Deus

245

Comentários

  • Deus faz um ótimo trabalho de marketing pessoal.
    Ele manda o vírus e ainda assim as pessoas pedem a ele as soluções e depositam nele suas esperanças, embora tenham recaídas as vezes e caiam na tentação de acreditar em ir a hospitais, vacinas, cloroquina etc...
  • Saudações Senhor
    Senhor disse:
    Uma admoestação à Silvana com o seu D-us; o tópico é sério.

    Claro que é sério.

    Senhor disse:
    Nada de namastê! O deus que há em mim blá blá blá... Não não não!

    Todo D-US interior para quem crê segue dentro de um universo particular.

    Pois o mesmo têm a importância, extensão e voz daquele que consegue entender o sentido de uma fé...

    É aí que se separa o entendimento racional do entendimento vocacional.

    O entendimento racional busca sempre por provas... Já o entendimento vocacional só precisa da fé.

    Então vejamos...

    Somos todos filhos de alguém... Certo ?!

    Isso é baseado na fé e na expetiência de vida em nossa origem.

    Mas, quem pode ter gerado o criador ?

    Onde está a prova da origem de D-us ?

    Aí está a questão...

    Esse mistério pertence ao vocacional.

    O racional busca por D-US na concretude das formas...

    O vocacional (àquele que crê) o busca no secreto de seu coração...

    As origens do mesmo D-US é sustentado sempre através da forma e da imaginação.

    Construído segundo àquilo que alimentamos mais...

    A racionalidade e a fé.

    A racionalidade nem sempre o despreza, mas, não alimenta a existência... Só alimenta uma possibilidade.
    Já a fé... Alimenta a crença de que não só existe, como é maior que nosso paí biológico...

    Podemos afirmar que D-us não existe ?
    NÃO !
    Podemos afirmar que D-us existe ?
    NÃO !

    Porém... Podemos afirmar que baseado na fé , D-US exista. Pois qualquer D-US é real a partir de quem o constrói e alimenta sua fé... Isso o torna concreto.

    Bem como podemos afirmar que a mente racional tbm creia que D-us exista enquanto conceito.

    Portanto...rs. Hahaha

    Ora veja... Ele não só existe, como tbm não pode ser inexistente. Pois existe em uma grande parte da mente humana coletiva... rs

    É mais ou menos a seguinte analogia...

    Para o racional seu Pai biológico nunca existiu, pois não criou vinculo emocional com ele... Falta de presença.

    Para o vocacional seu Pai biológico é algo muito próximo... Mesmo que não o veja.
    Só quê... Existe para ambos. :)


    [Fraternos]
  • editado April 2020
    Reli
    silvana escreveu: »
    Saudações Senhor
    Senhor disse:
    Uma admoestação à Silvana com o seu D-us; o tópico é sério.

    Claro que é sério.
    ...





    A racionalidade nem sempre o despreza, mas, não alimenta a existência... Só alimenta uma possibilidade.

    A racionalidade é como uma lanterna. Deus seria tal como uma hipótese que quando jogado o facho de luz dessa lanterna sobre ela, não a detecta. De modo algum a alimenta.

  • editado April 2020
    Estava zoando com você sobre o "topico sério".
  • Saudações Senhor
    Senhor disse:
    A racionalidade é como uma lanterna e Deus é uma hipótese que quando jogado o facho de luz da lanterna sobre essa hipótese a refuta. De modo algum a alimenta.

    Não vejo assim... Mesmo com a tentativa de iluminar uma ideia...

    A verdadeira mente racional sabe de sua limitação frente a sua capacidade para determinar...


    [Fraternos]
  • editado April 2020
    silvana escreveu: »
    Saudações Senhor
    Senhor disse:
    A racionalidade é como uma lanterna e Deus é uma hipótese que quando jogado o facho de luz da lanterna sobre essa hipótese a refuta. De modo algum a alimenta.

    Não vejo assim... Mesmo com a tentativa de iluminar uma ideia...

    A verdadeira mente racional sabe de sua limitação frente a sua capacidade para determinar...


    [Fraternos]
    A racionalidade não detecta Deus. O que tem a ver o resto?

  • editado April 2020
    Saudações Senhor
    Senhor disse:
    A racionalidade não detecta Deus. O que tem a ver o resto?

    Ué...
    Mas, foi o Senhor que disse:
    A racionalidade é como uma lanterna e Deus é uma hipótese que quando jogado o facho de luz da lanterna sobre essa hipótese a refuta. De modo algum a alimenta.

    Vamos ver...
    Se o Senhor mesmo disse que a racionalidade é uma lanterna e se jogado a luz (racionalidade) na hipótese D-US, a mesma a refuta...

    Pergunto:

    Quem além da racionalidade pode saber sobre como descartar uma hipótese ?

    Se a mesma não passa de luz, e todos sabemos que uma luz tem limitações de alcance... Certo ?


    [Fraternos]
  • Senhor escreveu: »
    Religiões seriam métodos para superar o sofrimento.

    Então, caro Senhor, acabamos de encontrar uma razão para sermos religiosos.
  • editado April 2020
    .
    patolino escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Religiões seriam métodos para superar o sofrimento.

    Então, caro Senhor, acabamos de encontrar uma razão para sermos religiosos.
    Usar drogas também é.

  • silvana escreveu: »
    Saudações Senhor
    Senhor disse:
    A racionalidade não detecta Deus. O que tem a ver o resto?

    Ué...
    Mas, foi o Senhor que disse:
    A racionalidade é como uma lanterna e Deus é uma hipótese que quando jogado o facho de luz da lanterna sobre essa hipótese a refuta. De modo algum a alimenta.

    Vamos ver...
    Se o Senhor mesmo disse que a racionalidade é uma lanterna e se jogado a luz (racionalidade) na hipótese D-US, a mesma a refuta...

    Pergunto:

    Quem além da racionalidade pode saber sobre como descartar uma hipótese ?

    Se a mesma não passa de luz, e todos sabemos que uma luz tem limitações de alcance... Certo ?


    [Fraternos]

    Não entendi qual o nexo.
  • Fernando_Silva escreveu: »
    patolino escreveu: »
    O que está acima da compreensão é: primeiramente sua forma, porque se tivesse alguma estaria limitado no espaço, então seria material. Sendo material sofre transformações e pode se desgastar ou ser destruído.
    Não se concebe do quê possa ser feito, qual a matéria inefável que o compõe.
    Se não é detectável, não sabemos se existe.
    Se não é compreensível, o melhor a fazer é ignorá-lo (mesmo que fosse detectável).
    Somente existem coisas detectáveis?
    Incompreensível, como o tati bitati de uma criança pode ser simplesmente ignorado, tudo bem.
    Estar acima da compreensão pode ser uma condição transitória ou pessoal. Por que devemos ignorar?

  • patolino escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Religiões seriam métodos para superar o sofrimento.
    Então, caro Senhor, acabamos de encontrar uma razão para sermos religiosos.
    Talvez sejam necessários sacrifícios humanos para apaziguar a ira de Deus.

  • "O Deus que bota câncer numa criança não vai se comover com orações para que ela se cure"
  • editado April 2020
    patolino escreveu: »
    Somente existem coisas detectáveis?
    O que diferencia, na prática, uma coisa indetectável de uma coisa inexistente?
    patolino escreveu: »
    Incompreensível, como o tati bitati de uma criança pode ser simplesmente ignorado, tudo bem.
    Estar acima da compreensão pode ser uma condição transitória ou pessoal. Por que devemos ignorar?
    Se Deus espera alguma coisa de nós, deve se dirigir pessoalmente a cada um e lhe falar claramente o que quer.
    Enquanto ele mandar recadinhos confusos e contraditórios por malucos que não conhecemos, o mais sensato é ignorá-lo.
    Qualquer coisa que façamos pode estar igualmente certa ou errada na visão de Deus, portanto devemos fazer aquilo que faz sentido à luz da razão.

    Não basta provar que Deus existe, é preciso provar que ele fala através desses autonomeados profetas.

    Se ficar provado que o Sol é Deus, o que devemos fazer? Nada. Vamos ignorá-lo e seguir com nossa vida até que ele nos fale diretamente e claramente.

    Mais ainda: se algum dia esse tal de Deus nos falar, o que garante que vamos gostar de sua mensagem?
    Talvez tenhamos que obedecer por medo do castigo, mas ... amá-lo?
    Não mesmo.
  • editado April 2020
    Vamos falar em tese, digo, supondo que Deus exista de fato.

    Como poderia uma entidade que ocupa todo o cosmo, criou todas as ciências falar conosco que somos criaturas primitivas e que ainda recentemente entredevorávamos uns aos outros.
    Entendendo que sim, que ele realmente deveria dar sinal de si e o que pretende a nosso respeito, ele mostrou os prodígios da natureza, criou o belo, as artes e o amor.
    Ele fala de mil modos mas nos mostramos surdos porque o que ele diz contraria nossos propósitos.
    Mas ainda assim, não nos condena a coisa alguma, apenas nos deixa entregues ao nosso livre arbítrio o qual devolve a cada um o que temos semeado... bons ou maus frutos?
  • patolino escreveu: »
    Vamos falar em tese, digo, supondo que Deus exista de fato.

    Como poderia uma entidade que ocupa todo o cosmo, criou todas as ciências falar conosco que somos criaturas primitivas e que ainda recentemente entredevorávamos uns aos outros.
    Entendendo que sim, que ele realmente deveria dar sinal de si e o que pretende a nosso respeito, ele mostrou os prodígios da natureza, criou o belo, as artes e o amor.
    Ele fala de mil modos mas nos mostramos surdos porque o que ele diz contraria nossos propósitos.
    Mas ainda assim, não nos condena a coisa alguma, apenas nos deixa entregues ao nosso livre arbítrio o qual devolve a cada um o que temos semeado... bons ou maus frutos?
    Um deus assim não significaria nada.

  • editado April 2020
    Deuses são pretextos para ações humanas que de outro modo não tem justificativa.

    Cada deus precisa de um porta voz.
  • editado April 2020
    patolino escreveu: »
    Vamos falar em tese, digo, supondo que Deus exista de fato.

    Como poderia uma entidade que ocupa todo o cosmo, criou todas as ciências falar conosco que somos criaturas primitivas e que ainda recentemente entredevorávamos uns aos outros.
    Se ele não é capaz de se comunicar conosco, ele não é todo-poderoso.
    Se realmente a comunicação não é possível, então punições são injustas.
    Um castigo só faz sentido no caso de alguém que tenha plena consciência de seus atos.
    patolino escreveu: »
    Entendendo que sim, que ele realmente deveria dar sinal de si e o que pretende a nosso respeito, ele mostrou os prodígios da natureza, criou o belo, as artes e o amor.
    O "belo e as artes" é uma questão de gosto. E é criação nossa, não dele.
    O amor é apenas uma reação do cérebro a um conjunto de substâncias químicas que o organismo produz.
    patolino escreveu: »
    Ele fala de mil modos mas nos mostramos surdos porque o que ele diz contraria nossos propósitos.
    Foi ele que nos criou assim.
    E, não, não somos surdos. Ele é que, caso exista, prefere se manter invisível, mudo, incompreensível e indetectável.
    patolino escreveu: »
    Mas ainda assim, não nos condena a coisa alguma, apenas nos deixa entregues ao nosso livre arbítrio o qual devolve a cada um o que temos semeado... bons ou maus frutos?
    O inferno dos cristãos ou os sofrimentos ao longo das reencarnações são uma condenação.
    Não podemos escapar delas. São uma imposição.

    Por favor, não mencione "livre arbítrio". Você já sabe qual a nossa opinião a respeito.

  • Fernando_Silva escreveu: »
    O que diferencia, na prática, uma coisa indetectável de uma coisa inexistente?
    patolino escreveu: »
    Vamos falar em tese, digo, supondo que Deus exista de fato.
    Como poderia uma entidade que ocupa todo o cosmo, criou todas as ciências falar conosco que somos criaturas primitivas e que ainda recentemente entredevorávamos uns aos outros.
    Se ele não é capaz de se comunicar conosco, ele não é todo-poderoso.
    Se realmente a comunicação não é possível, então punições são injustas.
    Um castigo só faz sentido no caso de alguém que tenha plena consciência de seus atos.
    Classificar um ser como indetectável determina apenas os limites de nossa capacidade de detecção e não os limite deste ser, a diferença prática entre indetectável e inexistente só se evidencia quando nossos meios de detecção progridem o suficiente para determiná-la.

    E teologicamente, Deus é detectável pela intuição, um tipo particular de intuição a qual os crentes chamam de Fé.
    Para quem é orientado pela objetividade, Fé não significa nada, mas compreender conceitos de modo mais amplo exige abordá-lo para além do próprio ponto de vista.
    Quanto à comunicação, em praticamente todas as mitologias há momentos em que os deuses assumem forma humana e assim tornam possível a comunicação conosco,
  • Na verdade intuir é supor, um passo anterior à detecção. Intuições sobre deuses qualquer um tem, mas confirmar o objeto da intuição(detectá-lo), aí já são outros quinentos e seis.
  • Acauan escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    O que diferencia, na prática, uma coisa indetectável de uma coisa inexistente?
    patolino escreveu: »
    Vamos falar em tese, digo, supondo que Deus exista de fato.
    Como poderia uma entidade que ocupa todo o cosmo, criou todas as ciências falar conosco que somos criaturas primitivas e que ainda recentemente entredevorávamos uns aos outros.
    Se ele não é capaz de se comunicar conosco, ele não é todo-poderoso.
    Se realmente a comunicação não é possível, então punições são injustas.
    Um castigo só faz sentido no caso de alguém que tenha plena consciência de seus atos.
    Classificar um ser como indetectável determina apenas os limites de nossa capacidade de detecção e não os limite deste ser, a diferença prática entre indetectável e inexistente só se evidencia quando nossos meios de detecção progridem o suficiente para determiná-la.

    E teologicamente, Deus é detectável pela intuição, um tipo particular de intuição a qual os crentes chamam de Fé.
    Para quem é orientado pela objetividade, Fé não significa nada, mas compreender conceitos de modo mais amplo exige abordá-lo para além do próprio ponto de vista.
    Quanto à comunicação, em praticamente todas as mitologias há momentos em que os deuses assumem forma humana e assim tornam possível a comunicação conosco,

    Eu gosto de ler o Acauan comentando sobre tudo , principalmente Deus .
  • Emmedrado escreveu: »
    The_Doctor escreveu: »
    Depois de um bom tempo, voltei a casa... vamos falar desse deus...
    Negócio é o seguinte... Antes a criadora de tudo era uma DEUSA, se não me falha a memória, chamada de Sophia, que significa sabedoria, ou algo assim. Como a sociedade hebraica era baseada no patriarcado, a deusa foi lentamente sendo esquecida e o deus masculino foi tomando as suas características, assim como Apolo assumiu as características de Hipérion, o deus sol, o que é engraçado, pois quem dá a vida são as mulheres, o que é mais lógico num ser que dá a vida... imaginem um deus masculino grávido...

    Em relação ao nome, a própria mitologia egípcia pode responder a isso. Todos os seres vivos tem um nome verdadeiro e são os poucos que sabem disso. Quem descobre esse nome secreto, pode controlar a pessoa. Foi assim que Isis conseguiu controlar Rá, o deus supremo... depois de envenenar ele na surdina, falou que só conseguiria salvar a vida dele se soubesse o seu nome secreto. Rá, sofrendo com as dores do veneno, disse para ela, e desse dia em diante, ela pôde contro-á-lo. Como os ocultistas pódem afirmar... nome tem poder.

    Ben revindo @The_Doctor vc fez falta por aqui .

    Valeu hermano!!
  • Acauan escreveu: »
    Quanto à comunicação, em praticamente todas as mitologias há momentos em que os deuses assumem forma humana e assim tornam possível a comunicação conosco,
    Afinal, é preciso explicar, de alguma forma, a origem de uma crença mitológica.
    Mesmo que não haja nenhuma evidência de que as coisas se passaram dessa maneira nessa remota antiguidade onde os deuses desciam à Terra e falavam diretamente aos homens.

    Na verdade, quanto mais remotos e mais inverificáveis são esses relatos, mais credibilidade têm.

  • Como é fraca a nossa mente, como é pronta a perturbar-se e inquietar-se sempre que se defronta, de repente, com o menor fato inexplicável! Ao invés de dizer simplesmente: Não compreendo, porque não atino com a causa, o homem logo imagina espantosos mistérios e poderes sobrenaturais.
    Guy de Maupassant
  • traduzir They just stare at their hands in despair
    Fernando_Silva escreveu: »
    Como é fraca a nossa mente, como é pronta a perturbar-se e inquietar-se sempre que se defronta, de repente, com o menor fato inexplicável! Ao invés de dizer simplesmente: Não compreendo, porque não atino com a causa, o homem logo imagina espantosos mistérios e poderes sobrenaturais.
    Guy de Maupassant
    Desculpe-me GdeMaupassant, mas a ciência não faria qualquer progresso se ante o fato inexplicável não saísse a campo, com pesquisas e trabalho.
    Contudo ela própria, a ciência, ante algo real mas inexplicável, como a origem da vida, do Universo, do tempo, do espaço, se satisfaz com teorias que as mentes mais argutas, outsiders, não conseguem atinar.
    É o equivalente do crente que enxerga mistérios e poderes mágicos naquilo que não compreende, mas não quer deixar sem uma explicação.

  • Fernando_Silva escreveu: »
    Como é fraca a nossa mente, como é pronta a perturbar-se e inquietar-se sempre que se defronta, de repente, com o menor fato inexplicável! Ao invés de dizer simplesmente: Não compreendo, porque não atino com a causa, o homem logo imagina espantosos mistérios e poderes sobrenaturais.
    Guy de Maupassant
    Tecnicamente um artista quando produz sua obra também faz o mesmo. Um pintor, por exemplo, explica o mundo através do dimensionamento dos traços e das cargas de cores.

  • editado May 2020
    patolino escreveu: »
    Desculpe-me GdeMaupassant, mas a ciência não faria qualquer progresso se ante o fato inexplicável não saísse a campo, com pesquisas e trabalho.
    Contudo ela própria, a ciência, ante algo real mas inexplicável, como a origem da vida, do Universo, do tempo, do espaço, se satisfaz com teorias que as mentes mais argutas, outsiders, não conseguem atinar.
    É o equivalente do crente que enxerga mistérios e poderes mágicos naquilo que não compreende, mas não quer deixar sem uma explicação.
    Sofismagem da boa. Ora, o inexplicável o é por definição mas a aquisição de empiria não o pressupõe O axioma é que tudo é prescutável, logo não há nada intrinaecamente inexplicável. Inexplicável e ciência são autoexcludentes.

  • patolino escreveu: »
    Contudo ela própria, a ciência, ante algo real mas inexplicável, como a origem da vida, do Universo, do tempo, do espaço, se satisfaz com teorias que as mentes mais argutas, outsiders, não conseguem atinar.
    A ciência não assume que algo seja inexplicável, mesmo porque esta afirmação teria que ser provada.
    A ciência, diante de algo que não compreende AINDA, formula hipóteses.
    Mais tarde, pode ser que essas hipóteses sejam confirmadas e virem teorias. Ou sejam descartadas em favor de hipóteses melhores.

    É assim que funciona. Na fronteira entre o conhecido e o desconhecido, sempre haverá especulações.

    O erro está em inventar uma entidade todo-poderosa que teria criado tudo e seria, por definição, inexplicável.

  • editado May 2020
    Fernando_Silva escreveu: »
    patolino escreveu: »
    Contudo ela própria, a ciência, ante algo real mas inexplicável, como a origem da vida, do Universo, do tempo, do espaço, se satisfaz com teorias que as mentes mais argutas, outsiders, não conseguem atinar.
    A ciência não assume que algo seja inexplicável, mesmo porque esta afirmação teria que ser provada.
    A ciência, diante de algo que não compreende AINDA, formula hipóteses.
    Mais tarde, pode ser que essas hipóteses sejam confirmadas e virem teorias. Ou sejam descartadas em favor de hipóteses melhores.

    É assim que funciona. Na fronteira entre o conhecido e o desconhecido, sempre haverá especulações.

    O erro está em inventar uma entidade todo-poderosa que teria criado tudo e seria, por definição, inexplicável.
    Excelente. Muito razoável, apenas a conclusão, digamos... claudica.
    O erro está em inventar algo inexplicável logicamente, e acomodar-se com isto: por exemplo a teoria das cordas para explicar o surgimento do Universo...

    Vamos pensar: suponhamos a existência de uma força inteligente (oximoro?) que consiga explicar tudo o que atualmente é inexplicável pela ciência. Ela chama a essa força de Deus das Lacunas -
    Ao admitirmos essa concepção disparam-se as seguintes possibilidades:
    1. Impõe que a ciência tem seu campo limitado de ação, por mais extraordinário seja. É o campo da matéria.
    2. Abre a perspectiva de um campo extra-dimensional, infinito em suas possibilidades e que abrange a espiritualidade humana.

    O problema ocorre quando o homem admite a existência dessa força, dá lhe o nome de Deus, e tenta corrompê-la ou chantageá-la criando as Religiões.

    Os absurdos daí decorrentes impedem que a razão e a lógica possam discernir com a necessária isenção sobre essa realidade inabordável pela experiência material e muito mais abrangente.
    E então rotulamos essa realidade de superstição e ignorância.


Entre ou Registre-se para fazer um comentário.