Pode ser por causa do tipo de brasileira que os portugueses se acostumaram a ver no passado.
As que estão chegando agora sofrem as consequências.
Da mesma forma, os brasileiros se acostumaram com os imigrantes portugueses pobres, analfabetos e meio rudes e ficaram com essa imagem na cabeça.
Estou pra ver um português que expresse o todo dos portugueses que seja diferente do senso comum. Acho que também os portugueses dificilmente terão brasileiros diferentes dos que fizeram o senso comum para os portugueses. A coisa é na mesma linha também para quem imagina um islâmico, por exemplo, sendo todas as comunidades islâmicas em países não islâmicos, não interessa o país, mais ou menos iguais.
Os brasileiros são um dos povos mais ignorantes que conheci, anos de ideologia anti-história de Portugal fizeram o dano que hoje é colhido com o orgulho típico de um povo ignorante.
Por cá o jeito brasileiro que é um modo de dizer, desonestidade ou a puta do Brasil à caça de dinheiro ficaram um pouco no imaginário colectivo. Mas, os portugueses comuns dão-se bem com os brasileiros.
Ontem assisti ao curso online de preparação para o parto, nele estavam duas brasileiras a viver na região de Leiria.
Para mim é normalíssimo, nem estranho, aliás não fosse o nome de uma dela ou o sotaque nem daria conta.
No final de Fevereiro conheci uma jovem brasileira, muito boa pessoa...junta-se às mães da era do confinamento.
Largou o estado de sítio do Brasil, país incivilizado de gente violenta e rude para vir encontrar paz na terra dos seus antepassados...
Embora, o meu meio social seja pouco propício a encontrar brasileiros em Leiria, tenho dado conta de haverem muitos.
Trabalham nas caixas de supermercados...e restaurantes ( há meses que não frequento).
Tenho uma boa amiga na Batalha, oriunda de São Paulo / Minas Gerais - gente boa.
bablabla
no fundo mesmo, é uma questão de percepção.
Eu brinco um pouco com vocês, mas adoro o Brasil e as pessoas do Brasil que conheci são agradáveis...
Portugal investiga ameaças de morte da extrema direita contra três deputadas
Presidente Marcelo Rebelo de Sousa exige 'tolerância zero' com as intimidações, mas pede para evitar a manipulação política da crise
Felipe Sánchez e De El País 15/08/2020
LISBOA — Portugal entrou em uma espiral de ataques extremistas que corre o risco de se espalhar. Apenas quatro dias depois de um pequeno grupo radical ter se concentrado em Lisboa diante da sede da organização SOS Racismo no estilo da Ku Klux Klan ― à noite, com máscaras brancas e tochas―, a polícia confirmou, na última quarta-feira, que investiga as ameaças do morte contra três deputadas e outros sete ativistas, assinadas por outro grupo extremista.
[...]
Há uma semana, cerca de uma dúzia de membros de um grupo extremista, identificado como Resistência Nacional, se reuniu numa espécie de concentração como as da Ku Klux Klan, nas quais os supremacistas brancos aterrorizavam a população negra do Sul dos Estados Unidos. A versão portuguesa parecia mais uma representação estudantil do que um desfile da Klan — as máscaras eram de Carnaval e as tochas eram do tipo usado para enfeitar jardins no verão —, mas o objetivo de amedrontar os principais ativistas antirracismo do país foi alcançado.
Depois veio a ameaça por e-mail contra as deputadas Mariana Mortágua, Beatriz Gomes Dias (ambas do Bloco de Esquerda, terceiro partido com maior representação parlamentar depois dos socialistas e dos conservadores do PSD) e a independente Joacine Katar Moreira, e contra o sindicalista Danilo Moreira, além dos ativistas antirracismo Mamadou Ba e Melissa Rodrigues e os ativistas de esquerda Vasco Santos, Jonathan Costa, Rita Osório e Luís Lisboa.
A escalada começou em junho com vários grafites na cidade. “Europa para os europeus” e “morte aos asilados”, escreveram os extremistas na sede do Conselho Português para os Refugiados. Um mural dedicado ao ativista de esquerda José Carvalho, assassinado no início dos anos 1990 por um grupo neonazista, foi atacado com o grafite “Guerra aos inimigos do meu país”, uma mensagem que semanas depois também apareceu na sede do SOS Racismo.
Dias depois, no início de agosto, a organização antirracista recebeu um primeiro e-mail no qual os extremistas ameaçavam que “para cada nacionalista preso cairá um antifascista, e para cada nacionalista morto desaparecerão dezenas de estrangeiros”. A mensagem enumerava os inimigos do grupo, e além dos antifascistas mencionava refugiados, estrangeiros, negros, homossexuais e transexuais. Pouco depois veio a concentração com tochas e agora o e-mail que coloca as três deputadas como alvo. Duas delas, Gomes Dias e Katar Moreira, têm se destacado pela luta contra o racismo e Mortágua é uma das integrantes da bancada do Bloco de Esquerda com maior visibilidade.
Comentários
As que estão chegando agora sofrem as consequências.
Da mesma forma, os brasileiros se acostumaram com os imigrantes portugueses pobres, analfabetos e meio rudes e ficaram com essa imagem na cabeça.
Esteriótipo não se quebra da noite pro dia, ainda mais como é vendida a imagem da mulher brasileira no exterior.
Por cá o jeito brasileiro que é um modo de dizer, desonestidade ou a puta do Brasil à caça de dinheiro ficaram um pouco no imaginário colectivo. Mas, os portugueses comuns dão-se bem com os brasileiros.
Para mim é normalíssimo, nem estranho, aliás não fosse o nome de uma dela ou o sotaque nem daria conta.
No final de Fevereiro conheci uma jovem brasileira, muito boa pessoa...junta-se às mães da era do confinamento.
Largou o estado de sítio do Brasil, país incivilizado de gente violenta e rude para vir encontrar paz na terra dos seus antepassados...
Embora, o meu meio social seja pouco propício a encontrar brasileiros em Leiria, tenho dado conta de haverem muitos.
Trabalham nas caixas de supermercados...e restaurantes ( há meses que não frequento).
Tenho uma boa amiga na Batalha, oriunda de São Paulo / Minas Gerais - gente boa.
bablabla
no fundo mesmo, é uma questão de percepção.
Eu brinco um pouco com vocês, mas adoro o Brasil e as pessoas do Brasil que conheci são agradáveis...
Você é que mais me diverte.