Se reformular a frase do Friedman com seu argumento teremos:
"A liberdade é necessária para haver liberdade mas não é suficiente pra sozinha a garantir".
Acontece que, como dito acima, liberdade e capitalismo são em termos semânticos e práticos coisas diferentes. Em uma busca em dicionários o mais perto que encontrei de "capitalismo" pra sinônimo de "liberdade" foi "autodeterminação" e ainda sim era só um dos significados.
Você não entendeu o sentido proposto de "liberdade" na construção do raciocinio.
Assim como o capitalismo todas as relações do homem com o meio são liberdade como poder de ação. Pensar, dormir, ir e vir, trabalhar, nudismo, que é uma relação do homem com a nudez, arborismo, que é a relação do homem com as árvores, etc.
Você exigiu contexto pra que a frase do Friedman fizesse sentido, do contrário ela seria questionável. Você não deu o mesmo sentido ou entendeu a liberdade como ele quando ele construiu a frase e apresentou o raciocínio dele.
Acontece que este é um tópico sobre economia portanto o contexto está posto. Liberdade na frase dele é o que ele mostra serem os aspectos do capitalismo que têm muito de liberdade embutida. A liberdade que Friedman se refere não é só poder de ação como você usou como definição mas juntos a propriedade privada e o direito ao fruto do próprio trabalho.
Propriedade privada por exemplo não é sinônimo de liberdade em lugar nenhum fora do contexto capitalista. Uma criança pode não "ter" nada e não da pra o chamar de escrava ou questionar se ela é livre ou não a menos que se aprofunde no caso em questão em outro tópico e outro contexto.
É a sua frase "Capitalismo não tem nada a ver com liberdade" que é questionável e pede contexto aqui neste tópico sobre economia, não a dele.
Reitero que não estou a refutar nada sobre capitalismo mas apenas este problema recorrente de partirmos pra discussões laterais por conta de aspectos semânticos irrelevantes para os temas.
Basta entender o que se quis dizer no contexto e segue o barco. Há contexto aqui pra se entender o que Friedman quer dizer com liberdade produzida pelo capitalismo e que o próprio afirma não ser suficiente pra garantir liberdade de fato e de definição de dicionário para o termo.
Se reformular a frase do Friedman com seu argumento teremos:
"A liberdade é necessária para haver liberdade mas não é suficiente pra sozinha a garantir".
Acontece que, como dito acima, liberdade e capitalismo são em termos semânticos e práticos coisas diferentes. Em uma busca em dicionários o mais perto que encontrei de "capitalismo" pra sinônimo de "liberdade" foi "autodeterminação" e ainda sim era só um dos significados.
Você não entendeu o sentido proposto de "liberdade" na construção do raciocinio.
Assim como o capitalismo todas as relações do homem com o meio são liberdade como poder de ação. Pensar, dormir, ir e vir, trabalhar, nudismo, que é uma relação do homem com a nudez, arborismo, que é a relação do homem com as árvores, etc.
Você exigiu contexto pra que a frase do Friedman fizesse sentido, do contrário ela seria questionável. Você não deu o mesmo sentido ou entendeu a liberdade como ele quando ele construiu a frase e apresentou o raciocínio dele.
Acontece que este é um tópico sobre economia portanto o contexto está posto. Liberdade na frase dele é o que ele mostra serem os aspectos do capitalismo que têm muito de liberdade embutida. A liberdade que Friedman se refere não é só poder de ação como você usou como definição mas juntos a propriedade privada e o direito ao fruto do próprio trabalho.
Propriedade privada por exemplo não é sinônimo de liberdade em lugar nenhum fora do contexto capitalista. Uma criança pode não "ter" nada e não da pra o chamar de escrava ou questionar se ela é livre ou não a menos que se aprofunde no caso em questão em outro tópico e outro contexto.
É a sua frase "Capitalismo não tem nada a ver com liberdade" que é questionável e pede contexto aqui neste tópico sobre economia, não a dele.
Reitero que não estou a refutar nada sobre capitalismo mas apenas este problema recorrente de partirmos pra discussões laterais por conta de aspectos semânticos irrelevantes para os temas.
Basta entender o que se quis dizer no contexto e segue o barco. Há contexto aqui pra se entender o que Friedman quer dizer com liberdade produzida pelo capitalismo e que o próprio afirma não ser suficiente pra garantir liberdade de fato e de definição de dicionário para o termo.
Ok, já ao que parece não está adiantando nada explicar.
Isso significa que ocorreu uma regressão e de certo modo o capitalismo falhou em manter a liberdade que um dia ele proporcionou.
Isso me lembra justamente esse ponto aqui:
Portanto, mesmo que o liberalismo levasse a uma economia pior (o que é difícil de argumentar), eu ainda o defenderia, pois ainda seria o sistema justo, que refletiria a realidade - o progresso que seres humanos livres e honestos realmente conseguiram atingir respeitando uns aos outros. Pense num contexto individual: se fosse demonstrado que, roubando um pouco de dinheiro do seu vizinho você teria uma vida financeira melhor, isso tornaria o ato correto?
Essa é justamente a associação entre liberdade e capitalismo que parece ser a característica mais fundamental para a caracterização do sistema. O problema é que como eu mencionei, o capitalismo americano surgiu em plena escravidão. Qualquer objeção ao capitalismo pode recorrer a esse fato para negar a associação entre capitalismo e liberdade.
O capitalismo é necessário para a liberdade, mas não é suficiente para sozinho garanti-la, diria Milton Friedman. Dai está aberta a porteira para toda sorte de sistema estatal, do keynesianismo a social democracia ou coisa pior.
E nisso que nós concluímos: o capitalismo permite a liberdade e não oferece a liberdade. Porque é nessa que entram sistemas oportunistas a limitar esta liberdade.
Isso significa que ocorreu uma regressão e de certo modo o capitalismo falhou em manter a liberdade que um dia ele proporcionou.
Isso me lembra justamente esse ponto aqui:
Portanto, mesmo que o liberalismo levasse a uma economia pior (o que é difícil de argumentar), eu ainda o defenderia, pois ainda seria o sistema justo, que refletiria a realidade - o progresso que seres humanos livres e honestos realmente conseguiram atingir respeitando uns aos outros. Pense num contexto individual: se fosse demonstrado que, roubando um pouco de dinheiro do seu vizinho você teria uma vida financeira melhor, isso tornaria o ato correto?
Essa é justamente a associação entre liberdade e capitalismo que parece ser a característica mais fundamental para a caracterização do sistema. O problema é que como eu mencionei, o capitalismo americano surgiu em plena escravidão. Qualquer objeção ao capitalismo pode recorrer a esse fato para negar a associação entre capitalismo e liberdade.
O capitalismo é necessário para a liberdade, mas não é suficiente para sozinho garanti-la, diria Milton Friedman. Dai está aberta a porteira para toda sorte de sistema estatal, do keynesianismo a social democracia ou coisa pior.
E nisso que nós concluímos: o capitalismo permite a liberdade e não oferece a liberdade. Porque é nessa que entram sistemas oportunistas a limitar esta liberdade.
Entrou mais ou menos no espirito da coisa.
Vale até como gancho para refutar o conceito furado de mais valia.
Enquanto isso, passando na tv uma propaganda sindical dizendo que no Brasil haveriam seis bilionários donos da metade da riqueza sendo o resto da população da outra metade. É como criticar a locomotiva por puxar os vagões.
Comentários
Você exigiu contexto pra que a frase do Friedman fizesse sentido, do contrário ela seria questionável. Você não deu o mesmo sentido ou entendeu a liberdade como ele quando ele construiu a frase e apresentou o raciocínio dele.
Acontece que este é um tópico sobre economia portanto o contexto está posto. Liberdade na frase dele é o que ele mostra serem os aspectos do capitalismo que têm muito de liberdade embutida. A liberdade que Friedman se refere não é só poder de ação como você usou como definição mas juntos a propriedade privada e o direito ao fruto do próprio trabalho.
Propriedade privada por exemplo não é sinônimo de liberdade em lugar nenhum fora do contexto capitalista. Uma criança pode não "ter" nada e não da pra o chamar de escrava ou questionar se ela é livre ou não a menos que se aprofunde no caso em questão em outro tópico e outro contexto.
É a sua frase "Capitalismo não tem nada a ver com liberdade" que é questionável e pede contexto aqui neste tópico sobre economia, não a dele.
Reitero que não estou a refutar nada sobre capitalismo mas apenas este problema recorrente de partirmos pra discussões laterais por conta de aspectos semânticos irrelevantes para os temas.
Basta entender o que se quis dizer no contexto e segue o barco. Há contexto aqui pra se entender o que Friedman quer dizer com liberdade produzida pelo capitalismo e que o próprio afirma não ser suficiente pra garantir liberdade de fato e de definição de dicionário para o termo.