Mas o ser humano já é previamente qualificado como ser humano, ele não precisa ser diferenciado em termos de outra criatura funcional, como uma vaca, ou uma aranha, e sim de uma entidade que não seja funcional, por isso a ideia de pelota ou pedra. A questão é saber por que o ser humano é importante, se em termos de funcionalidade, ele for o mesmo que uma pelota, ou uma pedra.
Só que o parametro CIENTIFICO para classificar alguém como um ser humano é justamente o DNA que todo embrião humano já possui. Quando você tenta vincular a humanidade em outros parâmetros subjetivos, como a "independência de viver por sí só sem precisar do úteros da mãe", você é obrigado a justificar o porque recém nascidos que também não podem viver independente dos cuidados da mãe são mais humanos que os embriões.
Como você quotou uma citação minha creio que deva repetir que o que eu há havia postado, antes, talvez pela quinta vez, creio eu(o que não seria necessário se lessem uma só vez!)
De uma vez por todas, para que crentelhos à espreita, de plantão, como sempre, não se fiem no que não está sendo dito, não é de modo algum minha defesa a de que fetos sejam mortos, a título de nada, como se isso fosse um controle de natalidade "magnânimo", mas que sim, a mulher tem o direito a seu próprio corpo dentro de uma contextualidade, a saber, se a vida em formação é um ser humano minimamente funcional, ou se nem sequer tem, por exemplo, um sistema nervoso formado, condição que perfaz a ideia que há sentidos produzindo intenções, ou seja, ações e reações cognitivas, a qual, se não é o bastante para crentes(que é o que todo mundo acaba sendo em maior ou menor grau, até por falta crônica de assertividade suficiente sobre a questão), ao menos é um arrazoado qualitativo bastante científico, como critério.
Não passe vergonha indo por essa linha, caro forista, tanto o óvulo quanto o espermatozóide são os portadores do código genético que transformará o embrião, e depois o feto, e depois o rescém nascido em uma descendência de seus pais. E claro sem entrar no mérito do que sucederá, sem se precipitar em contar o ovo antes da galinha botar!
São portadores de somente metade do código e o padrão CIENTIFICO que separa uma vida humana de todo o resto, incluindo espermatozoides e óvulos, é justamente o DNA. Só o embrião possui o mesmo DNA de qualquer outro ser humano adulto.
Não, não são portadores de somente metade, são metades participantes de um todo, um espermatozóide participa com uma metade, o óvulo com a outra, isso é tão óbvbio que chega a ser patético ter que escrever, precisava ser decorado! Não há uma informação genética que surja por mágica fora dos gametas masculino e feminino.
Não sei o que você entende por petição por princípio uma vez que o que meu argumento não se situa dentro de uma circularidade típica de um juízo de valor, como a vida humana ser preservada por ser sagrada ou coisa do gênero, e sim, numa forma objetiva de considerar os fatos, a saber, se o que está ali, embrião no útero da mãe, tem ou não aparato cognitivo funcional.
Entendo por Petição de Princípio sua definição, tomar arbitrariamente a tese que defende como premissa da discussão. Considerar que o "aparato cognitivo funcional" determina o direito à vida do feto é o que VOCÊ DEFENDE, não uma conclusão racional.
É sério isso? Teses são propostas naturalmente arbitrárias, ou seja servem para arbitrar uma questão, elas são aceites ou não, baseadas em funcionarem como alternativa a uma circularidade, de tal modo que são o oposto de uma petição de princípio, que se justificaria por sim mesma. Francamente!
Não se fie na letra morta das regrinhas, meu caro, a palavra mata, o espírito vivifica. Não esqueço jamais de uma postagem sua há muito tempo, debatendo sobre o falsificacionismo, está o mesmo de sempre!
Senhor disse:
É sério isso? Teses são propostas naturalmente arbitrárias, ou seja servem para arbitrar uma questão, elas são aceites ou não, baseadas em funcionarem como alternativa a uma circularidade, de tal modo que são o oposto de uma petição de princípio, que se justificaria por sim mesma. Francamente!
Francamente digo eu.
Você não sabe o que é uma tese.
Se soubesse entenderia que a expressão usual "defender uma tese" por si só evidencia o absurdo do seu comentário acima.
Senhor disse:
É sério isso? Teses são propostas naturalmente arbitrárias, ou seja servem para arbitrar uma questão, elas são aceites ou não, baseadas em funcionarem como alternativa a uma circularidade, de tal modo que são o oposto de uma petição de princípio, que se justificaria por sim mesma. Francamente!
Francamente digo eu.
Você não sabe o que é uma tese.
Se soubesse entenderia que a expressão usual "defender uma tese" por si só evidencia o absurdo do seu comentário acima.
Fico imaginando um mestrando perante a banca examinadora afirmando que não fará defesa de sua tese porque ela é naturalmente arbitrária, logo a banca deve aceitá-la ou não...
Ao que parece, só estás a enveredar pela tentativa de dissônância da compreensão dos fatos, deixando de lado a validade dos argumentos. Se for o caso, o que devo fazer é encerrar aqui minha argumentação.
Senhor disse: Ao que parece, só estás a enveredar pela tentativa de dissônância da compreensão dos fatos, deixando de lado a validade dos argumentos. Se for o caso, o que devo fazer é encerrar aqui minha argumentação.
Enrolando prá fugir da admissão de ignorância já evidenciada.
Mas o ser humano já é previamente qualificado como ser humano, ele não precisa ser diferenciado em termos de outra criatura funcional, como uma vaca, ou uma aranha, e sim de uma entidade que não seja funcional, por isso a ideia de pelota ou pedra. A questão é saber por que o ser humano é importante, se em termos de funcionalidade, ele for o mesmo que uma pelota, ou uma pedra.
Só que o parametro CIENTIFICO para classificar alguém como um ser humano é justamente o DNA que todo embrião humano já possui. Quando você tenta vincular a humanidade em outros parâmetros subjetivos, como a "independência de viver por sí só sem precisar do úteros da mãe", você é obrigado a justificar o porque recém nascidos que também não podem viver independente dos cuidados da mãe são mais humanos que os embriões.
Como você quotou uma citação minha creio que deva repetir que o que eu há havia postado, antes, talvez pela quinta vez, creio eu(o que não seria necessário se lessem uma só vez!)
De uma vez por todas, para que crentelhos à espreita, de plantão, como sempre, não se fiem no que não está sendo dito, não é de modo algum minha defesa a de que fetos sejam mortos, a título de nada, como se isso fosse um controle de natalidade "magnânimo", mas que sim, a mulher tem o direito a seu próprio corpo dentro de uma contextualidade, a saber, se a vida em formação é um ser humano minimamente funcional, ou se nem sequer tem, por exemplo, um sistema nervoso formado, condição que perfaz a ideia que há sentidos produzindo intenções, ou seja, ações e reações cognitivas, a qual, se não é o bastante para crentes(que é o que todo mundo acaba sendo em maior ou menor grau, até por falta crônica de assertividade suficiente sobre a questão), ao menos é um arrazoado qualitativo bastante científico, como critério.
Não, não é critério "arrazoado qualitativo bastante científico" suficiente para argumentar a favor de destruição daquilo que é inegavelmente uma vida humana. Em especial quando você foge do meu contra argumento só pra repetir que, pra você por hora "parece" uma pedra, então pode ser tratado como uma pedra.
O seu argumento sobre o embrião no momento "parecer" com qualquer coisa além de um ser humano ignora o fato de que nenhuma dessas outras coisas com as quais você "acha" que ele se "parece", tem a capacidade de, se deixado viver naturalmente, podem se tornar um ser humano pensante plenamente funcional.
A primeira falacia ai é a falsa analogia, se apegando aquilo que no primeiro momento o embrião pode se "assemelhar", mas varrendo pra debaixo do tapete todas as enormes diferenças.
O segundo problema está no fato de você ter ignorando o meu argumento, uma vez que o seu argumento foi o de que o embrião pode ser destruído por não ser independente ou não apresentar a mesma "funcionalidade" de um ser humano adulto.
Meu contra argumento foi justamente o de que critérios subjetivos como esse se mostram incorretos porque o mesmo critério da "independencia" poderia ser usado para defender que podemos matar recém nascidos porque eles também não conseguem vive por si só.
Quanto ao direito ao proprio corpo, o embrião não é parte do corpo da mulher e ela não tem o direito de definir sobre a vida e morte desse outro ser humano.
Não, não são portadores de somente metade, são metades participantes de um todo, um espermatozoide participa com uma metade, o óvulo com a outra, isso é tão óbvbio que chega a ser patético ter que escrever, precisava ser decorado! Não há uma informação genética que surja por mágica fora dos gametas masculino e feminino.
Fugiu do argumento novamente e da forma mais ridícula de todas, negando a obviedade de que espermatozoides não são humanos e só possuem metade do DNA que faz de um ser humano um ser humano.
Óvulos e espermatozoides não são seres humanos e o DNA é o parâmetro cientifico objetivo que os diferencia.
Espermatozoides não tem todo o DNA de um ser humano, ele só possui metade do DNA de um ser humano, e enquanto o tipo de forma de vida que são, a sua condição é essa, a de um espermatozoide e não a de um ser humano.
Espermatozoides não tem o mesmo direito a vida que os seres humanos, nem a mesma expectativa de se tornarem humanos pensantes que tem os seres humanos em fase embrionaria.
A sua comparação entre espermatozoides e embriões foi completamente descabida e se você está com dificuldade de lembrar o contexto dessa conversa sobre óvulos e espermas ai vai:
Senhor disse:
Que gracinha de modeuzo! Antes de ser uma pelota, ainda haveria o que viria antes dela, que seriam espermatozóides e óvulo, e antes disso ainda uma regressão infinita de estágios, até átomos e o dia de São Nunca!... e tudo como sendo o que "fui um dia" sem nada na verdade, chegar a ser o que sou... Para crentelhos, é mesmo uma piada e tanto.
Um embrião não é um "fui um dia", ele JÁ É UM SER HUMANO.
A tentativa de comparar a possibilidade de um espermatozoide desenvolver um SNC e um embrião não faz o menor sentido. Um é um ser humano em formação que vai formar uma SNC se não for deliberadamente morto antes disso ou se ele próprio não morrer vitima de alguma complicação natural. O outro é só um esperma com potencial de quem sabe virar um ser humano.
NadaSei disse:
Fugiu do argumento novamente e da forma mais ridícula de todas, negando a obviedade de que espermatozoides não são humanos e só possuem metade do DNA que faz de um ser humano um ser humano.
Como espermatozóides(e óvulos) não são humanos? em que contexto, para fazer um bebê então não é preciso um espermatozóide humano? Estou considerando só essa resposta, por que sinceramente, o que veio depois do meu post anterior não passa de um trem desgovernado.
Senhor disse:
Como espermatozóides(e óvulos) não são humanos? em que contexto, para fazer um bebê então não é preciso um espermatozóide humano? Estou considerando só essa resposta, por que sinceramente, o que veio depois do meu post anterior não passa de um trem desgovernado.
Um espermatozoide humano não é um SER humano, tanto quanto um rim humano não é um ser humano. E olha que ao menos o rim humano tem todos os 56 cromossomos.
NadaSei disse:
Fugiu do argumento novamente e da forma mais ridícula de todas, negando a obviedade de que espermatozoides não são humanos e só possuem metade do DNA que faz de um ser humano um ser humano.
Como espermatozóides(e óvulos) não são humanos? em que contexto, para fazer um bebê então não é preciso um espermatozóide humano? Estou considerando só essa resposta, por que sinceramente, o que veio depois do meu post anterior não passa de um trem desgovernado.
NadaSei disse:
Senhor disse:
Como espermatozóides(e óvulos) não são humanos? em que contexto, para fazer um bebê então não é preciso um espermatozóide humano? Estou considerando só essa resposta, por que sinceramente, o que veio depois do meu post anterior não passa de um trem desgovernado.
Um espermatozoide humano não é um SER humano, tanto quanto um rim humano não é um ser humano. E olha que ao menos o rim humano tem todos os 56 cromossomos.
Muito bem, meu caro, ousate elocubrar, ainda que talvez não tenha atinado para o que eu quis dizer, mas já é um movimento positivo. Talvez queira agora refletir sobre o que eu escrevi de fato, diante do que imaginou que eu tenha escrito.
Ao dizer que “falta de aborto causa mudança climática”, ícone do feminismo apenas comprova coerência na pseudociência 17 de maio de 2017
Uma das mais “legendárias” feministas, Gloria Steinem (hoje com 83 anos) resolveu explicar as razões para a mudança climática, que ela reputa como uma “questão feminista”, como informa o site de Rodrigo Constantino.
“Ouça, o que causa a mudança do clima é a população”, afirmou. “Se não estivéssemos forçando sistematicamente mulheres a ter filhos que não querem ou não podem cuidar durante os 500 anos de patriarcado, não teríamos os problemas climáticos que temos. Essa é a causa fundamental da mudança climática. Mesmo que o Vaticano não nos diga isso. Além disso, porque as mulheres são as principais trabalhadoras agrícolas no mundo, e também as portadoras de água e as alimentadoras de famílias e assim por diante, é um fardo desproporcional”.
Bem, já sabiamos que boa parte do feminismo é baseado em pseudociência. Qualquer tese que diga que não “homens e mulheres são puramente escolhas culturais, sem influências biológicas” ignora tudo que a psicologia evolutiva tem nos dito sobre os comportamentos das espécies animais.
Para quem adora pseudociências deste tipo, sair dizendo que “falta de aborto causa mudança climática” não é um passo tão diferente daqueles dados anteriormente. Patético.
Não é preciso ter religião para ser contra o aborto, confirma Data Folha
Entre os que se identificam como “sem religião ou agnósticos”, 41% acha que a mulher deve se presa por cometer o crime de aborto; entre os que se identificam como católicos, 35% acha que a mulher deve ser presa. Os números indicam que posicionamentos relacionados a questão do aborto são independentes da pessoa ter ou não uma religião, estando baseado no conhecimentos sobre ciência e direitos humanos do nascituro. Entre os que se identificam como ateus, 14% acham que a mulher que comete aborto deve ser presa.
De acordo com a pesquisa:
42% dos brasileiros acha que aborto não deveria ser permitido em caso de estupro;
41% dos brasileiros que se identificam “sem religião ou agnósticos” são contra a legalização do aborto.
Os dados do Data Folha ajudam a desfazer o mito de que a posição contra a legalização do aborto seria baseada em questões religiosas. A presença de ateus, agnósticos, pessoas sem religião e humanistas em grupos pró-vida tem crescido ao redor do mundo, principalmente nas últimas décadas, diante dos avanços científicos que evidenciam, cada vez mais, que a vida inicia na concepção, enfatizando a humanidade do embrião e do feto no período da gestação e por conta dos diversos fracassos da legalização do aborto na proteção de direitos das mulher em diversos países do mundo.
O posicionamento de ateus ou agnósticos sobre a questão é ilustrado por declarações de muitos agnósticos e ateus famosos, como o filósofo ateu Dom Marquis ou o escritor Robert M. Price, autor do livro “Jesus está morto”. Price declarou: “o aborto é um assassinato qualificado”. A jovem Kelsey Hazzard, ateia e ativista pró-vida, ressalta:
A indústria do aborto quer que você pense que pessoas como eu não existem. Eles gostariam que você acreditasse que o movimento pró-vida é exclusivamente composto de homens brancos e mais velhos.
A doutrinação ideológica é o que mais afeta o debate, já que em muitos países o debate avançou para a situação em que a maior parte dos ativistas “pró-escolha” já admitiram que de fato vida inicia na concepção. Assim, militantes seguem mudando de argumento de tempos em tempos, conforme convém à causa.
Entre evangélicos, 65% acreditam que a mulher deve ir para prisão por abortar, e apenas 29% discordam. Já entre os ateus, os favoráveis à punição são somente 17% - 83% são contrários.
E acredito que cada site interpretou e até distorceu os resultados a sua maneira.
Entre evangélicos, 65% acreditam que a mulher deve ir para prisão por abortar, e apenas 29% discordam. Já entre os ateus, os favoráveis à punição são somente 17% - 83% são contrários.
Darkside disse:
Quem é a favor do aborto apenas em casos de estupro e de risco de vida para a mãe também está relativizando o sentido da dignidade humana?
Como já comentou o Acauan: em caso de uma situação extrema, como o estupro, a lei transfere a decisão para a mãe.
Darkside disse:
Lembrando que a pílula do dia seguinte, que aliás é o principal método pra evitar a gravidez em casos de estupro, impede a concepção e não é considerada abortiva.
Algumas pílulas do dia seguinte impedem que o óvulo fecundado se fixe na parede do útero, portanto são abortivas.
Na minha opinião para a visão de que o feto implantado é uma vida humana a única excessão lógica é para risco de MORTE ou de MUTILAÇÃO FÍSICA da mãe pois num caso desses é legítima defesa e o fato de um agressor estar em surto psicótico por exemplo, não impede o direito de legítima defesa, então a inconsciência do feto não impede o direito de legítima defesa agora o caso de um feto que veio de um estupro é muito diferente e em se tratando de um inocente não é motivo nenhum para uma excessão , agora tem uma coisa, me parece que para poder criminalizar oficialmente a mãe que aborta é preciso criminalizar também a maioria dos pais do feto abortado, mesmo em casos de relação sexual voluntária, pois na maioria dos casos induziram a mãe do feto a abortar e num caso desses, eles deveriam ter a mesma pena que a mãe que abortou.
‘As pessoas fingem que se importam com fetos. Quando temos aborto espontâneo vemos que não’‘Eu perdi dois filhos: o Tomás, com quase sete meses de gestação, e a Amora, com três meses de gestação. Ninguém da minha família conta essas crianças. Nossos amigos não contam essas crianças’publicado 06/04/2017 por Equipe AzMina
O Divã de hoje é de Kiwi Bertola (e-mail: kiwi@plano9filmes.com.br)Foto: Pexels“As pessoas fingem que se importam com fetos. Isso é uma grande mentira, ninguém dá a mínima pra eles. A questão é que obrigar a mulher a ser mãe é uma forma de controle, e ter controle sobre as pessoas é bom. Ou você tem dinheiro (outra forma de controle) pra abortar seguramente ou morre, pois a morte também é… controle. É só isso. Eu perdi dois filhos: o Tomás, com quase sete meses de gestação, e a Amora, com três meses de gestação. Ninguém da minha família (fora eu e meu marido) conta essas crianças. Nossos amigos não contam essas crianças.
Pessoas que sabem que eu perdi meus filhos me perguntam quando serei mãe, porque, pra elas, ter engravidado e parido bebês mortos não me torna mãe. Só vale bebê vivo, aí você tem o aval, o carimbinho da maternidade.
Quantas mulheres que vocês conhecem sofreram abortos e perdas gestacionais? Quantas deram nomes a esses bebês? Cadê os túmulos desses fetos? Não existem. E nos atestados de óbitos estão lá aos montes: natimorto. Sem nome nem sobrenome. E quando tem atestado de óbito, porque uma gestação de três meses não te dá o direito de ter um documento desses.Que sociedade cruel é essa que acredita que fetos são tão seres humanos quanto eu ou você e ao mesmo tempo não oferece um túmulo, um nome, um atestado de óbito? É porque de fato, lá no íntimo, ninguém acredita nisso.Quando eu falo que sou mãe de dois filhos as pessoas acham que sou biruta. Estranham que dei nome pra Amora. ‘Mas você não perdeu com três meses? Porque deu nome?’Perguntem às mulheres que perderam bebês quem se importou com eles. No hospital não queriam me deixar ver meu filho, pois ele era um feto (sim, foi isso que disseram).
A médica disse que não tinha problema se meu filho caísse na privada (onde me colocaram pra parir) porque ele já estava morto. É esse o respeito que um ser humano merece?
Quando fiz ultrassom pra ver se tinha de fato sofrido um aborto na gestação da Amora a médica me disse: ‘Que bom seu útero tá limpinho. Aquilo tudo já saiu, nem vai precisar de curetagem’. AQUILO.Perguntem às mulheres que sofreram abortos espontâneos o tratamento VIP que tiveram no hospital. Nem consigo contar quantas vezes ouvi ‘Logo nasce outro’ (como se fosse fácil substituir pessoas) ou ‘Fica triste não, perder assim é normal’. Você fala assim de uma pessoa que perdeu um filho de 18 anos? Não. De um filho de 1 ano? Não. Mas de feto? Feto pode. Posso dar um milhão de exemplos de como a sociedade não considera fetos pessoas, tenham eles alguns dias ou 38 semanas.Se ter filhos fosse absolutamente tão incrível e maravilhoso quanto a sociedade quer que a gente acredite, não tinha tanta criança abandonada no mundo! Só deve ser mãe quem quer. Homens já escolhem não ser pais por meio do abandono. Deixem as mães escolherem também, mas de uma forma mais digna que simplesmente virar as costas. Não sejam hipócritas.”Também tem um desabafo para fazer ou uma história para contar? Então senta que o divã é seu! Envie seu relato para liane.thedim@azmina.com.br
Não é assim, a minha irmã perdeu um bebe em gestação aos 3 meses de gestação em 2005 e todos nós ficamos tristíssimos, até hoje dá uma tristeza ao lembrar isso ainda mais que a minha irmã ia fazer o ultrassom no coração do feto quando descobriu que o feto estava morto, até hoje doí lembrar isso e a médica que fez a curetagem não falou nada do tipo citado acima no post acima, ou pelo menos a minha irmã não falou que a média tenha falado, e me parece que a minha irmã teria contado algo assim para nós.
Minha ex esposa perdeu dois bebes com 3 meses de gestação . Dói muito , no primeiro tive que agarrar ela para nãs atravessar a rua e ser atropelada, no segundo eu vi sair do meio das perninhas delas e as enfermeiras pegaram com uma frauda , em ambos ela chorava e gritava , não havia quem a consolasse .
Por estes dias descobri que a segurança social portuguesa paga subsídio para quem faz aborto. Isto enquanto lia sobre apoio pré-natal. Fiquei estupefacto.
Os políticos assumem defender e apoiar aumentar a taxa de natalidade, mas na prática a coisa muda de figura. Não só o aborto se tornou gratuito como se paga a quem o faz.
Faltou averiguar as condições para auferir esse subsídio.
Sem ser motivado por uma religião, sou contra o aborto. Os únicos casos em que posso aceitar aborto são inviabilidade/ perigo de morte e violação/ incesto.
Se o aborto é permitido, e é, então, que fique inteiramente a cargo de quem o faz.
Comentários
Como você quotou uma citação minha creio que deva repetir que o que eu há havia postado, antes, talvez pela quinta vez, creio eu(o que não seria necessário se lessem uma só vez!)
De uma vez por todas, para que crentelhos à espreita, de plantão, como sempre, não se fiem no que não está sendo dito, não é de modo algum minha defesa a de que fetos sejam mortos, a título de nada, como se isso fosse um controle de natalidade "magnânimo", mas que sim, a mulher tem o direito a seu próprio corpo dentro de uma contextualidade, a saber, se a vida em formação é um ser humano minimamente funcional, ou se nem sequer tem, por exemplo, um sistema nervoso formado, condição que perfaz a ideia que há sentidos produzindo intenções, ou seja, ações e reações cognitivas, a qual, se não é o bastante para crentes(que é o que todo mundo acaba sendo em maior ou menor grau, até por falta crônica de assertividade suficiente sobre a questão), ao menos é um arrazoado qualitativo bastante científico, como critério.
Não, não são portadores de somente metade, são metades participantes de um todo, um espermatozóide participa com uma metade, o óvulo com a outra, isso é tão óbvbio que chega a ser patético ter que escrever, precisava ser decorado! Não há uma informação genética que surja por mágica fora dos gametas masculino e feminino.
É sério isso? Teses são propostas naturalmente arbitrárias, ou seja servem para arbitrar uma questão, elas são aceites ou não, baseadas em funcionarem como alternativa a uma circularidade, de tal modo que são o oposto de uma petição de princípio, que se justificaria por sim mesma. Francamente!
Não se fie na letra morta das regrinhas, meu caro, a palavra mata, o espírito vivifica. Não esqueço jamais de uma postagem sua há muito tempo, debatendo sobre o falsificacionismo, está o mesmo de sempre!
Francamente digo eu.
Você não sabe o que é uma tese.
Se soubesse entenderia que a expressão usual "defender uma tese" por si só evidencia o absurdo do seu comentário acima.
Fico imaginando um mestrando perante a banca examinadora afirmando que não fará defesa de sua tese porque ela é naturalmente arbitrária, logo a banca deve aceitá-la ou não...
Enrolando prá fugir da admissão de ignorância já evidenciada.
Não, não é critério "arrazoado qualitativo bastante científico" suficiente para argumentar a favor de destruição daquilo que é inegavelmente uma vida humana. Em especial quando você foge do meu contra argumento só pra repetir que, pra você por hora "parece" uma pedra, então pode ser tratado como uma pedra.
O seu argumento sobre o embrião no momento "parecer" com qualquer coisa além de um ser humano ignora o fato de que nenhuma dessas outras coisas com as quais você "acha" que ele se "parece", tem a capacidade de, se deixado viver naturalmente, podem se tornar um ser humano pensante plenamente funcional.
A primeira falacia ai é a falsa analogia, se apegando aquilo que no primeiro momento o embrião pode se "assemelhar", mas varrendo pra debaixo do tapete todas as enormes diferenças.
O segundo problema está no fato de você ter ignorando o meu argumento, uma vez que o seu argumento foi o de que o embrião pode ser destruído por não ser independente ou não apresentar a mesma "funcionalidade" de um ser humano adulto.
Meu contra argumento foi justamente o de que critérios subjetivos como esse se mostram incorretos porque o mesmo critério da "independencia" poderia ser usado para defender que podemos matar recém nascidos porque eles também não conseguem vive por si só.
Quanto ao direito ao proprio corpo, o embrião não é parte do corpo da mulher e ela não tem o direito de definir sobre a vida e morte desse outro ser humano.
Óvulos e espermatozoides não são seres humanos e o DNA é o parâmetro cientifico objetivo que os diferencia.
Espermatozoides não tem todo o DNA de um ser humano, ele só possui metade do DNA de um ser humano, e enquanto o tipo de forma de vida que são, a sua condição é essa, a de um espermatozoide e não a de um ser humano.
Espermatozoides não tem o mesmo direito a vida que os seres humanos, nem a mesma expectativa de se tornarem humanos pensantes que tem os seres humanos em fase embrionaria.
A sua comparação entre espermatozoides e embriões foi completamente descabida e se você está com dificuldade de lembrar o contexto dessa conversa sobre óvulos e espermas ai vai: Um embrião não é um "fui um dia", ele JÁ É UM SER HUMANO.
A tentativa de comparar a possibilidade de um espermatozoide desenvolver um SNC e um embrião não faz o menor sentido. Um é um ser humano em formação que vai formar uma SNC se não for deliberadamente morto antes disso ou se ele próprio não morrer vitima de alguma complicação natural. O outro é só um esperma com potencial de quem sabe virar um ser humano.
Muito bem, meu caro, ousate elocubrar, ainda que talvez não tenha atinado para o que eu quis dizer, mas já é um movimento positivo. Talvez queira agora refletir sobre o que eu escrevi de fato, diante do que imaginou que eu tenha escrito.
17 de maio de 2017
Uma das mais “legendárias” feministas, Gloria Steinem (hoje com 83 anos) resolveu explicar as razões para a mudança climática, que ela reputa como uma “questão feminista”, como informa o site de Rodrigo Constantino.
“Ouça, o que causa a mudança do clima é a população”, afirmou. “Se não estivéssemos forçando sistematicamente mulheres a ter filhos que não querem ou não podem cuidar durante os 500 anos de patriarcado, não teríamos os problemas climáticos que temos. Essa é a causa fundamental da mudança climática. Mesmo que o Vaticano não nos diga isso. Além disso, porque as mulheres são as principais trabalhadoras agrícolas no mundo, e também as portadoras de água e as alimentadoras de famílias e assim por diante, é um fardo desproporcional”.
Bem, já sabiamos que boa parte do feminismo é baseado em pseudociência. Qualquer tese que diga que não “homens e mulheres são puramente escolhas culturais, sem influências biológicas” ignora tudo que a psicologia evolutiva tem nos dito sobre os comportamentos das espécies animais.
Para quem adora pseudociências deste tipo, sair dizendo que “falta de aborto causa mudança climática” não é um passo tão diferente daqueles dados anteriormente. Patético.
http://www.ceticismopolitico.com/ao-dizer-que-falta-de-aborto-causa-mudana-climtica-cone-do-feminismo-apenas-comprova-coerncia-na-pseudocincia/
http://estudosnacionais.com/aborto/nao-e-preciso-ter-religiao-para-ser-contra-o-aborto-confirma-data-folha/
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/12/1947128-cresce-apoio-a-descriminalizacao-do-aborto-aponta-pesquisa-datafolha.shtml E acredito que cada site interpretou e até distorceu os resultados a sua maneira.
Nunca pensei ser assim . Estou surpreso .
Na minha opinião para a visão de que o feto implantado é uma vida humana a única excessão lógica é para risco de MORTE ou de MUTILAÇÃO FÍSICA da mãe pois num caso desses é legítima defesa e o fato de um agressor estar em surto psicótico por exemplo, não impede o direito de legítima defesa, então a inconsciência do feto não impede o direito de legítima defesa agora o caso de um feto que veio de um estupro é muito diferente e em se tratando de um inocente não é motivo nenhum para uma excessão , agora tem uma coisa, me parece que para poder criminalizar oficialmente a mãe que aborta é preciso criminalizar também a maioria dos pais do feto abortado, mesmo em casos de relação sexual voluntária, pois na maioria dos casos induziram a mãe do feto a abortar e num caso desses, eles deveriam ter a mesma pena que a mãe que abortou.
Não é assim, a minha irmã perdeu um bebe em gestação aos 3 meses de gestação em 2005 e todos nós ficamos tristíssimos, até hoje dá uma tristeza ao lembrar isso ainda mais que a minha irmã ia fazer o ultrassom no coração do feto quando descobriu que o feto estava morto, até hoje doí lembrar isso e a médica que fez a curetagem não falou nada do tipo citado acima no post acima, ou pelo menos a minha irmã não falou que a média tenha falado, e me parece que a minha irmã teria contado algo assim para nós.
Sr. Gorducho, desculpe a imensa demora.
Em Dezembro de 2016 eu andava ocupada terminando um TCC...
Estou ao seu lado Sr. Gorducho. Defendo a vida sempre.
Obs.: Hj em meio a quarentena por causa do Coronavírus, 12/04/2020. País de ponta cabeça...
E é Páscoa !!!
Feliz Pàscoa para vc seu Gorducho.
[Fraternos]
Os políticos assumem defender e apoiar aumentar a taxa de natalidade, mas na prática a coisa muda de figura. Não só o aborto se tornou gratuito como se paga a quem o faz.
Faltou averiguar as condições para auferir esse subsídio.
Sem ser motivado por uma religião, sou contra o aborto. Os únicos casos em que posso aceitar aborto são inviabilidade/ perigo de morte e violação/ incesto.
Se o aborto é permitido, e é, então, que fique inteiramente a cargo de quem o faz.
Homicídio também interrompe um processo. Aliás, "estar vivo" é um processo que, tudo indica, termina na morte.