Sinais da Idiocracia

editado December 2020 em Religião é veneno
Detecção de sinais de que a humanidade caminha para o cenário do filme "Idiocracia"

Comentários

  • Na minha opinião, o único problema é que não há mais esperança.
    O resto vai bem.
  • editado November 2020
    O filme Idiocracia tem uma pegada cômica mas a constatação de que a humanidade caminha para uma realidade idiocrática é absolutamente lastimável.

    O primeiro sinal de que algo está "fora da ordem" num processo de idiotização do mundo são a deturpação e/ ou degeneração de conceitos básicos da convivência em sociedade, como por exemplo, o conceito de dano moral. Dano moral sempre foi relativo a atos que prejudicam moralmente a outrem, porém esse conceito tem sido usado em atos que prejudicam alguém em relações outras, como uma tapeacção em um negócio ou levar vantagem por esperteza em tratos com pessoas ingênuas.

    Outro conceito que tem sido deturpado é o do estupro. Antes estupro era a conjunção carnal não consensual, mas tem sido proposto e mesmo legalmente apontado como tal, mesmo tocar uma pessoa nas partes pudendas de forma inadvertida. É idubitavelmente tragicômico.
  • Tudo caminha ao cerceamento da liberdade individual numa espécie de autosabotagem.
  • Percival escreveu: »
    Tudo caminha ao cerceamento da liberdade individual numa espécie de autosabotagem.
    Isso mesmo.
  • editado November 2020
    Também fazer todo tipo de absurdo parece ser o mote para as próximas décadas. E já tem sido uma constante, como por exemplo, represas temerárias, estourando e destruindo sistemas e ecosistemas inteiros feitas por engenheiros com CREA e tudo. Tambem a Academia aparentemente endossa o discurso do aquecimento global entre outras questões muito mais complexas tratadas com leviandade e infantilidade ideológicas.
  • editado November 2020
    Mas o grande boom da Idiocracia deve vir mesmo é com o advento do maconhismo franco. Vai ser um juntar fogo com palha seca.
  • editado November 2020
    Coloca na conta aí @Senhor as questões científicas, onde a ideologia tá correndo solta ao ponto de se questionar quaisquer coisa desses novos doutores em ciência se torna ser anti científico ou negacionista da ciência em si. A gente tá vivendo uma época de obscuratismo vindo de quem produz a luz.
  • Percival escreveu: »
    Coloca na conta aí @Senhor as questões científicas, onde a ideologia tá correndo solta ao ponto de se questionar quaisquer coisa desses novos doutores em ciência se torna ser anti científico ou negacionista da ciência em si. A gente tá vivendo uma época de obscuratismo vindo de quem produz a luz.
    Argumento de otoridadi academicista.

  • editado December 2020
    Fernando_Silva escreveu: »
    Na minha opinião, o único problema é que não há mais esperança.
    O resto vai bem.
    Não creio. Pandora a reteve na caixa . Não que isso seja lá grande coisa.
  • Senhor escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Na minha opinião, o único problema é que não há mais esperança.
    O resto vai bem.
    Não creio. Pandora a reteve na caixa . Não que isso seja lá grande coisa.
    A esperança é a última que morre. Mas morre.
  • editado December 2020
    É uma enorme distorção cognitiva ver só negativo. Também, de algum modo a visão catastrófica é distorção cognitiva.
    ......
    Há alternativa ao rumo actual, e há pessoas a viver essa alternativa.
    Consiste em algo ainda vago, mas passará por desapegar das crenças destrutivas. Quais são?
    Numa palavra, capitalismo. Alguns falam neoliberalismo.
    Não é fácil desapegar.


    Alternativa segura: vida contemplativa.
    Viver diferente sem querer mudar o mundo. Nem pretender mudar os outros.
    Repito, viver diferente. O indivíduo agir diferente dos outros, se considera isso melhor. Numa palavra, estoicismo.
  • editado December 2020
    PugII escreveu: »
    Alternativa segura: vida contemplativa.
    Viver diferente sem querer mudar o mundo. Nem pretender mudar os outros.
    Repito, viver diferente. O indivíduo agir diferente dos outros, se considera isso melhor. Numa palavra, estoicismo.
    Isto só funciona em épocas de abundância. Ou se a pessoa não vê problemas em passar fome e morar mal.
    Quando vem a escassez, "Farinha pouca, meu pirão primeiro". E os menos combativos morrem de fome.
  • O cara que diz isso vive ainda com os pais.
  • Fernando_Silva escreveu: »
    PugII escreveu: »
    Alternativa segura: vida contemplativa.
    Viver diferente sem querer mudar o mundo. Nem pretender mudar os outros.
    Repito, viver diferente. O indivíduo agir diferente dos outros, se considera isso melhor. Numa palavra, estoicismo.
    Isto só funciona em épocas de abundância. Ou se a pessoa não vê problemas em passar fome e morar mal.
    Quando vem a escassez, "Farinha pouca, o meu pirão primeiro". E os menos combativos morrem de fome.

    Fernando,

    Vida contemplativa e estoicismo não implica em apatia e passividade - é precisamente o oposto.
    Falo numa mudança de atitude, no qual o individuo lida com o mundo real, em toda a sua crueldade, sem se abater - e especialmente, sem esperar nada de ninguém.

    Forçar as pessoas a serem boas é perder tempo, mas podemos limitar um pouco os impulsos nocivos (chamamos civilização).
    O Estado tem esta função, limitar a estupidez. Todavia, não devemos esperar muito dele além da garantia de segurança.
  • Percival escreveu: »
    O cara que diz isso vive ainda com os pais.

    Se for bom filho e cuidar dos pais não ha nada de mal, melhor do que ficar tentando denigrir pessoas na internet
  • CRIATURO escreveu: »
    Percival escreveu: »
    O cara que diz isso vive ainda com os pais.

    Se for bom filho e cuidar dos pais não ha nada de mal, melhor do que ficar tentando denigrir pessoas na internet

    Leia isso pra você num espelho.
  • PugII escreveu: »
    [

    Forçar as pessoas a serem boas é perder tempo, mas podemos limitar um pouco os impulsos nocivos (chamamos civilização).
    O Estado tem esta função, limitar a estupidez. Todavia, não devemos esperar muito dele além da garantia de segurança.

    Típico de Europeu achar que o estado tem que mandar na vida das pessoas
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