe por soldados, que os abatem a tiro quando se aproximam das paredes do muro da sua prisão. Em Portugal gostaríamos de continuar a ter uma Constituição que nos garanta que esse cenário nunca se verificará.
    Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

    Complicado. Aqui o Lockdown teria sido necessário para uns 15 dias. Creio para aparelhar os hospitais com os respiradores... Muito complicado a situação dos hospitais públicos por aqui.
    Mas... Alguns se aproveitaram para impor pequenas ditaduras.


    [Fraternos]
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