A escravidão já foi condenada moralmente na Antiguidade por alguns poucos intelectuais. Epicuro, filósofo grego que nasceu em 341 a.C. já a condenava.
Você tem esta citação original?
Epicuro era uma espécie de materialista filosófico precoce, mas não me lembro desta referência.
Eu me confundi com o nome do filósofo da Antiguidade que chegou a condenar moralmente a escravidão. Na verdade, o nome dele era Epicteto. Veja a seção do Epictetus no artigo abaixo em que tem uma citação original do mesmo:
Parece que a mão de obra escrava foi simplesmente superada em termos de produtividade.
E os primeiros trabalhadores assalariados eram mais baratos. Quantos anos levava para se amortizar o custo de um escravo? Talvez uma década
Foram as restrições à escravidão que tornaram o custo do tráfico proibitivo, principalmente a decisão da Coroa Britânica de erradicá-lo dos oceanos.
Caso contrário, se os ingleses e demais povos ocidentais não levantassem restrições morais ao tráfico, teríamos uma economia de escala que baratearia continuamente o custo deste comércio.
Quanto à produtividade, a chibata, demais castigos corporais e ameaças de morte deviam ser motivadores suficientes para atingir as metas estipuladas.
Quanto à produtividade, a chibata, demais castigos corporais e ameaças de morte deviam ser motivadores suficientes para atingir as metas estipuladas.
Eu acredito que um homem livre produz mais do que um em regime de escravidão. Principalmente nessas condições de tortura fisica e psicologica.
É a mesma lógica de que mercados competitivos são mais produtivos que monopólios e oligopólios, porém os empresários preferem ser monopolistas e oligopolistas do que mais produtivos em regime de competição.
Numa sociedade escravocrata, o senhor de escravos tem o monopólio da mão de obra, e mesmo que perca em produtividade, ganha em poder sobre este recurso.
O Sul dos Estados Unidos não entrou em guerra para manter a escravidão por acaso, tá certo que é um erro histórico pontuar que o motivo da guerra foi só este, mas obviamente foi um dos principais.
Se fosse tão simples, trabalho assalariado é mais produtivo, não teriam se arriscado a perder tudo, como no fim perderam, prá manter um sistema que lhes dava prejuízo.
E tudo isto que tá acontecendo por aí segue uma regra histórica.
Direitistas gostam do passado, esquerdistas o odeiam.
Na Direita, o passado é o alicerce civilizacional onde nos apoiamos para novas conquistas, buscando corrigir os erros cometidos e aprimorando os acertos.
Para a Esquerda o passado é uma terra de males, injustiça e opressão, a ser substituído por um novo e melhor mundo a ser criado pela imaginação e vontade política.
O eterno confronto entre Tradição e Ruptura.
Fica claro que o problema não é o Borba Gato.
Quanto à produtividade, a chibata, demais castigos corporais e ameaças de morte deviam ser motivadores suficientes para atingir as metas estipuladas.
Eu acredito que um homem livre produz mais do que um em regime de escravidão. Principalmente nessas condições de tortura fisica e psicologica.
É a mesma lógica de que mercados competitivos são mais produtivos que monopólios e oligopólios, porém os empresários preferem ser monopolistas e oligopolistas do que mais produtivos em regime de competição.
Numa sociedade escravocrata, o senhor de escravos tem o monopólio da mão de obra, e mesmo que perca em produtividade, ganha em poder sobre este recurso.
O Sul dos Estados Unidos não entrou em guerra para manter a escravidão por acaso, tá certo que é um erro histórico pontuar que o motivo da guerra foi só este, mas obviamente foi um dos principais.
Se fosse tão simples, trabalho assalariado é mais produtivo, não teriam se arriscado a perder tudo, como no fim perderam, prá manter um sistema que lhes dava prejuízo.
A empatia sempre foi um fator, mas no passado era bem menos relevante porque as comunidades eram muito isoladas, instintivamente tendemos a nos preocupar com os mais próximos e mais parecidos conosco, se a escravidão acontece nos confins de um fim-do-mundistão na África isso tem bem menos impacto para as pessoas que gente sendo chicoteada em uma grande cidade de um país democrático com imprensa para mostrar o que está acontecendo.
Esse talvez seja o fator mais decisivo na redução drástica das práticas escravagistas com o avanço do Capitalismo, a informação nunca antes teve o alcance e a velocidade que tem hoje, e isso só foi possível graças a Revolução Industrial, um outro exemplo que favorece essa ideia é o escravagismo socialista só se manter no mundo moderno quando consegue um rígido controle de imprensa, informação e das forças militares.
Não é porque os grandes empresários de hoje são mais bonzinhos que os senhores de engenho do passado
E tudo isto que tá acontecendo por aí segue uma regra histórica.
Direitistas gostam do passado, esquerdistas o odeiam.
Na Direita, o passado é o alicerce civilizacional onde nos apoiamos para novas conquistas, buscando corrigir os erros cometidos e aprimorando os acertos.
Para a Esquerda o passado é uma terra de males, injustiça e opressão, a ser substituído por um novo e melhor mundo a ser criado pela imaginação e vontade política.
O eterno confronto entre Tradição e Ruptura.
Fica claro que o problema não é o Borba Gato.
Para muitos esquerdistas, isto implica em destruir a civilização atual a ferro e fogo na crença ingênua de que uma nova civilização, mais justa e melhor, surgirá automaticamente das cinzas.
Algo como derrubar a casa porque há infiltrações e pintura descascando em vez de reformá-la, achando que uma casa perfeita se auto-construirá a partir das ruínas.
Se formos exaustivos, não irá demorar muito até que os pais fundadores dos EUA sejam tornados criminosos. Daqui a repensar a constituição será um passo.
Afinal, esta, não impediu a continuação da escravatura. Mesmo se na sequência esta justifica todas as alterações desde a emancipação dos escravos aos direitos cívicos dos negros.
Se formos exaustivos, não irá demorar muito até que os pais fundadores dos EUA sejam tornados criminosos. Daqui a repensar a constituição será um passo.
Afinal, esta, não impediu a continuação da escravatura. Mesmo se na sequência esta justifica todas as alterações desde a emancipação dos escravos aos direitos cívicos dos negros.
A constituição dos EUA foi o avanço possível na época. Julgá-la com a mentalidade atual não faz sentido.
Se formos exaustivos, não irá demorar muito até que os pais fundadores dos EUA sejam tornados criminosos. Daqui a repensar a constituição será um passo.
Afinal, esta, não impediu a continuação da escravatura. Mesmo se na sequência esta justifica todas as alterações desde a emancipação dos escravos aos direitos cívicos dos negros.
A constituição dos EUA foi o avanço possível na época. Julgá-la com a mentalidade atual não faz sentido.
Para você e para mim. O sentido dessas pessoas é diferente, eles querem reescrever a história.
Isto é uma tarefa interminável, se nos metermos a "purificar" a história para corresponder a uma visão actual.
Os ataques ao Estado por todas as vias, inclusive, capitalistas, enfraqueceram-no a tal ponto que essa gentalha está a pedir a cabeça dos símbolos que o representam...
Comunismo...Interseccionalidade...há inimigos fáceis de identificar, mas menos visíveis são a ideologia que permite o descalabro da nossa civilização.
(NEO)Liberalismo económico só vê consumidores, dinheiro/neg-ócio, onde não há lugar para um Estado-Nação, nem honrar a Tradição. Em suma, o Conservadorismo é nesta sociedade progressista capitalista um arcaísmo (reaccionário resistente) que impede a ultra-individualização em que se transforma cada um consumidor.
Os ataques ao Estado por todas as vias, inclusive, capitalistas, enfraqueceram-no a tal ponto que essa gentalha está a pedir a cabeça dos símbolos que o representam...
Comunismo...Interseccionalidade...há inimigos fáceis de identificar, mas menos visíveis são a ideologia que permite o descalabro da nossa civilização.
(NEO)Liberalismo económico só vê consumidores, dinheiro/neg-ócio, onde não há lugar para um Estado-Nação, nem honrar a Tradição. Em suma, o Conservadorismo é nesta sociedade progressista capitalista um arcaísmo (reaccionário resistente) que impede a ultra-individualização em que se transforma cada um consumidor.
Queria saber o que você consome para tal verborragia.
Istauta é um trem complicado. A cultura - assim como as leis - deviam basear-se em consenso e unanimidades. Se um elemento proposto para ser compartilhado publicamente não tiver função estrutural ele não se justifica se uma única pessoa o repudia. Uma pichação, uma musica alta ou estátuas, por exemplo, são objetivamente o caso.
Quanto à produtividade, a chibata, demais castigos corporais e ameaças de morte deviam ser motivadores suficientes para atingir as metas estipuladas.
Eu acredito que um homem livre produz mais do que um em regime de escravidão. Principalmente nessas condições de tortura fisica e psicologica.
É a mesma lógica de que mercados competitivos são mais produtivos que monopólios e oligopólios, porém os empresários preferem ser monopolistas e oligopolistas do que mais produtivos em regime de competição.
Numa sociedade escravocrata, o senhor de escravos tem o monopólio da mão de obra, e mesmo que perca em produtividade, ganha em poder sobre este recurso.
O Sul dos Estados Unidos não entrou em guerra para manter a escravidão por acaso, tá certo que é um erro histórico pontuar que o motivo da guerra foi só este, mas obviamente foi um dos principais.
Se fosse tão simples, trabalho assalariado é mais produtivo, não teriam se arriscado a perder tudo, como no fim perderam, prá manter um sistema que lhes dava prejuízo.
A empatia sempre foi um fator, mas no passado era bem menos relevante porque as comunidades eram muito isoladas, instintivamente tendemos a nos preocupar com os mais próximos e mais parecidos conosco, se a escravidão acontece nos confins de um fim-do-mundistão na África isso tem bem menos impacto para as pessoas que gente sendo chicoteada em uma grande cidade de um país democrático com imprensa para mostrar o que está acontecendo.
Esse talvez seja o fator mais decisivo na redução drástica das práticas escravagistas com o avanço do Capitalismo, a informação nunca antes teve o alcance e a velocidade que tem hoje, e isso só foi possível graças a Revolução Industrial, um outro exemplo que favorece essa ideia é o escravagismo socialista só se manter no mundo moderno quando consegue um rígido controle de imprensa, informação e das forças militares.
Não é porque os grandes empresários de hoje são mais bonzinhos que os senhores de engenho do passado
Em algum momento da Atenas antiga, a maioria da população tinha pelo menos um escravo e a escravidão era sim um problema local, e não algo de uma região distante.
A Revolução Gloriosa de 1688 não trouxe apenas o progresso material, uma consequência da mesma foi o Iluminismo britânico, cujos principais líderes morais eram antiescravocratas. Uma minoria intelectual barulhenta e intransigente na defesa de certos valores pode sim afetar a ideologia de toda a sociedade.
Se fosse tão simples, trabalho assalariado é mais produtivo, não teriam se arriscado a perder tudo, como no fim perderam, prá manter um sistema que lhes dava prejuízo.
Quem sabe, se o prejuízo fosse bancado pelo Estado, teriam dado carta de liberdade para todos os escravos.
Se fosse tão simples, trabalho assalariado é mais produtivo, não teriam se arriscado a perder tudo, como no fim perderam, prá manter um sistema que lhes dava prejuízo.
Quem sabe, se o prejuízo fosse bancado pelo Estado, teriam dado carta de liberdade para todos os escravos.
Esta é uma questão relevante, pois a escravidão em larga escala, como praticada no Sul dos Estados Unidos ou na Roma Antiga, só pode ser mantida se uma força militar suficientemente poderosa garantir a segurança dos escravagistas.
A Revolta de Spartacus rendeu histórias românticas, mas o fato puro e simples é que foram derrotados pelas Legiões e crucificados aos milhares ao longo da Via Ápia para servir de exemplo aos demais cativos.
Dificilmente milícias particulares poderiam conter populações de escravos que em alguns lugares superavam a população de homens livres, sem um intimidador sistema de repressão capaz de impor o regime pela força bruta.
Daí o escravagismo não combinar com o Liberalismo Econômico clássico, mesmo quando o isolamos de seu vínculo simbiótico com a Moral Cristã.
Num sistema Liberal, a segurança dos senhores de escravos deveria ser paga pelos próprios, que assim teriam que manter pequenos exércitos particulares para se protegerem, uma vez que o Estado usaria o princípio de que os escravos são propriedade e PROBLEMA dele, assim que o escravagista fique com os lucros e os ônus desta exploração.
Obviamente a lucratividade da escravidão desaparecia se para cada determinado número de escravos o explorador tivesse que contratar um miliciano livre, armado e treinado para conter revoltas de massa, o que não sairia nada barato.
E tudo isto que tá acontecendo por aí segue uma regra histórica.
Direitistas gostam do passado, esquerdistas o odeiam.
Na Direita, o passado é o alicerce civilizacional onde nos apoiamos para novas conquistas, buscando corrigir os erros cometidos e aprimorando os acertos.
Para a Esquerda o passado é uma terra de males, injustiça e opressão, a ser substituído por um novo e melhor mundo a ser criado pela imaginação e vontade política.
O eterno confronto entre Tradição e Ruptura.
Fica claro que o problema não é o Borba Gato.
Não é grande surpresa para quem já viveu outras revoluções. A própria ideia de revolução implica a prevalência de um olhar dominante
José Eduardo Agualusa 11/07/2020
No último dia 7 de julho um grupo de pensadores e criadores culturais publicou na revista norte-americana “Harper’s Magazine” uma “Carta sobre a justiça e o espaço aberto”. No texto, figuras como Martin Amis, Margaret Atwood, Noam Chomsky, Salman Rushdie e Winton Marsalis denunciam a emergência de um pensamento totalitário no interior do amplo movimento de revolta contra o assassinato de George Floyd.
Os 153 signatários — entre os quais estão brancos anglo-saxónicos, afro-descendentes, latinos, indianos, árabes, judeus, num mosaico bastante representativo da sociedade norte-americana — reconhecem a importância do movimento antirracista e a justeza das suas reivindicações. Alertam, contudo, para o perigo de se instalar no país “um novo conjunto de atitudes morais e compromissos políticos que tendem a enfraquecer o debate aberto e a tolerância de diferenças, em favor de uma certa unanimidade ideológica. (…) As correntes do iliberalismo estão ganhando espaço em todo o mundo e têm um poderoso aliado em Donald Trump, que representa uma ameaça real à democracia. Contudo, a resistência corre o risco de se entrincheirar em seu próprio tipo de dogma ou coerção — algo que os demagogos da direita já estão explorando. A inclusão democrática que desejamos só pode ser alcançada se erguermos a voz contra o clima intolerante que se instalou por todos os lados.”
O que está ocorrendo nos EUA parece confirmar a velha máxima segundo a qual todo o movimento revolucionário esconde um coração totalitário. Não é grande surpresa para quem já viveu outras revoluções. A própria ideia de revolução implica a prevalência de um olhar dominante.
[...]
Contudo, tem de ser esta a proposta. Só conseguiremos levar a cabo uma verdadeira revolução de mentalidades, capaz de resultar numa sociedade não racista, justa, igualitária, aceitando que entre nós persista uma pluralidade de vozes. Silenciar o outro porque não é suficientemente minoritário, suficientemente mulher, suficientemente desfavorecido ou historicamente marginalizado é inadmissível.
A direita não democrática ri-se destas divisões, explora-as e aprofunda-as, sabendo que esse é o caminho mais fácil para manter a situação atual. Isto é particularmente dramático no caso dos EUA, a poucos meses de uma eleição na qual se afigura possível derrubar Donald Trump. Ora, Trump é o joelho no pescoço da democracia. Não apenas da democracia americana — falo da democracia global. Caindo Trump, logo Bolsonaro começará a sentir tonturas. Ele e todos os protoditadores que emergiram no mundo após o triunfo do ególatra cor-de-laranja.
O combate antirracista é um combate pela democracia — e vice-versa. Não é possível ser-se democrata sem se ser igualmente antirracista. Não é possível ser-se antirracista se não quisermos, ou não soubermos, defender também a democracia.
O combate antirracista é um combate pela democracia — e vice-versa. Não é possível ser-se democrata sem se ser igualmente antirracista. Não é possível ser-se antirracista se não quisermos, ou não soubermos, defender também a democracia. https://oglobo.globo.com/cultura/o-coracao-totalitario-da-revolucao-1-24525563
O que seria ser democrata? Essa é a grande questão.
A rede Globha considera, por exemplo, que a expressão democrática de protesto de quem interpreta algumas ações do legisltivo e do judiciário como tendenciosas é um ato anti democratico.
Além disso é importante salientar que o movimento que pretende implantar uma real democracia, anti-racista, não estará debatendo com opiniões contrárias simplesmente mas com pessoas irracionais. Este o grande problema: nunca se chegará a qualquer ponto nesta marcha.
O que dizer de um "supremacista branco, de uma Ku klux klan, de um Lulista..."
Nossa sociedade vive sob um sinal de alerta vermelho quando tem que reconhecer que a irracionalidade não é mais atributo de uma minoria. Ela é real e contagiante.
Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos, disse que o presidente Donald Trump é a última linha de defesa entre as pessoas cumpridoras da lei e uma multidão esquerdista perigosa que tenta derrubar estátuas e destruir a história do país.
Em uma entrevista exclusiva ao jornal The Washington Examiner, Pence declarou:
“Quando os manifestantes estavam incendiando uma das igrejas mais antigas da América e desfigurando nossos monumentos nacionais, Joe Biden enviou um comunicado à imprensa. O presidente Trump enviou a Guarda Nacional.”
O vice-presidente dos EUA acrescentou:
“Derrubar estátuas não é protesto. Participar de debates públicos em sua comunidade sobre quais são exibições apropriadas é o jeito americano.”
Comentários
https://donaldrobertson.name/2017/11/05/did-stoicism-condemn-slavery/
Caso contrário, se os ingleses e demais povos ocidentais não levantassem restrições morais ao tráfico, teríamos uma economia de escala que baratearia continuamente o custo deste comércio.
Quanto à produtividade, a chibata, demais castigos corporais e ameaças de morte deviam ser motivadores suficientes para atingir as metas estipuladas.
Eu acredito que um homem livre produz mais do que um em regime de escravidão. Principalmente nessas condições de tortura fisica e psicologica.
É a mesma lógica de que mercados competitivos são mais produtivos que monopólios e oligopólios, porém os empresários preferem ser monopolistas e oligopolistas do que mais produtivos em regime de competição.
Numa sociedade escravocrata, o senhor de escravos tem o monopólio da mão de obra, e mesmo que perca em produtividade, ganha em poder sobre este recurso.
O Sul dos Estados Unidos não entrou em guerra para manter a escravidão por acaso, tá certo que é um erro histórico pontuar que o motivo da guerra foi só este, mas obviamente foi um dos principais.
Se fosse tão simples, trabalho assalariado é mais produtivo, não teriam se arriscado a perder tudo, como no fim perderam, prá manter um sistema que lhes dava prejuízo.
Direitistas gostam do passado, esquerdistas o odeiam.
Na Direita, o passado é o alicerce civilizacional onde nos apoiamos para novas conquistas, buscando corrigir os erros cometidos e aprimorando os acertos.
Para a Esquerda o passado é uma terra de males, injustiça e opressão, a ser substituído por um novo e melhor mundo a ser criado pela imaginação e vontade política.
O eterno confronto entre Tradição e Ruptura.
Fica claro que o problema não é o Borba Gato.
A empatia sempre foi um fator, mas no passado era bem menos relevante porque as comunidades eram muito isoladas, instintivamente tendemos a nos preocupar com os mais próximos e mais parecidos conosco, se a escravidão acontece nos confins de um fim-do-mundistão na África isso tem bem menos impacto para as pessoas que gente sendo chicoteada em uma grande cidade de um país democrático com imprensa para mostrar o que está acontecendo.
Esse talvez seja o fator mais decisivo na redução drástica das práticas escravagistas com o avanço do Capitalismo, a informação nunca antes teve o alcance e a velocidade que tem hoje, e isso só foi possível graças a Revolução Industrial, um outro exemplo que favorece essa ideia é o escravagismo socialista só se manter no mundo moderno quando consegue um rígido controle de imprensa, informação e das forças militares.
Não é porque os grandes empresários de hoje são mais bonzinhos que os senhores de engenho do passado
Algo como derrubar a casa porque há infiltrações e pintura descascando em vez de reformá-la, achando que uma casa perfeita se auto-construirá a partir das ruínas.
Crianças asiáticas usadas para fornecer os mercados com produtos baratos.
Deslocalizar a "moral".
Se formos exaustivos, não irá demorar muito até que os pais fundadores dos EUA sejam tornados criminosos. Daqui a repensar a constituição será um passo.
Afinal, esta, não impediu a continuação da escravatura. Mesmo se na sequência esta justifica todas as alterações desde a emancipação dos escravos aos direitos cívicos dos negros.
Capitalismo nos libertou mais que o estado.
Para você e para mim. O sentido dessas pessoas é diferente, eles querem reescrever a história.
Isto é uma tarefa interminável, se nos metermos a "purificar" a história para corresponder a uma visão actual.
Comunismo...Interseccionalidade...há inimigos fáceis de identificar, mas menos visíveis são a ideologia que permite o descalabro da nossa civilização.
(NEO)Liberalismo económico só vê consumidores, dinheiro/neg-ócio, onde não há lugar para um Estado-Nação, nem honrar a Tradição. Em suma, o Conservadorismo é nesta sociedade progressista capitalista um arcaísmo (reaccionário resistente) que impede a ultra-individualização em que se transforma cada um consumidor.
Queria saber o que você consome para tal verborragia.
Em algum momento da Atenas antiga, a maioria da população tinha pelo menos um escravo e a escravidão era sim um problema local, e não algo de uma região distante.
A Revolução Gloriosa de 1688 não trouxe apenas o progresso material, uma consequência da mesma foi o Iluminismo britânico, cujos principais líderes morais eram antiescravocratas. Uma minoria intelectual barulhenta e intransigente na defesa de certos valores pode sim afetar a ideologia de toda a sociedade.
Quem sabe, se o prejuízo fosse bancado pelo Estado, teriam dado carta de liberdade para todos os escravos.
Adote algumas crianças asiáticas para vir aqui depois arrotar a sua moral.
A Revolta de Spartacus rendeu histórias românticas, mas o fato puro e simples é que foram derrotados pelas Legiões e crucificados aos milhares ao longo da Via Ápia para servir de exemplo aos demais cativos.
Dificilmente milícias particulares poderiam conter populações de escravos que em alguns lugares superavam a população de homens livres, sem um intimidador sistema de repressão capaz de impor o regime pela força bruta.
Daí o escravagismo não combinar com o Liberalismo Econômico clássico, mesmo quando o isolamos de seu vínculo simbiótico com a Moral Cristã.
Num sistema Liberal, a segurança dos senhores de escravos deveria ser paga pelos próprios, que assim teriam que manter pequenos exércitos particulares para se protegerem, uma vez que o Estado usaria o princípio de que os escravos são propriedade e PROBLEMA dele, assim que o escravagista fique com os lucros e os ônus desta exploração.
Obviamente a lucratividade da escravidão desaparecia se para cada determinado número de escravos o explorador tivesse que contratar um miliciano livre, armado e treinado para conter revoltas de massa, o que não sairia nada barato.
Doe seus filhos antes de moralizar o crime...
https://oglobo.globo.com/cultura/o-coracao-totalitario-da-revolucao-1-24525563
O que dizer de um "supremacista branco, de uma Ku klux klan, de um Lulista..."
Nossa sociedade vive sob um sinal de alerta vermelho quando tem que reconhecer que a irracionalidade não é mais atributo de uma minoria. Ela é real e contagiante.
Em uma entrevista exclusiva ao jornal The Washington Examiner, Pence declarou:
“Quando os manifestantes estavam incendiando uma das igrejas mais antigas da América e desfigurando nossos monumentos nacionais, Joe Biden enviou um comunicado à imprensa. O presidente Trump enviou a Guarda Nacional.”
O vice-presidente dos EUA acrescentou:
“Derrubar estátuas não é protesto. Participar de debates públicos em sua comunidade sobre quais são exibições apropriadas é o jeito americano.”
https://renovamidia.com.br/derrubar-estatuas-nao-protesto-diz-vice-presidente-dos-eua/