Donald Trump é o maior mentiroso que já ocupou a Casa Branca. Segundo o “Washington Post”, em três anos e oito meses de governo, o presidente americano mentiu 20 mil vezes. Uma média de 12 mentiras a cada dia. Usando um termo que ele emprega muito, o homem é fenomenal no quesito. No primeiro debate da campanha presidencial, realizado na noite de terça-feira, a CNN contabilizou dez lorotas de Trump. Por outras cinco vezes, ele tentou enrolar seu oponente e o público e, em três oportunidades, tirou o assunto do contexto para trapacear. Em qualquer lugar do mundo, esse sujeito estaria liquidado politicamente. Nos Estados Unidos, não.
Os eleitores de Donald Trump acreditam em todas as suas mentiras. Trump disse no debate que pagou milhões de dólares em impostos federais, contrariando a reportagem do “New York Times” que detalha sua indiscutível sonegação fiscal. Seus eleitores acreditaram nele, e não na reportagem do maior jornal do mundo. É fake, estão repetindo aos milhões e continuarão negando a verdade ao longo das próximas semanas, até a eleição do dia 3 de novembro. Eles acreditam cegamente em Trump e em todos os que mentem em seu nome ou a seu favor.
O excelente documentário “United States of Conspiracy” (Estados Unidos da Conspiração), disponível no YouTube, mostra como são absurdas as mentiras contadas por Trump e seus aliados, e como elas são engolidas facilmente pelos eleitores do presidente americano. Produzido pela PBS, uma emissora de TV pública, o documentário reúne as maiores falsidades contadas aos americanos por notórios manipuladores de informações para fins políticos, como o teórico da conspiração Alex Jones, que se diz radialista e cineasta.
Jones é um mentiroso veterano. Algumas das suas invencionices são extraordinárias. Ele sustenta, por exemplo, que o primeiro ataque ao World Trade Center, em 1993, e o atentado a um prédio federal em Oklahoma, dois anos depois, foram perpetrados pelo governo Clinton em favor de uma nova ordem mundial ou para criar um Estado policial. No atentado de 11 de setembro de 2001, voltou com a mesma teoria. Disse tratar-se de um trabalho interno para que o governo pudesse impor uma lei marcial no país. E olha que aquele era o governo de George W. Bush, um republicano. Mas um moderado, para o extremista Jones.
Veja algumas das mentiras desta turma na campanha de 2016:
1) O ataque à escola primária Sandy Hook, em Connecticut, que deixou 20 crianças e sete adultos mortos, não existiu. Foi invenção do governo Obama para regular a venda de armas;
2) Hillary e Obama são os fundadores do grupo terrorista Estado Islâmico;
3) Hillary faz rituais satânicos, estupra, mata, bebe o sangue e pica em pedaços crianças no subsolo da pizzaria Comet Ping Pong, em Washington.
Embora absolutamente fora da realidade, essas mentiras foram difundidas aos milhões, a ponto de um homem invadir armado a pizzaria Comet Ping Pong para libertar as supostas pequenas vítimas.
No debate de terça, Trump mentiu sobre fraude eleitoral; espionagem da campanha adversária; programa de seguro-saúde; combate ao coronavírus; criação de empregos; violência nos protestos “vidas negras importam”; questões raciais; violência nas grandes cidades. Além de mentiroso, Trump foi agressivo, mal-educado e arrogante. Foi chamado de palhaço duas vezes por seu adversário, que também o mandou calar a boca. Se isso pouco importa aos seus eleitores, ainda é preciso ver como reagirão os 10% de indecisos.
As mentiras de Trump são uma estratégia política, e a desinformação é um ativo eleitoral. Segundo a jornalista Anna Merlan, autora do livro “República das Mentiras”, o uso da teoria conspiratória virou instrumento normal da política americana. O lobista Roger Stone, um dos principais estrategistas de Trump na eleição de 2016, foi condenado a três anos e meio de cadeia por mentir ao Congresso. Stone aprecia tanto uma boa lorota que tem tatuado em suas costas o rosto do segundo maior mentiroso da história política americana, o ex-presidente Richard Nixon.
Em um momento deplorável, Trump demonstrou ser incapaz de condenar verbalmente supremacistas brancos quando questionado pelo moderador Chris Wallace, da Fox News. Sequer o republicano pode argumentar não ter entendido a pergunta. O jornalista responsável pela moderação insistiu e demandou claramente, mais de uma vez, uma resposta sobre se o presidente americano condenava os supremacistas brancos. Até mesmo senadores republicanos criticaram a postura do candidato de seu partido.
Pior do que não ter respondido que condenava, Trump ainda saudou os Proud Boys, uma organização supremacista branca. É algo inacreditável. Nas redes sociais, estes supremacistas brancos, com histórico de violência, celebraram como uma vitória a declaração do presidente dos EUA e ainda adotaram como logo a frase “stand back and stand by”, dita pelo republicano a Wallace, como seu novo lema.
Era um debate assistido por dezenas de milhões de pessoas nos EUA e centenas de milhões ao redor do mundo. O presidente americano simplesmente se solidarizava com supremacistas brancos diante de famílias, incluindo possivelmente crianças e adolescentes, muitas delas de minorias raciais. A falta de empatia do atual ocupante da Casa Branca chega a ser doentia.
Trump é racista. Quem conhece a história dele sabe dos múltiplos exemplos de racismo contra negros, além de preconceito contra latino-americanos, asiáticos e também muçulmanos — a não ser os ricos, como o ditador da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman. Mas o que chamou a atenção foi o presidente ter ido além do racismo, ao celebrar supremacistas brancos, considerados uma das maiores ameaças aos EUA pelo FBI. Isto é, além de racista, Trump já começa a ser classificado como supremacista por muitos americanos.
O presidente não tem vergonha de associar seu nome a esta ideologia que já levou a atentados terroristas antissemitas, como em Pittsburgh, islamofóbicos na Nova Zelândia e Canadá, e racistas como em Charleston, na Carolina do Sul. Sem falar em Charlottesville, na Virgínia. Na época, Trump disse haver “pessoas boas” em meio a manifestantes supremacistas brancos que entoavam gritos contra judeus e negros.
Ou seja, a Globo vai mentir como sempre.
Trump não saudou os Proud Boys. Esses caras não são supremacistas brancos, são como uns bolsonaristas que tem por aqui e só.
Donald Trump é o maior mentiroso que já ocupou a Casa Branca. Segundo o “Washington Post”, em três anos e oito meses de governo, o presidente americano mentiu 20 mil vezes. Uma média de 12 mentiras a cada dia. Usando um termo que ele emprega muito, o homem é fenomenal no quesito. No primeiro debate da campanha presidencial, realizado na noite de terça-feira, a CNN contabilizou dez lorotas de Trump. Por outras cinco vezes, ele tentou enrolar seu oponente e o público e, em três oportunidades, tirou o assunto do contexto para trapacear. Em qualquer lugar do mundo, esse sujeito estaria liquidado politicamente. Nos Estados Unidos, não.
Os eleitores de Donald Trump acreditam em todas as suas mentiras. Trump disse no debate que pagou milhões de dólares em impostos federais, contrariando a reportagem do “New York Times” que detalha sua indiscutível sonegação fiscal. Seus eleitores acreditaram nele, e não na reportagem do maior jornal do mundo. É fake, estão repetindo aos milhões e continuarão negando a verdade ao longo das próximas semanas, até a eleição do dia 3 de novembro. Eles acreditam cegamente em Trump e em todos os que mentem em seu nome ou a seu favor.
O excelente documentário “United States of Conspiracy” (Estados Unidos da Conspiração), disponível no YouTube, mostra como são absurdas as mentiras contadas por Trump e seus aliados, e como elas são engolidas facilmente pelos eleitores do presidente americano. Produzido pela PBS, uma emissora de TV pública, o documentário reúne as maiores falsidades contadas aos americanos por notórios manipuladores de informações para fins políticos, como o teórico da conspiração Alex Jones, que se diz radialista e cineasta.
Jones é um mentiroso veterano. Algumas das suas invencionices são extraordinárias. Ele sustenta, por exemplo, que o primeiro ataque ao World Trade Center, em 1993, e o atentado a um prédio federal em Oklahoma, dois anos depois, foram perpetrados pelo governo Clinton em favor de uma nova ordem mundial ou para criar um Estado policial. No atentado de 11 de setembro de 2001, voltou com a mesma teoria. Disse tratar-se de um trabalho interno para que o governo pudesse impor uma lei marcial no país. E olha que aquele era o governo de George W. Bush, um republicano. Mas um moderado, para o extremista Jones.
Veja algumas das mentiras desta turma na campanha de 2016:
1) O ataque à escola primária Sandy Hook, em Connecticut, que deixou 20 crianças e sete adultos mortos, não existiu. Foi invenção do governo Obama para regular a venda de armas;
2) Hillary e Obama são os fundadores do grupo terrorista Estado Islâmico;
3) Hillary faz rituais satânicos, estupra, mata, bebe o sangue e pica em pedaços crianças no subsolo da pizzaria Comet Ping Pong, em Washington.
Embora absolutamente fora da realidade, essas mentiras foram difundidas aos milhões, a ponto de um homem invadir armado a pizzaria Comet Ping Pong para libertar as supostas pequenas vítimas.
No debate de terça, Trump mentiu sobre fraude eleitoral; espionagem da campanha adversária; programa de seguro-saúde; combate ao coronavírus; criação de empregos; violência nos protestos “vidas negras importam”; questões raciais; violência nas grandes cidades. Além de mentiroso, Trump foi agressivo, mal-educado e arrogante. Foi chamado de palhaço duas vezes por seu adversário, que também o mandou calar a boca. Se isso pouco importa aos seus eleitores, ainda é preciso ver como reagirão os 10% de indecisos.
As mentiras de Trump são uma estratégia política, e a desinformação é um ativo eleitoral. Segundo a jornalista Anna Merlan, autora do livro “República das Mentiras”, o uso da teoria conspiratória virou instrumento normal da política americana. O lobista Roger Stone, um dos principais estrategistas de Trump na eleição de 2016, foi condenado a três anos e meio de cadeia por mentir ao Congresso. Stone aprecia tanto uma boa lorota que tem tatuado em suas costas o rosto do segundo maior mentiroso da história política americana, o ex-presidente Richard Nixon.
Seria como traduzir pra Inglês textos do Vermelho.org como se fossem o resumo do que a esquerda inteira pensa e diz.
Deve haver eleitor de Trump que acredita nisso, não deve ser a maioria e, há também fanáticos de esquerda como Alexandria Ocasio Cortez que não é uma figura obscura e declarou há cerca de dois anos que o mundo acabaria em 12 anos caso não se fizer nada em relação ao aquecimento global.
Adianta ficar discutindo eleições americanas quando o real problema é o surto de covid 19 em portugal?
Mas o problema foi este.
Fiquei esperando abordarem a questão de Portugal no debate eleitoral mais importante do mundo e nada...focaram lá debatendo até sobre o Brasil...Imagine... O Brasil neste debate e Portugal de fora.
A Esquerda de lá e cá tá toda chiliquenta porque tá na cara que Biden não dá conta do recado.
Não precisa pensar muito, basta que se o cara tivesse chance, teria sido indicado pelo Partido Democrata na eleição passada, quando poderia explorar a imagem de continuador dos mandatos do Obama, que devem ter sido um prato cheio prá quem gostava.
Só que o cara perdeu prá Hillary, que perdeu pro Trump, ou seja, quem perdeu pro perdedor não tem como posar de winner quatro anos depois. Todo mundo lembra.
Como Biden não ganha, a esperança é fazer com que Trump perca, daí o desespero.
O que não dá prá entender é o Partido Democrata, cujos estrategistas não iriam além da primeira semana em O Aprendiz.
Durante boa parte deste ano a cara do Partido do Jumentinho foi... Bernie Sanders.
Sério, o Bernie Sanders...
Em algum lugar daqueles cinquenta estados poderia existir algum democrata que pelo menos lembrasse quem foram FDR e JFK.
O Partido Democrata preferiu fazer festinha pro Sanders, uma espécie de Guilherme Boulos que toma banho, nem que seja de esponja.
Como Biden não ganha, a esperança é fazer com que Trump perca, daí o desespero.
Eu acho que o Biden ganha, mas apenas por causa da pandemia do coronavírus. Se não fosse a pandemia, realmente, duvido que ele ganharia.
Se o Brasil serve de referência, melhor prá eles não contar com o Corona Vírus como cabo eleitoral.
Aqui a oposição fez o que pode para que a população passasse a ver o presidente como o genocida culpado por todo o mal trazido pela pandemia.
Bolsonaro chegou na descida da curva batendo recordes de aprovação.
Bolsonaro chegou na descida da curva batendo recordes de aprovação.
Fica claro que essa aprovação está diretamente atrelada ao benefício emergencial, a população em geral está pouco se lixando se Bolsonaro defende que todo mundo fique trancado dentro de casa ou o libera geral, o que realmente importou foi o dinheiro extra que superou todos os benefícios sociais de governos anteriores, quando essa fonte secar veremos de fato o quão popular ele realmente é, claro que o povo não comprou a ideia de incendiário genocida ditador maligno que boa parte da imprensa quis colocar nele mas essa popularidade toda foi comprada e a conta vai chegar.
Pessoalmente sou radicalmente contra qualquer tipo de assistencialismo estatal, se arranca o dinheiro de quem trabalha e produz e recompensa quem não faz uma coisa e nem outra e acaba estimulando esse comportamento parasitário mas esse foi um caso extremo que dá para tolerar.
O auxílio emergencial diminuiu de 600 pra 300 reais. Não tem como sustentar esse tipo de coisa por muito tempo.
Sim, e quando acabar e a conta dessa gastança toda chegar veremos o quão popular ele realmente é, em uma escala de 0 a 10, sendo 0 a figura desprezível que a imprensa sem nenhum compromisso com a verdade quer convencer todo mundo que ele é e 10 sendo a atual, artificial e efêmera popularidade comprada a peso de ouro eu aposto em um 5, podendo variar de 3 a 7 dependendo de como o Brasil lide com a grave crise econômica que está por vir.
Como Biden não ganha, a esperança é fazer com que Trump perca, daí o desespero.
Eu acho que o Biden ganha, mas apenas por causa da pandemia do coronavírus. Se não fosse a pandemia, realmente, duvido que ele ganharia.
Se o Brasil serve de referência, melhor prá eles não contar com o Corona Vírus como cabo eleitoral.
Aqui a oposição fez o que pode para que a população passasse a ver o presidente como o genocida culpado por todo o mal trazido pela pandemia.
Bolsonaro chegou na descida da curva batendo recordes de aprovação.
Só vejo indefinição. Jamais vi um único caso de instituto de pesquisa, respeitando a lei dos grandes números, com acurácia de prever resultado com um mês de antecedência, muito menos ainda de prever viradas com essa antecedência toda.
Ademais, suspeito que a explosão da taxa de desemprego nos EUA foi muito mais influente do que o coronavírus em colocar Trump abaixo de Biden nas pesquisas eleitorais. Ademais, Brasil é uma República de Bananas, serve de parâmetro para pouco ou nada na comparação com eleitorado de país desenvolvido. Se servisse, poderíamos prever o eleitorado americano insistentemente fazendo vista grossa para o equivalente ao mensalão e ao petrolão, tal como aconteceu com o eleitorado brasileiro em três das quatro eleições presidenciais em que Lula foi eleito. Se com um caráter aparentemente menos pior do que o de Bolsonaro (que lidera a pesquisa das simulações eleitorais de 2022), ele já está atrás de Biden nas pesquisas, imagine como estaria a situação de Trump se descobrissem que ele cometeu crime de falsidade ideológica e que fez desvio de finalidade no FBI para beneficiar o filho.
Caso der Biden não acho que será um governo tranquilo. As alas tradicionais e radicais no Partido Democrata já estão se matando antes da eleição. Os radicais não vão aceitar ficar como coadjuvantes em uma eventual vitória de Biden.
Biden está tentando se equilibrar pra não perder os votos dos radicais e não queimar o filme com os moderados que assistiram saques a lojas e vandalismo praticados pelos ANTIFAS e BLM majoritariamente em cidades governadas por Democratas.
Tem muita coisa por acontecer.
Por exemplo o surgimento de uma vacina antes da eleição será visto como oportunismo pelos democratas que serão taxados de torcedores do vírus e carniceiros pelos republicanos.
Trump pode se recuperar rápido do vírus e capitalizar, ou pode ficar muito mal e não comparecer a debates e deixar de fazer comícios.
Da outra vez eu disse que era quase certo que Trump perderia e era o que a maioria das pesquisas diziam.
O auxílio emergencial diminuiu de 600 pra 300 reais. Não tem como sustentar esse tipo de coisa por muito tempo.
Sim, e quando acabar e a conta dessa gastança toda chegar veremos o quão popular ele realmente é, em uma escala de 0 a 10, sendo 0 a figura desprezível que a imprensa sem nenhum compromisso com a verdade quer convencer todo mundo que ele é e 10 sendo a atual, artificial e efêmera popularidade comprada a peso de ouro eu aposto em um 5, podendo variar de 3 a 7 dependendo de como o Brasil lide com a grave crise econômica que está por vir.
Já estamos com o aumento do arroz, o resto que vier vamos ter que tankar nós mesmos. Nem ligo, crise e Brasil andam de mãos dadas desde muito tempo.
Comentários
antifa.com no seu navegador e clique em "ir".
http://www.halloweentownstore.com/page/HS/PROD/GC2960
Nunca tinha pensado. Igualzinho o cara de prego.
https://cenobite.fandom.com/wiki/Pistonhead
Boa. Este fds vou assistir o 1. Nunca cheguei a ver apesar de adorar essas coisas dos anos 80.
- The ... the box ...
- Take it, it's yours! (it always was ...)"
Trump não saudou os Proud Boys. Esses caras não são supremacistas brancos, são como uns bolsonaristas que tem por aqui e só.
Guga Chacra é um mentiroso irrecuperável.
Seria como traduzir pra Inglês textos do Vermelho.org como se fossem o resumo do que a esquerda inteira pensa e diz.
Deve haver eleitor de Trump que acredita nisso, não deve ser a maioria e, há também fanáticos de esquerda como Alexandria Ocasio Cortez que não é uma figura obscura e declarou há cerca de dois anos que o mundo acabaria em 12 anos caso não se fizer nada em relação ao aquecimento global.
Guga e sua turma não dizem isso.
Mas o problema foi este.
Fiquei esperando abordarem a questão de Portugal no debate eleitoral mais importante do mundo e nada...focaram lá debatendo até sobre o Brasil...Imagine... O Brasil neste debate e Portugal de fora.
Não há esperança.
Não precisa pensar muito, basta que se o cara tivesse chance, teria sido indicado pelo Partido Democrata na eleição passada, quando poderia explorar a imagem de continuador dos mandatos do Obama, que devem ter sido um prato cheio prá quem gostava.
Só que o cara perdeu prá Hillary, que perdeu pro Trump, ou seja, quem perdeu pro perdedor não tem como posar de winner quatro anos depois. Todo mundo lembra.
Como Biden não ganha, a esperança é fazer com que Trump perca, daí o desespero.
O que não dá prá entender é o Partido Democrata, cujos estrategistas não iriam além da primeira semana em O Aprendiz.
Durante boa parte deste ano a cara do Partido do Jumentinho foi... Bernie Sanders.
Sério, o Bernie Sanders...
Em algum lugar daqueles cinquenta estados poderia existir algum democrata que pelo menos lembrasse quem foram FDR e JFK.
O Partido Democrata preferiu fazer festinha pro Sanders, uma espécie de Guilherme Boulos que toma banho, nem que seja de esponja.
Eu acho que o Biden ganha, mas apenas por causa da pandemia do coronavírus. Se não fosse a pandemia, realmente, duvido que ele ganharia.
Se o Brasil serve de referência, melhor prá eles não contar com o Corona Vírus como cabo eleitoral.
Aqui a oposição fez o que pode para que a população passasse a ver o presidente como o genocida culpado por todo o mal trazido pela pandemia.
Bolsonaro chegou na descida da curva batendo recordes de aprovação.
Pessoalmente sou radicalmente contra qualquer tipo de assistencialismo estatal, se arranca o dinheiro de quem trabalha e produz e recompensa quem não faz uma coisa e nem outra e acaba estimulando esse comportamento parasitário mas esse foi um caso extremo que dá para tolerar.
Só vejo indefinição. Jamais vi um único caso de instituto de pesquisa, respeitando a lei dos grandes números, com acurácia de prever resultado com um mês de antecedência, muito menos ainda de prever viradas com essa antecedência toda.
Ademais, suspeito que a explosão da taxa de desemprego nos EUA foi muito mais influente do que o coronavírus em colocar Trump abaixo de Biden nas pesquisas eleitorais. Ademais, Brasil é uma República de Bananas, serve de parâmetro para pouco ou nada na comparação com eleitorado de país desenvolvido. Se servisse, poderíamos prever o eleitorado americano insistentemente fazendo vista grossa para o equivalente ao mensalão e ao petrolão, tal como aconteceu com o eleitorado brasileiro em três das quatro eleições presidenciais em que Lula foi eleito. Se com um caráter aparentemente menos pior do que o de Bolsonaro (que lidera a pesquisa das simulações eleitorais de 2022), ele já está atrás de Biden nas pesquisas, imagine como estaria a situação de Trump se descobrissem que ele cometeu crime de falsidade ideológica e que fez desvio de finalidade no FBI para beneficiar o filho.
Uma de suas assessoras já havia testado positivo dias atrás.
Biden está tentando se equilibrar pra não perder os votos dos radicais e não queimar o filme com os moderados que assistiram saques a lojas e vandalismo praticados pelos ANTIFAS e BLM majoritariamente em cidades governadas por Democratas.
Tem muita coisa por acontecer.
Por exemplo o surgimento de uma vacina antes da eleição será visto como oportunismo pelos democratas que serão taxados de torcedores do vírus e carniceiros pelos republicanos.
Trump pode se recuperar rápido do vírus e capitalizar, ou pode ficar muito mal e não comparecer a debates e deixar de fazer comícios.
Da outra vez eu disse que era quase certo que Trump perderia e era o que a maioria das pesquisas diziam.
Dessa vez parece enrolado mesmo.
Já estamos com o aumento do arroz, o resto que vier vamos ter que tankar nós mesmos. Nem ligo, crise e Brasil andam de mãos dadas desde muito tempo.