Caso do suposto racismo no Carrefour: oportunismo supremo
"Uma vez mais o Carrefour foi parar entre os assuntos mais comentados do país, e novamente por uma péssima razão: cenas de um homem sendo agredido por seguranças no estacionamento do supermercado ganharam o Brasil, e o homem acabou morrendo. Tudo muito lamentável."
"Mas há um "detalhe": o homem em questão é negro, e sua morte (ou assassinato) se deu na véspera do Dia da Consciência Negra. Foi o suficiente para que oportunistas jogassem muita lenha na fogueira, alguns chegando a pedir revolução ou até a morte de executivos da rede francesa."
"A comoção coletiva gera muito calor, mas pouca luz. Perguntas importantes para avaliar o caso são deixadas de lado. Por exemplo: o que levou àquela situação? Quem era o homem? Por que ele apanhava dos seguranças? Não, nada disso justifica a reação, mas pode trazer à tona a circunstância que nega a narrativa racial."
"Afinal, não é razoável imaginar que um negro foi aleatoriamente pego no supermercado para ser agredido por racistas. Os seguranças não eram da KKK, e pelo que consta, havia negros na equipe também, presentes no momento do espancamento. A chefe teria dito ao responsável pela filmagem que ele dera um murro numa mulher do caixa antes."
"O que temos até aqui não indica nada parecido. O homem, um sujeito enorme, teria ficha corrida na polícia e teria agredido uma funcionária do Carrefour. Por isso ele foi espancado, não pela cor da pele. O espancamento, desnecessário dizer, não se justifica, e demonstra todo despreparo dos seguranças. Mas não comprova racismo coisa alguma, ao contrário do que tantos repetem para lacrar com sua plateia."
"Querem um George Floyd brasileiro para instigar a segregação racial no país mestiço, para jogar uns contra os outros e fomentar um ambiente de desconfiança e revolta. Querem o caos, enfim. E o homem morto pelos seguranças é apenas um pretexto para essa gente, um instrumento, um meio."
https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/caso-carrefour-oportunismo-supremo/
"Mas há um "detalhe": o homem em questão é negro, e sua morte (ou assassinato) se deu na véspera do Dia da Consciência Negra. Foi o suficiente para que oportunistas jogassem muita lenha na fogueira, alguns chegando a pedir revolução ou até a morte de executivos da rede francesa."
"A comoção coletiva gera muito calor, mas pouca luz. Perguntas importantes para avaliar o caso são deixadas de lado. Por exemplo: o que levou àquela situação? Quem era o homem? Por que ele apanhava dos seguranças? Não, nada disso justifica a reação, mas pode trazer à tona a circunstância que nega a narrativa racial."
"Afinal, não é razoável imaginar que um negro foi aleatoriamente pego no supermercado para ser agredido por racistas. Os seguranças não eram da KKK, e pelo que consta, havia negros na equipe também, presentes no momento do espancamento. A chefe teria dito ao responsável pela filmagem que ele dera um murro numa mulher do caixa antes."
"O que temos até aqui não indica nada parecido. O homem, um sujeito enorme, teria ficha corrida na polícia e teria agredido uma funcionária do Carrefour. Por isso ele foi espancado, não pela cor da pele. O espancamento, desnecessário dizer, não se justifica, e demonstra todo despreparo dos seguranças. Mas não comprova racismo coisa alguma, ao contrário do que tantos repetem para lacrar com sua plateia."
"Querem um George Floyd brasileiro para instigar a segregação racial no país mestiço, para jogar uns contra os outros e fomentar um ambiente de desconfiança e revolta. Querem o caos, enfim. E o homem morto pelos seguranças é apenas um pretexto para essa gente, um instrumento, um meio."
https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/caso-carrefour-oportunismo-supremo/
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Comentários
O cara tinha antecedentes criminais peitou seguranças do local. Ele pagou pra ver.
Se fosse no dia internacional da mulher teria outra narrativa, já qie o estopim foi uma ameaça do dito cujo a uma funcionária. E o cara pelo que estão dizendo tinha antecedentes.
Se o indivíduo foi agressivo, teria que ser detido. Mas espancarem até á morte é manifestamente um homicídio.
A ideia que passa, no Brasil a vida de um indivíduo não tem valor. Basta desconsidera-lo por antecedentes... quiçá ser preto. As pessoas nem dão conta do seu racismo.
O SEF do aeroporto de Lisboa espancou até á morte um cidadão ucraniano, sem que á data tenha havido responsabilização de quem dirige o organismo.
Uma comédia de erros, no Carrefour.
Não se pode dizer que somente em países atrasados tais coisas acontecem, o que nos levar a refletir sobre a espécie de pessoas com as quais convivemos no dia a dia.
Seremos todos brutos?. Apenas não temos a coragem suficiente para praticar atos como os descritos.
Vamos nos analisar:
Tivéssemos a capa daquele super-herói, com alguns de seus poderes e então, sim! faríamos justiça! melhor dizendo, extravasaríamos a nossa indignação com igual violência.
Neste exato momento estou fazendo algo semelhante, pois reverbero a violência disfarçada das trocas de mensagens, nas redes.
Não há simpatia, compreensão, alteridade... estamos simplesmente fazendo justiça como podemos, à nossa moda.
Se o indivíduo que adota um padrão de vida no crime, no confronto e na violência está muito mais sujeito a esse tipo de evento que uma pessoa que não adota.
Melhor desenhado que isso impossível.
A ideia que passa, em Portugal a vida de um indivíduo não tem valor.
Sim é irrelevante, num Estado de direito civilizado Ocidental.
Na sociedade que grava tudo, em breve deverá chegar na verdade. E, não, nos preconceitos...
Quem se aproveitou do ocorrido pra saquear imitando o BLM tem que ser preso e estuprado dentro da cadeia.
Caso o morto seja um "vida loka" eu vou lamentar que os seguranças tenham perdido a cabeça na frente das câmeras e, ao mexer com bosta, acabaram ferrados.
Lei é lei, homicídio é homicídio, terão que pagar.
Me refiro a aqueles tipos com 30 passagens pela polícia que aterrorizam a vizinhança e só dão sossego quando morrem porque a polícia prende e o juiz solta.
Isso aqui poderia ter sido resolvido caso o Brasil tivesse aeronaves A-10 equipadas com Napalm ou helicópteros Apache.
Meus Deus,
Claro. Só que isso já é outra coisa.
- homicídio (?)
- homicídio agravado por racismo (?)
O resto é outro tema
Tirando atenuantes, o seu discurso é misturar alhos com bugalhos.
Não é por termos uma frustração na vida com x que podemos punir/matar y.
Compreendo a sua inquietação e raiva, mas não válido essa associação. Justiça tem regras.
O cara tem histórico na Polícia por ameaças e agressão e tu insiste em passar pano, és um idiota. Não é a toa que teu país ta invadido por kebabs.
Nesse mesmo processo, João Alberto e o pai também foram condenados por violência doméstica. O primeiro pegou 7 meses de prisão em regime semiaberto e, o segundo, 1 ano e 5 meses no regime aberto.
A agressão ocorreu em 28 de maio de 2019. Marilene contou que estava limpando a casa quando João Alberto passou na porta e a xingou. Depois, entrou e “passou a agredi-la com vários socos na cabeça, e feriu seu rosto com os dedos na região do nariz”.
https://www.oantagonista.com/brasil/pai-de-homem-espancado-ate-a-morte-ja-foi-condenado-e-depois-absolvido-por-injuria-racial/
Eu defendo o Estado de direito, o respeito e garantia incondicional pela liberdade individual - é muito simples.
Quem aqui se opõe a isto?
Não sou um relativista, que aplica o direito ou a noção de protecção da liberdade individual conforme a conveniência. No fundo, de modo preconceituoso, quer seja de raça ou outro, estará na base da motivação dos hipócritas ao defenderem os criminosos
Obviamente, como tantas outras vezes, estou correcto, as agressões de que sou alvo fortalecem isso. Na falta de argumentação atacam a minha pessoa, mas isso não é relevante para homens de bem.
Poderei estar errado ( embora muito improvável), se vier a provar-se que os segurança agiram em legítima defesa. Mas, esta tese vinga só junto de pessoas preconceituosas ou ingénuas. Mesmo assim, deixo um ligeiro espaço para numa irreal realidade ter acontecido haver legitimidade no acto criminoso que levou à morte de um cidadão individuo brasileiro.
Não me meto a escolher os casos conforme a conveniência, para uma vez defender uma coisa, noutra o seu oposto. Outrora, num passado distante, poderei ter cometido esse equívoco, mas parei de o fazer assim que elevei o nível de exigência moral.
Conservar a cultura europeia e defender os seus valores vigentes exige congruência.
Na verdade há que se remeter nesses casos a uma posição que privilegie a isenção, qual seja, a tese que os fatores arbitrários num julgamento são de feitio relativista por natureza, ispsis literis, logo, a sua afirmação não procede; nao passando de mero casuismo.
Ele não deveria ter morrido porque em primeiro lugar sequer deveria estar solto.
Lamento pelos seguranças terem estragado suas vidas com esse excremento humano.
O ideal dentro do estado democrático de direito é que esse tipo de tralha morra em uma troca de tiros com a polícia ou em uma reação armada de uma vítima em legítima defesa.
Assim ficamos livres de depender do judiciário que chegou a postar "vidas negras importam" como se esse cocô tivesse sido morto porque é negro.
Rapaz, agora que eu ví direito a foto do sujeito. O cara não é negro nunca, no máximo um pardo bem clarinho. Se bobear o cara nem se via como negro. Coloca um sujeito com esse na África, nunca o chamariam de negro lá. Sensacionalismo total.