Eleições nos Estados Unidos 2020

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Comentários

  • editado October 2020
    Eu arrisco um palpite de que há 50% + x de chance de que o Trump se reeleja, mas esse número não é exato, podendo oscilar nas proximas semanas. Pra ser sincero, não acho que essa percentagem se reverta até o último instante antes do término da apuração total. Claro que também pode ser só achismo meu. Mas o tempo confirmará ou não essa suposição.

    Tenso. Não consigo parar de pensar em Portugal.
  • Senhor escreveu: »
    Pra ser sincero, não acho que essa percentagem se reverta até o último instante antes do término da apuração total.

    Este parece já ser um problema estabelecido.

    Não saberemos o resultado na noite da eleição, o que é ou inédito ou raríssimo no caso deles.
    A votação pelo correio já está causando confusão e há chances de causar ainda mais e isso terminar no tapetão.

    A menos que quem vença o faça por margem larga no colégio eleitoral e então mesmo que votações se revertam em estados que vão terminar a apuração depois a soma destes delegados não seja suficiente pra mudar o resultado do dia da eleição.


    PS: E ainda tem o problema de Portugal que ate´agora não foi endereçado por nenhum candidato.
  • Teve tapetão uma vez, acho que entre Bush e Gore mas o resultado foi mantido e não revertido.
  • Judas escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Pra ser sincero, não acho que essa percentagem se reverta até o último instante antes do término da apuração total.

    Este parece já ser um problema estabelecido.

    Não saberemos o resultado na noite da eleição, o que é ou inédito ou raríssimo no caso deles.
    A votação pelo correio já está causando confusão e há chances de causar ainda mais e isso terminar no tapetão.

    A menos que quem vença o faça por margem larga no colégio eleitoral e então mesmo que votações se revertam em estados que vão terminar a apuração depois a soma destes delegados não seja suficiente pra mudar o resultado do dia da eleição.


    PS: E ainda tem o problema de Portugal que ate´agora não foi endereçado por nenhum candidato.
    Portugal é o x dessa questão. É bom nem falar muito no assunto.
  • Cameron escreveu: »
    Percival escreveu: »
    O auxílio emergencial diminuiu de 600 pra 300 reais. Não tem como sustentar esse tipo de coisa por muito tempo.
    Sim, e quando acabar e a conta dessa gastança toda chegar veremos o quão popular ele realmente é, em uma escala de 0 a 10, sendo 0 a figura desprezível que a imprensa sem nenhum compromisso com a verdade quer convencer todo mundo que ele é e 10 sendo a atual, artificial e efêmera popularidade comprada a peso de ouro eu aposto em um 5, podendo variar de 3 a 7 dependendo de como o Brasil lide com a grave crise econômica que está por vir.


    Já é nota zero pra mim.

    A indicação pro STF não tem condição.

    Gostaria que levasse aos trancos e barrancos até 2022 mas até isso acho que não vai dar.

    Infelizmente a compra de votos funciona e podemos ter que lidar com um novo Lula que fica por 3 ou 4 mandatos.

    Nossa sorte talvez seja que a mídia o odeia.

    Nosso azar é que a mídia gosta de coisa pior.


    Eu não vejo luz no fim do túnel.
  • Mas isso não era óbvio ? Ele é um novo Lula. A política brasileira é caótica.
  • Acauan escreveu: »

    Se o Brasil serve de referência, melhor prá eles não contar com o Corona Vírus como cabo eleitoral.
    Aqui a oposição fez o que pode para que a população passasse a ver o presidente como o genocida culpado por todo o mal trazido pela pandemia.
    Bolsonaro chegou na descida da curva batendo recordes de aprovação.

    A maioria silenciosa está de saco cheio dessa frescurada toda do "fique em casa". os defensores disso tem a sua renda garantida nessa situação ou são vagabundos mesmo.

    Minha amostragem gira em torno de 1000 pessoas que trabalham na mesma empresa que eu,
  • Cameron escreveu: »
    Percival escreveu: »
    O auxílio emergencial diminuiu de 600 pra 300 reais. Não tem como sustentar esse tipo de coisa por muito tempo.
    Sim, e quando acabar e a conta dessa gastança toda chegar veremos o quão popular ele realmente é, em uma escala de 0 a 10, sendo 0 a figura desprezível que a imprensa sem nenhum compromisso com a verdade quer convencer todo mundo que ele é e 10 sendo a atual, artificial e efêmera popularidade comprada a peso de ouro eu aposto em um 5, podendo variar de 3 a 7 dependendo de como o Brasil lide com a grave crise econômica que está por vir.
    O dinheiro já acabou. É por isso que já estão falando em dar calote nos precatórios, em tirar dinheiro da verba para a educação ou uma nova CPMF.
  • editado October 2020
    Trump é mau.
    Bolsonaro é horrível.

    A direita conservadora toca em pontos essenciais, cuja reflexão a respeito urge. Mas infelizmente, por mais importantes que sejam os temas em debate, ao serem feitos através de corja desprezível ( Trump +Bolsonaro) fará muito mal ao Ocidente.

    Eu que virei completamente à direita, devido a um forte apreço pela cultura e tradição. Também por forte oposição ao progressismo da ideologia de género. E, do ponto vista económico, repugna cobrar impostos aos trabalhadores liberais em nome do combate
    à precariedade.
    Sinto-me orfão, pois a esquerda é insana. A direita do estilo destes dois presidentes é desprezível.

    Nisto, não vejo solução. Tenderei a votar direita se estes falarem dos temas importantes. Mas em Portugal, André Ventura é repugnante. Ainda pior no discurso que esses dois execráveis presidentes.

    Igualmente repugnante é o modo como os defensores dessa corja os defendem.


    É trágico para o Ocidente, ter o seu destino entregue à bicharada...
  • Mais uma postagem genérica.
  • Assistindo o debate.

    O Mike Pence está MUITO melhor que o Trump.


    A onda de reinfecção iniciada e alimentada pela irresponsabilidade do governo de Portugal ainda não foi mencionada para desespero do planeta.
  • @Senhor um mosquito pousou na cabeça do Mike Pence.

    Vai virar meme.
  • Pra mim o Pence venceu fácil.

    O debate foi bem melhor que o outro.

    As pesquisas mais recentes estão dando até 16 pontos de vantagem pra Biden.

    Apenas mencionando já que da última vez elas erraram como jamais se viu.
  • Judas escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Pra ser sincero, não acho que essa percentagem se reverta até o último instante antes do término da apuração total.

    Este parece já ser um problema estabelecido.

    Não saberemos o resultado na noite da eleição, o que é ou inédito ou raríssimo no caso deles.
    A votação pelo correio já está causando confusão e há chances de causar ainda mais e isso terminar no tapetão.

    A menos que quem vença o faça por margem larga no colégio eleitoral e então mesmo que votações se revertam em estados que vão terminar a apuração depois a soma destes delegados não seja suficiente pra mudar o resultado do dia da eleição.


    PS: E ainda tem o problema de Portugal que ate´agora não foi endereçado por nenhum candidato.
    Portugal é o x dessa questão. É bom nem falar muito no assunto.
    Judas escreveu: »
    @Senhor um mosquito pousou na cabeça do Mike Pence.

    Vai virar meme.
    😀

  • editado October 2020
    Judas escreveu: »
    Pra mim o Pence venceu fácil.

    O debate foi bem melhor que o outro.

    As pesquisas mais recentes estão dando até 16 pontos de vantagem pra Biden.

    Apenas mencionando já que da última vez elas erraram como jamais se viu.
    No debate entre candidatos a vice-presidente, em 07/10/2020, Kamala Harris listou os números da pandemia: em 7 meses, 210 mil mortos, 7 milhões de contaminados etc. como prova de que o governo fracassou e ainda escondeu a realidade.
    Ou seja, fatos.

    Mike Pence disse para ela parar de fazer política com a vida das pessoas e que a vacina vai chegar logo e vai resolver tudo, portanto é inaceitável que ela fique citando essas coisas que só servem para tirar a confiança numa solução.
    Ou seja, o argumento dele, além de cínico e de ignorar as acusações, se baseia em coisas que talvez aconteçam no futuro, não em fatos.

    https://information.tv5monde.com/video/presidentielle-americaine-debat-televise-entre-les-colistiers-kamala-harris-et-mike-pence
  • Debate foi melhor dessa vez.

    Não sei se serviu pra mudar muitos votos.

    A alegação de Biden sobre combustíveis fósseis deve ser explorada pela campanha de Trump pra tentar virar votos na Pensilvânia que pode ser um estado decisivo neste eleição.

    Trump ainda atrás nas pesquisas.

    Mais de 50 milhões de pessoas já votaram e isso é algo que continua a ser um grande problema nesta eleição. Parece que nunca aconteceu em tamanha quantidade o voto por correio.

    A repercussão do debate ainda não assisti hoje.

    CNN e demais redes de esquerda resolveram esconder a notícia sobre o "laptop from hell".
  • @Acauan não pode perder essa.

  • Mais de 70 milhões de votos no correio até aqui.


    Vai feder.
  • O sistema eleitoral americano se baseia em casuísmos da época da escravidão.
    A absurda eleição nos EUA

    Por Guga Chacra 29/10/2020

    O sistema eleitoral dos Estados Unidos é um absurdo. Pode permitir não apenas que um candidato com menor número de votos vença como ainda que um presidente impopular seja reeleito mesmo perdendo na votação nacional. Donald Trump governou os EUA por quatro anos mesmo tendo 3 milhões de eleitores a menos do que Hillary Clinton. Na próxima terça, mais uma vez deve ser derrotado nas urnas, mas mantém uma chance de ser declarado o vitorioso no Colégio Eleitoral, apesar da rejeição.

    Sei que a maioria dos leitores já sabe, mas não custa lembrar. Nos EUA, primeiro, os eleitores votam em seus estados. Depois, há o Colégio Eleitoral. Cada estado tem um peso distinto que se dá pela soma do número de cadeiras na Câmara mais as duas do Senado, totalizando 538. A Califórnia tem 55. Vermont, 3. Se o candidato vencer em Nova York por uma margem de 30% dos votos, como Hillary Clinton em 2016, levará todos os votos daquele estado no Colégio Eleitoral (29). Ao mesmo tempo, se vencer por 500 votos na Flórida, como George W. Bush em 2000, também levará todos os votos (29).

    Não há incentivo algum para os candidatos se preocuparem com os eleitores da Califórnia e de Nova York, que são estados solidamente democratas, ou com os de Virgínia Ocidental ou Oklahoma, que são solidamente republicanos. Eles sabem de antemão qual será o resultado nestes lugares. A preocupação se dá apenas nos chamados “swing states”, ou estados-pêndulo, nos quais não há predomínio democrata ou republicano. Nesta eleição, serão Pensilvânia, Flórida, Arizona, Carolina do Norte, Michigan, Wisconsin, Nevada, Ohio e Iowa. Alguns incluem também Geórgia e Texas na lista neste ano.

    O Colégio Eleitoral foi criado indiretamente para proteger os estados escravocratas do Sul dos EUA. Explico. Negros não podiam votar no início da República. Mas escravos eram contabilizados como três quintos de uma pessoa. O peso eleitoral se dava pela população, não pelo número de eleitores. Caso fosse levado em consideração o número de eleitores, os estados do Norte teriam maior peso na Câmara e no Colégio Eleitoral. No formato com a contabilização de escravos, que não votavam, como três quintos (chega a ser repugnante ter de escrever isso), o Sul era beneficiado.

    Alguns argumentam que este sistema evita que Nova York ou a Califórnia tenham mais força do que estados menores. Este argumento não se sustenta. Afinal, Nova York e Califórnia têm mais força porque são estados mais populosos. Para compensar os estados menores, já existe a equivalência de cadeiras no Senado.

    Outro absurdo é o modelo de votação, que varia de estado para estado. Cada um tem as suas regras. Sei que se trata de uma federação. Mas estão escolhendo o presidente de todo o país. É errado alguém votar de uma forma na Virgínia e de outra em Utah. A contabilidade dos votos também varia. Alguns estados aceitam votos pelo correio que tenham sido enviados até o dia da eleição. Outros, apenas os que chegarem até o dia da eleição.

    Se fosse uma eleição normal, como no Brasil ou na França, onde as regras são as mesmas em todo o país e o mais votado vence, Biden já seria virtualmente o novo presidente dos EUA. Como é por meio desse sistema eleitoral absurdo e com regras diferentes em cada parte do país, o presidente tem chance sim de ser reeleito, mesmo perdendo na votação popular.
    https://blogs.oglobo.globo.com/guga-chacra/post/absurda-eleicao-nos-eua.html
  • O negócio é que o sistema funciona. Também no Brasil há o segundo turno pra proteger o sistema de algum desvairio ocasional.
  • O Guga é desonesto demais.
  • Judas escreveu: »
    O Guga é desonesto demais.

  • Fernando_Silva escreveu: »
    Trump é supremacista?

    Por Guga Chacra 01/10/2020

    Em um momento deplorável, Trump demonstrou ser incapaz de condenar verbalmente supremacistas brancos quando questionado pelo moderador Chris Wallace, da Fox News. Sequer o republicano pode argumentar não ter entendido a pergunta. O jornalista responsável pela moderação insistiu e demandou claramente, mais de uma vez, uma resposta sobre se o presidente americano condenava os supremacistas brancos. Até mesmo senadores republicanos criticaram a postura do candidato de seu partido.

    Pior do que não ter respondido que condenava, Trump ainda saudou os Proud Boys, uma organização supremacista branca. É algo inacreditável. Nas redes sociais, estes supremacistas brancos, com histórico de violência, celebraram como uma vitória a declaração do presidente dos EUA e ainda adotaram como logo a frase “stand back and stand by”, dita pelo republicano a Wallace, como seu novo lema.
    https://blogs.oglobo.globo.com/guga-chacra/post/trump-e-supremacista.html

    Nessa aqui eles colocaram a realidade completamente de ponta cabeça.

    1 - O Trump condenou os supremacistas brancos e ainda pediu nomes de organizações para ele condenar.
    2 - Eles deram o nome dos "proud boys" que NÃO SÃO uma organização de supremacistas brancos.
    3 - Trump condenou os "proud boys" justamente dizendo “stand back and stand by”.

    Ou seja, são 3 mentiras sendo ditas juntas.
  • Judas escreveu: »
    @Acauan não pode perder essa.
    Vídeo

    Que bom que o Ben Shapiro está do nosso lado...
  • Trumpelhio na frenti di Bindelhio nece ezato momentum.
  • Trump perdendo.

    Parece que está na frente no voto popular, o que não importa.
  • Perdeu o Arizona, isso é um golpe duro. No momento acho que é Biden.

    Palpiteiros unidos sempre!

  • Trump ganho na Flórida e no Texas.
  • Contra tudo e contra todos, mais uma vez, Donald Trump tira surpresas da cartola para mostrar que, no mínimo, o passeio de Joe Biden era uma miragem. No máximo, claro, ele ganhou.

    Alguns motivos:

    1. É a economia, pessoal. Todas as pesquisas com eleitores mostraram que a preocupação maior do eleitorado é com a situação econômica. O coronavírus vem em segundo lugar, apesar dos esforço dos democratas em transformar a eleição num plebiscito sobre a atuação do presidente no combate à pandemia.

    2. É a Flórida, também. “Cubanos” e “venezuelanos”, suspiravam inconformados comentaristas, admitindo, indiretamente, que a esquerdização do Partido Democrata não pegou bem com quem conhece as maravilhas do socialismo real. Ganhar a Flórida foi vital.

    3. É o candidato. Joe Biden chegou ao dia da eleição coroado como um homem bom e decente, o tipo de presidente normal pelo qual o país ansiava. Muitos americanos se deram ao luxo de discordar. A idade e a falta de dinamismo provavelmente pesaram.

    4. É o já ganhou. Quando todas as pesquisas e a esmagadora maioria dos meios de comunicação dizem que a vitória está na mão, inevitavelmente se instala o clima de vitória antecipada e decisões táticas começam a vacilar.

    5. É o podemos ganhar. A campanha republicana mudou de rumo e Donald Trump saiu do hospital onde foi internado com Covid-19 praticamente renascido, jogando-se num itinerário de tirar o fôlego de homens com a metade de sua idade.

    6. É o fator entusiasmo. A sequência de comícios a fato – nos aeroportos das cidades visitadas – mostrou um Trump no puro estilo populista, interagindo como nunca com plateias que gritavam “Superman” e “Nós te amamos”. Os comícios foram o único contraponto à cobertura maciça da imprensa que já dava Biden por eleito.

    7. É o “voto secreto”. Aos comícios e carreatas iam os trumpistas convictos, assumidos. Às urnas – ou aos correios – foram os que prefeririam não declarar o voto num candidato descrito maciçamente como “racista” e outros epítetos. Votar num racista os tornaria a mesma coisa aos olhos estranhos.

    8. São as minorias que mudaram de lado. Trump subiu três pontos entre negros, hispânicos e asiáticos, currais tradicionais do Partido Democrata.

    9. É a luta de classes. Uma pesquisa do site Bloomberg mostrou que o grosso das contribuições individuais para Joe Biden veio das universidades, de funcionários públicos e das empresas de tecnologia. Trump levou mais de funcionários de empresas de entrega, do gigantesco Walmart e de militares.

    10. São as pesquisas. Erraram. De novo.
  • Deu Biden.

    Republicanos seguraram o Senado.

    Deve haver judicialização e acusações de fraude.

    O resultado deve permanecer mas vai ter picuinha.
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