Novo ministro da saúde Osmar Terra

Nosso novo ministro da saúde falando sobre as curvas epidêmicas:

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Comentários

  • Fake News.
  • Senhor escreveu: »
    Fake News.

    É, não foi dessa vez ainda... mas a batata do Mandetta está assando e o Osmar Terra é o principal nome cotado para o cargo.
  • NadaSei escreveu: »
    É, não foi dessa vez ainda...
    Essa situação toda talvez seja o ápice do "Seria cômico se não fosse trágico".

  • NadaSei escreveu: »
    Nosso novo ministro da saúde falando sobre as curvas epidêmicas:



    11 vezes em que Osmar Terra falou equívocos sobre coronavírus

    Ex-ministro vem defendendo uma visão preocupante: a de que a pandemia é incontrolável e o isolamento social adotado por governos é uma decisão política, e sem respaldo científico, que não vale a pena

    Jornal GGN – O ex-ministro Osmar Terra é médico, já foi secretário de Saúde e se orgulha de ter enfrentado a epidemia de H1N1 em 2009 como gestor no Rio Grande do Sul. Isso tudo deveria ser uma credencial para que possa ocupar o Ministério da Saúde em eventual saída de Luiz Henrique Mandetta, não fosse o desespero para agradar incondicionalmente o presidente Jair Bolsonaro.

    Nos últimos dias, Terra passou a publicar mensagens no Twitter, vídeo e até artigo na Folha de S. Paulo para sustentar uma visão preocupante: a de que a pandemia é incontrolável e o isolamento social é uma decisão política, sem respaldo científico, que não vale a pena.

    O GGN analisou as manifestações do ex-ministro e expõe, abaixo, o resumo das principais ideias e o contraponto com dados que ele ignora.

    1- A quarentena aumentou casos de coronavírus onde foi adotada.

    “A ideia de fazer quarentena para reduzir a velocidade e ‘achatar’ a curva de aumento de casos, não funcionou em nenhum país do mundo nesta epidemia! Estão submetendo a população a enormes sacrifícios por uma teoria sem resultados práticos!”, escreveu Osmar Terra no Twitter.

    Esse tipo de análise é equivocada porque os efeitos de uma quarentena não são vistos nos primeiros dias subsequentes ao decreto dos governos. Cientistas apontam que há um prazo mínimo para verificar a efetividade das metidas de mitigação que envolvem fechamento de escolas, serviços não essenciais, entre outros: cerca de 14 dias, que é é o tempo de incubação do vírus.

    É preciso considerar ainda que há um intervalo de espera entre o momento em que o caso chega ao hospital e o momento em que o teste em laboratório é concluído e entra para as estatísticas. O boom de casos visto pelo ex-ministro em outros países deveria levar em conta esses fatores.

    2 – Brasil vive uma quarentena radical sem sinais do achatamento da curva.

    Disse Osmar Terra: “No Brasil, onde estamos sendo submetidos a uma quarentena radical que destrói nossa economia e empregos, eu pergunto: onde está o achatamento da curva??!! NÃO EXISTE. Com a quarentena ou não, chegaremos ao pico da epidemia antes do final de abril! (…) Está na hora dos governadores ouvirem o Presidente e acertarem com ele o fim dessa quarentena sem resultados.”

    O Brasil não vive, na visão do próprio Ministério da Saúde, uma quarentena radical. Na semana passada, o ministro Luiz Henrique Mandetta chegou dizer que chamaria as medidas adotadas por governos e municípios de “quarentena”. Diferente de outros países, o Brasil não fez nenhum “lockdown”, suspendendo todas as atividades e isolando a sociedade em geral por, no mínimo, 14 dias.

    Há diferenças entre medidas de mitigação e medidas de supressão ao coronavírus. O que os estados adotaram foram algumas medidas de mitigação, como fechar escolas e universidades, fechar comércios com atividades não essenciais, suspender eventos públicos, entre outras ações que não são sequer orquestradas em nível nacional.

    Ainda de acordo com Mandetta, o esperado é que o País viva um aumento significativo dos casos à medida em que os testes comprados no exterior e fabricados nacionalmente comecem a ser feitos em mais pessoas e gerem resultados para as estatísticas. A Pasta continua trabalhando para receber milhões desses testes.

    Além disso, o achatamento da curva, ao contrário do que faz parecer Osmar Terra em seus comentários, não sugere que a epidemia está exterminada. A ideia de “achatar” a curva tem outro objeto primário: impedir que os casos graves cheguem todos ao mesmo tempo no hospital, gerando um colapso no sistema de saúde. Pode haver um mesmo volume de casos, portanto, mas espalhados ao longo do tempo, para que o sistema de saúde possa se preparar para absorver a demanda.

    3 – A epidemia de H1N1 é a prova de que quarentena é desnecessário.

    “Eu me baseio em experiência que tive ao comandar o enfrentamento a várias epidemias, com bons resultados, onde nos concentramos em grupos de riscos sem impedir que atividades continuassem”, disse Osmar Terra, em referência ao surto de H1N1 em 2009.

    O ministro omite que as condições em que aquele vírus surgiu eram outras. O H1N1 era menos transmissível que o coronavírus. O primeiro transferia para 1,3 pessoa em média. A COVID-19 passa de uma para 2 ou 3 pessoas, numa estimativa conservadora.

    Isso tem a ver com o fato de que o vírus de 2009 era parecido com o H1N1 de 1968. Os idosos que pegaram o vírus em 1968, portanto, estavam menos vulneráveis a ele em 2009. Por isso também a doença foi menos letal entre idosos naquele ano. Esse dado está relacionado ainda à taxa de transmissão, pois uma parcela da população já tinha alguma imunidade.

    A COVID-19 mata mais idosos que a H1N1 porque não há imunidade, vacinas ou remédios contra ela no momento. No final de 2009 e começo de 2010, o H1N1 já tinha uma vacina. E com contágio menor, ela não colapsou o sistema de saúde nos termos vistos pela COVID-19.

    O virologista Átila Iamarino fez um vídeo sobre coronavírus no domingo (5) e comentou a situação do H1N1 em paralelo com a COVID-19:


    4 – O vírus é assintomático em 99% dos casos.

    O ex-ministro não informou qual estudo científico respalda essa informação que ele repete em vídeo, artigo e mensagens nas redes sociais.

    Aferir o nível de casos assintomáticos no mundo depende da testagem em massa, e ainda há pesquisas em andamento sobre isso. Um estudo de referência é o da Islândia, que apontou que metade dos casos, e não 99%, seriam assintomáticos.

    Curioso que esse dado seja usado por Terra para justificar o fim da quarentena. Pela lógica, quanto mais gente circulando nas ruas sem saber que porta o vírus, maior a chance de que pessoas em grupo de risco possam se contaminar.

    5 – É preciso contaminar metade da população.

    Esse era o plano do Reino Unido, desenvolver a chamada imunidade de rebanho, para conter a epidemia. Ocorre que essa decisão gera o problema de milhares de casos graves ocorrendo ao mesmo tempo, e é aí que o sistema de saúde de qualquer país pode entrar em colapso. Esse plano foi abandonado tão logo o Imperial College apresentou as estimativas de quase meio milhão de mortes por COVID-18 no Reino Unido, caso nada fosse feito.

    6 – O Imperial College está errado.

    “O conceito de achatamento da curva está errado. O Imperial College errou. Previu milhões de mortos que não aconteceram. Não vai acontecer. O calculo está errado”, disse Terra em um vídeo divulgado no Youtube.

    O que o Imperial College faz é projetar o crescimento exponencial dos casos e estimar as mortes considerando as taxas de letalidade vistas em alguns países que foram atingidos pela epidemia primeiro, como a China. Com base nesses dados, esboçam cenários que relacionam as medidas que podem ser adotadas e suas consequências.

    O ministro não explica como chegou à conclusão de que o “conceito de achatamento da curva está errado” e qual estudo de seu conhecimento contradiz o Imperial College.

    7 – A Itália já chegou ao final da pandemia, e Brasil chegará em junho.

    “No final de abril termina a epidemia na Itália. No Brasil termina em maio. Em junho, não terá mais epidemia no Brasil.”

    Quando fala sobre o Brasil, o ex-ministro jamais diz quais dados o levam a projetar o cenário em que a epidemia estará acabada em junho. Contrasta com essa informação as notícias de que os países asiáticos, que enfrentaram primeiro o coronavírus no mundo, estão preocupados e se preparando para uma segunda onda.

    No final de março, as autoridades da Itália de fato afirmaram que acreditam que o País atingiu o pico da crise e, em breve, a curva de casos passará a cair lentamente. Mas isso não significa que eles vão afrouxar as medidas de restrição social. Silvio Brusaferro, do Instituto Superior de Saúde italiano, disse que serão muito “cautelosos” porque o fim da quarentena pode retomar o crescimento de casos.

    8 – Suécia só isolou grupo de risco e já atingiu o pico de casos.

    “Olha a Suécia, a Suécia está começando a cair [a curva de novos casos]”, diz o ministro no vídeo que em afirma que o país tem 5568 casos e 390 mortes, segundo dados de 3 de abril.

    Hoje, três dias depois, a Suécia já tem mais de 7,2 mil casos e 477 mortes, e nenhum motivo para ver esses dados caírem, pois, de fato, não tomou medidas duras de restrição social contra o coronavírus desde o começo.

    A Suécia é outro País usado pelo ex-ministro de maneira curiosa, porque lá o debate é justamente sobre aumentar as medidas de mitigação, o que vem ocorrendo lentamente nos últimos dias.

    Uma das última decisões, por exemplo, foi impedir eventos públicos com mais de 50 pessoas. Ainda assim, a comunidade científica aponta que o País – único entre os vizinhos nórdicos a relaxar em meio à pandemia – precisa fazer mais diante da explosão de casos, sobretudo em Estocolmo, que já precisa de hospitais de campanha.

    9 – Oxford mostra que metade do Reino Unido está contaminado, logo, a quarentena não adianta.

    “No Reino Unido metade da população está contaminada. Oxford mostra isso. Já está chegando no efeito rebanho e começa a cair. Não é com a quarentena que estão fazendo isso. Depois que fizeram quarentena, subiu mais ainda [o volume de casos] e a curva do Reino Unido não está achatada.”

    O estudo de Oxford que Osmar Terra cita em vídeos, Twitter e também em artigo publicado na Folha de S. Paulo nesta segunda (6) não foi submetido a nenhuma avaliação. E, para a infelicidade do ministro, tampouco seus idealizadores defendem o fim da quarentena.

    O que a pesquisa fez foi “supor” qual o comportamento do coronavírus, para levantar a tese de que ele já contaminou, silenciosamente, boa parte da população no primeiro mês em que chegou ao Reino Unido. Com base nessa suposição, os pesquisadores apontam necessidade de fazer testes em massa nas próximas semanas, para descobrir se a população adquiriu a imunidade de rebanho aventada.

    E, para finalizar, uma das autoras do estudo “reluta em criticar o governo [do Reino Unido] por decretar uma quarentena nacional a fim de conter a difusão do vírus, porque a precisão do modelo de Oxford ainda não foi confirmada e, mesmo que ele esteja correto, o distanciamento social reduzirá o número de pessoas que adoecerão seriamente e aliviará a pressão severa sobre o Serviço Nacional de Saúde.”

    10 – Coréia do Sul não fez quarentena forçada.

    “O que a Coreia fez foi muito simples, isolou os grupos de risco e testou em massa. Não fechou nem fez quarentena forçada de ninguém.”

    A Coreia do Sul fez uma política acirrada de identificação, isolamento e vigilância dos casos de coronavírus que entraram por aeroportos. Somada à testagem em massa (uma capacidade que nem todo país tem) e imposição de quarentena aos grupos de riscos identificados nesse processo.

    Para aqueles que puderam continuar transitando nas ruas, a recomendação foi de uso de máscaras. As pessoas também recebem mensagens no celular diariamente, com os dados do monitoramento do vírus por geolocalização, e sabem quando e onde estarão mais expostos à doença. Os transportes públicos também passam por higienização constante. Ao contrário do que o ministro faz parecer, os coreanos não seguiram a vida normalmente, como se não houvesse vírus por aí. A rotina de contenção sanitária é intensa.

    Desde o dia 21 de março, para conter a ameaça de uma segunda onda, a Coreia do Sul também fechou “instalações de alto risco” e proibiu reuniões religiosas, esportivas e de entretenimento. Está de olho em asilos e outros focos de contaminação. Aumentou a multa para quem fura o isolamento sendo COVID-19 positivo, agora em R$ 42 mil. E vai estender as recomendações de isolamento por mais duas semanas, já que as autoridades observaram que em fevereiro, a população ficou mais em casa e, agora, o movimento aumentou em 20%.

    11 – Isolar idosos é o método correto e há exemplos.

    “(…) defendo priorizar e reforçar a proteção dos grupos de maior risco de contágio: idosos e doentes crônicos, como fazem os países com melhor resultado, como Coreia do Sul, Japão, Israel e Suécia. E complementar aplicando o maior uso de testes”, escreveu Terra no artigo na Folha.

    Como já mostrado acima, Coreia do Sul e Suécia estão endurecendo medidas de mitigação contra o coronavírus.

    O Japão pode ter desenvolvimento um ritmo mais lento no começo da pandemia, mas o cenário começa a mudar. Embora algumas escolas onde houve registro de coronavírus tenham fechado, comércios continuaram operando normalmente nas últimas semanas, e agora o País discute decretar emergência nacional. Tóquio, com mais casos, faz pressão pelo decreto e já pediu, no último final de semana, que a população faça “home office” e evite as saídas não indispensáveis.

    A ideia é que o estado de emergência afete os lugares onde há mais casos de COVID-19, e não todo território nacional. Porém, a partir disso, os governadores “poderão solicitar aos moradores que permaneçam em suas casas e aos comércios não essenciais que suspendam suas atividades”.

    Assim como na Suécia, o sistema no Japão será baseado na “disciplina” ou colaboração cidadã, sem intenção de impor quarentena obrigatória e multas para quem fura as recomendações.

    De um lado, especialistas dizem que o Japão tem controlado relativamente bem sua epidemia de coronavírus, considerando a proximidade com a China, porque tem hábitos de higiene que dificultam a transmissão da doença. Uso de máscaras por civis é praticamente mandatório. Beijos e apertos de mão não são usados pela população em geral e os estabelecimentos têm desinfetantes e álcool em gel disponíveis usualmente.

    Por outro lado, há questionamentos sobre a veracidade dos números oficiais divulgados, e considerações sobre o fato do Japão não fazer testes em massa, o que impactaria no número de casos confirmados.

    Em Israel, já há notícias de revolta da população com as autoridades do País, que começaram a decretar o isolamento rigoroso dos locais mais contaminados.

    Fonte: https://jornalggn.com.br/noticia/11-vezes-em-que-osmar-terra-falou-equivocos-sobre-coronavirus/
  • editado April 2020
    Enfim, a lista de prováveis mentiras do Osmar Terra é imensa, só o artigo anterior que publiquei reuniu 11. A talvez mais absurda delas foi dizer “O que a Coreia fez foi muito simples, isolou os grupos de risco e testou em massa. Não fechou nem fez quarentena forçada de ninguém”. O ponto alto da mentira foi dizer que a solução da Coreia do Sul é simples. Por que? Ora, lá, ”grupo de risco” não é o que os defensores do isolamento vertical definem como “pessoas idosas ou com possíveis comorbidades patogênicas”, mas sim qualquer pessoa minimamente suspeita depois de ter sido submetida a um rastreio orwelliano de proximidade com infectados e cuja viabilidade prática é dificílima num país rico e praticamente impossível em qualquer país subdesenvolvido. E se até os testes são compulsórios lá, sendo assim, que história é essa que a quarentena não é forçada lá ? Um vídeo do Nerdologia - ver 2:40-4:20 - sobre o rastreio autoritário da COVID-19 por meio de aplicativos feito na Coreia do Sul:
  • O Osmar Terra(como assim os mar terra?) nem fede-me nem cheira-me, por enquanto mas esee artigo ai é fedegoso. Um artigo que deve ter sido publicado sem propor ao sujeito em questão a chance do contraditório ainda que seja um idiota. Essa merda é que garra...
  • editado April 2020
    O q será do Amanhã ?
    Zeus abençoes o Brasil !
  • Ter que recorrer ao GGN é foda. O dia que eles pararem de mentir e distorcer as coisas eu dou o tobas.
    O que o Osmar Terra disse foi que ninguém conseguiu achatar a curva e os gráficos mostram que ele tem razão.
    China e Coreia do Sul que fizeram os maiores esforços nesse sentido não parecem ter conseguido achatar a curva e a epidemia seguiu seu curso apesar das medidas adotadas.
    h3zuc0kkho43.png
  • O fato mais importante no entanto é o de que o Brasil não adotou as medidas recomendadas para achatar a curva então não faz sentido nenhum manter esse lockdown inútil.
    Se nosso presidente não fosse tão cagão o Osmar Terra já seria nosso ministro da saúde.
  • editado April 2020
    Confusão , Presidente confuso ou um medroso ?
    Eu entendo o André ...
  • Emmedrado escreveu: »
    Confusão , Presidente confuso ou um medroso ?
    Eu entendo o André ...

    Um medroso.
    A própria OMS assume que as transmissões estão ocorrendo dentro das casas:

  • editado April 2020
    Boris Johnson na mesma linha defendeu essa...ah não espera mudou de opinião...
    Entretanto, consta que está em cuidados intensivos.

    Nisto, sempre será difícil argumentar contra a estupidez, pois irão dizer, afinal não morreram tantos.

    Prefiro ver números baixos, a testar a teoria de que nada fazendo tudo corre bem morrendo só uns quantos velhotes...espera, crianças morrem no Reino Unido.
    Ah sim, poucos, está ok...


    Nota: Brasil não tem os meios coreanos, nem de uma Alemanha.
    Mas no fundo, não faz mal, quem morre nem será contabilizado mesmo...
  • Teria escrito melhor, mas não estou a comunicar com pensantes...
  • NadaSei escreveu: »
    Ter que recorrer ao GGN é foda. O dia que eles pararem de mentir e distorcer as coisas eu dou o tobas.
    O que o Osmar Terra disse foi que ninguém conseguiu achatar a curva e os gráficos mostram que ele tem razão.
    China e Coreia do Sul que fizeram os maiores esforços nesse sentido não parecem ter conseguido achatar a curva e a epidemia seguiu seu curso apesar das medidas adotadas.
    h3zuc0kkho43.png

    China e Coreia não "achataram" a curva de contágio, elas ESMAGARAM a curva. As conclusões de que existiriam surtos ressurgentes já se demostraram erradas. Os pequenos picos de novos casos diários não apresentaram tendência de longo prazo e tem sido estabilizados e/ou revertidos rapidamente, como mostram os gráficos da JHU CSSE. E isso tem sido possível na China porque, após algumas semanas de bloqueio, quase todas as pessoas infectadas são identificadas e seus contatos são isolados antes dos sintomas e não podem infectar outras pessoas.
  • NadaSei escreveu: »
    O fato mais importante no entanto é o de que o Brasil não adotou as medidas recomendadas para achatar a curva então não faz sentido nenhum manter esse lockdown inútil.
    Se nosso presidente não fosse tão cagão o Osmar Terra já seria nosso ministro da saúde.
    Não existe lockdown no Brasil e sim distanciamento social. Com o peso das evidências esmagando a cabeça dos políticos cada vez mais, se o Brasil não tivesse um presidente anencéfalo, esse distanciamento social poderia evoluir rapidamente para um lockdown nacional estrito.
  • editado April 2020
    Huxley escreveu: »
    NadaSei escreveu: »
    Ter que recorrer ao GGN é foda. O dia que eles pararem de mentir e distorcer as coisas eu dou o tobas.
    O que o Osmar Terra disse foi que ninguém conseguiu achatar a curva e os gráficos mostram que ele tem razão.
    China e Coreia do Sul que fizeram os maiores esforços nesse sentido não parecem ter conseguido achatar a curva e a epidemia seguiu seu curso apesar das medidas adotadas.
    h3zuc0kkho43.png

    China e Coreia não "achataram" a curva de contágio, elas ESMAGARAM a curva. As conclusões de que existiriam surtos ressurgentes já se demostraram erradas. Os pequenos picos de novos casos diários não apresentaram tendência de longo prazo e tem sido estabilizados e/ou revertidos rapidamente, como mostram os gráficos da JHU CSSE. E isso tem sido possível na China porque, após algumas semanas de bloqueio, quase todas as pessoas infectadas são identificadas e seus contatos são isolados antes dos sintomas e não podem infectar outras pessoas.

    Não é o que os gráficos mostram.
    O que vemos aí é uma curva de contaminação normal com subida, pico e decida ocorrendo como ocorreriam sem intervenção e isso explica a razão de não surgir um segundo pico.

    Com a imunidade de rebanho atingida a epidemia chega ao fim sem novo pico.
  • editado April 2020
    NadaSei escreveu: »
    Huxley escreveu: »
    NadaSei escreveu: »
    Ter que recorrer ao GGN é foda. O dia que eles pararem de mentir e distorcer as coisas eu dou o tobas.
    O que o Osmar Terra disse foi que ninguém conseguiu achatar a curva e os gráficos mostram que ele tem razão.
    China e Coreia do Sul que fizeram os maiores esforços nesse sentido não parecem ter conseguido achatar a curva e a epidemia seguiu seu curso apesar das medidas adotadas.
    h3zuc0kkho43.png

    China e Coreia não "achataram" a curva de contágio, elas ESMAGARAM a curva. As conclusões de que existiriam surtos ressurgentes já se demostraram erradas. Os pequenos picos de novos casos diários não apresentaram tendência de longo prazo e tem sido estabilizados e/ou revertidos rapidamente, como mostram os gráficos da JHU CSSE. E isso tem sido possível na China porque, após algumas semanas de bloqueio, quase todas as pessoas infectadas são identificadas e seus contatos são isolados antes dos sintomas e não podem infectar outras pessoas.

    Não é o que os gráficos mostram.
    O que vemos aí é uma curva de contaminação normal com subida, pico e decida ocorrendo como ocorreriam sem intervenção e isso explica a razão de não surgir um segundo pico.

    Com a imunidade de rebanho atingida a epidemia chega ao fim sem novo pico.
    Imunidade de rebanho foi atingida na China porque o vírus da COVID-19 é assintomático em 99% dos casos. Fonte: "Juro por Deus" (Osmar Terra).

    Os acadêmicos da NECSI publicaram um artigo que demonstram que é esperado que o lockdown estilo chinês faça a curva de contágio ter um formato esmagado, e não achatado (como já se sugeriu por aí).



    Chen Shen and Yaneer Bar-Yam, Why a 5-week lockdown can stop COVID-19, New England Complex Systems Institute (March 24, 2020).

    "Durante um bloqueio "forte", as pessoas ficam em casa, exceto para obter alimentos e outros itens essenciais, acessar cuidados médicos ou fazer um trabalho essencial ao funcionamento da sociedade. As viagens interurbanas nas áreas afetadas cessariam. Os governos forneceriam ajuda econômica e social aos cidadãos que dela precisem.

    Durante as duas primeiras semanas do bloqueio, aqueles que já estão infectados mostrarão sintomas. Esse "período de incubação" normalmente leva de 3 a 5 dias, mas pode levar até duas semanas. Os indivíduos infectados se recuperam de casos leves de COVID-19 ou procuram atendimento médico. As únicas pessoas que podem ser infectadas são as que coabitam com um indivíduo previamente infectado. Como sabemos quais indivíduos estão infectados, devido a sintomas e testes, sabemos quem pode estar infectado e pode-se isolá-los (isso é chamado de rastreamento de contato).

    Durante as 3-4 semanas seguintes, qualquer família ou coabitante recém-infectado de indivíduos infectados se recuperará ou procurará atendimento médico. Uma vez isolados, não podem infectar outras pessoas. O número de casos diminuirá rapidamente. No final do bloqueio, os casos COVID-19 serão uma pequena fração do que eles eram uma vez. Foi exatamente o que aconteceu na China (veja a figura abaixo).

    O bloqueio também oferece tempo para aumentar drasticamente o fornecimento de kits de teste COVID-19 e a capacidade de processá-los. Se o número de infecções for reduzido drasticamente usando o bloqueio e for iniciado um regime massivo de testes, o COVID-19 poderá ser controlado após cinco semanas sem medidas extremas de distanciamento social. Isolar indivíduos doentes e seus contatos imediatos será suficiente. Foi o que foi feito para controlar o surto em alguns casos em Cingapura.

    O caso da Itália pode servir como um aviso sobre a tentativa de um bloqueio "suave". As medidas de bloqueio da Itália eram insuficientemente rigorosas - muitos italianos desrespeitaram as restrições de movimento e continuaram a espalhar o COVID-19. A doença continuou a crescer exponencialmente. A Itália está reforçando seus procedimentos de bloqueio para evitar uma maior disseminação. A Dinamarca, que tem um bloqueio mais completo e fechou suas fronteiras, teve muito mais sucesso em reduzir seu surto."

    Fonte: https://necsi.edu/why-a-5-week-lockdown-can-stop-covid-19 (Abstract traduzido do inglês para o português)
  • editado April 2020
    É triste o fato que um isolamento social bem sucedido apenas aumenta a sensação de que ele não seria necessário.

    A nossa percepção de tempo mudou muito no meio dessa situação toda, 1 semana se tornou uma era e 1 mês parece uma eternidade nessa crise.
  • editado April 2020
    Morreram 2.000 pessoas apenas hoje nos EUA, o isolamento social é horrível mas não há o que discutir quando a alternativa são milhares de mortes diárias, nesse momento não tem muito mais o que fazer a não ser torcer para uma vacina ou tratamento extraordinariamente eficiente ser encontrado em prazo recorde, os atuais tão propagandeados pelo Pestilente da República se mostraram quebra-galhos na melhor das situações.
  • A novidade na terapêutica com a Cloroquina, ou seja, não apenas em casos graves mas desde o inicio dos sintomas, pode ser uma luz na entrada do túnel... rs rs rs
  • Huxley escreveu: »


    Chen Shen and Yaneer Bar-Yam, Why a 5-week lockdown can stop COVID-19, New England Complex Systems Institute (March 24, 2020).

    "Durante um bloqueio "forte", as pessoas ficam em casa, exceto para obter alimentos e outros itens essenciais, acessar cuidados médicos ou fazer um trabalho essencial ao funcionamento da sociedade. As viagens interurbanas nas áreas afetadas cessariam. Os governos forneceriam ajuda econômica e social aos cidadãos que dela precisem.

    Durante as duas primeiras semanas do bloqueio, aqueles que já estão infectados mostrarão sintomas. Esse "período de incubação" normalmente leva de 3 a 5 dias, mas pode levar até duas semanas. Os indivíduos infectados se recuperam de casos leves de COVID-19 ou procuram atendimento médico. As únicas pessoas que podem ser infectadas são as que coabitam com um indivíduo previamente infectado. Como sabemos quais indivíduos estão infectados, devido a sintomas e testes, sabemos quem pode estar infectado e pode-se isolá-los (isso é chamado de rastreamento de contato).

    Durante as 3-4 semanas seguintes, qualquer família ou coabitante recém-infectado de indivíduos infectados se recuperará ou procurará atendimento médico. Uma vez isolados, não podem infectar outras pessoas. O número de casos diminuirá rapidamente. No final do bloqueio, os casos COVID-19 serão uma pequena fração do que eles eram uma vez. Foi exatamente o que aconteceu na China (veja a figura abaixo).

    O bloqueio também oferece tempo para aumentar drasticamente o fornecimento de kits de teste COVID-19 e a capacidade de processá-los. Se o número de infecções for reduzido drasticamente usando o bloqueio e for iniciado um regime massivo de testes, o COVID-19 poderá ser controlado após cinco semanas sem medidas extremas de distanciamento social. Isolar indivíduos doentes e seus contatos imediatos será suficiente. Foi o que foi feito para controlar o surto em alguns casos em Cingapura.

    O caso da Itália pode servir como um aviso sobre a tentativa de um bloqueio "suave". As medidas de bloqueio da Itália eram insuficientemente rigorosas - muitos italianos desrespeitaram as restrições de movimento e continuaram a espalhar o COVID-19. A doença continuou a crescer exponencialmente. A Itália está reforçando seus procedimentos de bloqueio para evitar uma maior disseminação. A Dinamarca, que tem um bloqueio mais completo e fechou suas fronteiras, teve muito mais sucesso em reduzir seu surto."

    Fonte: https://necsi.edu/why-a-5-week-lockdown-can-stop-covid-19 (Abstract traduzido do inglês para o português)

    Se o isolamento fosse feito no inicio isso só empurraria o problema pra frente porque as pessoas NÃO TERIAM IMUNIDADE e com isso outro surto ocorreria na sequencia.
    Se o que a China fez funcionou, então veremos um novo surto ocorrer em breve.

    Entretanto se o Isolamento na China só ocorreu com a epidemia já fora de controle, como parece ser o caso, e, com o vírus já alastrados entre a metade da população, nesse caso com ou sem isolamento as pessoas infectadas se curam em 14 dias e a epidemia termina.
    Se nenhum surto novo atingir a China e isso é que a curva deles parece indicar, então o que temos é simplesmente uma epidemia que ocorreu fora de controle a despeito de todos os esforços do governo.
  • editado April 2020
    Cameron escreveu: »
    É triste o fato que um isolamento social bem sucedido apenas aumenta a sensação de que ele não seria necessário.

    Muito pelo contrario, o triste de algo que não funciona ser implantado é que basta a ausência do cenário apocalíptico pintado para as pessoas acharem que funcionou. É uma forma da falacia do apelo a ignorância.
    Eu lembro até do episodio dos Simpsons da "patrulha do urso" onde o Homer está feliz porque a patrulha do urso supostamente está funcionando dando como evidencia disso o fato de não ter nenhum urso a vista e então a Lisa tenta explicar a razão disso ser uma falacia:

    A cena em inglês:


    Eu também achei essa cena em português aos 3:50



    O Fato é que o lockdown NÃO impede a epidemia nem é capaz de sozinho poupar nosso sistema de saúde de um colapso.
    O que a OMS e os estudo sugerem é completamente diferente do que temos em vigor no Brasil.

    Felizmente o vírus está circulando desde janeiro e teve o carnaval todo para se alastrar, então se tivermos sorte e esse vírus for tão infecioso como aparenta esse lockdown não vai nem ser capaz de empurrar o problema pro inverno quando a epidemia seria pior.
  • editado April 2020
    NadaSei escreveu: »
    Cameron escreveu: »
    É triste o fato que um isolamento social bem sucedido apenas aumenta a sensação de que ele não seria necessário.

    Muito pelo contrario, o triste de algo que não funciona ser implantado é que basta a ausência do cenário apocalíptico pintado para as pessoas acharem que funcionou...
    Itália, Espanha e EUA demoram demais para parar e o cenário apocalíptico se instalou e as mortes estão na casa das centenas e milhares diariamente, aqui paramos mais cedo e o cenário não ficou tão grave (por enquanto).

    Sem testes disponíveis a única forma de termos certeza se realmente teria sido em vão era ter tido a atitude do "pagar para ver" e tudo ter continuado sem restrição alguma.

    Vejamos possíveis cenários:

    1- Você e todos que são contra o isolamento estavam errados e estaríamos agora com o sistema de saúde completamente colapsado e gente morrendo aos milhares todos os dias, sem leitos para todos os doentes e sem tempo para uma vacina ou medicamento surgir.

    2- Todos os que defendem o isolamento estão errados e estão apenas adiando o inevitável, as milhares de mortes diárias irão inexoravelmente ocorrer, mas talvez dê tempo de surgir alguma coisa.

    Dois cenários trágicos que ninguém quer mas entre a morte certa em duas semanas ou alguma esperança em alguns meses não há muito o que discutir.

    Você precisa dar mais suporte a essa sua opinião, algo mais prático com exemplos reais do que apenas argumentos e teorias, é muito fácil defender algo idealizado que existe apenas na especulação.

    Qual país tacou o f...-.., deixou a doença infectar tudo sem fazer nada e agora está tudo bem? Os exemplos que temos dos lugares que tomaram essa atitude só serviram para mostrar um cenário de horror e no fim tiveram que optar pela quarentena do mesmo jeito, só que com a diferença de milhares de cadáveres e doentes para lidar.

    Tudo pode mudar em um futuro próximo mas por enquanto os fatos mostram essa forma de pensar como insanidade, pura e simples.

  • editado April 2020
    Se o isolamento fosse feito no inicio isso só empurraria o problema pra frente porque as pessoas NÃO TERIAM IMUNIDADE e com isso outro surto ocorreria na sequencia.
    Se o que a China fez funcionou, então veremos um novo surto ocorrer em breve.

    Entretanto se o Isolamento na China só ocorreu com a epidemia já fora de controle, como parece ser o caso, e, com o vírus já alastrados entre a metade da população, nesse caso com ou sem isolamento as pessoas infectadas se curam em 14 dias e a epidemia termina.
    Se nenhum surto novo atingir a China e isso é que a curva deles parece indicar, então o que temos é simplesmente uma epidemia que ocorreu fora de controle a despeito de todos os esforços do governo.

    Como mostra o gráfico do tweet citado anteriormente, todas as subidas de número de novos casos diários de infectados foram revertidas na China. E há 1 dia atrás foi noticiado o primeiro dia em que ocorreu zero mortes por COVID-19 na China desde o começo da pandemia. E olhe que o transporte público e as principais indústrias de Wuhan já voltaram a funcionar há duas semanas.

    E essa hipótese de que a China experimenta efeito de imunidade de rebanho só poderia talvez ser verdade se a porcentagem de assintomáticos do COVID-19 fosse próxima de 100%. Osmar Terra disse que era 99%. O problema é que o estudo que fundamenta isso foi publicado no "Jornal de Medicina do Apenas Acredite no Dado que o Osmar Terra Informou" ou então deve estar na deep web. Vi nada a respeito disso.
  • editado April 2020
    Cameron escreveu: »
    Vejamos possíveis cenários:

    1- Você e todos que são contra o isolamento estavam errados e estaríamos agora com o sistema de saúde completamente colapsado e gente morrendo aos milhares todos os dias, sem leitos para todos os doentes e sem tempo para uma vacina ou medicamento surgir.

    2- Todos os que defendem o isolamento estão errados e estão apenas adiando o inevitável, as milhares de mortes diárias irão inexoravelmente ocorrer, mas talvez dê tempo de surgir alguma coisa.

    Dois cenários trágicos que ninguém quer mas entre a morte certa em duas semanas ou alguma esperança em alguns meses não há muito o que discutir.
    O problema é que os seus cenários não refletem as opções descritas pelos especialistas.

    O que eles dizem é que o vírus obrigatoriamente vai infectar entre 40% e 70% das pessoas pois essa é a taxa de infecção dele.
    As medidas recomendadas pela OMS foram no sentido de TENTAR achatar a curva para evitar colapso do sistema de saúde e com isso evitar outras mortes que poderiam ser evitadas caso houvessem leitos de UTI disponíveis para tratar as doenças que precisam disso e que pode ser qualquer uma, de câncer e ataque cardíaco até uma gripe comum que vire pneumonia.

    As mortes causadas pela taxa de letalidade normal do vírus, essas nunca disseram que poderiam ser evitadas com quarentena nenhuma.

    A perguntas são:
    1 - O Brasil tomou as medidas necessárias segundo a OMS para achatar a curva?
    2 - As nações de primeiro mundo conseguiram achatar a curva?
    Cameron escreveu: »
    Você precisa dar mais suporte a essa sua opinião, algo mais prático com exemplos reais do que apenas argumentos e teorias, é muito fácil defender algo idealizado que existe apenas na especulação.
    Errado, são vocês que defendem o lockdown que tem que explicar como é que isso evitaria as mortes causadas pelo vírus.
    O ônus da prova cabe a quem propõe o lockdown.

    Em especial quando os especialistas afirmam que:
    1 - O lockdown sozinho não é capaz de achatar a curva.
    2 - Sem imunização não existe como evitar que as pessoas sejam contaminadas e morram em decorrência do vírus.

    Mesmo as nações ricas que seguiram as orientações da OMS não conseguiram achatar a curva como já começa a ficar claro pelos gráficos e dados. Olhe os dados de Nova York, por exemplo, onde vemos que 45% dos testes estão dando positivo. A epidemia está atingindo o pico na velocidade normal a despeito do lockdown.
    Cameron escreveu: »
    Qual país tacou o f...-.., deixou a doença infectar tudo sem fazer nada e agora está tudo bem? Os exemplos que temos dos lugares que tomaram essa atitude só serviram para mostrar um cenário de horror e no fim tiveram que optar pela quarentena do mesmo jeito, só que com a diferença de milhares de cadáveres e doentes para lidar.

    A pergunta real é: Qual país que achatou a curva?
    Existe alguma nações que instituiu lockdown e testes com isolamento de infectados e seus contatos e está conseguindo manter o numero de infectados numa subida lenta e gradual que irá levar entre 6 e 8 meses para atingir o pico, ou em todas as nações o pico está sendo atingido em 12 semanas como era de se esperar se nada fosse feito?

    O que esse lockdown está vendendo é ilusão em troca da destruição da economia.
    As pessoas acham que podem se esconder do vírus e que isso irá causar menso mortes, o que é falso. O achatamento da curva nunca se propôs a reduzir o numero de mortes causadas pelo vírus, mas somente as mortes causadas pelo colapso do sistema de saúde e o Brasil NÃO está tomando as medidas recomendadas para achatar acurva e a maioria das nações não tem testes nem capacidade técnica para fazer o que foi sugerido pela OMS.
  • editado April 2020
    Huxley escreveu: »
    Se o isolamento fosse feito no inicio isso só empurraria o problema pra frente porque as pessoas NÃO TERIAM IMUNIDADE e com isso outro surto ocorreria na sequencia.
    Se o que a China fez funcionou, então veremos um novo surto ocorrer em breve.

    Entretanto se o Isolamento na China só ocorreu com a epidemia já fora de controle, como parece ser o caso, e, com o vírus já alastrados entre a metade da população, nesse caso com ou sem isolamento as pessoas infectadas se curam em 14 dias e a epidemia termina.
    Se nenhum surto novo atingir a China e isso é que a curva deles parece indicar, então o que temos é simplesmente uma epidemia que ocorreu fora de controle a despeito de todos os esforços do governo.

    Como mostra o gráfico do tweet citado anteriormente, todas as subidas de número de novos casos diários de infectados foram revertidas na China. E há 1 dia atrás foi noticiado o primeiro dia em que ocorreu zero mortes por COVID-19 na China desde o começo da pandemia. E olhe que o transporte público e as principais indústrias de Wuhan já voltaram a funcionar há duas semanas.

    E essa hipótese de que a China experimenta efeito de imunidade de rebanho só poderia talvez ser verdade se a porcentagem de assintomáticos do COVID-19 fosse próxima de 100%. Osmar Terra disse que era 99%. O problema é que o estudo que fundamenta isso foi publicado no "Jornal de Medicina do Apenas Acredite no Dado que o Osmar Terra Informou" ou então deve estar na deep web. Vi nada a respeito disso.

    Ou seja, a epidemia não foi contida, atingiu o pico e agora está chegando NATURALMENTE ao fim como era de se esperar e em breve a população vai atingir a imunização de rebanho. E olha que na China o lockdown foi real e não fajuto como o nosso.

    Do contrario com mais da metade da população ainda veraneável ao vírus o problema só voltaria a ocorrer mais tarde.
  • Os apoiadores do Bolsonaro andam dizendo que ele tinha razão desde o início ao defender o uso da cloroquina.
    Ora, se ele apenas deu palpite sem entender do assunto, acertou por acaso. Não é mérito dele.
  • editado April 2020
    NadaSei escreveu: »
    Huxley escreveu: »
    Se o isolamento fosse feito no inicio isso só empurraria o problema pra frente porque as pessoas NÃO TERIAM IMUNIDADE e com isso outro surto ocorreria na sequencia.
    Se o que a China fez funcionou, então veremos um novo surto ocorrer em breve.

    Entretanto se o Isolamento na China só ocorreu com a epidemia já fora de controle, como parece ser o caso, e, com o vírus já alastrados entre a metade da população, nesse caso com ou sem isolamento as pessoas infectadas se curam em 14 dias e a epidemia termina.
    Se nenhum surto novo atingir a China e isso é que a curva deles parece indicar, então o que temos é simplesmente uma epidemia que ocorreu fora de controle a despeito de todos os esforços do governo.

    Como mostra o gráfico do tweet citado anteriormente, todas as subidas de número de novos casos diários de infectados foram revertidas na China. E há 1 dia atrás foi noticiado o primeiro dia em que ocorreu zero mortes por COVID-19 na China desde o começo da pandemia. E olhe que o transporte público e as principais indústrias de Wuhan já voltaram a funcionar há duas semanas.

    E essa hipótese de que a China experimenta efeito de imunidade de rebanho só poderia talvez ser verdade se a porcentagem de assintomáticos do COVID-19 fosse próxima de 100%. Osmar Terra disse que era 99%. O problema é que o estudo que fundamenta isso foi publicado no "Jornal de Medicina do Apenas Acredite no Dado que o Osmar Terra Informou" ou então deve estar na deep web. Vi nada a respeito disso.

    Ou seja, a epidemia não foi contida, atingiu o pico e agora está chegando NATURALMENTE ao fim como era de se esperar e em breve a população vai atingir a imunização de rebanho. E olha que na China o lockdown foi real e não fajuto como o nosso.

    Do contrario com mais da metade da população ainda veraneável ao vírus o problema só voltaria a ocorrer mais tarde.

    Onde estão as centenas de milhões de infectados por COVID-19 na China? Cadê a evidência disso? Não há qualquer coisa que suporte a hipótese de que o novo coronavírus é assintomático em 99% dos casos. Se for o caso contrário, então cadê o estudo publicado em periódico peer review que atesta isso?
  • Huxley escreveu: »
    NadaSei escreveu: »
    Huxley escreveu: »
    Se o isolamento fosse feito no inicio isso só empurraria o problema pra frente porque as pessoas NÃO TERIAM IMUNIDADE e com isso outro surto ocorreria na sequencia.
    Se o que a China fez funcionou, então veremos um novo surto ocorrer em breve.

    Entretanto se o Isolamento na China só ocorreu com a epidemia já fora de controle, como parece ser o caso, e, com o vírus já alastrados entre a metade da população, nesse caso com ou sem isolamento as pessoas infectadas se curam em 14 dias e a epidemia termina.
    Se nenhum surto novo atingir a China e isso é que a curva deles parece indicar, então o que temos é simplesmente uma epidemia que ocorreu fora de controle a despeito de todos os esforços do governo.

    Como mostra o gráfico do tweet citado anteriormente, todas as subidas de número de novos casos diários de infectados foram revertidas na China. E há 1 dia atrás foi noticiado o primeiro dia em que ocorreu zero mortes por COVID-19 na China desde o começo da pandemia. E olhe que o transporte público e as principais indústrias de Wuhan já voltaram a funcionar há duas semanas.

    E essa hipótese de que a China experimenta efeito de imunidade de rebanho só poderia talvez ser verdade se a porcentagem de assintomáticos do COVID-19 fosse próxima de 100%. Osmar Terra disse que era 99%. O problema é que o estudo que fundamenta isso foi publicado no "Jornal de Medicina do Apenas Acredite no Dado que o Osmar Terra Informou" ou então deve estar na deep web. Vi nada a respeito disso.

    Ou seja, a epidemia não foi contida, atingiu o pico e agora está chegando NATURALMENTE ao fim como era de se esperar e em breve a população vai atingir a imunização de rebanho. E olha que na China o lockdown foi real e não fajuto como o nosso.

    Do contrario com mais da metade da população ainda veraneável ao vírus o problema só voltaria a ocorrer mais tarde.

    Onde estão as centenas de milhões de infectados por COVID-19 na China? Cadê a evidência disso? Não há qualquer coisa que suporte a hipótese de que o novo coronavírus é assintomático em 99% dos casos. Se for o caso contrário, então cadê o estudo publicado em periódico peer review que atesta isso?

    O tempo pode me provar errado, mas por hora a evidencia mais plausível analisando a curva de contagio chinesa é essa.
    Se não for isso o que aconteceu saberemos em breve com o surgimento de uma NOVA CURVA de contagio, já que sem a imunização da maioria da população o problema não se resolve e tudo o que se consegue é empurrar ele pra frente.

    No estamos estamos vemos que NENHUMA nação conseguiu conter o vírus, mais improvável ainda seria a China conseguir isso sendo que já tinha sido tomada por ele.

    Agora é aguardar e ver.
  • Fernando_Silva escreveu: »
    Os apoiadores do Bolsonaro andam dizendo que ele tinha razão desde o início ao defender o uso da cloroquina.
    Ora, se ele apenas deu palpite sem entender do assunto, acertou por acaso. Não é mérito dele.

    O foda de politizarem a pandemina é isso. Do outro lado também tem um monte de gente que transformou um medicamento que existe desde 1938 e era vendido sem receita médica até ontem, jurando de pé junto que a cloroquina é ultra, super, mega, master, blaster perigosa e experimental.

    Eu adoraria que o Bolsonaro tivesse ficado do lado errado dessa historia toda, dai quem sabem não estivessem todos tão empenhados em destruir a economia em troca de nada, nem interessados em barrar um medicamento que segundo muitos medidos vem apresentando bons resultados.
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