Como ficará o governo após a queda de Bolsonaro?

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Comentários

  • PugII escreveu: »
    Corrupção não termina com elegendo bandidos incompetentes que vivem na mama há décadas ( desta é que vai ser, pensam os tontos).
    A corrupção termina com o mudar de atitude na vida. Exige, mudar de hábitos - em suma, acabar coma racionalização e desculpas esfarrapadas.

    A corrupção começa por baixo. Ser contra e aceitar a mesma é o que a faz perdurar.

    Concordo, começando pela burrocracia estatal.
  • editado May 2020
    Huxley escreveu: »
    Simplesmente nomear amigo para um cargo público não é ilegal. O que é ilegal é nomear um amigo para um cargo público com a finalidade de fazer um terceiro escapar de uma ação judicial, e isso ficou provado ao se juntar as informações do vídeo da reunião ministerial com outros fatos conhecidos do público, como mostrou o vídeo de Felipe Moura Brasil que postei. Desvio de finalidade na administração pública é criminalizado pelo artigo 37 da constituição, que trata do princípio da moralidade e da impessoalidade. Se fosse verdade que o que Bolsonaro fez foi legal, então o que Dilma fez no "caso Bessias" também seria. Mas, tanto em um caso como em outro, tratam-se de crimes que podem ser enquadrados como aquilo que os juristas chamam de "ilícitos atípicos", que é o caso de ilícitos que têm “aparência de legalidade”, mas que “destoam da razão que a justifica, escapam ao princípio e ao interesse que lhe é subjacente”. Gilmar Mendes suspendeu a nomeação de Lula no "caso Bessias" chamando o ato de Dilma de "ilícito atípico". O mesmo pode ser dito do crime de Bolsonaro praticado no âmbito da PF.

    O Felipe Moura Brasil é na minha opinião o melhor jornalista da atualidade.
    A analise que ele fez é do caralho, mas ele parte de outros fatos e da narrativa do Moro para conseguir juntar todas as peças e apontar que aqueles 30 segundos onde ele fala de "trocar a segurança nossa" se refere a PF e não a outra coisa.

    A prova não está no vídeo em si, ali não tem nenhuma bomba e só tem coisas que levam o eleitorado do Bolsonaro a ficar mais bolsonaristas ainda.

    A oposição anti bolsonarista não está sabendo enxergar isso e ficam tentando bater em partes do vídeo onde o Bolsonaro tem razão.

    A parte em que ele critica os governadores e fala em armar o povo, por exemplo, tem agradado o publico libertário que desconfia do tradicional "nacional desenvolvimentismo" do Bolsonaro e que sempre achou que a adoção do discurso mais liberal era só pra surfar na onda liberal.

    Tentar bater nessa parte do vídeo dizendo que ele quer uma ditadura com milicias ao estilo Maduro é um exercício fútil. Não tem diferença nenhuma de ficar chamando ele de fascista como a esquerda fez o tempo todo e mesmo assim ele se elegeu.

    O Bolsonaro disse com todas as letras que ele não só é um democrata como ele quer o povo armado para que o povo seja capaz de resistir a tirania do estado. Não adianta negar o que foi dito com todas as letras usando de teorias da conspiração obscuras que invertem a realidade do que foi dito com clareza.

    Esse trecho é só uma das perolas que o vídeo trás e que podem ajudar na reeleição dele.

    Deveria estar todo mundo preocupado em esconder esse vídeo e não mencionar nada do que foi dito além daqueles 30 segundos onde ele fala em trocar a "segurança nossa".
    É só esse pedacinho que ajuda a oposição, todo o resto faz a festa dos bolsonaristas.
  • PugII escreveu: »
    A ocasião faz o corrupto dizem os condescendentes com a corrupção.

    Portugal tinha, ainda vai tendo... fiscais da câmara (prefeitura) que aprovavam licença das obras a troco de uma gratificação. Isto existe pela Europa.

    Como se resolve?
    Recusando ser corrupto quer num ou noutro sentido.

    Quando me vi numa situação na qual tive que escolher, fiz a boa escolha. Recusei gratificar. O meu processo atrasou...persistindo. desloquei-me aos serviços, escrevi reclamação pública.
    Um dia, ocorreu o inevitável - projecto aprovado.
    NUNCA mais tive dificuldade em situação idêntica. Aquela câmara, vem diminuindo o tempo de espera...

    ----::
    Não é acaso que a sociedade é corrupta. Nem o excesso de burocracia e truculência, pois é o modo de vida que o corruptor alimenta. Reclama,mas paga...


    Coragem e atitude ética não é para todos.
    Não é acaso Brasil ser tão caótico e corrupto. - é o seu povo.

    Na Europa os negócios tem dinheiro para se adequar as exigências. No Brasil ou o cara da um troco para o fiscal ou ele FECHA AS PORTAS.
    A alternativa a não corromper o fiscal é perder o próprio sustento e ir para a fila do desemprego junto de mais de 14 milhões de desempregados.

    Pregar a incorruptibilidade numa nação rica e com menos leis absurdas é fácil, mas no Brasil essa "ética" legalista é semelhante a exigir honestidade de alguém escondendo um judeu dos oficiais nazistas e reclamando que ele não tem ética porque mentiu ao oficial do estado sobre a existência de algum judeu na residencia.

    O Brasil vive um estado onde leis ANTIÉTICAS são impostas a população e se a população tentar seguir todas essas leis ela morre a mingua.
  • PugII escreveu: »
    Corrupção não termina com elegendo bandidos incompetentes que vivem na mama há décadas ( desta é que vai ser, pensam os tontos).
    A corrupção termina com o mudar de atitude na vida. Exige, mudar de hábitos - em suma, acabar coma racionalização e desculpas esfarrapadas.

    A corrupção começa por baixo. Ser contra e aceitar a mesma é o que a faz perdurar.

    Exatamente, e onde estava o partido mais corrupto nas ultimas eleições?

    O sistema brasileiro impõe aos eleitores a escolha entre agentes que ou são corruptos ou não tem capacidade de mudar o sistema para conter a corrupção.

    O sistema brasileiro é estruturado para impor a corrupção como modelo. Ou o sistema vem abaixo e é reformado ou não tem conserto.

    E não adianta falar sobre "eleger" gente para mudar esse sistema porque os bandidos não vão mudar as regras do jogo.
    Isso seria como pedir eleições para a mafia de modo que a mafia pudesse ser convertida "democraticamente" em algo melhor.

    O estado brasileiro é um grande conglomerado de corporações mafiosas. Ele é a mafia das mafias.
    Eleição nenhuma jamais vai mudar isso.
  • editado May 2020
    A riqueza elimina a corrupção?
    Não.

    Não tem como fazer ver que a corrupção nada tem a ver com riqueza, mas sim com percepção moral a quem recusa ver.


    É muito difícil mudar uma mentalidade, pois o hábito tende a fazer racionalizar no sentido de manter e justificar para tudo ficar na mesma.
  • editado May 2020
    PugII escreveu: »
    A riqueza elimina a corrupção?
    Não.

    Não tem como fazer ver que a corrupção nada tem a ver com riqueza, mas sim com percepção moral a quem recusa ver.

    É muito difícil mudar uma mentalidade, pois o hábito tende a fazer racionalizar no sentido de manter e justificar para tudo ficar na mesma.
    Sua mente viciada em esquerdismo só consegue pensar em dinheiro. Os EUA não passaram de uma colonia servindo a um governo corrupto a nação livre por causa de riqueza ou moralidade superior daqueles senhores de escravos que declararam independência.

    A transformação da sociedade se deu porque eles implantaram um sistema que permitiu a construção de uma sociedade nova com valores melhores do que aqueles dos próprios pais fundadores da América tinham.

    A sociedade brasileira não tem como colocar em pratica a ética idealizada pelas nações ocidentais mesmo que fossemos todos santos. A realidade se impõe e o sistema não permite porque o povo brasileiro não é livre.

    O brasileiro só vai ser livre para buscar os próprios interesses, e, isso inclui se desenvolver moralmente, quando o sistema atual for substituído por um que permita mais liberdade.
  • Foi VC que falou em dinheiro lá atrás, não eu.
    Agora falou em esquerdismo, o que mostra o motivo de VC não entender nada...
    ;
    O resto é mais tontice sua. Aliás, maior atestado de estupidez ao povo brasileiro isso que VC falou.
    _

    Ser anti-corrupção é agir de acordo com a posição custe o que custar. Mas, VC está demasiado impregnado pela estupidez ideológica para compreender que a corrupção é supra ideologia.

    Por isso que o Brasil é corrupto.

    - Desresponsabilização
    - estupidez ideológica

  • editado May 2020
    PugII escreveu: »

    Ser anti-corrupção é agir de acordo com a posição custe o que custar.

  • editado May 2020
    PugII escreveu: »

    Ser anti-corrupção é agir de acordo com a posição custe o que custar
    Não mesmo.

    "Os fens não josteficam os meios"
    Sdruvs, do Dangobalango
  • editado May 2020
    PugII escreveu: »
    Foi VC que falou em dinheiro lá atrás, não eu.
    Agora falou em esquerdismo, o que mostra o motivo de VC não entender nada...
    ;
    O resto é mais tontice sua. Aliás, maior atestado de estupidez ao povo brasileiro isso que VC falou.
    _

    Ser anti-corrupção é agir de acordo com a posição custe o que custar. Mas, VC está demasiado impregnado pela estupidez ideológica para compreender que a corrupção é supra ideologia.

    Por isso que o Brasil é corrupto.

    - Desresponsabilização
    - estupidez ideológica

    Eu não falei em dinheiro lá atrás, eu falei em trabalho e sustento, mas você entendeu dinheiro porque você confunde as duas coisas.

    Eu falei sobre ter a capacidade de trabalhar e sustentar a família e sobre ser proibido pelo estado de fazer isso sem se corromper.

    O resto é só você se repetindo e ignorando tudo o que foi dito.
  • O Artigo 142 da Constituição e as Forças Armadas
    As Forças Armadas e a Constituição

    Juristas delirantes ressurgiram com teses heterodoxas sobre exercício de poder moderador pelas Forças Armadas

    Gustavo Binenbojm 07/06/2020


    Jair Bolsonaro certamente não sabe quem foi Carl Schmitt. Então, para ficarmos na mesma página, vou apresentá-lo brevemente. Schmitt foi um jurista alemão que inspirou as concepções totalitárias do Estado hitlerista, contribuindo para jogar por terra os fundamentos liberais e democráticos da Constituição de Weimar. Para Schmitt, o estado de direito seria suspenso em momentos de crise, não havendo aí senão que o poder da força. Neste estado de exceção, as decisões seriam livremente tomadas pelo soberano, sem qualquer limitação das leis. Às Forças Armadas cumpriria o papel de atuar como fiel da balança do jogo político, dando respaldo às decisões do ditador até que restabelecida a normalidade institucional. O resto da história é conhecido. Milhões de seres humanos inocentes foram assassinados pela fúria bestial do regime nazista.

    Do segundo pós-guerra para cá, a democracia constitucional espalhou-se pelo mundo ocidental, retomando as noções de estado de direito e governo limitado. No Brasil, a Constituição de 1988 representou a vitória desses ideais, sem qualquer espaço para hiatos ditatoriais. A distribuição de funções entre distintos Poderes constituiu uma espécie de poliarquia na qual nenhum deles é soberano, mas todos devem igual reverência à Constituição. Para situações de grave abalo institucional, há regras excepcionais que preveem a intervenção federal, o estado de defesa e o estado de sítio, condicionados a controles exercidos pelo Legislativo ou pelo Judiciário.

    Quando todos achávamos que o ideário totalitário havia sido jogado na lata de lixo da História, eis que alguns juristas delirantes ressurgiram com teses heterodoxas sobre o exercício de um poder moderador pelas Forças Armadas. Mais exótico ainda: sustentam que o art. 142 da Constituição daria guarida a esse suposto papel dos militares de árbitros dos conflitos entre Poderes. Alinho, a seguir, quatro razões pelas quais a tese não resiste a um sopro de bom senso.

    Primeiro: a Constituição não se interpreta em tiras. Ela é uma unidade. O art. 142 está inserido num sistema normativo que prevê a independência e harmonia entre os Poderes, sem que haja um Poder Moderador que exerça supremacia sobre os demais. Os controles recíprocos são a forma de composição de eventuais conflitos. As Forças Armadas não são um Poder da República, mas uma instituição à disposição dos Poderes constituídos para, quando convocadas, agirem instrumentalmente em defesa da lei e da ordem.

    Segundo: a chefia suprema das Forças Armadas cabe ao presidente da República (art. 84, XIII e art. 142), sendo elas subordinadas, ainda, ao ministro da Defesa (EC 23/1999). O presidente da República, a seu turno, deve obediência às leis e às ordens judiciais. Tanto assim que, no seu eventual descumprimento, o presidente comete crime de responsabilidade, podendo perder o mandato por impeachment (art. 85, VII). Como instituição baseada na hierarquia e disciplina (art. 142), não faria sentido que as Forças Armadas pudessem se sobrepor aos demais Poderes, uma vez que nem o chefe do Poder Executivo goza de tal prerrogativa.

    Terceiro: o art. 102 atribui ao Supremo Tribunal Federal o papel de guardião da Constituição, cabendo-lhe, como órgão máximo do Poder Judiciário, interpretar as normas constitucionais em caráter final e vinculante para os demais Poderes. Só o Poder Legislativo tem a possibilidade de aprovar emendas à Constituição, superando decisões do Supremo, assim mesmo quando isto não contrariar cláusulas pétreas do texto constitucional.

    Quarto: por último, mas não menos importante, o art. 1º proclama que o Brasil é um Estado democrático de direito, no qual todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição. Qualquer instituição que pretenda tomar o poder fora desses canais de legitimação estará agindo contra o texto e o espírito da Constituição.

    Gustavo Binenbojm é professor titular da Faculdade de Direito da Uerj
    https://oglobo.globo.com/opiniao/as-forcas-armadas-a-constituicao-24466116
  • editado June 2020
    Fernando_Silva escreveu: »
    O Artigo 142 da Constituição e as Forças Armadas
    As Forças Armadas e a Constituição

    Juristas delirantes ressurgiram com teses heterodoxas sobre exercício de poder moderador pelas Forças Armadas

    Gustavo Binenbojm 07/06/2020


    Jair Bolsonaro certamente não sabe quem foi Carl Schmitt. Então, para ficarmos na mesma página, vou apresentá-lo brevemente. Schmitt foi um jurista alemão que inspirou as concepções totalitárias do Estado hitlerista, contribuindo para jogar por terra os fundamentos liberais e democráticos da Constituição de Weimar. Para Schmitt, o estado de direito seria suspenso em momentos de crise, não havendo aí senão que o poder da força. Neste estado de exceção, as decisões seriam livremente tomadas pelo soberano, sem qualquer limitação das leis. Às Forças Armadas cumpriria o papel de atuar como fiel da balança do jogo político, dando respaldo às decisões do ditador até que restabelecida a normalidade institucional. O resto da história é conhecido. Milhões de seres humanos inocentes foram assassinados pela fúria bestial do regime nazista.

    Do segundo pós-guerra para cá, a democracia constitucional espalhou-se pelo mundo ocidental, retomando as noções de estado de direito e governo limitado. No Brasil, a Constituição de 1988 representou a vitória desses ideais, sem qualquer espaço para hiatos ditatoriais. A distribuição de funções entre distintos Poderes constituiu uma espécie de poliarquia na qual nenhum deles é soberano, mas todos devem igual reverência à Constituição. Para situações de grave abalo institucional, há regras excepcionais que preveem a intervenção federal, o estado de defesa e o estado de sítio, condicionados a controles exercidos pelo Legislativo ou pelo Judiciário.

    Quando todos achávamos que o ideário totalitário havia sido jogado na lata de lixo da História, eis que alguns juristas delirantes ressurgiram com teses heterodoxas sobre o exercício de um poder moderador pelas Forças Armadas. Mais exótico ainda: sustentam que o art. 142 da Constituição daria guarida a esse suposto papel dos militares de árbitros dos conflitos entre Poderes. Alinho, a seguir, quatro razões pelas quais a tese não resiste a um sopro de bom senso.

    Primeiro: a Constituição não se interpreta em tiras. Ela é uma unidade. O art. 142 está inserido num sistema normativo que prevê a independência e harmonia entre os Poderes, sem que haja um Poder Moderador que exerça supremacia sobre os demais. Os controles recíprocos são a forma de composição de eventuais conflitos. As Forças Armadas não são um Poder da República, mas uma instituição à disposição dos Poderes constituídos para, quando convocadas, agirem instrumentalmente em defesa da lei e da ordem.

    Segundo: a chefia suprema das Forças Armadas cabe ao presidente da República (art. 84, XIII e art. 142), sendo elas subordinadas, ainda, ao ministro da Defesa (EC 23/1999). O presidente da República, a seu turno, deve obediência às leis e às ordens judiciais. Tanto assim que, no seu eventual descumprimento, o presidente comete crime de responsabilidade, podendo perder o mandato por impeachment (art. 85, VII). Como instituição baseada na hierarquia e disciplina (art. 142), não faria sentido que as Forças Armadas pudessem se sobrepor aos demais Poderes, uma vez que nem o chefe do Poder Executivo goza de tal prerrogativa.

    Terceiro: o art. 102 atribui ao Supremo Tribunal Federal o papel de guardião da Constituição, cabendo-lhe, como órgão máximo do Poder Judiciário, interpretar as normas constitucionais em caráter final e vinculante para os demais Poderes. Só o Poder Legislativo tem a possibilidade de aprovar emendas à Constituição, superando decisões do Supremo, assim mesmo quando isto não contrariar cláusulas pétreas do texto constitucional.

    Quarto: por último, mas não menos importante, o art. 1º proclama que o Brasil é um Estado democrático de direito, no qual todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição. Qualquer instituição que pretenda tomar o poder fora desses canais de legitimação estará agindo contra o texto e o espírito da Constituição.

    Gustavo Binenbojm é professor titular da Faculdade de Direito da Uerj
    https://oglobo.globo.com/opiniao/as-forcas-armadas-a-constituicao-24466116
    Teoria: O poder emana do povo. Prática: Objetivamente isso não significa nada.
    Países com regimes ditatoriais totalitários que tem nomes sugestivos como "república popular" ou "republica democrática" são os que mais não tem nada de popular ou democrático.
  • editado June 2020
    Nenhum país está imune a poderes que se subvertem a interesses escusos, esse é que é o fato. Tem constituição bonitinha? Um judiciário vendido a "interpreta". Um clamor se levanta? O legislativo corrupto se omite. O executivo não "coopera"? Ou o isolam ou simplesmente o impicham.

    Se na economia a "mão invisível" do mercado é uma dúvida na políticea é certeza.
  • A acusação que a esquerdalha gosta de usar e2que Naro quer fazer um governo turitaro. Naonde? Que Naro e seus asseclas qué promovê uma escalada bem subida de atos antidemocráticos. Comancim?
  • Senhor escreveu: »
    A acusação que a esquerdalha gosta de usar e2que Naro quer fazer um governo turitaro. Naonde? Que Naro e seus asseclas qué promovê uma escalada bem subida de atos antidemocráticos. Comancim?

    O pessoal não consegue se livrar da dissonância cognitiva que tem.
  • Percival escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    A acusação que a esquerdalha gosta de usar e2que Naro quer fazer um governo turitaro. Naonde? Que Naro e seus asseclas qué promovê uma escalada bem subida de atos antidemocráticos. Comancim?

    O pessoal não consegue se livrar da dissonância cognitiva que tem.
    Dizem que nao existem raças mas o fato é que as diferencas raciais sao tão acentuadas que se expressam até nos aspectos cognitivos.

  • Bolsonaro disse que não quer nomear um ministro da Saúde agora para não jogar ninguém no fogo.
    Melhor esperar essa crise passar ...
  • Acho que há um erro de interpretação aqui. Não que eu seja a favor de qualquer coisa que Bolsonaro faça, mas o texto da Lei gera o direito da invasão de locais públicos e privados para investigação e repressão quanto ao uso da máscara. E isto é inconstitucional pois não basta uma lei com generalidades, que parece ser o caso, mas um mandato específico para cada situação.
  • editado July 2020
    patolino escreveu: »
    Acho que há um erro de interpretação aqui. Não que eu seja a favor de qualquer coisa que Bolsonaro faça, mas o texto da Lei gera o direito da invasão de locais públicos e privados para investigação e repressão quanto ao uso da máscara. E isto é inconstitucional pois não basta uma lei com generalidades, que parece ser o caso, mas um mandato específico para cada situação.

    O projeto de lei fala em obrigatoriedade de uso de máscara em “espaços públicos e privados acessíveis ao público". Domicílio não é acessível ao público, portanto o mesmo não é abrangido pela lei. Já uma loja de roupas, por exemplo, é um local privado, alguém é dono da loja de roupas, mas é um espaço de acesso ao público. Não existe qualquer invasão em visitar espaços de acesso ao público.
  • editado July 2020
    Huxley escreveu: »
    patolino escreveu: »
    Acho que há um erro de interpretação aqui. Não que eu seja a favor de qualquer coisa que Bolsonaro faça, mas o texto da Lei gera o direito da invasão de locais públicos e privados para investigação e repressão quanto ao uso da máscara. E isto é inconstitucional pois não basta uma lei com generalidades, que parece ser o caso, mas um mandato específico para cada situação.

    O projeto de lei fala em obrigatoriedade de uso de máscara em “espaços públicos e privados acessíveis ao público". Domicílio não é acessível ao público, portanto o mesmo não é abrangido pela lei. Já uma loja de roupas, por exemplo, é um local privado, alguém é dono da loja de roupas, mas é um espaço de acesso ao público. Não existe qualquer invasão em visitar espaços de acesso ao público.
    Está claro ser uma questão de haver margens para interpretações. Você pode questionar por exrmplo, se condomínios, clubes e hotéis seriam enquadráveis.
  • editado July 2020
    Senhor escreveu: »
    Huxley escreveu: »
    patolino escreveu: »
    Acho que há um erro de interpretação aqui. Não que eu seja a favor de qualquer coisa que Bolsonaro faça, mas o texto da Lei gera o direito da invasão de locais públicos e privados para investigação e repressão quanto ao uso da máscara. E isto é inconstitucional pois não basta uma lei com generalidades, que parece ser o caso, mas um mandato específico para cada situação.

    O projeto de lei fala em obrigatoriedade de uso de máscara em “espaços públicos e privados acessíveis ao público". Domicílio não é acessível ao público, portanto o mesmo não é abrangido pela lei. Já uma loja de roupas, por exemplo, é um local privado, alguém é dono da loja de roupas, mas é um espaço de acesso ao público. Não existe qualquer invasão em visitar espaços de acesso ao público.
    Está claro ser uma questão de haver margens para interpretações. Você pode questionar por exrmplo, se condomínios, clubes e hotéis seriam enquadráveis.

    Se tudo tivesse risco zero de alguma ambiguidade no âmbito da legislação, nem precisaria haver juízes e intérpretes da lei. Toda e qualquer lei seria tão clara que a forma de sua aplicação seria decidida por qualquer empregado público não-especialista em direito ou programa de inteligência artificial.

    E o fato de haver casos de fronteira não significa que não haja casos em que seja fácil dar uma solução. O fato de haver pessoas acerca das quais não saberíamos bem dizer se são ou não carecas não significa que não haja pessoas que são decididamente carecas ou decididamente não carecas.
  • Novo ministro da Educação já minimizou feminicídio e citou 'paixão' como motivo para assassinato de adolescente

    Milton Ribeiro disse, em 2013, que garota de 17 anos pode ter dado sinais de que estava apaixonada por homem de 33 ao reproduzir comportamento aprendido na TV

    Renata Mariz 10/07/2020

    O novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, atribuiu a uma "paixão louca" a atitude de um homem de 33 anos que matou dentro de uma escola uma adolescente de 17 anos por querer namorá-la. Ribeiro levantou a hipótese de que a menina "pode ter dados sinais a ele que estava apaixonada ou coisa do tipo" ao reproduzir involuntariamente um comportamento sexual que teria aprendido vendo televisão. Segundo ele, "maneiras e trejeitos" adquiridos por crianças ao assistir programas indevidos são "porta aberta" para pedófilos acharem que estão sendo chamados para um relacionamento. Ribeiro é pastor evangélico e tem doutorado em Educação.

    — Acho que esse homem foi acometido de uma loucura mesmo e confundiu paixão com amor. São coisas totalmente diferentes. Ele, naturalmente movido por paixão, paixão é louca mesmo, ele então entrou, cometeu esse ato louco, marcando a vida dele, marcando a vida de toda família. Triste — disse.

    — Esse mesmo rapaz, um camarada que é um homem maduro, se relacionar com uma menina de 17 anos, muito embora as mulheres amadureçam muito mais cedo que os homens. Ela pode ter dados sinais a ele que estava apaixonada ou coisa do tipo e que ela aprendeu, está acostumada a passar, e o cara entendeu assim, só que não era nada daquilo. E a criança pode fazer isso. E o cara, o pedófilo está pensando que a criança está querendo alguma coisa com ele, mas o que ela está fazendo é uma replicação daquilo que ela vê de maneira indevida na tevê aberta — afirmou.
    https://oglobo.globo.com/sociedade/novo-ministro-da-educacao-ja-minimizou-feminicidio-citou-paixao-como-motivo-para-assassinato-de-adolescente-24526905
  • Novo ministro da Educação: para aprender, criança “deve sentir dor”. Vídeo

    Em uma pregação, ele incentiva castigos físicos para se corrigir os menores e diz que "cura não é obtida por meios justos e métodos suaves"

    Luciana Lima luciana.lima@metropoles.com 10/07/2020

    Parte do método defendido pelo novo ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, para se educar crianças inclui a defesa de que elas “sintam dor”. Em um vídeo de uma de suas pregações, ele incentiva que os pais apliquem castigos físicos como forma de obter a “correção necessária para a cura”. “Talvez algumas mães até fiquem com raiva de mim, mas (a criança) deve sentir dor”, diz o pastor.

    Ele ainda tenta antecipar possíveis críticas de que seu método seja considerado antipedagógico: “Eu amo as crianças da minha igreja”.

    Ribeiro argumenta que a correção necessária para as crianças “não ocorrerá por meios justos e métodos suaves”. Esse tipo de método, em sua argumentação, só seria entendido por crianças mais desenvolvidas, ou mesmo superdotadas.

    “A correção necessária para a cura não vai ser obtida por meios justos e métodos suaves. Talvez uma porcentagem muito pequena de crianças precoces, superdotadas é que vai entender o seu argumento. Deve haver rigor, desculpe, severidade”, apontou.

    As declarações do ministro atentam contra a lei vigente no país. Chamada de “Lei da Palmada” (nº 13.010), a regra foi promulgada em 2014, alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (lei 8.069/90) e o Código Civil Brasileiro (lei 10.406/02) “para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante”.

    Pastor da Igreja Presbiteriana, Ribeiro agradou a bancada evangélica no Congresso e tem conceitos bem conservadores, inclusive no que diz respeito à instituição família. Para ele, o homem é o responsável por “impor a direção que a família vai tomar”.

    Natural de Santos, no litoral de São Paulo, Ribeiro tem 62 anos e, além de pastor, é integrante da Comissão de Ética Pública da Presidência da República desde maio de 2019. Ele também é membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie, mantenedora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da qual foi vice-reitor.
    https://www.metropoles.com/brasil/politica-brasil/novo-ministro-da-educacao-para-aprender-crianca-deve-sentir-dor-video
  • editado July 2020
    Fernando_Silva escreveu: »
    Novo ministro da Educação: para aprender, criança “deve sentir dor”. Vídeo

    Em uma pregação, ele incentiva castigos físicos para se corrigir os menores e diz que "cura não é obtida por meios justos e métodos suaves" ?
    Cura de quê???
    Francamente.
  • editado July 2020
    Eu conheço um pessoal que relata horrores perpetrados por pais castigadores convictos. Coisas que descritas amiúde banalizariam o absurdo só pelo fato de serem relatadas.

    Eles de alguma forma aceitam a atitude dos pais,algo que só pode ser justificado por uma espécie de Síndrome de Estocolmo.

    Só o animal humano espanca a própria cria com o pretexto de a educar.
  • Bom a verdade é que os experimentos de Pavlov e dos esquirnerianos com animais e choques elétricos mostram que a dor condiciona sim, e considerando que a educação infantil é em grande parte condicionamento...
  • editado July 2020
    LaraAS escreveu: »
    Bom a verdade é que os experimentos de Pavlov e dos esquirnerianos com animais e choques elétricos mostram que a dor condiciona sim, e considerando que a educação infantil é em grande parte condicionamento...
    É injustificável qualquer tipo de
    violência nessea casos.

    Não sei ae já ouviu falar de Monty Roberts, é o cara que pra mim, fez uma das contribuições mais incríveis à humanidade,



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