Ciência: ATILA IAMARINO - Autoritarismo necessário

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Comentários

  • O negocio é tomar a vachina e continuar definitivamente em casa.
  • O argumento contra a vacina de SP é que o estudo incluiu jovens. Se por um lado receber mais carga viral leva a crer que na população em geral funciona melhor, por outro coloca em dúvida o número alegado de 100% de casos graves. Será 100% em casos graves incluindo os grupos de risco?

    Ouvi mais de uma vez um argumento sobre um dos grupos testados ter apenas 7 indivíduos, foi dito isso na Jovem Pam também.

    Não sei se isso foi tratado na coletiva do Butantã.

  • Pois é... As vacinas não têm garantia científica de que funcionam... Mas o grande problema é a cloroquina.
  • O Butantã abordou os tais 7 casos.

    Eles testaram 12 mil pessoas e deram placebo pra metade.
    Dos 12 mil somente algumas centenas ficaram doentes.
    Dos que tomaram o placebo somente 7 ficaram gravemente doentes e dos que tomaram a vacina Nenhum.
    Com isso a conclusão foi a de que a vacina teve 100% de eficácia nos casos graves.
    O próprio instituto Butantã alertou que isso não é conclusivo ao menos em relação aos casos graves.




    Aqui a matéria original do UOL já com a atualização sobre os apenas 7 pacientes com placebo terem adoecido gravemente.
    https://gizmodo.uol.com.br/coronavac-taxa-de-eficacia/

    Atualização em 12/01/2020, às 14:24:

    Conforme confirmado na coletiva de imprensa que ocorreu nesta terça-feira (12), a porcentagem da eficácia global é de 50,38%, com eficácia de 77,96% nos casos leves. O Instituto Butantan ainda apresentou 100% de eficácia nos casos moderados a graves, mas o baixo número de pacientes neste caso (apenas 7, todos no grupo placebo) ainda torna essa dado inconclusivo.

    Segundo Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan, o efeito da vacina deve quebrar a pirâmide de escala de progressão dos casos, para que se evite ao máximo os casos graves que possam levar a hospitalização para um cenário que existam assintomáticos, muito leves a leves.

    Abaixo, o texto originalmente publicado:

    Duas pessoas que tiveram acesso ao estudo da CoronaVac disseram ao site UOL que, a eficácia geral da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, está abaixo de 60%, mas acima de 50%, conforme exigido pela Anvisa para aprovação do imunizante.

    E a tal eficácia de 78% em casos leves e 100% em moderados e graves? É referente à eficácia clínica, não à geral. A eficácia clínica aponta o índice de prevenção da doença em pacientes com casos leves, moderados e graves de COVID-19; já a eficácia geral leva em conta todos os casos, incluindo os assintomáticos e ainda mais leves.

    A eficácia geral é o padrão neste tipo de estudo, como explica o infectologista Esper Kallas ao Estadão.

    A OMS utiliza uma escala de de 0 (pessoa não infectada) a 10 (óbito) para identificar a gravidade de doenças. De acordo com Kallas e com a reportagem do UOL, o índice de eficácia clínica, revelado pelo governo do estado de São Paulo, só considera do nível 3 para cima. Já a eficácia geral leva em consideração todos os níveis.

    “O que dá para dizer com os dados que temos é que a eficácia de 78% é para aqueles casos leves que precisaram de alguma intervenção médica, classificados como nível 3 na escala da Organização Mundial da Saúde, e a de 100% é para casos moderados e graves, classificados a partir do nível 4. Gostaríamos de ver os dados também para o nível 2, que são aqueles infectados que evoluíram bem em casa e não precisaram de atendimento médico, mas que não foram incluídos nessa análise”, disse Kallas ao jornal paulista.
    ➜ Oficial: Governo de SP diz que vacina da Coronavac tem 78% de eficácia➜ Doria promete vacinação contra COVID-19 em São Paulo para janeiro de 2021

    O índice geral, de 60%, ainda é eficaz para chegar a imunidade coletiva, conforme os padrões estipulados pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Ou seja, quem tomar a vacina, e mesmo assim for contaminado, terá apenas os sintomas mais leves.

    Amanhã, como afirmou o governador de São Paulo João Dória (PSDB), em entrevista à rádio CBN, a partir do 12h45 (horário de Brasília), será anunciado o índice de eficácia geral em uma coletiva de imprensa. Também estarão presentes o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn e presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.

    Na última sexta-feira (8) o Butantan realizou o pedido de uso emergencial da CoronaVac a Anvisa. Porém, o órgão pediu a submissão de novos documentos para complementar o material que havia sido enviado. Ontem, o instituto começou o envio da papelada pendente. O prazo para a Anvisa conceder ou negar o registro de emergência é de dez dias.
  • O problema da cloroquina e da invermectina é que pelo que li são usadas para tratamento específico receitado para alguns casos. Só que o pessoal vai compra usa e toma e não quer se prevenir mais acha que tomou não vai pegar a doença. Ainda mais que temos um histórico de descuido com higiene. Aí quebra tudo.
  • Vacina até 2021 é algo muito difícil de acontecer, diz Atila Iamarino

    https://exame.com/ciencia/vacina-ate-2021-e-algo-muito-dificil-de-acontecer-diz-atila-iamarino/
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