Agora o que não te contaram é que é possível sim saber se Deus existe ou não bastando para isso, investigar.
Não é possível saber que Deus não existe porque seria no minimo necessário procurar em todo o universo físico, do macro ao micro, para então afirmar que ele realmente não existe em nenhum lugar.
Não é possível saber Que Deus existe, porque se você encontra-lo não teria como saber se ele é realmente Deus e não outra coisa. Para poder saber que é mesmo Deus precisaria ser onisciente, precisaria ser o próprio Deus.
Nad disso, para saber se Deus existe basta simplesmente detectá-lo.
E como você "detecta" um Deus? Da um exemplo ai do que seria a detecção de um Deus.
Ué, não sei. Não há como detectar nada que não se saiba antes o que é.
Agora o que não te contaram é que é possível sim saber se Deus existe ou não bastando para isso, investigar.
Não é possível saber que Deus não existe porque seria no minimo necessário procurar em todo o universo físico, do macro ao micro, para então afirmar que ele realmente não existe em nenhum lugar.
Não é possível saber Que Deus existe, porque se você encontra-lo não teria como saber se ele é realmente Deus e não outra coisa. Para poder saber que é mesmo Deus precisaria ser onisciente, precisaria ser o próprio Deus.
Nad disso, para saber se Deus existe basta simplesmente detectá-lo.
E como você "detecta" um Deus? Da um exemplo ai do que seria a detecção de um Deus.
Ué, não sei. Não há como detectar nada que não se saiba antes o que é.
@Senhor , se você reler o argumento inicial verá que é exatamente disso que se trata. Não temos como saber se Deus é O Deus ou UM Deus. Se é o responsável por todas as realidades que existem, existiram e existirão ou se é só um deuzinho mixuruco capaz de criar dezenas de trilhões de galáxias e universos como se isso fosse grande coisa.
Nossa condição aqui e agora onde dispomos de um mero cérebro e 80 anos de vida não nos permite tirar conclusões deste tamanho.
Se não somos oniscientes não temos como tirar conclusões sobre algo que pode ser infinito.
O próprio conceito de onisciência me parece contraditório dentro da nossa lógica.
Se eu de uma hora pra outra me tornasse onisciente sendo o que sou, um humano com um cérebro, como eu poderia ter certeza de que sou capaz de saber tudo, ainda que eu conseguisse responder todas as perguntas que toda a raça humana me fizesse?
Como eu saberia se o que eu sei é realente tudo ou apenas uma minúscula parte do conhecimento que O deus me deixou acessar
Agora o que não te contaram é que é possível sim saber se Deus existe ou não bastando para isso, investigar.
Não é possível saber que Deus não existe porque seria no minimo necessário procurar em todo o universo físico, do macro ao micro, para então afirmar que ele realmente não existe em nenhum lugar.
Não é possível saber Que Deus existe, porque se você encontra-lo não teria como saber se ele é realmente Deus e não outra coisa. Para poder saber que é mesmo Deus precisaria ser onisciente, precisaria ser o próprio Deus.
Nad disso, para saber se Deus existe basta simplesmente detectá-lo.
E como você "detecta" um Deus? Da um exemplo ai do que seria a detecção de um Deus.
Ué, não sei. Não há como detectar nada que não se saiba antes o que é.
@Senhor , se você reler o argumento inicial verá que é exatamente disso que se trata. Não temos como saber se Deus é O Deus ou UM Deus. Se é o responsável por todas as realidades que existem, existiram e existirão ou se é só um deuzinho mixuruco capaz de criar dezenas de trilhões de galáxias e universos como se isso fosse grande coisa.
Nossa condição aqui e agora onde dispomos de um mero cérebro e 80 anos de vida não nos permite tirar conclusões deste tamanho.
Se não somos oniscientes não temos como tirar conclusões sobre algo que pode ser infinito.
O próprio conceito de onisciência me parece contraditório dentro da nossa lógica.
Se eu de uma hora pra outra me tornasse onisciente sendo o que sou, um humano com um cérebro, como eu poderia ter certeza de que sou capaz de saber tudo, ainda que eu conseguisse responder todas as perguntas que toda a raça humana me fizesse?
Como eu saberia se o que eu sei é realente tudo ou apenas uma minúscula parte do conhecimento que O deus me deixou acessar
E como ae pode querer saber de algo se nem se sabe do que se trata? As coisas que existem ou que se supõem que existam se contam como sendo detectáveis. Para algo existir o axioma é que seja detectável, simples assim.
Não se pode pedir evidências de coisas que nao são detectáveis. Nem é questão de não ter como saber. Deus é uma entidade que entra na categoria da crença, não importando se é o Deus 100% Deus ou se trata de um deus com 73% de deusidade.
Mas veja, absolutamente tudo que existe é detectável. E tudo que nunca foi detectado equivale a inexistente.
Existem problemas nas suas duas afirmações. O primeiro o Judas já apontou.
Detectar algo é diferente de pode definir o que esse algo é.
Se um ser ultra poderoso se apresentar e PROVAR que tem poderes que pra nós parecem "mágicos", ainda assim não teríamos como saber se é realmente Deus ou outra coisa. Talvez uma raça de alienígenas com uma tecnologia tão superior a nossa que podem brincar de Deus com os humanos.
O segundo está na afirmação de que o que nunca foi detectado equivale a inexistente. Isso é falso em muitos níveis.
Existe um punhado de partículas teorizadas pela física e que nunca foram detectadas, mas muitos continuam apostando na sua existência a ponto de gastar milhões de dólares em observatórios caríssimos construídos no fundo de antigas minas abandonadas, tudo na esperança de finalmente detectar essas partículas.
Então não, algo que não foi detectado ainda está longe de equivaler a algo inexistente.
Segundo que entra ai a questão do "detectado por quem"? Não faltam fenômenos testemunhados por alguns que não são exatamente observáveis por qualquer um a qualquer momento e em qualquer circunstancia.
Os relâmpagos circulares, por exemplo, são tão raros que já foram considerados falsos e eram considerados como um tipo de ser elemental ao estilos das fadinhas representadas como pequenas bolas de luz.
Esse vídeo aqui da National geographics fala sobre os relâmpagos circulares:
Não se pode pedir evidências de coisas que nao são detectáveis. Nem é questão de não ter como saber. Deus é uma entidade que entra na categoria da crença, não importando se é o Deus 100% Deus ou se trata de um deus com 73% de deusidade.
Primeiro defina Deus, dai quem sabe sua afirmação pode ser realista para essa definição especifica sua, mas certamente não o será para a de muitas outras pessoas.
Ué, não sei. Não há como detectar nada que não se saiba antes o que é.
Então o Sol não era detectado antes de sabermos o que ele é? Quando achavam que era um Deus ele não era detectável?
Observar um fenômeno por algum meio não tem relação nenhuma com entender esse fenômeno.
Você se nega a entender o que é dito. Não tenho como argumentar contra isso.
Sim, eu detectei um deus absoluto e imutável, mas não tenho ferramentas pra saber que ele é absoluto e imutável por conta de um limite humano até aqui insanável, não sou onisciente. Não tenho como atestar que encontrei a origem de tudo e que nada mais há para se saber a respeito.
O problema não é definir e detectar mas saber se o que foi detectado realmente se trata daquilo que foi previamente definido. É um paradoxo, não um absurdo.
Mas veja, absolutamente tudo que existe é detectável. E tudo que nunca foi detectado equivale a inexistente.
Existem problemas nas suas duas afirmações. O primeiro o Judas já apontou.
Detectar algo é diferente de pode definir o que esse algo é.
Se um ser ultra poderoso se apresentar e PROVAR que tem poderes que pra nós parecem "mágicos", ainda assim não teríamos como saber se é realmente Deus ou outra coisa. Talvez uma raça de alienígenas
Falacia da bola de neve. Várias outras falácias. Está atribuindo aos meus argumentos conteúdos que não derivam deles.
Por exemplo,
"Detectar algo é diferente de pode definir o que esse algo é."
Simplesmente não segue que isso remeta como contra argumento a quaisquer um dos argumentos por mim apresentados.
Mas veja, absolutamente tudo que existe é detectável. E tudo que nunca foi detectado equivale a inexistente.
Existem problemas nas suas duas afirmações. O primeiro o Judas já apontou.
Detectar algo é diferente de pode definir o que esse algo é.
Se um ser ultra poderoso se apresentar e PROVAR que tem poderes que pra nós parecem "mágicos", ainda assim não teríamos como saber se é realmente Deus ou outra coisa. Talvez uma raça de alienígenas
Falacia da bola de neve. Várias outras falácias. Está atribuindo aos meus argumentos conteúdos que não derivam deles.
Por exemplo,
"Detectar algo é diferente de pode definir o que esse algo é."
Simplesmente não segue que isso remeta como contra argumento a quaisquer um dos argumentos por mim apresentados.
Mas veja, absolutamente tudo que existe é detectável. E tudo que nunca foi detectado equivale a inexistente.
Existem problemas nas suas duas afirmações. O primeiro o Judas já apontou.
Detectar algo é diferente de pode definir o que esse algo é.
Se um ser ultra poderoso se apresentar e PROVAR que tem poderes que pra nós parecem "mágicos", ainda assim não teríamos como saber se é realmente Deus ou outra coisa. Talvez uma raça de alienígenas
Falacia da bola de neve. Várias outras falácias. Está atribuindo aos meus argumentos conteúdos que não derivam deles.
Por exemplo,
"Detectar algo é diferente de pode definir o que esse algo é."
Simplesmente não segue que isso remeta como contra argumento a quaisquer um dos argumentos por mim apresentados.
Mas veja, absolutamente tudo que existe é detectável...
Se existir um deus infinitamente poderoso certamente ele terá capacidade de se esconder de humanos, seus cérebros limitados e suas geringonças de medir e detectar coisas.
Um Deus pode usar de algo bastante rudimentar inclusive pra se livrar de humanos curiosos mandando um meteoro 10 vezes maior que a Terra se chocar com ela. Nem precisaria ser um Deus tão grande, o que criou esta parte do universo que conseguimos detectar bastaria.
Mas veja, absolutamente tudo que existe é detectável...
Se existir um deus infinitamente poderoso certamente ele terá capacidade de se esconder de humanos, seus cérebros limitados e suas geringonças de medir e detectar coisas.
Um Deus pode usar de algo bastante rudimentar inclusive pra se livrar de humanos curiosos mandando um meteoro 10 vezes maior que a Terra se chocar com ela. Nem precisaria ser um Deus tão grande, o que criou esta parte do universo que conseguimos detectar bastaria.
Você para saber se algo existe é preciso antes definir do que se trata esse algo. Se voce quer saber se Deus existe precisa definir o que é Deus. Se você não sabe nem como definir nem do que se trata o objeto da sua busca você não tem nem como investigar.
X não detectado = X não existe
Investigação concluída.
As pessoas só passaram a morrer de infecção por microorganismos DEPOIS que inventamos os microscópios? Não.
Algo pode existir sem que sejamos capazes de detectar, pouco importa quantos acreditem ou duvidem de tal existência e algo não passará a existir só porque muitos acreditam ou querem, resumindo, a realidade está pouco se lixando com a gente ou com os nossos egos.
Mas veja, absolutamente tudo que existe é detectável...
Se existir um deus infinitamente poderoso certamente ele terá capacidade de se esconder de humanos, seus cérebros limitados e suas geringonças de medir e detectar coisas.
Um Deus pode usar de algo bastante rudimentar inclusive pra se livrar de humanos curiosos mandando um meteoro 10 vezes maior que a Terra se chocar com ela. Nem precisaria ser um Deus tão grande, o que criou esta parte do universo que conseguimos detectar bastaria.
Você para saber se algo existe é preciso antes definir do que se trata esse algo. Se voce quer saber se Deus existe precisa definir o que é Deus. Se você não sabe nem como definir nem do que se trata o objeto da sua busca você não tem nem como investigar.
Eu já defendi este argumento com as mesmas palavras que você usou, até na mesma ordem.
Não há nada de errado com ele a depender do que se está definindo.
O que eu estou me esforçando pra explicar aqui é que podemos dar definições de Deus que são de antemão impossíveis de se verificar dado o fato de que não somo oniscientes.
Uma definição de Deus totalmente abrangente que aborde o infinito por exemplo já está além das nossas possibilidades de verificação. Ainda que o ser que definimos apareça pra nós apresentando todas as características que resolvemos dar a ele, dadas as naturezas dessas características (infinito, onisciente, sempre existiu, único, criou o tempo etc...) seremos incapazes de atestar que o encontramos. Como é que um Deus prova pra mim que ele sempre existiu? Como ele prova pra mim que não há outros deuses com as mesmas características.
Um "atalho" seria dizer que Deus seria poderoso o suficiente pra controlar minha mente e me fazer acreditar que ele é o único Deus. Isso não muda o fato de que se ele não "trapaceasse" não conseguiria provar nada disso pra um cérebro limitado.
Isso não se trata de mera especulação mas de um exercício mental pra nos fazer entender que há um limite para a filosofia em se tratando de verificar e entender coisas com atributos que podemos criar mas não podemos verificar.
X não detectado = X não existe
Investigação concluída.
As pessoas só passaram a morrer de infecção por microorganismos DEPOIS que inventamos os microscópios? Não.
Algo pode existir sem que sejamos capazes de detectar, pouco importa quantos acreditem ou duvidem de tal existência e algo não passará a existir só porque muitos acreditam ou querem, resumindo, a realidade está pouco se lixando com a gente ou com os nossos egos.
É verdade. Os microorganismos existem, as doenças causadas por eles são evidências disso.
Doença detectada = algo detectado. Nome desse algo = microorganismo(que causa a doença.
Você para saber se algo existe é preciso antes definir do que se trata esse algo. Se voce quer saber se Deus existe precisa definir o que é Deus. Se você não sabe nem como definir nem do que se trata o objeto da sua busca você não tem nem como investigar.
Eu já defendi este argumento com as mesmas palavras que você usou, até na mesma ordem.
Não há nada de errado com ele a depender do que se está definindo.
O que eu estou me esforçando pra explicar aqui é que podemos dar definições de Deus que são de antemão impossíveis de se verificar dado o fato de que não somo oniscientes.
Uma definição de Deus totalmente abrangente que aborde o infinito por exemplo já está além das nossas possibilidades de verificação. Ainda que o ser que definimos apareça pra nós apresentando todas as características que resolvemos dar a ele, dadas as naturezas dessas características (infinito, onisciente, sempre existiu, único, criou o tempo etc...) seremos incapazes de atestar que o encontramos. Como é que um Deus prova pra mim que ele sempre existiu? Como ele prova pra mim que não há outros deuses com as mesmas características.
Um "atalho" seria dizer que Deus seria poderoso o suficiente pra controlar minha mente e me fazer acreditar que ele é o único Deus. Isso não muda o fato de que se ele não "trapaceasse" não conseguiria provar nada disso pra um cérebro limitado.
Isso não se trata de mera especulação mas de um exercício mental pra nos fazer entender que há um limite para a filosofia em se tratando de verificar e entender coisas com atributos que podemos criar mas não podemos verificar.
Compreendo. Mas veja que não se trata de definir o que pode ser veridicado mas apenas de definir.
Ex: X existe?
Definição de X: X = algo que não pode ser verificado
Você para saber se algo existe é preciso antes definir do que se trata esse algo. Se voce quer saber se Deus existe precisa definir o que é Deus. Se você não sabe nem como definir nem do que se trata o objeto da sua busca você não tem nem como investigar.
Eu já defendi este argumento com as mesmas palavras que você usou, até na mesma ordem.
Não há nada de errado com ele a depender do que se está definindo.
O que eu estou me esforçando pra explicar aqui é que podemos dar definições de Deus que são de antemão impossíveis de se verificar dado o fato de que não somo oniscientes.
Uma definição de Deus totalmente abrangente que aborde o infinito por exemplo já está além das nossas possibilidades de verificação. Ainda que o ser que definimos apareça pra nós apresentando todas as características que resolvemos dar a ele, dadas as naturezas dessas características (infinito, onisciente, sempre existiu, único, criou o tempo etc...) seremos incapazes de atestar que o encontramos. Como é que um Deus prova pra mim que ele sempre existiu? Como ele prova pra mim que não há outros deuses com as mesmas características.
Um "atalho" seria dizer que Deus seria poderoso o suficiente pra controlar minha mente e me fazer acreditar que ele é o único Deus. Isso não muda o fato de que se ele não "trapaceasse" não conseguiria provar nada disso pra um cérebro limitado.
Isso não se trata de mera especulação mas de um exercício mental pra nos fazer entender que há um limite para a filosofia em se tratando de verificar e entender coisas com atributos que podemos criar mas não podemos verificar.
Compreendo. Mas ora, não se trata de definir o que pode ser veridicado mas apenas de definir.
Ex: X existe?
Definição de X: X = algo que nao pode ser verificado
Detectar X
X detectado = X existe
X não detectado = X não existe.
Investigação concluída.
Acontece que pra atestar que o que existe se trata de X e não Y seria preciso verificar os aspectos inverificáveis de X. Do contrário o que julgamos ser X na verdade é Y e, Y também tem aspectos inverificáveis assim como X.
Pode haver um Deus 75% e um 100% ambos com aspectos inverificáveis sendo pra nós impossível saber quem é quem. Logo não poderemos cravar nenhuma conclusão a respeito de ambos.
Não é "algo que não pode ser detectado", não se trata disso, mas sim, de algo que é/foi( ou não) detectado! Algo foi detectado = algo existe. Não foi? Não existe.
Um entre muitos exemplos que poderia citar é que não posso voltar no tempo pra saber quantas espécies de dinosauros viveram há 65 milhões de anos. Também não posso verificar se a idade de 14,3 bilhões de anos atribuída ao Big Bang é verdade. Não posso me transportar pra esta data é local pra assistir acontecer.
Não tenho como saber quem será o presidente do Brasil daqui há 7 mil anos...
Comentários
@Senhor , se você reler o argumento inicial verá que é exatamente disso que se trata. Não temos como saber se Deus é O Deus ou UM Deus. Se é o responsável por todas as realidades que existem, existiram e existirão ou se é só um deuzinho mixuruco capaz de criar dezenas de trilhões de galáxias e universos como se isso fosse grande coisa.
Nossa condição aqui e agora onde dispomos de um mero cérebro e 80 anos de vida não nos permite tirar conclusões deste tamanho.
Se não somos oniscientes não temos como tirar conclusões sobre algo que pode ser infinito.
O próprio conceito de onisciência me parece contraditório dentro da nossa lógica.
Se eu de uma hora pra outra me tornasse onisciente sendo o que sou, um humano com um cérebro, como eu poderia ter certeza de que sou capaz de saber tudo, ainda que eu conseguisse responder todas as perguntas que toda a raça humana me fizesse?
Como eu saberia se o que eu sei é realente tudo ou apenas uma minúscula parte do conhecimento que O deus me deixou acessar
Partindo do pressuposto de que há um Deus absoluto e imutável não saberemos se ele o é ainda que o detectemos.
Detectar algo é diferente de pode definir o que esse algo é.
Se um ser ultra poderoso se apresentar e PROVAR que tem poderes que pra nós parecem "mágicos", ainda assim não teríamos como saber se é realmente Deus ou outra coisa. Talvez uma raça de alienígenas com uma tecnologia tão superior a nossa que podem brincar de Deus com os humanos.
O segundo está na afirmação de que o que nunca foi detectado equivale a inexistente. Isso é falso em muitos níveis.
Existe um punhado de partículas teorizadas pela física e que nunca foram detectadas, mas muitos continuam apostando na sua existência a ponto de gastar milhões de dólares em observatórios caríssimos construídos no fundo de antigas minas abandonadas, tudo na esperança de finalmente detectar essas partículas.
Então não, algo que não foi detectado ainda está longe de equivaler a algo inexistente.
Segundo que entra ai a questão do "detectado por quem"? Não faltam fenômenos testemunhados por alguns que não são exatamente observáveis por qualquer um a qualquer momento e em qualquer circunstancia.
Os relâmpagos circulares, por exemplo, são tão raros que já foram considerados falsos e eram considerados como um tipo de ser elemental ao estilos das fadinhas representadas como pequenas bolas de luz.
Esse vídeo aqui da National geographics fala sobre os relâmpagos circulares:
Primeiro defina Deus, dai quem sabe sua afirmação pode ser realista para essa definição especifica sua, mas certamente não o será para a de muitas outras pessoas.
Observar um fenômeno por algum meio não tem relação nenhuma com entender esse fenômeno.
Sim, eu detectei um deus absoluto e imutável, mas não tenho ferramentas pra saber que ele é absoluto e imutável por conta de um limite humano até aqui insanável, não sou onisciente. Não tenho como atestar que encontrei a origem de tudo e que nada mais há para se saber a respeito.
O problema não é definir e detectar mas saber se o que foi detectado realmente se trata daquilo que foi previamente definido. É um paradoxo, não um absurdo.
Por exemplo,
"Detectar algo é diferente de pode definir o que esse algo é."
Simplesmente não segue que isso remeta como contra argumento a quaisquer um dos argumentos por mim apresentados.
Se existir um deus infinitamente poderoso certamente ele terá capacidade de se esconder de humanos, seus cérebros limitados e suas geringonças de medir e detectar coisas.
Um Deus pode usar de algo bastante rudimentar inclusive pra se livrar de humanos curiosos mandando um meteoro 10 vezes maior que a Terra se chocar com ela. Nem precisaria ser um Deus tão grande, o que criou esta parte do universo que conseguimos detectar bastaria.
Especulações paralelas. Isso aí leva a quê ?
Questão: o que é X?
Definido o que e X,
processo: detectar X.
X detectado = X existe.
X não detectado = X não existe
Investigação concluída.
Algo pode existir sem que sejamos capazes de detectar, pouco importa quantos acreditem ou duvidem de tal existência e algo não passará a existir só porque muitos acreditam ou querem, resumindo, a realidade está pouco se lixando com a gente ou com os nossos egos.
Eu já defendi este argumento com as mesmas palavras que você usou, até na mesma ordem.
Não há nada de errado com ele a depender do que se está definindo.
O que eu estou me esforçando pra explicar aqui é que podemos dar definições de Deus que são de antemão impossíveis de se verificar dado o fato de que não somo oniscientes.
Uma definição de Deus totalmente abrangente que aborde o infinito por exemplo já está além das nossas possibilidades de verificação. Ainda que o ser que definimos apareça pra nós apresentando todas as características que resolvemos dar a ele, dadas as naturezas dessas características (infinito, onisciente, sempre existiu, único, criou o tempo etc...) seremos incapazes de atestar que o encontramos. Como é que um Deus prova pra mim que ele sempre existiu? Como ele prova pra mim que não há outros deuses com as mesmas características.
Um "atalho" seria dizer que Deus seria poderoso o suficiente pra controlar minha mente e me fazer acreditar que ele é o único Deus. Isso não muda o fato de que se ele não "trapaceasse" não conseguiria provar nada disso pra um cérebro limitado.
Isso não se trata de mera especulação mas de um exercício mental pra nos fazer entender que há um limite para a filosofia em se tratando de verificar e entender coisas com atributos que podemos criar mas não podemos verificar.
Doença detectada = algo detectado. Nome desse algo = microorganismo(que causa a doença.
Ex: X existe?
Definição de X: X = algo que não pode ser verificado
Detectar X
X detectado = X existe
X não detectado = X não existe.
Investigação concluída.
Acontece que pra atestar que o que existe se trata de X e não Y seria preciso verificar os aspectos inverificáveis de X. Do contrário o que julgamos ser X na verdade é Y e, Y também tem aspectos inverificáveis assim como X.
Pode haver um Deus 75% e um 100% ambos com aspectos inverificáveis sendo pra nós impossível saber quem é quem. Logo não poderemos cravar nenhuma conclusão a respeito de ambos.
Há limites para aquilo que podemos saber.
Isso já foi respondido algumas vezes.
Algo que não podemos detectar não é a mesma coisa de algo que não existe.
Um entre muitos exemplos que poderia citar é que não posso voltar no tempo pra saber quantas espécies de dinosauros viveram há 65 milhões de anos. Também não posso verificar se a idade de 14,3 bilhões de anos atribuída ao Big Bang é verdade. Não posso me transportar pra esta data é local pra assistir acontecer.
Não tenho como saber quem será o presidente do Brasil daqui há 7 mil anos...