O que significa neurodivergente? (Ativismo Neurológico?)
Neurodivergente é um termo que eu uso bastante aqui no blog, então resolvi tirar um tempinho para explicar o que significa. Mais uma palavra pro nosso Glossário!
O que é neurodiversidade?
Falando em um sentido amplo, neurodivergente é uma pessoa cujo desenvolvimento neurológico, ou alguns aspectos do seu processo neurológico, são atípicos – ou seja, são diferentes daquilo que a nossa sociedade considera o padrão. A neurodiversidade diz respeito às inúmeras variações possíveis do sistema neurológico humano, variações que são perfeitamente normais. Assim como duas pessoas podem ter a altura ou a cor dos olhos diferentes, elas também podem apresentar tipos neurológicos distintos.
Talvez você esteja se perguntando, o que seria um tipo neurológico distinto? Pode ser uma pessoa que é autista, alguém que tem dislexia ou déficit de atenção, ou até algum transtorno psicológico, como Transtorno Dissociativo de Identidade. Também pode se referir a pessoas que tenham uma deficiência intelectual. Neurodivergente é qualquer pessoa com características neurológicas diferentes do que é tido como padrão.
Para simplificar ainda mais, é alguém cujo cérebro funciona de uma forma diferente do que é considerada “normal” de acordo com a sociedade.
Neurotípico x Neuroatípico
O movimento em prol da neurodiversidade existe justamente para acabar com a noção de que algumas pessoas são “normais” e outras não. Voltando a um exemplo anterior, é mais comum encontrar pessoas com os olhos castanhos, mas nem por isso a gente diz que pessoas com olhos claros são anormais, né? Nós, enquanto sociedade, precisamos aprender a respeitar todas as diferenças, inclusive as neurológicas. É essa a luta de quem defende a valorização da neurodiversidade: promover a aceitação das pessoas neurodivergentes, exigindo respeito aos seus direitos e à sua autonomia. Além, é claro, de garantir que a sociedade se torne mais receptiva e acessível para essas pessoas.
Portanto, ao invés de empregar termos pejorativos que são historicamente carregados de preconceito, a gente pode usar neurodivergente ou neuroatípico. Já neurotípico se refere a quem tem um perfil neurológico que é considerado o padrão e não apresenta nenhum transtorno psicológico ou divergência cognitiva. Simples assim!
O que é neurodiversidade?
Falando em um sentido amplo, neurodivergente é uma pessoa cujo desenvolvimento neurológico, ou alguns aspectos do seu processo neurológico, são atípicos – ou seja, são diferentes daquilo que a nossa sociedade considera o padrão. A neurodiversidade diz respeito às inúmeras variações possíveis do sistema neurológico humano, variações que são perfeitamente normais. Assim como duas pessoas podem ter a altura ou a cor dos olhos diferentes, elas também podem apresentar tipos neurológicos distintos.
Talvez você esteja se perguntando, o que seria um tipo neurológico distinto? Pode ser uma pessoa que é autista, alguém que tem dislexia ou déficit de atenção, ou até algum transtorno psicológico, como Transtorno Dissociativo de Identidade. Também pode se referir a pessoas que tenham uma deficiência intelectual. Neurodivergente é qualquer pessoa com características neurológicas diferentes do que é tido como padrão.
Para simplificar ainda mais, é alguém cujo cérebro funciona de uma forma diferente do que é considerada “normal” de acordo com a sociedade.
Neurotípico x Neuroatípico
O movimento em prol da neurodiversidade existe justamente para acabar com a noção de que algumas pessoas são “normais” e outras não. Voltando a um exemplo anterior, é mais comum encontrar pessoas com os olhos castanhos, mas nem por isso a gente diz que pessoas com olhos claros são anormais, né? Nós, enquanto sociedade, precisamos aprender a respeitar todas as diferenças, inclusive as neurológicas. É essa a luta de quem defende a valorização da neurodiversidade: promover a aceitação das pessoas neurodivergentes, exigindo respeito aos seus direitos e à sua autonomia. Além, é claro, de garantir que a sociedade se torne mais receptiva e acessível para essas pessoas.
Portanto, ao invés de empregar termos pejorativos que são historicamente carregados de preconceito, a gente pode usar neurodivergente ou neuroatípico. Já neurotípico se refere a quem tem um perfil neurológico que é considerado o padrão e não apresenta nenhum transtorno psicológico ou divergência cognitiva. Simples assim!
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Comentários
A origem da palavra neurodivergente está ligada ao autismo. A socióloga australiana Judy Singer, ela mesma autista, foi a responsável por propor a utilização do conceito no final dos anos 90. Em um texto intitulado “Por que você não pode ser normal uma vez na sua vida?”, Singer defende que o autismo não é uma doença e não precisa ser “curado”, e sim encarado como mais uma característica que faz parte da identidade particular de cada um. Uma diferença tão natural quanto a cor da nossa pele.
pesar de ter sido criado por pessoas autistas pra descrever o próprio autismo, outros grupos se identificaram e passaram a usar o conceito de neurodivergente como uma identidade. Por isso, hoje ele é utilizado por diversas pessoas que não se enquadram no padrão neurotípico. Incluindo, como eu já disse lá em cima, por quem tem transtornos psicológicos, assim como outras características neurológicas atípicas.
https://estanteante.wordpress.com/2018/06/05/o-que-significa-neurodivergente/
Um jeito de não chamar alguém de esquisito, nerd, retardado etc.
Se o problema for realmente sério, então diz-se que a pessoa é "especial".
M mas esses sou eu.
São capazes, mas não se socializam com qualquer um.
Pelo texto que vi no blog Estanteante, o Especial tem características que o diferenciam de forma significativa, sob o aspecto neurológico, em relação aos Neurodivergentes.
Na Netflix tem um filme que aborda o tema com o título, "Especial".