Os trechos mais constrangedores da obra de Paulo Freire

Paulo Freire morreu há 20 anos, mas ainda é um dos autores mais lidos e citados nas aulas de pedagogia do Brasil. Eis um bom momento para lembrar alguns trechos não exatamente louváveis de seus livros.

"Pedagogia do Oprimido" foi publicado em 1968. É um livro datado, escrito no calor da militância comunista contra a ditadura militar. Tudo ali gira em torno de "elites opressoras" e "povo oprimido" —um marxismo grosseiro que mesmo naquela época já estava obsoleto.

Alguns trechos de "Pedagogia do Oprimido" dão a impressão de que Paulo Freire foi professor de Dilma Rousseff. São tão incompreensíveis quanto os discursos da ex-presidente:

Na verdade, não há eu que se constitua sem um não-eu. Por sua vez, o não-eu constituinte do eu se constitui na constituição do eu constituído. Desta forma, o mundo constituinte da consciência se torna mundo da consciência, um percebido objetivo seu, ao qual se intenciona. Daí a afirmação de Sartre, anteriormente citada: "consciência e mundo se dão ao mesmo tempo".

Paulo Freire tinha um gosto especial por transformar ditadores e assassinos em mestres da educação. Fidel Castro, Che Guevara, Lênin e Mao Tsé-Tung são referências frequentes em "Pedagogia do Oprimido". Fidel aparece como exemplo da liderança baseada "num diálogo com as massas que dificilmente se rompe" e numa "empatia quase imediata entre as massas e a liderança revolucionária".

Che Guevara, guerrilheiro e carrasco de dissidentes no presídio de La Cabaña, ganha algumas páginas de pura adulação, como neste trecho:

Foi assim, no seu diálogo com as massas camponesas, que sua práxis revolucionária tomou um sentido definitivo. Mas, o que não expressou Guevara, talvez por sua humildade, é que foram exatamente esta humildade e a sua capacidade de amar, que possibilitaram a sua "comunhão" com o povo. E esta comunhão, indubitavelmente dialógica, se fez co-laboração (sic).

Paulo Freire faz um certo contorcionismo verbal para defender a violência revolucionária. Cita um médico cubano para quem "a revolução implica em três 'P' —Palavra, Povo e Pólvora". E abusa da poesia para concluir que a violência dos guerrilheiros na verdade não é violência, mas amor:

Inauguram a violência os que oprimem, os que exploram, os que não se reconhecem nos outros; não os oprimidos, os explorados, os que não são reconhecidos pelos que os oprimem como outro. (...)

Na verdade, porém, por paradoxal que possa parecer, na resposta dos oprimidos à violência dos opressores é que vamos encontrar o gesto de amor. Consciente ou inconscientemente, o ato de rebelião dos oprimidos, que é sempre tão ou quase tão violento quanto a violência que os cria, este ato dos oprimidos, sim, pode inaugurar o amor.

Um ano antes de sua morte, em 1996, Paulo Freire publicou "Pedagogia da Autonomia". O livro tem menos citações a líderes comunistas, mas reproduz as mesmas teses de "Pedagogia do Oprimido". Como é comum hoje em dia, especialmente entre professores de história, Freire não vê diferença entre doutrinação e educação. Diz com todas as letras que seu objetivo é criar um exército de revolucionários:

Uma das questões centrais com que temos de lidar é a promoção de posturas rebeldes em posturas revolucionárias que nos engajam no processo radical de transformação do mundo. A rebeldia é ponto de partida indispensável, é deflagração da justa ira, mas não é suficiente. A rebeldia enquanto denúncia precisa se alongar até uma posição mais radical e crítica, a revolucionária, fundamentalmente anunciadora.

Em resumo, o que o pedagogo recomendava era muita doutrinação e pouquíssimo conteúdo. De fato, Paulo Freire tem todo o mérito em ser considerado o patrono da atual situação da educação brasileira.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/leandro-narloch/2017/05/1880644-os-trechos-mais-constrangedores-da-obra-de-paulo-freire.shtml

Comentários

  • Cinco ideias indefensáveis de Paulo Freire

    Criador da Pedagogia do Oprimido via educação a serviço da causa revolucionária e elogiou a “capacidade de amar” de Che Guevara

    Gabriel de Arruda Castro 01/06/2017

    Durante décadas, Paulo Freire foi a referência incontestável da educação brasileira. Ainda hoje, ele não tem concorrentes em número de citações nas faculdades de Pedagogia. Mas, se merece crédito por ter chamado atenção para o problema do analfabetismo no país, Freire adotou um viés ideológico que já era problemático nos anos 1960 e não pode ser tomado como referência em 2017.

    Veja cinco ideias indefensáveis que Paulo Freire apoia em seu principal livro, Pedagogia do Oprimido:

    1) O mundo se divide entre opressores e oprimidos

    Freire defende uma pedagogia “que faça da opressão e de suas causas objeto da reflexão dos oprimidos, de que resultará o seu engajamento necessário na luta por sua libertação”.

    Ao adaptar a noção da constante luta de classes de Karl Marx, o pedagogo usa um esquema binário: os estudantes não teriam opção senão buscar sua liberdade diante dos opressores. A noção freiriana de libertação é pouco detalhada pelo autor, mas um detalhe da obra traz uma boa pista do que ele tinha em mente: a descrição apaixonada que ele faz do regime de Cuba – o próximo item da lista.

    2) Che Guevara é um exemplo de amor

    Quando Pedagogia do Oprimido foi escrito, os fuzilamentos sumários feitos em Cuba já eram notórios. O próprio Che Guevara havia admitido a prática do alto da tribuna das Nações Unidas. No entanto, Freire enxergava apenas qualidades no guerrilheiro convertido em ditador.

    "O que não expressou Guevara, talvez por sua humildade, é que foram exatamente esta humildade e a sua capacidade de amar que possibilitaram a sua ‘comunhão’ com o povo. (...). Este homem excepcional revelava uma profunda capacidade de amar e comunicar-se", escreveu.

    3) A educação deve estar a serviço da revolução

    "O sentido pedagógico, dialógico, da revolução, que a faz 'revolução cultural' também, tem de acompanhá-la em todas as suas fases", propôs Freire.

    A implicação é que o ensino deve estar a serviço da ideologia. A ideia de Paulo Freire abre as portas para a pregação política em sala de aula, com as vítimas de sempre: os alunos.

    4) A família é opressora

    Em Pedagogia do Oprimido não há qualquer menção ao papel da família na educação. O ensino é visto como uma tarefa do professor, subentendido o protagonismo do Estado nessa função. A lógica de Paulo Freire é esta: como a sociedade é opressora, a família reproduz os mecanismos opressores dentro de casa.

    "As relações pais-filhos, nos lares, refletem, de modo geral, as condições objetivo-culturais da totalidade de que participam. E, se estas são condições autoritárias, rígidas, dominadoras, penetram nos lares que incrementam o clima da opressão", diz um trecho do livro.

    5) É preciso combater a “invasão cultural”

    A educação, por definição, depende da transmissão de conhecimentos e valores acumulados ao logo da história. No Brasil, essa história vem sobretudo das grandes tradições da filosofia grega, do direito romano, da matriz cristã. Interpretar o ensino dessa tradição como uma “imposição de valores” a ser combatida significa isolar os alunos do contexto histórico do país onde vivem.

    Freire quer os estudantes protegidos da “invasão”: "Neste sentido, a invasão cultural, indiscutivelmente alienante, realizada maciamente ou não, é sempre uma violência ao ser da cultura invadida, que perde sua originalidade ou se vê ameaçado de perdê-la", prega.

    Entre os herdeiros ideológicos de Paulo Freire estão as correntes que defendem uma versão do Português sem erros nem acertos – o que, no fim das contas, prejudica a inserção de jovens carentes no mercado de trabalho.
    https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/cinco-ideias-indefensaveis-de-paulo-freire-0z1mo7zd2a3kpg79729vsihvg/
  • editado July 2020
    Paulo Freire: A verdade por trás do patrono da educação brasileira
    Notável foi o desconforto que faixa carregada por membros e amigos do Instituto Liberal do Centro-Oeste e idealizada pelo Professor Eduardo F. Sallenave a respeito de Paulo Freire causou em boa parte da esquerda brasileira - muitos destes que nunca sequer leram qualquer obra do referido autor, além de frases motivacionais de Facebook.

    Ficamos felizes por este debate crucial finalmente estar em pauta, e de incentivar parte da sociedade a rever o lamentável estado da Educação brasileira.

    Faz-se mister compreender Paulo Freire além de fanatismos, clichês e correntes das redes sociais.

    Freire, o homem recentemente considerado "patrono da educação brasileira" [1], em sua "Pedagogia do Oprimido" [2], apresenta a pedagogia como um instrumento de revolução marxista.

    Ao falar em "revolução", temos que ter ao menos duas coisas em mente. De acordo com o próprio Freire, em sua obra:

    1) deverá ser operada uma "revolução cultural", incutindo o "pensar certo" no "oprimido" - isto é, a "consciência revolucionária", ou "consciência de classe". A pedagogia seria um meio para a revolução, e a revolução teria, em si, um "caráter pedagógico".

    2) a revolução almeja e destina "chegar ao poder". Evidentemente, esta etapa é descrita com léxico recheado de expressões que remetem a "humanismo", "amor", "liberdade".

    O leitor já acha que parece um panfleto marxista? Pois acomode-se; estamos só começando.

    Diz Freire: "Consciente ou inconscientemente, O ATO DE REBELIÃO DOS OPRIMIDOS, QUE É SEMPRE TÃO OU QUASE TÃO VIOLENTO QUANTO A VIOLÊNCIA QUE OS CRIA, este ato dos oprimidos, sim, PODE INAUGURAR O AMOR." (grifo nosso)

    Lindo, não? O ódio e a violência podem "inaugurar" o amor. Este (dupli)pensamento quase orwelliano poetiza a brutalidade marxista como poucas passagens. Naturalmente, coletivistas são atraídos pela ideia de poderem infligir mal e sofrimento a outros com algum objetivo "nobre" - e muitas aspas nesta hora.

    Ou ainda: "A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida."

    Além do ato de rebelião dos "oprimidos" ser "violento" - podendo, ainda assim, "inaugurar o amor" - Paulo Freire vai além e justifica toda e qualquer matança em nome do projeto marxista. O "humanista" Paulo Freire consegue justificar com relativa elegância as matanças em nome do socialismo. Se estivesse vivo, mereceria o cargo de Ministro do Amor.

    Aliás, Freire não esconde sua admiração por nomes bastante conhecidos em fartas citações ao longo de sua obra: Che Guevara, Mao Tsé-Tung (lembram da "revolução cultural" mencionada acima?), Lenin, Marx.

    Por exemplo, ao citar Che Guevara, remete a um dos "cuidados" que deve ter o "revolucionário":

    "Desta maneira, quando Guevara chama a a atenção ao revolucionário para a "necessidade de desconfiar sempre - desconfiar do camponês que adere, do guia que indica os caminhos, desconfiar até de sua sombra", não está rompendo a condição fundamental da teoria da ação dialógica. Está sendo, apenas, realista."

    Paulo Freire ainda narra a "liderança de Fidel Castro", retratando-o como um exemplo de "coragem", de "valentia de amar o povo" e de "sacrifício":

    "A liderança de Fidel Castro e de seus companheiros, na época chamados de "aventureiros irresponsáveis" por muita gente, liderança eminentemente dialógica, se identificou com as massas submetidas a uma brutal violência, a da ditadura de Batista.

    Com isso não querermos afirmar que esta adesão se deu tão facilmente. Exigiu o testemunho corajoso, a valentia de amar o povo e por ele sacrificar-se".

    Belo "sacrifício" de Fidel e Guevara em promover fomes, racionamentos, torturas e assassinatos de dezenas de milhares em Cuba,[3][4] piorando significativamente a qualidade de vida da população,[5] enquanto hoje o ditador cubano vive em luxo, sendo um dos homens mais ricos do planeta.[6]

    Para o amigo leitor, já não deve ser surpresa alguma que o cidadão considerado "patrono" (sic) da nossa "educação" (sic) tenha tanto apreço por carniceiros e ideólogos das maiores chacinas da História da humanidade - "somente" 100 milhões de mortos em nome do Paraíso na Terra só no século XX.[7]

    As vazias tautologias freireanas seguem inclusive beirando outros campos, como o da Economia:

    "Esta é a razão por que não pode haver desenvolvimento sócio-econômico em nenhuma sociedade dual, reflexa, invadida. É que, para haver desenvolvimento, é necessário: 1) que haja um movimento de busca, de criatividade, que tenha no ser mesmo que o faz, o seu ponto de decisão; 2) que esse movimento se dê não só no espaço, mas ao tempo próprio do ser, do qual tenha consciência."

    Mal sabia o teórico marxista que o segredo para a riqueza das nações não tem qualquer coisa a ver com retórica desgastada e nebulosa, mas com Liberdade Econômica. A possibilidade de criar, de ter, de trocar livremente, de fazer contratos, enfim, de ser proprietário de si mesmo garante o melhor caminho para a prosperidade.[8]

    Quantos às críticas recebidas pelo protesto, seria ingenuidade demais achar que a faixa "Basta de Paulo Freire" é direcionada a frases sem qualquer substância prática e emuladoras de um bom-mocismo - por exemplo, aquelas que falam vagamente de "amor", de "educação para libertar", de "amar árvores e bichos".

    Entretanto, boa parte da esquerda brasileira se ofendeu justamente por não conhecer, em substância, o que o autor representa, ficando presos na surpresa de ver qualquer manifestação contrária a seu pensamento.

    Faz-se necessário apontar que o centro da crítica está na filosofia pedagógica freireana, em sua visão de mundo marxista, classista e consequente e inexoravelmente violenta, que obviamente ainda ressoa na formação de professores brasileiros - muitos, infelizmente, desavisados quanto ao caráter político do ideólogo.

    Também metodologicamente Paulo Freire é amplamente criticado por sua óbvia ênfase política e ideológica, em vez de pedagógica e educacional; pelas óbvias contradições de se dizer um "libertador" enquanto, na prática, promove doutrinação; pela a vagueza e o vazio prático em seus diversos enunciados; pela dúvida que há até mesmo quanto à originalidade de boa parte de seu trabalho[9][10][11]:

    “Ele deixa questões básicas sem resposta. Não poderia a ‘conscientização’ ser um outro modo de anestesiar e manipular as massas? Que novos controles sociais, fora os simples verbalismos, serão usados para implementar sua política social? Como Freire concilia a sua ideologia humanista e libertadora com a conclusão lógica da sua pedagogia, a violência da mudança revolucionária?”[12]

    “[No livro de Freire] não chegamos nem perto dos tais oprimidos. Quem são eles? A definição de Freire parece ser ‘qualquer um que não seja um opressor’. Vagueza, redundâncias, tautologias, repetições sem fim provocam o tédio, não a ação.”[13]

    “Não há originalidade no que ele diz, é a mesma conversa de sempre. Sua alternativa à perspectiva global é retórica bolorenta. Ele é um teórico político e ideológico, não um educador.”[14]

    “Sua aparente inabilidade de dar um passo atrás e deixar o estudante vivenciar a intuição crítica nos seus próprios termos reduziu Freire ao papel de um guru ideológico flutuando acima da prática.”[15]

    Quando a instrução vira doutrinação, é fácil ver o nível da educação cair vertiginosamente.[16] E quando a educação, que deveria ser prerrogativa dos pais, passa a ser prerrogativa de burocratas, vemos todo o tipo de tentativa de manipulação possível.

    É claro que Paulo Freire enxergava a pedagogia como uma possibilidade de doutrinar, de pavimentar o caminho para uma suposta revolução - que sabíamos, desde o século XX, ser falida em si mesma, impossível economicamente e inerentemente injusta e brutal.

    Freire aponta o "educador humanista" como um "autêntico revolucionário". Aos pais e pagadores de impostos do Brasil: é esta a Educação que você quer para suas crianças? É este tipo de filosofia e ética anti-capitalista que você deseja que permeie o ensino dos pequenos?

    Muitos "educadores" do MEC, inspirados no panfleto marxista de Freire, já pararam para se perguntar se os pais e pagadores de impostos desejam que seus filhos recebam este tipo de "educação de classes"?

    Esta é uma pergunta retórica: para um marxista, como para qualquer outro coletivista, o desejar individual é a menor das preocupações. O indivíduo é um mero detalhe descartável perante os planos "da revolução".

    O que queremos, finalmente?

    Queremos Educação com Liberdade. Queremos que pais possam ser livres para escolher o que seus filhos estudam, onde eles estudam - se em casa, por homeschooling, em colégios, com tutorias.

    Queremos que nossos pequenos não tenham ideologias empurradas goela abaixo por gente que acha que sabe decidir pelos filhos dos outros.

    Queremos uma educação descentralizada e não sujeita aos caprichos de um pequeno corpo de burocratas em Brasília que intrusivamente decide até o currículo a ser estudado por alunos nos quatro cantos do Brasil.

    Queremos o fim da doutrinação marxista sustentada com dinheiro público. Basta de Paulo Freire.

    [1]http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17681:paulo-freire-e-declarado-o-patrono-da-educacao-brasileira&catid=222

    [2] Todas as citações de Freire seguem de sua obra "Pedagogia do Oprimido", enfocada neste texto. http://www.letras.ufmg.br/espanhol/pdf\pedagogia_do_oprimido.pdf

    [3] http://www.therealcuba.com/page5.htm

    [4] http://www.cubaverdad.net/genocide.htm

    [5] http://ctp.iccas.miami.edu/FACTS_Web/Cuba Facts Issue 43 December.htm

    [6] http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u94408.shtml

    [7]https://www.facebook.com/ILCOLiberdade/photos/a.278261079018621.1073741828.273560836155312/342951942549534/?type=1

    https://www.facebook.com/ILCOLiberdade/photos/pb.273560836155312.-2207520000.1426706602./342951942549534/?type=3&theater

    [8] https://sumateologica.files.wordpress.com/2009/09/o-livro-negro-do-comunismo-crimes-terror-e-repressao.pdf

    [9] http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2014/11/paulo-freire-e-miseria-educacional.html?m=1

    [10] http://www.libertarianismo.org/index.php/artigos/pedagogia-opressor/

    [11] http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/o-brasileiro-que-elegeu-obama

    [12] David M. Fetterman, “Review of The Politics of Education”, American Anthropologist, Março 1986.

    [13] Rozanne Knudson, Resenha da Pedagogy of the Oppressed; Library Journal, Abril, 1971.

    [14] John Egerton, “Searching for Freire”, Saturday Review of Education, Abril de 1973.

    [15] Rolland G. Paulston, “Ways of Seeing Education and Social Change in Latin America”, Latin American Research Review. Vol. 27, No. 3, 1992.

    [16] http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasil-so-nao-pior-em-educacao-que-mexico-e-indonesia
    https://www.facebook.com/ILCOLiberdade/photos/a.278261079018621.1073741828.273560836155312/420510548127006/?type=1


  • Um comentário no Facebook sobre o método Paulo Freire de ensino:
    Eu por outro lado conheço bem. Tenho até a cartilha do método. Porque, veja você, em 1964, meu pai, tenente de Marinha, resolveu DE CURIOSO, sem que ninguém mandasse, se inscrever no curso que os militantes estavam dando para treinar professores como ensinar pelo método Paulo Freire. Meu pai fez o curso TODO. Só não foi ser professor do tal movimento porque viu que ia ser furada. Mas eis cá o que eu cresci escutando ele dizer sobre o dito: "É um método excelente para ensinar a ler. O cara aprende bem e rápido. E também é excelente para lavar a mente do aluno EM QUALQUER DOUTRINA da preferência. Quer sair com um bando de comunistas? Sai. Querem criar monarquistas ferrenhos? Mole." Em suma, o método Paulo Freire não só ensina a ler, como também é um método de lavagem cerebral. Escolha a ideologia: Não só o cara vai sair lendo, como vai estar convertido ao dogma de preferência do mestre. Há uns e outros que sentem um pouco de desconforto com isso, especialmente em ESCOLAS PÚBLICAS controladas pelo governo. Como eu disse: meu pai APRENDEU como ensinar no tal do método. Se um dia você quiser saber como é, ele explica.
  • Segundo pesquisa CNT/Sensus-2008[1], a pergunta "com quem os professores mais se identificam?" apontou que 29% - mais de um quarto - dos professores brasileiros sente maior identificação com Paulo Freire. Outros 10%, pelo filósofo comunista Karl Marx.

    Surpreende Paulo Freire ser recentemente designado "patrono da educação brasileira”?[2]

    Será que podemos enxergar efeitos da ideologização sobre os alunos?

    A mesma pesquisa CNT/Sensus verificou que Che Guevara é visto positivamente por 86% dos alunos, e de forma neutra por 14%. A pesquisa não identificou impressões negativas entre alunos em relação a um dos maiores carniceiros da história.

    Lenin, outro carniceiro, é visto positivamente por 65% dos alunos, de forma neutra por 26% e negativamente por apenas 9% dos alunos.

    Será que estes alunos aprenderam sobre o Terror Vermelho soviético, instaurado pela ditadura soviética?[3] Será que aprenderam sobre a impossibilidade de cálculo econômico sob o socialismo, que refutava o experimento comunista desde sua concepção – e que poderia ter salvo milhões e milhões de vidas, caso tivesse conseguido impedir o socialismo no século XX?[4]

    A própria definição do que é uma "educação que liberta e não oprime" - para Freire - é de uma educação de cunho coletivista e claramente marxista[5]. Este inescapável fato a respeito da obra do autor podem justificar as terríveis estatísticas acima apresentadas.

    A esquerda entrou em negação, e, após nosso texto referente à doutrinação freireana, agora a tática é dizer que "Paulo Freire nem é tão importante assim para a Educação brasileira, e que pouco influencia professores". Mas a quem queremos enganar?

    Os ideais freireanos e marxistas servem à qualidade da sofrível educação brasileira, ou à ideologização das massas?

    Chega de doutrinação marxista em nossas escolas. Basta de Paulo Freire.

    [1] http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx , edição 2074, página 76-78.

    [2] http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17681:paulo-freire-e-declarado-o-patrono-da-educacao-brasileira&catid=222

    [3] https://sumateologica.files.wordpress.com/2009/09/o-livro-negro-do-comunismo-crimes-terror-e-repressao.pdf

    [4] http://www.mises.org.br/files/literature/O Cálculo Econômico sob o Socialismo - web.pdf

    [5] https://www.facebook.com/ILCOLiberdade/photos/a.278261079018621.1073741828.273560836155312/420510548127006/?type=1&theater

    https://www.facebook.com/DireitaPolitica/photos/a.319898058092296.73906.307492775999491/792336144181816/?type=1
  • Tente não rir! Frases de Paulo Freire que parecem os discursos doidos da Dilma
    https://www.jenifercastilho.com/2017/08/tente-nao-rir-frases-de-paulo-freire.html?m=0
    ============
    Resenha Opressora: Paulo Freire e a Pedagogia da Autonomia
    https://www.jenifercastilho.com/2017/10/resenha-opressora-paulo-freire-e.html?m=0
    ============
    Frases de Paulo Freire que provam que seus livros são cartilhas marxistas
    https://www.jenifercastilho.com/2017/08/frases-de-paulo-freire-que-provam-que.html?m=0
  • editado July 2020
    Toda Nomenklatura educacional brasileira é tiete do Paulo Freire, da professorinha do interior ao ministro da educação (com exceção dos últimos e voláteis).
    E os resultados da educação pública brasileira são um lixo.
    E ninguém associa uma coisa à outra.
    Como o padeiro que faz pães horríveis, mas a culpa não é dele.
    Tem defensor de Freire que diz que as ideias dele nunca foram aplicadas, neste caso cabe perguntar por que acreditam que elas funcionam.
    Se foram aplicadas, o resultado é conhecido.
    Claro, devem ter deturpado Freire, como deturparam Marx.
    Não esquecendo a turma do "Freire é muito citado em trabalhos acadêmicos, ganhou prêmio e tem estátua não sei onde".
    Pouco importa se o padeiro é muito citado, ganhou prêmios e tem uma estátua se o pãozinho que ele faz não presta.
  • editado July 2020
    Na verdade Paulo Freire não passa de um plagiador e distorcedor para fins ideológicos do educador Frank Charles Laubach.

    http://www.grupoinconfidencia.org.br/sistema/index.php?option=com_content&view=article&id=2507:um-engodo-chamado-metodo-paulo-freire&catid=329:felix-maier&Itemid=468
  • Senhor escreveu: »
    Na verdade Paulo Freire não passa de um plagiador e distorcedor para fins ideológicos do educador Frank Charles Laubach.

    http://www.grupoinconfidencia.org.br/sistema/index.php?option=com_content&view=article&id=2507:um-engodo-chamado-metodo-paulo-freire&catid=329:felix-maier&Itemid=468

    Já havia citado sobre ele num tópico sobre isso.
  • editado November 2020
    Paulo Freire achava justo matar aqueles que não quisessem ser "libertados".
    Paulo Freire e a Execução Libertadora

    Publicado em junho 16, 2020 por Cesar

    Em Pedagogia do Oprimido, ao comentar as memórias de Che Guevara sobre a revolução cubana, Paulo Freire justifica o tratamento dado pelos guerrilheiros a desertores do movimento revolucionário ou aos populares que não se submetessem, o que rotineiramente significava sua execução.

    Na visão de Freire, não se pode confiar plenamente nem mesmo naqueles em nome de quem se pretende fazer a revolução. “Desconfiar dos homens oprimidos,” diz Freire, “não é, propriamente, desconfiar deles enquanto homens, mas desconfiar do opressor ‘hospedado’ neles.” O temor de Freire é de que alguns dos ‘oprimidos’ não apenas não aceitem juntar-se à luta revolucionária, mas a rejeitem, e que “seu medo natural à liberdade pode levá-los à denúncia, não da realidade opressora, mas da liderança revolucionária.” Freire diz que no relato de Guevara sobre a guerrilha em Sierra Maestra “se comprovam estas possibilidades, não apenas em deserções da luta, mas na traição mesma à causa.”

    Ao desconfiar dos homens que afirma defender, o revolucionário “não está rompendo a condição fundamental da teoria da ação dialógica. Está sendo, apenas, realista.” Por essas razões, Paulo Freire exonera Guevara de responsabilidade por determinar a execução de seus próprios companheiros, pois é preciso “manter a coesão e a disciplina do grupo,” e que coube a Che Guevara apenas “reconhecer a necessidade de punição” do desertor.

    Freire prossegue em sua justificativa dos crimes dos revolucionários, cujas vítimas são, na verdade, culpadas, e afirma que Guevara “reconhece também certas razões explicativas da deserção. Uma delas, diremos nós, talvez a mais importante, é a ambiguidade do ser do desertor.” Freire explica essa “ambiguidade” afirmando que o oprimido “hospeda” o opressor dentro de si. Justifica-se assim a execução do “oprimido” que não se submete ao jugo do revolucionário, pois é, ele também, um “opressor”.

    Para Paulo Freire, as atrocidades dos guerrilheiros são fruto do amor pelos oprimidos, e “o que não expressou Guevara, talvez por sua humildade, é que foram exatamente esta humildade e a sua capacidade de amar que possibilitaram a sua ‘comunhão’ com o povo”.
    https://defesadoreal.com/2020/06/16/paulo-freire-e-a-execucao-libertadora/
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