Onde estavam os cagalhões com medinho de gripe em 2019?

Tuberculose mata 4.500 pessoas todos os dias no mundo
Publicado em 24/03/2019 - 14:15 Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - Brasília
https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-03/tuberculose-mata-4500-pessoas-todos-os-dias-no-mundo

Comentários

  • editado March 2020
    Em tempos como estes vemos o perigo das informações incompletas.
    Na grande maioria dos casos, como no acima, quando citam casos de Tuberculose não destacam aqueles que são complicações devidas à AIDS, as chamadas infecções oportunistas, que apesar do controle possível da doença hoje ainda provocam este efeito.
    Também não consideram nos números de mortos as mortes típicas da estação nos países temperados, onde todo ano os idosos são vítimas do calor ou do frio.
    Enquanto não tivermos um número que diga o quanto a mortalidade de idosos neste inverno do norte foi maior que a média, qualquer análise é incompleta.
    No mais, triste e cruel, mas verdadeiro, é que um percentual significativo dos idosos que morreram não sobreviveriam a este inverno de lá, com ou sem epidemia.
    O CDC relatou que a maioria das mortes nos Estados Unidos ocorreu entre pacientes com mais de 85 anos, sete anos acima da expectativa de vida por lá.
  • Preocupa-me a falta de resposta adequada, quer seja medo excessivo e o consequente pânico ou o menosprezo pela situação.
    Espanta-me o Ocidente no seu todo, isto é, na sua incapacidade de lidar com a situação.

    Claro, só saberemos analisar melhor os dados após, mas o durante serve também para tomar o pulso de uma sociedade.
    A Europa e EUA estão doentes, oxalá não venham a morrer da cura.

    Brasil é uma incógnita para mim, mesmo se fico siderado com as posições do Bolsonaro, não consigo avaliar o todo com base nas informações disponíveis.
  • Quando Bolsonaro deu aquela declaração, a politicalhada se aproveitou para angariar dividendos para as próximas eleições. Todos sabemos que o político só tem um compromisso e é com a reeleição... faz tudo por isto.
    Muitos sabem que o que o Bozo disse não é um absurdo como parece a primeira vista, mas ninguém vai se expor, ficaram caladinhos, aliás engrossaram o coro dos que criticavam.
    Este vírus se tornou grande ameaça porque pegou o mundo de calça na mão, pois de modo geral os que lhe antecederam, embora mais letais, encontraram as pessoas com recursos de combate, tipo, certa proteção imunológica por episódios anteriores, vacinas e drogas eficazes... e ainda assim causaram muito estrago.
    Este Covid tem duas características que assustam, de fato, mas é, no todo um vírus fracote.
    Sua força está na extrema capacidade de contágio, pelo o que foi exposto acima, e sua alta letalidade na população de risco.
    Tanto que alguns infectologistas afirmam que 90% da população sofrerá o contágio e nem se dará conta disto... uma "gripezinha".
    Resumindo, um vírus fracote que rapidamente morre fora do ambiente celular, mas com elevado poder de contágio. Esta a importância do isolamento social evitando os picos de contágio acima da capacidade instalada do sistema de saúde.

    A última novidade é a reinfecção; relatos na China dão conta de morte de pessoas curadas.
    Por que? O Covid19 ataca as vias respiratórias intumescendo os pulmões e os idosos não se recuperam totalmente, daí novo contágio será fatal para essa população de risco. A boa notícia é que a hidroxicloroquina tem ação eficaz exatamente a partir das vias respiratórias e as experiências têm demonstrado sua capacidade de reverter quadros graves. A má noticia é que ela não serve para evitar o contágio.
    Por tudo isto, o que o Bozo disse não é tão absurdo quanto parece, precisa de alguns ajustes aqui e ali, por exemplo quando afirmou que por ser atleta não corre maiores riscos. Não se pode fazer tal previsão.
  • editado March 2020
    Acauan escreveu: »
    Em tempos como estes vemos o perigo das informações incompletas.
    Na grande maioria dos casos, como no acima, quando citam casos de Tuberculose não destacam aqueles que são complicações devidas à AIDS, as chamadas infecções oportunistas, que apesar do controle possível da doença hoje ainda provocam este efeito.
    Também não consideram nos números de mortos as mortes típicas da estação nos países temperados, onde todo ano os idosos são vítimas do calor ou do frio.
    Enquanto não tivermos um número que diga o quanto a mortalidade de idosos neste inverno do norte foi maior que a média, qualquer análise é incompleta.
    No mais, triste e cruel, mas verdadeiro, é que um percentual significativo dos idosos que morreram não sobreviveriam a este inverno de lá, com ou sem epidemia.
    O CDC relatou que a maioria das mortes nos Estados Unidos ocorreu entre pacientes com mais de 85 anos, sete anos acima da expectativa de vida por lá.

    É simples desmascarar a confusão de mortes por frio com mortes por COVID-19. A probabilidade de que o número de pessoas que são mortas por frio apresente crescimento diário de 30-50% por vários dias parece ser astronomicamente pequena, observando-se o histórico das taxas-base dessa causa de morte. Mas esse padrão não é estranho quando nos referimos a epidemias. Isso foi visto na Itália e outros países por causa do COVID-19. O primeiro caso se trata de um risco essencialmente idiossincrático, o outro se refere a um risco multiplicativo, daí as diferenças dos padrões do crescimento nos casos de morte.
  • editado March 2020
    ENCOSTO escreveu: »
    Tuberculose mata 4.500 pessoas todos os dias no mundo
    Publicado em 24/03/2019 - 14:15 Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - Brasília
    https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-03/tuberculose-mata-4500-pessoas-todos-os-dias-no-mundo

    O número de mortes atual pelo COVID-19 não significa muita coisa. Sem intervenção extraordinária, o número de infectados aumenta 50% diariamente. Sendo assim, o risco de morte também é muito multiplicativo, muito mais do que o da tuberculose, doença para o qual já existe vacina e o diagnóstico precoce é mais fácil. Se, por exemplo, o número de mortes por COVID-19 se multiplica por dez a cada três meses, então os 20.000 de hoje significam 200.000 daqui a três meses, 2.000.000 daqui a 6 meses e 20.000.000 daqui a 9 meses, e assim sucessivamente.

  • No final a morte é um risco da vida.
  • Um pouco de seleção natural fará bem para a humanidade.
  • ENCOSTO escreveu: »
    Um pouco de seleção natural fará bem para a humanidade.

    Mesmo que seja aleatória.
  • editado March 2020
    Huxley escreveu: »
    É simples desmascarar a confusão de mortes por frio com mortes por COVID-19. A probabilidade de que o número de pessoas que são mortas por frio apresente crescimento diário de 30-50% por vários dias parece ser astronomicamente pequena, observando-se o histórico das taxas-base dessa causa de morte. Mas esse padrão não é estranho quando nos referimos a epidemias. Isso foi visto na Itália e outros países por causa do COVID-19. O primeiro caso se trata de um risco essencialmente idiossincrático, o outro se refere a um risco multiplicativo, daí as diferenças dos padrões do crescimento nos casos de morte.

    Não há confusão entre morte por COVID-19 e morte por frio (ou mortes por outras doenças respiratórias típicas do frio) porque as mortes contabilizadas de COVID se aplicam a casos da doença comprovados clinicamente.
    O que as estatísticas futuras dirão é que perccentual desta população idosa teria potencialmente sobrevivido a este inverno, mesmo sem a epidemia.
  • editado March 2020
    ENCOSTO escreveu: »
    Um pouco de seleção natural fará bem para a humanidade.
    Principalmente livrando a humanidade de alguns tolos:

    Pastor que chamou coronavírus de histeria morre da doença nos EUA

    Dias antes de apresentar os sintomas da doença, ele chamou o novo coronavírus de “histeria coletiva” e chegou a compartilhar informações falsas sobre o assunto. As informações são do jornal ABC.
    Para Spradlin, a covid-19 não era tão perigosa quanto está sendo noticiada pela mídia. Ele acreditava ainda que os veículos usavam a doença para atacar o presidente Donald Trump.

    https://istoe.com.br/pastor-que-chamou-coronavirus-de-histeria-morre-da-doenca-nos-eua/
  • A qualquer momento doenças surgem assim, nenhum mistério.
  • Percival escreveu: »
    A qualquer momento doenças surgem assim, nenhum mistério.

    :)

    Nenhum astrólogo teria dito melhor.

    Felizmente, a opinião dos astrólogos valem pouco.
  • PugII escreveu: »
    Percival escreveu: »
    A qualquer momento doenças surgem assim, nenhum mistério.

    :)

    Nenhum astrólogo teria dito melhor.

    Felizmente, a opinião dos astrólogos valem pouco.

    Já ouviu falar de mal súbito, Ricardo?
  • PugII escreveu: »
    Nenhum astrólogo teria dito melhor.

    Felizmente, a opinião dos astrólogos valem pouco.
    Ocorreu-me que nenhum astrólogo / cartomante / pai de santo / tarólogo / etc. previu pandemia para 2020.
  • Fernando_Silva escreveu: »
    PugII escreveu: »
    Nenhum astrólogo teria dito melhor.

    Felizmente, a opinião dos astrólogos valem pouco.
    Ocorreu-me que nenhum astrólogo / cartomante / pai de santo / tarólogo / etc. previu pandemia para 2020.

    Eles falaram, o ano será fantástico.
    Faltou definir fantástico 😂

    Ano está a correr como previ.
    A pandemia atrasa ou dificulta alguns dos projectos. Mas, não tem sido inibidor de ter uma vida quase como habitual. Apenas desloco-me menos nesta altura.

  • Xoraste?
  • Huxley escreveu: »
    ENCOSTO escreveu: »
    Tuberculose mata 4.500 pessoas todos os dias no mundo
    Publicado em 24/03/2019 - 14:15 Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - Brasília
    https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-03/tuberculose-mata-4500-pessoas-todos-os-dias-no-mundo

    O número de mortes atual pelo COVID-19 não significa muita coisa. Sem intervenção extraordinária, o número de infectados aumenta 50% diariamente. Sendo assim, o risco de morte também é muito multiplicativo, muito mais do que o da tuberculose, doença para o qual já existe vacina e o diagnóstico precoce é mais fácil. Se, por exemplo, o número de mortes por COVID-19 se multiplica por dez a cada três meses, então os 20.000 de hoje significam 200.000 daqui a três meses, 2.000.000 daqui a 6 meses e 20.000.000 daqui a 9 meses, e assim sucessivamente.



  • Bom é a Suécia:
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  • O Olavo tem razão.
  • Ddd
    Huxley escreveu: »

    Quando um doente de outras morbidades morre tendo covidíase a morte é computada como por covid?
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