O filme Idiocracia tem uma pegada cômica mas a constatação de que a humanidade caminha para uma realidade idiocrática é absolutamente lastimável.
O primeiro sinal de que algo está "fora da ordem" num processo de idiotização do mundo são a deturpação e/ ou degeneração de conceitos básicos da convivência em sociedade, como por exemplo, o conceito de dano moral. Dano moral sempre foi relativo a atos que prejudicam moralmente a outrem, porém esse conceito tem sido usado em atos que prejudicam alguém em relações outras, como uma tapeacção em um negócio ou levar vantagem por esperteza em tratos com pessoas ingênuas.
Outro conceito que tem sido deturpado é o do estupro. Antes estupro era a conjunção carnal não consensual, mas tem sido proposto e mesmo legalmente apontado como tal, mesmo tocar uma pessoa nas partes pudendas de forma inadvertida. É idubitavelmente tragicômico.
Também fazer todo tipo de absurdo parece ser o mote para as próximas décadas. E já tem sido uma constante, como por exemplo, represas temerárias, estourando e destruindo sistemas e ecosistemas inteiros feitas por engenheiros com CREA e tudo. Tambem a Academia aparentemente endossa o discurso do aquecimento global entre outras questões muito mais complexas tratadas com leviandade e infantilidade ideológicas.
Coloca na conta aí @Senhor as questões científicas, onde a ideologia tá correndo solta ao ponto de se questionar quaisquer coisa desses novos doutores em ciência se torna ser anti científico ou negacionista da ciência em si. A gente tá vivendo uma época de obscuratismo vindo de quem produz a luz.
Coloca na conta aí @Senhor as questões científicas, onde a ideologia tá correndo solta ao ponto de se questionar quaisquer coisa desses novos doutores em ciência se torna ser anti científico ou negacionista da ciência em si. A gente tá vivendo uma época de obscuratismo vindo de quem produz a luz.
É uma enorme distorção cognitiva ver só negativo. Também, de algum modo a visão catastrófica é distorção cognitiva.
......
Há alternativa ao rumo actual, e há pessoas a viver essa alternativa.
Consiste em algo ainda vago, mas passará por desapegar das crenças destrutivas. Quais são?
Numa palavra, capitalismo. Alguns falam neoliberalismo.
Não é fácil desapegar.
Alternativa segura: vida contemplativa.
Viver diferente sem querer mudar o mundo. Nem pretender mudar os outros.
Repito, viver diferente. O indivíduo agir diferente dos outros, se considera isso melhor. Numa palavra, estoicismo.
Alternativa segura: vida contemplativa.
Viver diferente sem querer mudar o mundo. Nem pretender mudar os outros.
Repito, viver diferente. O indivíduo agir diferente dos outros, se considera isso melhor. Numa palavra, estoicismo.
Isto só funciona em épocas de abundância. Ou se a pessoa não vê problemas em passar fome e morar mal.
Quando vem a escassez, "Farinha pouca, meu pirão primeiro". E os menos combativos morrem de fome.
Alternativa segura: vida contemplativa.
Viver diferente sem querer mudar o mundo. Nem pretender mudar os outros.
Repito, viver diferente. O indivíduo agir diferente dos outros, se considera isso melhor. Numa palavra, estoicismo.
Isto só funciona em épocas de abundância. Ou se a pessoa não vê problemas em passar fome e morar mal.
Quando vem a escassez, "Farinha pouca, o meu pirão primeiro". E os menos combativos morrem de fome.
Fernando,
Vida contemplativa e estoicismo não implica em apatia e passividade - é precisamente o oposto.
Falo numa mudança de atitude, no qual o individuo lida com o mundo real, em toda a sua crueldade, sem se abater - e especialmente, sem esperar nada de ninguém.
Forçar as pessoas a serem boas é perder tempo, mas podemos limitar um pouco os impulsos nocivos (chamamos civilização).
O Estado tem esta função, limitar a estupidez. Todavia, não devemos esperar muito dele além da garantia de segurança.
Forçar as pessoas a serem boas é perder tempo, mas podemos limitar um pouco os impulsos nocivos (chamamos civilização).
O Estado tem esta função, limitar a estupidez. Todavia, não devemos esperar muito dele além da garantia de segurança.
Típico de Europeu achar que o estado tem que mandar na vida das pessoas
Comentários
O resto vai bem.
O primeiro sinal de que algo está "fora da ordem" num processo de idiotização do mundo são a deturpação e/ ou degeneração de conceitos básicos da convivência em sociedade, como por exemplo, o conceito de dano moral. Dano moral sempre foi relativo a atos que prejudicam moralmente a outrem, porém esse conceito tem sido usado em atos que prejudicam alguém em relações outras, como uma tapeacção em um negócio ou levar vantagem por esperteza em tratos com pessoas ingênuas.
Outro conceito que tem sido deturpado é o do estupro. Antes estupro era a conjunção carnal não consensual, mas tem sido proposto e mesmo legalmente apontado como tal, mesmo tocar uma pessoa nas partes pudendas de forma inadvertida. É idubitavelmente tragicômico.
......
Há alternativa ao rumo actual, e há pessoas a viver essa alternativa.
Consiste em algo ainda vago, mas passará por desapegar das crenças destrutivas. Quais são?
Numa palavra, capitalismo. Alguns falam neoliberalismo.
Não é fácil desapegar.
Alternativa segura: vida contemplativa.
Viver diferente sem querer mudar o mundo. Nem pretender mudar os outros.
Repito, viver diferente. O indivíduo agir diferente dos outros, se considera isso melhor. Numa palavra, estoicismo.
Quando vem a escassez, "Farinha pouca, meu pirão primeiro". E os menos combativos morrem de fome.
Fernando,
Vida contemplativa e estoicismo não implica em apatia e passividade - é precisamente o oposto.
Falo numa mudança de atitude, no qual o individuo lida com o mundo real, em toda a sua crueldade, sem se abater - e especialmente, sem esperar nada de ninguém.
Forçar as pessoas a serem boas é perder tempo, mas podemos limitar um pouco os impulsos nocivos (chamamos civilização).
O Estado tem esta função, limitar a estupidez. Todavia, não devemos esperar muito dele além da garantia de segurança.
Se for bom filho e cuidar dos pais não ha nada de mal, melhor do que ficar tentando denigrir pessoas na internet
Leia isso pra você num espelho.
Típico de Europeu achar que o estado tem que mandar na vida das pessoas