Eleições 2022 no Brasil.

1235711

Comentários

  • Para mim, isso é como fazer "piada" com os sofrimentos de Gandhi e Martin Luther King e também isso é fazer "piada" com os sofrimentos das crianças indígenas de até 7 ANOS! que eram enterradas vivas antes do governo Bolsonaro e eram comidas VIVAS pelas formigas e também é fazer "piada" com os médicos cubanos escravizados que Bolsonaro libertou e para os quais deu asilo e lançou o debate internacional sobre isso e tambem é fazer " piada" com as vítimas comuns de assassinatos e outros crimes hediondos no Brasil que diminuiram em 20% no governo Bolsonaro (pelo menos antes da Pandemia e do STF estragar tudo se bem que esse estrega foi mais no Rio de Janeiro capital do Estado do Rio).
  • Só sei que comemoro sempre essa liberdade de fazer piada e achar graça do que eu quiser, só que existem certos grupos problematizando e endeusando certas figuras adeptas de ideologia contrária a isso. Imagina ter que lidar com um Ursinho Pooh Brasileiro?
  • Percival escreveu: »
    Liberdade é fazer piada com as figuras públicas que se gosta ou não gosta:

    https://teleguiado.com/humor/2021/07/video-tv-holandesa-faz-piada-com-obstrucao-intestinal-de-bolsonaro.html

    Hahahahaha!
    Rindo litros aqui, agora eu sei como foi que os médicos brasileiros "desentupiram" o Presidente.
  • Percival escreveu: »
    Só sei que comemoro sempre essa liberdade de fazer piada e achar graça do que eu quiser, só que existem certos grupos problematizando e endeusando certas figuras adeptas de ideologia contrária a isso. Imagina ter que lidar com um Ursinho Pooh Brasileiro?

    Concordo! Humor NÃO PODE ter limites. Não depois da matança no semanário parisiense "Charlie Hebdo". Até o humor mais grosseiro, quem não gosta não pode censurar.
  • editado July 2021
    A humanidade está em um processo desesperado de busca, frente a tantos confrontos inadiáveis com a realidade dos fatos que por muito tempo foram postos de lado como que um varrer para debaixo do tapete, nesse viés tão humano de omissão e procrastinação, como as relações que deveria ter para com o meio e entre si, com a inevitável debacle da ordem social ditada por constructos equivocados, então agora eu vou chupar um drops.
  • Senhor escreveu: »
    A humanidade está em um processo desesperado de busca, frente a tantos confrontos inadiaveis com a realidade dos fatos que por muitos tempo foram postos de lado como um varrer para debaixo do tapete nesse viés tão humano de omissão e procrastinação, como as relações que deveriam ter para com o meio e entre si, com a inevitável debacle da ordem social ditada por constructos equivocados, que agora eu vou chupar um drops.

    Einstein da exposição racional e contextualização precisa dos dias da semana em ambientes virtuais de interação social.
  • editado July 2021
    Percival escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    A humanidade está em um processo desesperado de busca, frente a tantos confrontos inadiaveis com a realidade dos fatos que por muitos tempo foram postos de lado como um varrer para debaixo do tapete nesse viés tão humano de omissão e procrastinação, como as relações que deveriam ter para com o meio e entre si, com a inevitável debacle da ordem social ditada por constructos equivocados, que agora eu vou chupar um drops.

    Einstein da exposição racional e contextualização precisa dos dias da semana em ambientes virtuais de interação social.
    Obrigado. Gratiluz.

  • editado July 2021
    Quanto mais me esforço para entender certos monólogos, mais me lembro daqueles aplicativos de lero-lero.
  • patolino escreveu: »
    Quanto mais me esforço para entender certos monólogos, mais me lembro daqueles aplicativos de lero-lero.
    Precisa aprender a diferença entre monólogo e solilóquio.

  • patolino escreveu: »
    Quanto mais me esforço para entender certos monólogos, mais me lembro daqueles aplicativos de lero-lero.

    Não és xistoquentista atuante.
  • Inxisto e não desisto.
  • patolino escreveu: »
    Inxisto e não desisto.

    Fascinante.
  • Nem Lula e nem o Bolsonaro, vou de Ciro Gomes. Só pra ver no que dá...
  • Nem Lula e nem o Bolsonaro, vou de Ciro Gomes. Só pra ver no que dá...

    Vai dar merda pois esse já diz que fará merda desde o inicio.
  • editado July 2021
    Aqui ni Belo Horizonte tá seno veiculada uma propaganda sindical dessas de sindicatos que ficam sindicando as coisas sempre com o mesmo modus operandi sindiquista cobrando o Zema por "mais"(coloque aqui uma reivindicação sindical qualquer.................), o que é bom sinal pois o governo deve estar fazendo um bom trabalho. Então é, o Zema tá mais presidenciável.
  • editado July 2021
    Então, se caso o Zema for candidato podem até ter um lema, "Não fique no dilema, vote no Zema".
  • Senhor escreveu: »
    Então, se caso o Zema for candidato podem até ter um lema, "Não fique no dilema, vote no Zema".

    =)
  • Bolsonaro: TSE reconheceu em supostos relatórios invasão hacker a urnas em 2018 O presidente afirma que hacker entrou no “coração” do sistema do TSE em 2018 e fraudou urnas...


    Em defesa do voto impresso, o presidente Jair Bolsonaro apresentou nesta 4ª feira (4.ago.2021) informações sobre um suposto inquérito da Polícia Federal sobre uma invasão hacker à rede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2018. Os dados foram obtidos pelo relator da proposta do voto impresso, deputado Filipe Barros (PSL-PR), e divulgados em entrevista à Rádio Jovem Pan nesta noite. O deputado e o presidente apresentaram cópia de relatórios enviados pelo TSE à PF. A Corte teria informado que identificou ação de um hacker na rede do TSE entre abril e novembro de 2018.

    O deputado e o presidente apresentaram cópia de relatórios enviados pelo TSE à PF. A Corte teria informado que identificou ação de um hacker na rede do TSE entre abril e novembro de 2018. Bolsonaro e o deputado defenderam que o hacker teve acesso ao “coração” da rede do TSE e poderia ter alterado o código fonte de urnas eletrônicas.

    “O hacker entrou no coração. Teve acesso ao software. Agora é uma prova de que [o sistema] é violável e da necessidade de blindarmos isso”, disse Bolsonaro....

    https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-tse-reconheceu-em-supostos-relatorios-invasao-hacker-a-urnas-em-2018/
  • Percival escreveu: »
    O deputado e o presidente apresentaram cópia de relatórios enviados pelo TSE à PF. A Corte teria informado que identificou ação de um hacker na rede do TSE entre abril e novembro de 2018. Bolsonaro e o deputado defenderam que o hacker teve acesso ao “coração” da rede do TSE e poderia ter alterado o código fonte de urnas eletrônicas.

    “O hacker entrou no coração. Teve acesso ao software. Agora é uma prova de que [o sistema] é violável e da necessidade de blindarmos isso”, disse Bolsonaro....

    https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-tse-reconheceu-em-supostos-relatorios-invasao-hacker-a-urnas-em-2018/
    E aí? Alterou o código e ficou por isto mesmo? Até hoje ninguém fez nada para corrigir?
    Continuaram usando o código hackeado?
  • Urnas eletrônicas reúnem dispositivos de segurança e permitem auditoria: conheça os principais mecanismos

    Presidente Jair Bolsonaro insiste em atacar, sem provas, o sitema eletrônico de votação e agora será investigado pelo STF no inquérito das fake news

    O Globo 05/08/2021

    As urnas eletrônicas, que entraram na mira do presidente Jair Bolsonaro, contam com cerca de 30 camadas de segurança para garantir a integridade do processo eleitoral. O chefe do Executivo levanta suspeitas sobre o resultado dos pleitos de 2014 e 2018 mesmo após ser desmentido, reiteradamente, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. Bolsonaro agora é investigado no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF) e em um inquérito administrativo na Justiça Eleitoral para apurar os ataques sem provas que ele vem fazendo ao sistema eletrônico de votação.

    Na esteira da escalada de tensões, o TSE desenvolveu diversas campanhas de comunicação para esclarecer possíveis dúvidas dos eleitores sobre o sistema de voto eletrônico. Em vídeos e entrevistas, Barroso reafirmou que “o sistema é seguro, transparente e auditável”. O ministro afirma também que existem diversos mecanismos de segurança - como o boletim de urna, impresso ao final da votação, e o Registro Digital do Voto -, além da participação de partidos e órgãos como a Polícia Federal, Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil em momentos críticos do processo.

    Conheça os principais mecanismos de segurança das urnas eletrônicas:

    Por que a urna é confiável?

    Há cerca de 30 camadas de segurança protegendo a integridade do processo eleitoral, de mecanismos digitais a lacres físicos (no software que será usado e na própria urna, por exemplo). Um teste público de segurança é realizado a cada eleição, momento em que especialistas em tecnologia da informação tentam invadir os sistemas, e eventuais vulnerabilidades são corrigidas. Qualquer tentativa de executar um software ou aplicativo externo ao funcionamento da urna bloqueia todo o sistema. No dia da eleição, há um teste de integridade, em que urnas são sorteadas aleatoriamente. Um processo de votação é simulado — e todo gravado em vídeo —, e os voluntários registram os votos na urna e em cédulas de papel. Os resultados são comparados em seguida. Também não há conexão com a internet, e os dados de cada urna são enviados para o TSE em rede própria, criptografados.

    Antes do início da votação, é impresso um comprovante chamado de zerésima, evidenciando que nenhum voto está registrado. Após a votação, é impresso um novo comprovante, chamado de boletim da urna, com o resultado — uma cópia é afixada na seção eleitoral e outras são distribuídas a representantes de partidos políticos. Caso algum candidato veja necessidade, é possível comparar os boletins individuais das urnas com o resultado final contabilizado pelo TSE. Há ainda o registro digital do voto, que permite a recontagem e está disponível a todos os partidos. Este arquivo, assim como os outros que compõem a urna, não podem ser modificados. Cada ação na urna (o horário em que é ligada, por exemplo) fica registrada em outro arquivo, conhecido como log.

    Já houve fraude?

    Não houve uma fraude nos 25 anos de uso das urnas eletrônicas. Nunca houve divergência entre a totalização feita pelo TSE e a soma dos resultados registrados em cada urna.

    Especialistas e políticos veem na insistência do discurso uma tática para mobilizar a base bolsonarista, em um momento em que as pesquisas registram a queda de popularidade do presidente e mostram que a maioria da população rejeita a conduta do governo federal na pandemia.
    https://oglobo.globo.com/brasil/urnas-eletronicas-reunem-dispositivos-de-seguranca-permitem-auditoria-conheca-os-principais-mecanismos-25141271
  • O que o Incomível quis dizer com "Vou atuar fora das quatro linhas da Constituição" ?
  • O jurista e ex-deputado federal Marcelo Cerqueira enviou ao presidente do TSE, ministro Barroso, seu testemunho. Diz ele: “Só quem não viu o pandemônio da apuração de papel: compra antecipada de votos com o comprado apresentando cópia para ser confrontada com o resultado, e aí então receber o produto do crime; ou então a Babel de centenas de ‘apuradores’ reunidos em um ‘teatro’ sem a oportunidade de os fiscais do partido verificarem a exatidão da apuração (...) Só quem viu pode testemunhar a pouca relação entre o que você vota e o que é apurado. O ‘roubo’ está na compra antecipada de votos ou na empulhação da contagem manual. O papel tem enorme serventia, mas não serve ao processo eleitoral”.
    https://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/centrao-toma-de-assalto-o-planalto.html
  • Nada é imune de invasão.
  • A fina flor da política ...
    No fundo do buraco há um buraco.
    ‘Reformulado’, PSL do Rio mira família Garotinho, filha de Eduardo Cunha e Chiquinho Brazão

    Sigla muda estratégia e usa fundo eleitoral para atrair nomes tradicionais da política fluminense

    Camila Zarur e Marcelo Remigio 13/08/2021 -

    Cunha, Garotinho, Brazão e Abrão David estão na lista, em uma configuração que preenche espaços na capital, na Baixada e no Norte Fluminense.
    https://oglobo.globo.com/politica/reformulado-psl-do-rio-mira-familia-garotinho-filha-de-eduardo-cunha-chiquinho-brazao-25153421
  • Em depoimento ao TSE, ministro da Justiça admite não ter prova de fraude nas eleições

    Coronel da reserva que participou de live ao lado de Bolsonaro também disse não possuir quaisquer evidências de irregularidades nas urnas eletrônicas

    Mariana Muniz e Aguirre Talento 12/08/2021

    O ministro da Justiça, Anderson Torres, e o coronel da reserva Eduardo Gomes negaram ter quaisquer provas de fraudes nas eleições em depoimentos prestado nesta quinta-feira ao corregedor-geral eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão. Os dois participaram de uma transmissão ao vivo em que o presidente aposentaria provas de irregularidades nas urnas eletrônicas, mas fracassou.
    https://oglobo.globo.com/politica/em-depoimento-ao-tse-ministro-da-justica-admite-nao-ter-prova-de-fraude-nas-eleicoes-25153315
  • Nunca tem fraude....
  • Votação da PEC do voto impresso ‘valorizou a posição’ de Arthur Lira, afirma sociólogo

    O sociólogo Brasílio Sallum Jr. vê a discussão sobre o impeachment como um ato fora do roteiro: as principais lideranças políticas do País já se planejam para uma eleição em 2022 com o presidente Jair Bolsonaro na disputa. Autor do livro O impeachment de Fernando Collor, que analisa a queda do primeiro presidente eleito pelo voto direto na Nova República, ele diz que a oposição hoje está desunida contra o governo. Para Sallum Jr., a votação da proposta de emenda à constituição (PEC) do voto impresso fortaleceu o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e mostrou que a chance de se alcançar dois terços de oposição a Bolsonaro na Casa já não é impossível – mas segue improvável.

    “Tenho a impressão de que, para o impeachment, podem haver condições de se formar base parlamentar – o que no fundo depende do presidente da Câmara – mas as forças políticas não vão se articular imediatamente nessa direção”, ele disse.

    Confira os principais trechos da entrevista:

    O sr. acha que há condições de aprovação de um eventual pedido de impeachment?
    Motivos não faltam, mas do ponto de vista das condições políticas as coisas são mais complicadas. Isso porque estamos a um ano e poucos meses das eleições e as forças políticas estão todas posicionadas e fazendo seus cálculos com base na polarização. De um lado se imagina o (ex-presidente) Lula e, de outro, Bolsonaro. O próprio PT faz seus cálculos imaginando que do lado de lá está Bolsonaro. O problema deles é conquistar o centro, e Lula deve tentar se aproximar de forças ao centro e ainda recuperar parte da esquerda que perdeu. As forças de centro hoje se articulam e há uma competição muito grande entre as pré-candidaturas, mas o fato de haver Bolsonaro de um lado e Lula de outro dá um certo estímulo para que exista algum tipo de composição – embora ela seja muito difícil. Ou seja, os candidatos estão se posicionando para definir as alternativas mais ou menos até o fim do ano.

    O placar da Câmara na discussão da PEC do voto impresso serve, de alguma forma, como indicativo para a probabilidade de impeachment?

    O que ocorreu na Câmara foi importante. A votação em favor da urna eletrônica foi de quase 220 deputados. Nesse total há a oposição, que não passa de cento e poucos deputados, mas há também mais gente. Se levarmos em conta que muita gente não apareceu para não se comprometer, chegar a dois terços da Câmara passa a não ser totalmente impossível – mas depende do tipo de mobilização que se quer fazer, claro. Na verdade, a votação valorizou enormemente a posição do presidente da Câmara. Temos uma situação na qual a possibilidade de (o apoio ao impeachment) chegar a dois terços da Casa não está descartada, a depender de como as coisas vão transcorrer a partir de agora.

    O placar surpreendeu analistas que imaginavam uma derrota mais expressiva do voto impresso. Esse ambiente de animosidade, que o senhor vê, é mais importante do que o resultado da votação?
    Veja, esses votos governistas estão sustentados por uma grande distribuição de recursos. E não só os (recursos) usuais mas, ainda, aqueles que vêm das emendas do relator. Há uma massa de recursos muito grande que é transferida às bases dos vários parlamentares. Essas transferências, no fundo, revelam a ausência de governo. Em vez de definir uma estratégia e um objetivo político, o governo joga a tarefa de distribuição de recursos para o Parlamento. Estamos há dois anos e meio praticamente sem governo, é uma situação dramática. Ele perdeu muito apoio no meio empresarial, e agora se esvaziou ainda mais o apoio parlamentar. A questão é que está tudo mais ou menos ‘desenhado’ sem o impeachment. Tenho a impressão de que, para o impeachment, podem haver condições de se formar base parlamentar – o que no fundo depende do presidente da Câmara – mas as forças políticas não vão se articular imediatamente nessa direção. A não ser, claro, que Bolsonaro ultrapasse um limite. Aqueles que estão se encaminhando para a oposição não têm um interesse tão claro no impeachment. Eles podem ganhar a eleição, e se ocorrer o impeachment a correlação de forças vai mudar completamente, os cálculos terão de ser refeitos. A situação depende muito do presidente, ele pode tentar se recompor ou não. De toda maneira, a posição do presidente da Câmara se tornou mais importante ainda do que é, porque a disposição oposicionista aumentou muito.
  • Impedir o presidente do cargo agora não beneficia o grupo que tenta construir uma terceira via? Eles não passariam a rivalizar apenas com o ex-presidente Lula?
    Não, porque neste caso iria se eliminar o elemento de unificação. Em vez da possibilidade de uma terceira via, haveria uma pulverização de candidaturas. Hoje as dificuldades já são incríveis para unificar esse campo. Candidaturas no PSDB ou no MDB, por exemplo, ainda não cresceram. Há partidos preparando seus programas e vários grupos dialogando. Se a perspectiva da chamada polarização é retirada, aí é que pulveriza mesmo.

    Qual foi o reflexo do desfile de blindados na votação do Congresso?
    Tenho a impressão que causou uma comoção relativamente grande. Isso não ficou restrito aos opositores tradicionais, se estendeu também àqueles que estão em um campo mais neutro. O desfile e esse movimento do Bolsonaro contra a urna eletrônica produziram uma animosidade no Parlamento que não havia antes. Existe animosidade a ponto de governistas no Senado se manifestarem com muita dificuldade, inclusive com declarações delicadamente contrárias ao movimento do presidente. De alguma maneira, isso dá muito mais condições de impeachment do que antes.

    O sr. tem alguma aposta sobre os próximos passos de Bolsonaro a partir de agora?
    Tenho a impressão que as possibilidades dele estão na totalmente dependência do presidente da Câmara. O ministro da Economia não consegue formular projetos que tenham apoio suficiente no Congresso para passar, é muito difícil realizar qualquer reforma mais séria. O que parece certo é a tentativa de Bolsonaro através de conseguir apoio através da distribuição de recursos, mas tenho a impressão de que isso não será tão simples quanto parece. Ele terá um descrédito muito grande daqueles que não precisam desses recursos. Essa via não será tão fácil quanto era anos atrás.

    Talvez o processo de democratização – apesar de não ter chegado, nem de longe, no que poderia ser – tenha avançado o suficiente para reduzir essa conexão entre distribuição de recursos e votos.

    https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/votação-da-pec-do-voto-impresso-valorizou-a-posição-de-arthur-lira-afirma-sociólogo/ar-AANegar?ocid=NL_PTBR_A1_20210813_1_2&bep_ref=1&bep_csid=33032
  • editado September 2021
    Novas e velhas mentiras sobre preço dos combustíveis.
    Petrobras - De olho em 2022, Bolsonaro e Lula jogam na confusão com preço de combustíveis
    Por Malu Gaspar 30/09/2021

    [...]

    Lula recorreu à parábola do gringo que leva as nossas riquezas. "O que está acontecendo é que a Petrobras está acumulando verba para pagar acionista americano", disse a uma rádio de Cuiabá.

    Para o petista, “só teria explicação subordinar o preço nacional ao internacional se o Brasil fosse importador de petróleo, mas o Brasil é autossuficiente”.

    Tanto Lula quanto Bolsonaro sabem estar oferecendo soluções simplistas para um problema complexo. O presidente da República vem há meses tentando emplacar a narrativa de que, por estar ligada a um imposto estadual, a alta dos combustíveis é culpa dos governadores. Não tem tido sucesso. Primeiro porque, embora o ICMS realmente seja pesado (varia em torno dos 30%), ele não aumenta há anos.

    Além disso, o imposto é parte do valor do produto e varia de acordo com ele. Portanto, mesmo que fosse reduzido a zero, o que é virtualmente impossível, os preços continuariam aumentando de acordo com a cotação do barril de petróleo e com o câmbio.

    Lula, como ex-presidente, está cansado de saber que 57,8% dos dividendos da Petrobras ficam com brasileiros, incluindo pequenos poupadores que usaram seu Fundo de Garantia para investir na empresa. E que, do total, 36,7% vão para os cofres da própria União. Lula sabe também que há diversas razões para que a fórmula de preços da Petrobras seja ancorada no dólar.

    Uma é que a moeda americana é a referência para todas as transações do mercado de petróleo no mundo. Outra: embora seja autossuficiente em volumes, a empresa ainda importa grandes quantidades de petróleo leve e outros derivados do petróleo para produzir os combustíveis entregues ao consumidor final, pagando o preço internacional, em dólar. Sempre que vende abaixo do valor de mercado, toma prejuízo.

    Da última vez que ignorou essa equação, no governo Dilma Rousseff, a Petrobras acumulou um rombo de US$ 40 bilhões — uma das razões por que teve de ir tomando empréstimos até chegar à maior dívida corporativa do planeta e ao status de companhia à beira da falência. Quem pagou a conta, obviamente, fomos nós, contribuintes e maiores acionistas da empresa.[/quote]
    https://blogs.oglobo.globo.com/malu-gaspar/post/de-olho-em-2022-bolsonaro-e-lula-jogam-na-confusao-com-preco-de-combustiveis.html
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.