Justamente o filme que a humanidade precisava em 2020, “Love and Monsters” é uma aventura divertida, simpática e otimista sobre... o fim do mundo! Dirigido pelo sul-africano Michael Matthews, às vezes lembra uma versão cômica de “A Quiet Place”: num futuro próximo, depois que a radiação transformou insetos, répteis e anfíbios em gigantescos monstros assassinos que devastaram o planeta, os seres humanos sobreviventes foram obrigados a viver confinados no subterrâneo. Até que o protagonista banana interpretado por Dylan O'Brien reencontra uma paixão do mundo de antes através das ondas do rádio, e resolve aventurar-se pelo mundo lá fora. Sem nunca ter lutado na vida, ele agora precisa enfrentar uma longa e perigosa viagem a pé rumo à colônia de sobreviventes onde ela está confinada. É até uma pena que um filme tão sensível não tenha conseguido chegar decentemente aos cinemas em tempos de lockdown, e que tenha sido largamente ignorado pelo grande público. Porque “Love and Monsters” está repleto de momentos muito bonitos, como a interação do protagonista com um cachorro que perdeu a dona, ou o sensível diálogo do herói com um robô cuja bateria está prestes a se esgotar, “matando-o” para sempre (cena que lembra aquele diálogo final de rasgar o coração em “Blade Runner”, entre Harrison Ford e Rutger Hauer). Definitivamente não é o tipo de material que se espera saindo de um grande estúdio, e lembra o que caras como Spielberg, Ron Howard e Joe Dante faziam na década de 1980. Lá pelas tantas o protagonista soma forças com uma dupla de sobreviventes (um sujeito ranzinza e uma garotinha valentona) e parece que a coisa vai virar um remake de “Zumbilândia”, com o Michael Rooker imitando os trejeitos do Woody Harrelson naquele filme. Felizmente isso nunca acontece e a trama reserva algumas boas surpresas e também alguns inevitáveis clichês (tipo um vilão mais do que óbvio). O que temos aqui é aquele tipo de história em que a jornada vale mais do que o objetivo, e que na conclusão deixa uma pontinha de esperança em tempos de pandemia. Porque, como diz o protagonista, o mundo lá fora é um lugar perigoso que também pode ser muito bonito quando a natureza não está tentando te matar. Em outros tempos, “Love and Monsters” seria um hit da Sessão da Tarde. Se topar com ele por aí, não deixe de ver!
Num mundo infestado por monstros (animais de sangue frio que sofreram mutações e devastaram o planeta) um garoto parte sozinho numa jornada pra tentar se reunir com sua ex-namorada. Apesar de alguns toques de Idealismo Corrompido (no tom não-sério da aventura) o filme é surpreendentemente positivo e bem feito. Dylan O'Brien está perfeito no papel — ele carrega aquela mistura especial de vulnerabilidade e força que é característica dos bons astros, e consegue fazer o personagem ir de um semi-loser no início da história a um leading man respeitável mais pro fim. O roteiro é bem estruturado, tem acontecimentos interessantes ao longo de todos os atos, a narrativa é clara (coisas básicas, mas que temos que aplaudir hoje em dia), e o filme evita a maioria dos "pecados" do entretenimento atual — não chuta o balde do realismo só por ser uma fantasia, se esforça pra ser original, criar conceitos interessantes de monstros (não é a 20ª adaptação de algo existente), é sobre ações concretas (não cai no subjetivismo/simbolismo), nem fica apelando para o sombrio/melancólico/violento, apesar de se passar num contexto pós-apocalíptico. Pelo título e pela premissa, estava esperando algo bem mais "tongue-in-cheek" e carregado de cinismo (como Zumbilândia), então foi uma boa surpresa.
"Alugue uma caçamba de lixo pra chafurdar ". Essa foi a imediata tradução que eu fiz de uma chamada publicitária de uma certa empresa que vende serviços de streaming...
Love, Death and Robots.
Assisti hoje a segunda temporada. É mais fraca do que a primeira, mas tem bons momentos. Preciso evitar SPOILER então direi apenas que esta nova temporada aborda os problemas da tecnologia fora de controle, da imortalidade, da solidão e da inevitabilidade da Morte. O último episódio salvou essa temporada. Concordo que, no geral, Netflix está meio sem graça. Mas algumas séries, como esta e Cidade Invisível, valem a pena. Recomendo aos amigos!
Tenho duas frustrações em relação a séries:
Uma, extraordinária, é Doc Martin. Assisti há tempos, e a Netflix tem apenas uma temporada das oito ou nove, sei lá.
A outra, que também quase não ouço comentários, é Downton Abbey. É simplesmene fantástica. Essa tem todas as temporadas na Prime Video.
Tenho duas frustrações em relação a séries:
Uma, extraordinária, é Doc Martin. Assisti há tempos, e a Netflix tem apenas uma temporada das oito ou nove, sei lá.
A outra, que também quase não ouço comentários, é Downton Abbey. É simplesmene fantástica. Essa tem todas as temporadas na Prime Video.
Obrigado pelas sugestões, vou procurar as séries que você indicou.
Pessoal, precisamos incrementar este tópico. Colabore, dê sua opinião sobre...
Vou começar: After Life é uma série de televisão britânica de comédia dramática (2 temporadas) criada, produzida, dirigida e estrelada por Ricky Gervais. Estreou em 8 de março de 2019 na Netflix.
Ricky Gervais, o mesmo de The Office (britânico) dispensa comentários.
Os personagens são curiosíssimos e sobre eles dê uma olhada na wikipédia).
Pequena e calma cidade do ártico, ou talvez escandinavia, pelo uso do Muscimol (suco de rena) por parte de alguns habitantes, experimenta-se horror e crimes.
Alguém chega a ser amarrado em estaca para ser devorado por imenso urso branco.
Excelente série com muito mistério, suspense e... política.
Tenho saudades das séries de TV dos anos 60 e 70:
Chaparral
Bonanza
Terra de Gigantes
Perdidos no Espaço
Túnel do Tempo
Galeria do Terror
O Homem de Seis Milhões de Dólares
Kojak
Havaí 5-0
S.W.A.T.
O passado é que era bom...
Quanto a "Game of Thrones", você tem razão, Cameron. Mas as séries de aventura, policiais e de suspense têm um lugar especial na minha memória.
Starsky & Hutch... como eu ria com as trapalhadas daquela dupla de detetives.
Meu gosto é relativamente eclético. Não gosto de filmes policiais nem de "Terrir", tipo Jason, etc.
Adoro ficção científica e os clássicos de antigamente (E o Vento Levou, Casablanca, O Morro dos Ventos Uivantes, etc). Também de animação computadorizada gênero fantasia... Shrek, Monstros SA, Incríveis.
Os filmes produzidos a partir dos livros da Jane Austen, todos; até Sanditon que ela não terminou por enfermidade que a levou à morte, com 41 anos.
Tenho saudades das séries de TV dos anos 60 e 70:
Chaparral
Bonanza
Terra de Gigantes
Perdidos no Espaço
Túnel do Tempo
Galeria do Terror
O Homem de Seis Milhões de Dólares
Kojak
Havaí 5-0
S.W.A.T.
O passado é que era bom...
Algumas eram realmente boas, mas as outras você tem saudade, não das séries em si, mas das emoções que ficaram na memória.
Provavelmente não suportaria assistir a elas de novo.
Provavelmente não suportaria assistir a elas de novo.
Exatamente o que eu penso e já senti na pele, eu ADORAVA a serie da super máquina quando era novinha, queria ter o KITT na garagem, hoje sem chance de conseguir ver um episódio inteiro e o reboot mais moderno que fizeram era pior ainda, só a trilha sonora que envelheceu bem.
Mas algumas são eternas mesmo e envelhecem feito vinho, os episódios antigos de "Além Da Imaginação" são clássicos que resistiram ao teste do tempo.
Provavelmente não suportaria assistir a elas de novo.
Exatamente o que eu penso e já senti na pele, eu ADORAVA a serie da super máquina quando era novinha, queria ter o KITT na garagem, hoje sem chance de conseguir ver um episódio inteiro e o reboot mais moderno que fizeram era pior ainda, só a trilha sonora que envelheceu bem.
Mas algumas são eternas mesmo e envelhecem feito vinho, os episódios antigos de "Além Da Imaginação" são clássicos que resistiram ao teste do tempo.
Além da Imaginação.
Galeria do Terror.
Projeto U.F.O.
Tenho saudades das séries de TV dos anos 60 e 70:
Chaparral
Bonanza
Terra de Gigantes
Perdidos no Espaço
Túnel do Tempo
Galeria do Terror
O Homem de Seis Milhões de Dólares
Kojak
Havaí 5-0
S.W.A.T.
O passado é que era bom...
Algumas eram realmente boas, mas as outras você tem saudade, não das séries em si, mas das emoções que ficaram na memória.
Provavelmente não suportaria assistir a elas de novo.
Concordo. Das séries de farwest, eu me lembro de brincar com o meu pai de Forte Apache, da Gulliver. E recriar os episódios que via na televisão.
Meu gosto é relativamente eclético. Não gosto de filmes policiais nem de "Terrir", tipo Jason, etc.
Adoro ficção científica e os clássicos de antigamente (E o Vento Levou, Casablanca, O Morro dos Ventos Uivantes, etc). Também de animação computadorizada gênero fantasia... Shrek, Monstros SA, Incríveis.
Os filmes produzidos a partir dos livros da Jane Austen, todos; até Sanditon que ela não terminou por enfermidade que a levou à morte, com 41 anos.
Excelente gosto para filmes. Também gosto bastante dos clássicos. Dr. Jivago. Lawrence da Arábia. As Pontes do Rio Kwai.
Outra que eu gostava demais era Profissão Perigo, hoje me pergunto se quem escrevia os textos dos vilões era filho do dono do estúdio de tão ruim que eram.
Algumas eram realmente boas, mas as outras você tem saudade, não das séries em si, mas das emoções que ficaram na memória.
Provavelmente não suportaria assistir a elas de novo.
É verdade.
A lembrança que ficou, daquela época, da vida que levávamos, a visão de mundo (como gosta de dizer o @Percival) é que impressiona favoravelmente.
Comentários
Filme Excelente. Vou deixar as resenhas dele abaixo (OBS: pode conter Spoilers):
Felipe M Guerra:
Caio Amaral:
Assisti hoje a segunda temporada. É mais fraca do que a primeira, mas tem bons momentos. Preciso evitar SPOILER então direi apenas que esta nova temporada aborda os problemas da tecnologia fora de controle, da imortalidade, da solidão e da inevitabilidade da Morte. O último episódio salvou essa temporada. Concordo que, no geral, Netflix está meio sem graça. Mas algumas séries, como esta e Cidade Invisível, valem a pena. Recomendo aos amigos!
Uma, extraordinária, é Doc Martin. Assisti há tempos, e a Netflix tem apenas uma temporada das oito ou nove, sei lá.
A outra, que também quase não ouço comentários, é Downton Abbey. É simplesmene fantástica. Essa tem todas as temporadas na Prime Video.
Obrigado pelas sugestões, vou procurar as séries que você indicou.
Um dos melhores filmes que já vi. E olhem que sou exigente.
Vou começar:
After Life é uma série de televisão britânica de comédia dramática (2 temporadas) criada, produzida, dirigida e estrelada por Ricky Gervais. Estreou em 8 de março de 2019 na Netflix.
Ricky Gervais, o mesmo de The Office (britânico) dispensa comentários.
Os personagens são curiosíssimos e sobre eles dê uma olhada na wikipédia).
Alguém chega a ser amarrado em estaca para ser devorado por imenso urso branco.
Excelente série com muito mistério, suspense e... política.
Por essa sinopse, alguém sabe o nome da série?
Chaparral
Bonanza
Terra de Gigantes
Perdidos no Espaço
Túnel do Tempo
Galeria do Terror
O Homem de Seis Milhões de Dólares
Kojak
Havaí 5-0
S.W.A.T.
O passado é que era bom...
Quanto a "Game of Thrones", você tem razão, Cameron. Mas as séries de aventura, policiais e de suspense têm um lugar especial na minha memória.
Starsky & Hutch... como eu ria com as trapalhadas daquela dupla de detetives.
Adoro ficção científica e os clássicos de antigamente (E o Vento Levou, Casablanca, O Morro dos Ventos Uivantes, etc). Também de animação computadorizada gênero fantasia... Shrek, Monstros SA, Incríveis.
Os filmes produzidos a partir dos livros da Jane Austen, todos; até Sanditon que ela não terminou por enfermidade que a levou à morte, com 41 anos.
Provavelmente não suportaria assistir a elas de novo.
Tudo era motivo para ela puxar o assunto.
Mas algumas são eternas mesmo e envelhecem feito vinho, os episódios antigos de "Além Da Imaginação" são clássicos que resistiram ao teste do tempo.
CSI é chato demais!
Além da Imaginação.
Galeria do Terror.
Projeto U.F.O.
Concordo. Das séries de farwest, eu me lembro de brincar com o meu pai de Forte Apache, da Gulliver. E recriar os episódios que via na televisão.
Excelente gosto para filmes. Também gosto bastante dos clássicos. Dr. Jivago. Lawrence da Arábia. As Pontes do Rio Kwai.
A lembrança que ficou, daquela época, da vida que levávamos, a visão de mundo (como gosta de dizer o @Percival) é que impressiona favoravelmente.
E olha que eu detesto Game of Thrones.
Uauuuu!
Vc têm excrúpulos em relação à fala obsena?