Tópico para as merdas da esquerda

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Comentários

  • No Brasil, pelo menos, ser de esquerda valida e justifica qualquer coisa que a pessoa diga ou faça.
    Para as esquerdas, os fins justificam os meios.
    Tudo é lícito se for "pela causa", "pela governabilidade" ou "em benefício dos pobres e oprimidos".

    Admito que eles pensem isso. Depende da base filosófica deles.

    Pergunto - a direita não é a mesma coisa?

    Ou se preferirem. Não haverá esquerda ou direita que consigam superar essa dicotomia do tudo ou nada?
  • PugII disse:
    No Brasil, pelo menos, ser de esquerda valida e justifica qualquer coisa que a pessoa diga ou faça.
    Para as esquerdas, os fins justificam os meios.
    Tudo é lícito se for "pela causa", "pela governabilidade" ou "em benefício dos pobres e oprimidos".

    Admito que eles pensem isso. Depende da base filosófica deles.

     

    Subjetivamente nunca deu certo porque a vida é objetiva.
  •  O PORTUGA MALUCO VOLTOU
  • editado May 2017
    Emmedrado disse:  O PORTUGA MALUCO VOLTOU

    Tá mais louco que a Web Diva Tulla Luana:

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    tenor.gif

    tullaaaaa.gif

    90.gif
  • Percival disse:
    Emmedrado disse:  O PORTUGA MALUCO VOLTOU

    Tá mais louco que a Web Diva Tulla Luana:

    http://i.imgur.com/51Goq4K.mp4

    KKKKKKKKKKKKK
  • PugII escreveu:
    No Brasil, pelo menos, ser de esquerda valida e justifica qualquer coisa que a pessoa diga ou faça.
    Para as esquerdas, os fins justificam os meios.
    Tudo é lícito se for "pela causa", "pela governabilidade" ou "em benefício dos pobres e oprimidos".
    Admito que eles pensem isso. Depende da base filosófica deles.

    Pergunto - a direita não é a mesma coisa?
    Suponho que a direita possa usar as mesmas justificativas. Na prática, só saberemos depois que tivermos governos de direita por algum tempo para comparação.
    Se bem que eu preferiria governos eficientes e honestos sem que suas ideologias fizessem diferença.
  • Só saberemos se tentarmos mesmo, mas como ter um governo de direita se nem direita temos realmente direito.

    Que contemos com as figuras que temos do meio, se estiver ruim pressionamos estes como fizemos em 2016.
     
  • Marcus Valerio XR comentou isso.
    14705764_10211268553092605_5482772728786223295_n.jpg?oh=61431151c20f2bc1173a08e6cfb1e2bf&oe=59B5E37BMarcus Valerio XR2 h · Não sei o que é pior, ficarem me cobrando uma manifestação imediata com relação a eventos que estão se dando há cerca de 24 horas, ou achar que tivemos reviravoltas significativas a ponto de se falar em "contra golpe" ou até num escalafobético "heroísmo" da Globo!Deveria cortar esse mal pela raiz com as seguinte perguntas:
    - O Impeachment de Dilma foi revertido?
    - Invalidaram a PEC 55 ou o PL 4333?
    - As reformas da Previdência ou Trabalhista foram canceladas?
    - Suspenderam a Operação Lava-Jato?
    - Inocentaram Lula de todas as acusações?
    - Os estrangeiros devolverem as concessões do Pré-sal e patrimônios da Petrobrás?Se não, ENTÃO PORQUE RAIOS ALGUÉM ESTÁ ACHANDO QUE MUDOU ALGUMA COISA?!?!Não costumo me manifestar apressadamente sobre qualquer assunto, não sou jornalista cuja preocupação é falar primeiro invés de com qualidade. Mas este caso só impressiona quem permanece sem a menor noção do que realmente tem acontecido neste paísSe Temer cair, não surpreende pelo simples fato de que não está fazendo direito o trabalho sujo que foi posto para fazer, além de não ter respaldo popular está perdendo respaldo parlamentar, e as reformas Trabalhista e da Previdência perigam encalhar. Mas quem quer que seja posto no lugar dele, e não o será pelo voto popular, vai continuar fazendo a mesma coisa. Não sinto empolgação alguma pelo Fora Temer.Sequer seria novidade. Eduardo Cunha foi peça chave no Impeachment e depois foi colocado de castigo quando não era mais conveniente.E quanto a Globo, por favor... Por mais que seja um perene órgão de sabotagem do desenvolvimento nacional e perpétuos traidores de todos os interesses do povo, ainda são um grupo de mídia! Ante qualquer revelação potencialmente bombástica, preferirão sair na frente mesmo que isso queime um de seus maiores anunciantes. Gostar, pode apostar que não gostaram, mas a isso se dá o nome de "controle de danos".No mais, a Lava Jato, que continua cumprindo seu espetacular papel de desestabilizar o país econômica e politicamente, agora parece estar cada vez mais se focando em desestabilizá-lo socialmente.Se posso resumir em uma única frase tudo o que venho dizendo desde sempre é que o objetivo de tudo isso É FERRAR O PAÍS! Destruí-lo enquanto potência mundial, arrancar-lhe o futuro, tirar o 'B' do BRICS, neutralizar qualquer esperança de influência mundial, chutá-lo para fora do mercado global e mandá-lo de volta à condição de colônia.Quanto a isso, desde que começou a Lava Jato, mudou alguma coisa?Curtir
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  • Quanto a isso, desde que começou a Lava Jato, mudou alguma coisa?
    Sim, muita coisa. E algumas para melhor.
     
  • Subjetivamente nunca deu certo porque a vida é objetiva.

    a sua vida é objectiva, não lhe pertence - é isso que nos está a dizer
  • editado May 2017
    Fernando_Silva disse:
    Fernando_Silva disse:
    No Brasil, pelo menos, ser de esquerda valida e justifica qualquer coisa que a pessoa diga ou faça.
    Para as esquerdas, os fins justificam os meios.
    Tudo é lícito se for "pela causa", "pela governabilidade" ou "em benefício dos pobres e oprimidos".
    Admito que eles pensem isso. Depende da base filosófica deles.

    Pergunto - a direita não é a mesma coisa?
    Suponho que a direita possa usar as mesmas justificativas. Na prática, só saberemos depois que tivermos governos de direita por algum tempo para comparação.
    Se bem que eu preferiria governos eficientes e honestos sem que suas ideologias fizessem diferença.


    Vc é pela tecnocracia - eu cá acho isso um perigo. Matar os velhos improdutivos é maximizar a eficiência, ninguém pode negar ser uma boa medida técnica.
    (caricatura para brincar)

    Vc não é como os comunas, espero. Adoram dizer - nunca houve comunismo de verdade.

    Ao longo do tempo tenho tentado afastar-me da conexão de direita ou esquerda. Embora, não desconsidere a importância destas duas alas existirem. Digamos, talvez, seja alguém do centro.
    O motivo é simples:
    não me identifico com nenhuma das alas em muitos detalhes. Sendo que noutros ainda nem estou definido.
    Porém, no que mais aprecio na direita é a tradição, o saber de onde viemos. Não significa conservar tudo, mas pelo menos ter um ponto de partida.
    Na esquerda interessa-me a ideia de resolver a concentração da riqueza. Considero que a esquerda é quem se ocupa desta redistribuição. Se o pensa bem ou mal, ou, se o faz bem ou mal, não está aqui em foco.

     
  • editado May 2017
    PugII disse:
    Porém, no que mais aprecio na direita é a tradição, o saber de onde viemos. Não significa conservar tudo, mas pelo menos ter um ponto de partida.
    Na esquerda interessa-me a ideia de resolver a concentração da riqueza. Considero que a esquerda é quem se ocupa desta redistribuição. Se o pensa bem ou mal, ou, se o faz bem ou mal, não está aqui em foco.
    Sou a favor de manter o que temos até que, com base na sabedoria acumulada, surja uma solução melhor.
    Sou contra mudar pelo amor à novidade. Ainda mais de forma violenta.

    Sou a favor da livre empresa e do direito à propriedade. Isto implica em desigualdade, já que nascemos desiguais.
    Sou contra igualar por decreto, já que só é possível igualar por baixo, na mediocridade.

    Sou contra redistribuir a riqueza. Isto é roubo e desestimula os empreendedores. Os impostos já são uma forma de redistribuição.
    Sou a favor de acabar com a pobreza criando empregos e gerando riquezas novas. É uma solução permanente.
    Para isto, é preciso incentivar a livre empresa em vez de demonizar o patrão.
  • Sou a favor de manter o que temos até que, com base na sabedoria acumulada, surja uma solução melhor.
    Sou contra mudar pelo amor à novidade. Ainda mais de forma violenta.

    concordo.
  • ou contra redistribuir a riqueza. Isto é roubo e desestimula os empreendedores. Os impostos já são uma forma de redistribuição.
    Sou a favor de acabar com a pobreza criando empregos e gerando riquezas novas. É uma solução permanente.
    Para isto, é preciso incentivar a livre empresa em vez de demonizar o patrão.

    Não sou ingénuo.

    Peter Sloterdijk escreveu uma obra contra os impostos. Vc disse estar contra a redistribuição da riqueza, por os impostos já fazerem isto. Fazem?
    Sem deixar perguntar - como é que vc é contra se admite os impostos?

    A parte de não sou ingénuo - não acredito em acabar com a pobreza por decreto, nem através de boas intenções.
    Não sou pela igualdade, nem pelo falso mérito da desigualdade e compadrio.

    A igualdade de oportunidades é fundamental, o que nunca deve confundir-se com garantias. Não há garantia de sucesso. Também, não se confunda igualdade de oportunidades com igualar o ponto de partida.
    Há quem parta na frente, isto não tem mal em si, excepto se chamarem de mérito a isto.

    Não sou ingénuo em crer que basta liberalizar, especialmente, no mundo actual. Embora, não seja tão penoso como o descrito por Marx, a crítica dela é lúcida, pertinente e válida. O erro do comunismo foi acreditar que o sistema é tão mau que iria ruir por si. Isto e a pretensão de relucionar pela força.

    O liberalismo trouxe, paradoxalmente, escravatura de si mesmo. Este é um tema para mais tarde...

    Marx não soluciona o fim do trabalho alienante. As pessoas preferem a alienação, serem auto-escravos, ao vazio.
    Consumidores insaciáveis ao serviço de uma máquina muito eficiente de produção, cuja a única finalidade é produzir.

    Onde está o sentido nisto tudo?

    Resposta para um dia mais tarde...
  • editado May 2017
    Rogo a não cair no cliché fácil . não temos nada melhor.

    Ser paciente, mas lúcido. Nem cair no erro progressista a todo o custo, no qual comunas ou liberais caíram, nem na mera auto-aceitação de uma realidade criada pelas nossas cabeças através de uma formatação exterior.

    O mundo não é assim porque é assim, ele é assim porque nós o fazemos assim. Se isto fosse falso, o mundo nunca teria mudado ao longo dos séculos.
    As coisas não têm que ser deste modo,. Procurar outro caminho é inteligente, desde que não se caia no erro de feitos baratas tontas pedir coisas irrealistas.


    Não tenho qualquer pretensão a mudar o mundo. Limito-me, a trocar ideias e criar espaço para nascer outro modo de estar. Meus caros, isto é ser humilde e funciona.
    Ao meu lado, há pessoas que mudam hábitos comigo. Juntos mudamos.. Por vezes, isto pode ser um relaxar e ir mais devagar.

    Um assumir de um modo de estar diferente. O que é bem mais fácil, para nós, os que estamos livres economicamente falando. Não se pode exigir a quem nada tem que abdique...
  • PugII disse:
    Subjetivamente nunca deu certo porque a vida é objetiva.

    a sua vida é objectiva, não lhe pertence - é isso que nos está a dizer
    A vida é objetiva pra quem
    PugII disse:
    Subjetivamente nunca deu certo porque a vida é objetiva.

    a sua vida é objectiva, não lhe pertence - é isso que nos está a dizer

    Você pode viver como quiser, mas a vida sempre apresentará consequências vindas da realidade.
     
  • editado May 2017
    :)

    A sua ontologia é aceitável. Vc é moldado pelo exterior, outros moldam-se a partir do interior.
    Sem ser o mesmo, há semelhanças entre as duas concepções, que podem ser compreendidas com um pequeno esforço em pensar.

    Ter a habilidade de notar haverem várias formas de percepcionar a vida, exige abertura mental

    Até um dia
  • editado May 2017
    PugIIPeter Sloterdijk escreveu uma obra contra os impostos. Vc disse estar contra a redistribuição da riqueza, por os impostos já fazerem isto. Fazem?
    Sem deixar perguntar - como é que vc é contra se admite os impostos?
    No meu prédio de apartamentos, pago um valor mensal, dito "taxa de condomínio", que é usado pela administração para cuidar do prédio, ou seja, das áreas comuns e da infraestrutura. Paga o salário dos funcionários, o reparo dos equipamentos etc. Ou seja, em vez de eu me preocupar em trocar lâmpadas dos corredores, com a faxina ou manter o elevador funcionando, pago para alguém fazer isto enquanto eu cuido do meu apartamento.

    Meus impostos devem servir para isto: manter o país funcionando enquanto eu cuido da minha vida. Isto pode incluir serviços públicos para atender aos menos favorecidos, tais como hospitais e escolas, já que, no fim das contas, eu me beneficio indiretamente destes serviços.

    Mas sou contra a distribuição pura e simples de esmolas demagógicas destinadas a garantir a eleição e reeleição dos demagogos e que não implicam no combate às causas, apenas no alívio parcial de seus efeitos.
     
  • A sua ontologia é aceitável. Vc é moldado pelo exterior, outros moldam-se a partir do interior.
    Sem ser o mesmo, há semelhanças entre as duas concepções, que podem ser compreendidas com um pequeno esforço em pensar.

    Ter a habilidade de notar haverem várias formas de percepcionar a vida, exige abertura mental

    Eu noto sensos de vida diferentes, mas vejo que muitas vezes isso vem de uma influência não consciente vinda de um lado sentimental do que racional. Isso acontece muito com você.
  • Mas sou contra a distribuição pura e simples de esmolas demagógicas destinadas a garantir a eleição e reeleição dos demagogos e que não implicam no combate às causas, apenas no alívio parcial de seus efeitos.

    O poder das palavras. Na verdade vc não é contra a distribuição, pois defendeu o uso do dinheiro dos impostos para servir os mais pobres ( hospitais, etc).
    É no modo como se faz a distribuição que está em causa e não a sua necessidade.

    Eu ponderei nem sequer haver essa arrecadação de impostos para os pobres. Mas que esta ajuda fosse feita através do dom voluntário. Para mim é algo ingénuo, mas aqui jaz a possibilidade real de haver mundo complexo sem Estado social ou não.

    As pessoas seriam assim tão dadas ao dom?
    Especialmente, não tendo o incentivo de pagar menos impostos, visto que não iriam existir. Não saberemos responder. A história mostra pouca preocupação com os pobres. A excepção está em sociedade religiosas, cujo o dever de dom foi instituído como caminho para salvar a alma.
    Numa sociedade individualista como a actual, podemos confiar na bondade humana?

    É preciso dar-se conta das palavras e ideias, mais as suas consequências.



    Limitei-me a expor de um modo panorâmico reflexões que se podem fazer acerca da ideologia que no geral aqui é defendida.
     
  • PugII escreveu:
    Eu ponderei nem sequer haver essa arrecadação de impostos para os pobres. Mas que esta ajuda fosse feita através do dom voluntário. Para mim é algo ingénuo, mas aqui jaz a possibilidade real de haver mundo complexo sem Estado social ou não.
    O dom voluntário será mal utilizado se não houver instituições ou pessoas especificamente dedicadas a isto. O cidadão individual não tem tempo nem disposição para visitar os necessitados.

    E cada doador, antes de doar, deveria visitá-las para verificar sua honestidade e eficiência, caso contrário, como já acontece, teremos trocentas ONG ou instituições de caridade desviando doações.

    Ou confiar na fiscalização do Estado, o que é problemático.
     
  • editado May 2017
    Fernando_Silva disse:
    PugII disse:
    Eu ponderei nem sequer haver essa arrecadação de impostos para os pobres. Mas que esta ajuda fosse feita através do dom voluntário. Para mim é algo ingénuo, mas aqui jaz a possibilidade real de haver mundo complexo sem Estado social ou não.
    O dom voluntário será mal utilizado se não houver instituições ou pessoas especificamente dedicadas a isto. O cidadão individual não tem tempo nem disposição para visitar os necessitados.

    E cada doador, antes de doar, deveria visitá-las para verificar sua honestidade e eficiência, caso contrário, como já acontece, teremos trocentas ONG ou instituições de caridade desviando doações.

    Ou confiar na fiscalização do Estado, o que é problemático.
     

    Não estou a dizer que o caminho seja este, só a considerar como possibilidde. Nisto, explorando a sustentabilidade da ideia.
    Vc já apresentou objecções, e muito bem.

    Vc pensa em termos de cidadãos "pobres". A ideia é os ricos serem os doadores, através de criarem as instituições que hoje são (do) Estado.
    Hospitais, escolas, etc privados ao serviços da comunidade. 
    Os sem tempo ( imagino ocupados a trabalhar) não teriam que se preocupar em doar. Talvez, usassem esse dinheiro para pagar os estudos dos filhos. Alimentar o vizinho em situação complicada, sei lá...

    O sistema capitalista como existe tornou isto irrealista. O rico só pensa em fugir aos impostos. Doa dinheiro para fugir a pagar mais.
    A finalidade último do modelo actual é gerar dinheiro, não o bem estar da comunidade.


    Creio que já apresentei de modo panoramico a minha intenção geral. Tudo são especulações, para pensarmos e a alguns servir depois para escrever...
  • editado May 2017
    Ou confiar na fiscalização do Estado, o que é problemático.

    Não tem que haver fiscalização. Nesta possibilidade de sem impostos, os cidadãos estão entregues à palavra de honra.
    Esta voltaria, imagino, a ter valor nesta nova sociedade. 

    A palavra de honra vale 0 no mundo capitalista. Os políticos servidores dos capitalistas, que lhes pagam "propinas" valem 0. Os empresários valem 0.

    Quem é honesto é tido como idiota. Mas eles existem por aí perdidos.
  • Nota para descontrair: propina em Portugal é o custo inerente à frequência num qualquer curso da faculdade.
  • editado May 2017
    A palavra de honra vale 0 no mundo capitalista. Os políticos servidores dos capitalistas, que lhes pagam "propinas" valem 0. Os empresários valem 0.

    Quem é honesto é tido como idiota. Mas eles existem por aí perdidos.

    Universo Malevolente: ninguém presta, o mundo é corrompido, não existe bondade, não existe salvação...
     
  • Ana Paula dá aula de democracia ao demolir o raciocínio censor do petista Marcelo Rubens Paiva23 de maio de 2017

     anapaula-1.png

    O autor e petista de carteirinha Marcelo Rubens Paiva usou sua coluna do Estadão para tentar intimidar pessoas de direita que, pertencendo ao esporte, protestam contra a extrema-esquerda.

     O título da coluna foi Polarização política e ódio chegam ao futebol. Basicamente, para a extrema-esquerda ódio é qualquer discordância em relação ao pensamento totalitário de socialistas como Paiva.

     Ana Paula Henkel, ex-jogadora de vôlei da seleção brasileira e atual jogadora de vôlei de praia, não deixou barato.

     Ela escreveu, ao Estadão:

     

     “Na coluna publicada neste jornal em 11/05/17, assinada por Marcelo Rubens Paiva, meu nome foi citado na polêmica que envolveu o ex-jogador Casagrande e sua crítica a dois atletas em atividade que cometeram a ousadia de externar suas preferências políticas sem prévia consulta a qualquer comissariado ideológico.

     Numa entrevista em 08 de julho de 2016 para a jornalista Mariana Godoy, o próprio Casagrande reclamou (com razão, diga-se) que jogadores não se envolviam em política. Como agora ele critica Felipe Melo e Jadson apenas por menções rápidas ao tema, acredito que Casagrande possa esclarecer se há pensamentos politicamente corretos e autorizados e outros não, assim as personalidades ligadas ao esporte podem evitar o constrangimento de emitir opiniões incômodas.

     A coluna também parece sugerir que todos que se colocaram contra o regime instaurado no país em 1964, do qual sou crítica, eram “democratas”, o que não é verdade. Os dias não eram assim. Alguns ex-guerrilheiros, como Fernando Gabeira, já comentaram exaustivamente sobre as motivações de muitos opositores e que tipo de regime sonhavam instaurar no lugar no Brasil, por isso não é necessário repetir.Outro ponto curioso do texto do colunista é a idéia de que os militantes da ideologia que ele aparentemente compartilha com Casagrande seriam mais sofisticados, polidos e tolerantes do que os outros. Como “prova”, dois ou três tweets pinçados cuidadosamente em meio a milhares de reações.

     Como sou alvo frequente de todo tipo de ataque, grosseria e ameaça, não apenas como personalidade pública mas também como mulher e mãe, convido a todos que pensem assim que acompanhem com atenção, na terra de ninguém das redes sociais, se algum dos lados do espectro político possui monopólio da educação, da empatia e da virtude.

     A única “intolerância” aceitável por qualquer democrata é aquela contra todos os autoritários que sonham em cercear a liberdade de pensamento e expressão alheia. Sou uma defensora intransigente de que todos possam ter suas preferências políticas e falar delas livremente no debate público.Se Casagrande e Marcelo Rubens Paiva concordam que é no debate livre e democrático de ideias que podemos avançar, temos muito mais em comum do que talvez suponham neste momento.”


    Em suma, Casagrande e Paiva, por serem socialistas, não admitem a expressão adversária. Para tal, rotulam qualquer discurso oponente de “discurso de ódio”.

     Claro que jamais abrirão o bico quando gente como Mauro Iasi diz que “conservador deve ser tratado na bala”. Aí tudo está liberado, como era de se esperar.

     Ana Paula faz bem em deixar claro que a expressão da opinião discordância é a essência da democracia. Sem essa liberdade a própria democracia deixa de fazer sentido.

     Paiva apenas se expôs como um censor autoritário, cujas ideias causariam muito mais violência se estivéssemos na Venezuela ou em Cuba. Mas aqui ainda estamos no Brasil, onde pessoas como Ana Paula – que inclusive mora atualmente nos EUA – podem se expressar, goste Paiva ou não.

    http://www.ceticismopolitico.com/ana-paula-da-aula-de-democracia-ao-demolir-o-raciocinio-censor-do-petista-marcelo-rubens-paiva/
  • PugII escreveu:
    Os sem tempo ( imagino ocupados a trabalhar) não teriam que se preocupar em doar. Talvez, usassem esse dinheiro para pagar os estudos dos filhos. Alimentar o vizinho em situação complicada, sei lá...
    Meu trabalho duro ajudou a manter minha firma em funcionamento por décadas. Isto garantiu o emprego de centenas de pessoas, não apenas nela, mas nas firmas clientes e fornecedoras.

    Além disto, paguei impostos sobre meu salário e a firma também gerou impostos, além da riqueza que produziu.

    Só isto já me dispensaria da obrigação de fazer caridade. Considero que trabalhar duro e honestamente já é uma forma de contribuir.
    PugII escreveu:
    O sistema capitalista como existe tornou isto irrealista. O rico só pensa em fugir aos impostos. Doa dinheiro para fugir a pagar mais.
    A finalidade último do modelo actual é gerar dinheiro, não o bem estar da comunidade.
    O objetivo do açougueiro, do padeiro, do sapateiro etc. é gerar dinheiro. 
    Embora não seja seu objetivo, acaba resultando no bem estar da comunidade.

    Capitalismo não é sinônimo de fugir aos impostos. Sonegação ocorre em qualquer sistema econômico.
    Não há sistema ideal, há apenas graus diferentes de eficiência.
    E acontece que o capitalismo é o mais eficiente até agora.
  • Meu trabalho duro ajudou a manter minha firma em funcionamento por décadas. Isto garantiu o emprego de centenas de pessoas, não apenas nela, mas nas firmas clientes e fornecedoras.

    Além disto, paguei impostos sobre meu salário e a firma também gerou impostos, além da riqueza que produziu.

    Só isto já me dispensaria da obrigação de fazer caridade. Considero que trabalhar duro e honestamente já é uma forma de contribuir.

    Compreendo a sua experiência. O ponto é que eu especulei uma realidade alternativa. 
    Um modelo diferente do actual, para o qual a nossa experiência pessoal serve de pouco.

    Admiro o seu esforço e dedicação à comunidade.
  • editado May 2017
    O objetivo do açougueiro, do padeiro, do sapateiro etc. é gerar dinheiro. 
    Embora não seja seu objetivo, acaba resultando no bem estar da comunidade.

    Capitalismo não é sinônimo de fugir aos impostos. Sonegação ocorre em qualquer sistema econômico.
    Não há sistema ideal, há apenas graus diferentes de eficiência.
    E acontece que o capitalismo é o mais eficiente até agora.

    O capitalismo é muito eficiente, isto tornou-se o problema.
    Sei que é estranho, mas nos anos vindouros ficará mais claro. As novas gerações, irão descobri um mundo, chamarei agora do pós-trabalho haha.
    Tudo isto é especulativo...

    Repito. Muito do que refiro são especulações de propostas alternativas para pequenos defeitos na nossa sociedade.

    Aqui fico muito pela superficie, por não ter tempo para ir além do simples acenar...
  • PugII escreveu:
    O capitalismo é muito eficiente, isto tornou-se o problema.
    Sei que é estranho, mas nos anos vindouros ficará mais claro. As novas gerações, irão descobri um mundo, chamarei agora do pós-trabalho haha.
    Tudo isto é especulativo...
    Pode ser que o capitalismo, com sua eficiência, leve a um mundo futuro onde as máquinas produzam tudo o que é necessário e o trabalho seja opcional.

    Estamos longe disto e talvez desapareçamos como espécie antes, mas advogar o abandono imediato do capitalismo e a instalação da humanidade em vilas ecológicas no meio de florestas, como querem alguns, é utopia. Destruir o que temos agora não vai levar ao surgimento automático de uma sociedade melhor, como pensam outros.
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