Nando Moura queima livros de guru bolsonarista: 'Olavo de Carvalho está morto'

Nando Moura queima livros de guru bolsonarista: 'Olavo de Carvalho está morto' - Youtuber publicou vídeo em que diz que o escritor é uma "vergonha para o pensamento conservador"

Comentários

  • editado April 2021
    O negócio desse paspalho é usar os outros de trampolim pra se evidenciar. Mas como querer nem sempre é poder, com o Caio Coppolla ele acabou dando com os burros n'água, se lascou

  • Fica um respondendo para o outro e isso dá visibilidade ao canal e uns dólares. É a profissão deles.
    Reinaldo Azevedo e o Felipe Moura Brasil tambem mudam de opinião de acordo com a fonte melhor pagadora. E isso deve valer para quase todos os formadores de opinião.



  • Nando Moura quando citava Olavo de Carvalho além do próprio Olavo de Carvalho da internet (o véio doidão que fala palavrão) são os maiores responsáveis por difamar e denegrir aquilo que tem de bom na obra do Olavo dos anos 90. O último escrevia livros, arrebentava com a esquerda e precisou ser calado e boicotado pra não vencer a todos sozinho.
  • Judas escreveu: »
    O último escrevia livros, arrebentava com a esquerda e precisou ser calado e boicotado pra não vencer a todos sozinho.

    O legado dele fica, mas o problema é que nem todos entendem que ideias são espectro: elas nascem com indivíduos, mas esses são atingíveis também por comportamentos desconexos.

  • Percival escreveu: »
    Judas escreveu: »
    O último escrevia livros, arrebentava com a esquerda e precisou ser calado e boicotado pra não vencer a todos sozinho.

    O legado dele fica, mas o problema é que nem todos entendem que ideias são espectro: elas nascem com indivíduos, mas esses são atingíveis também por comportamentos desconexos.

    De Olavo de Carvalho, conheço um pouco da obra. Li "O Imbecil Coletivo", "O Jardim das Aflições" e "O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota". Concordo que ele foi importante nos anos 90 do século passado. Mas o Olavo de Carvalho de hoje é muito diferente, se envolve em confusões desnecessárias e divulga pseudociência. Respeito o Olavo do passado, o de hoje não tenho como levar a sério.
  • Pessoas mudam de ideia, mas o valor das ideias permanecem.
  • Mas o Olavo de Carvalho de hoje é muito diferente, se envolve em confusões desnecessárias e divulga pseudociência. Respeito o Olavo do passado, o de hoje não tenho como levar a sério.

    Olavo de Carvalho perdeu a graça quando deixou de ser lido e passou a ser ouvido, no seu programa de web radio True Outspeak.

  • Quem tiver saco o Nano Moura foi no Flow:

  • Percival escreveu: »
    Quem tiver saco o Nano Moura foi no Flow:


    Não terei saco.

    Mas eu já vi umas entrevistas legais nesse canal. Imagino o desespero das redes de TV quando percebem que um canal de youtube apresenta coisas muito mais interessantes e de muito menor custo.

  • editado May 2021
    Acauan escreveu: »
    Mas o Olavo de Carvalho de hoje é muito diferente, se envolve em confusões desnecessárias e divulga pseudociência. Respeito o Olavo do passado, o de hoje não tenho como levar a sério.

    Olavo de Carvalho perdeu a graça quando deixou de ser lido e passou a ser ouvido, no seu programa de web radio True Outspeak.

    Mas aquele papo da Pepsi usar fetos para adoçar refrigerante não é 100% errado.

    Eu continuo achando extremamente bizarro desenvolver um produto utilizando qualquer particula retirada de um feto.



    " Essas células representam células embrionárias de um rim humano, provenientes inicialmente de um feto saudável abortado no início da década de 1970"

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Senomyx
  • ENCOSTO escreveu: »
    Percival escreveu: »
    Quem tiver saco o Nano Moura foi no Flow:


    Não terei saco.

    Mas eu já vi umas entrevistas legais nesse canal. Imagino o desespero das redes de TV quando percebem que um canal de youtube apresenta coisas muito mais interessantes e de muito menor custo.

    Flow é algo que varia: tem uns que fluem muito bem tem outros que você para no meio do caminho. Esse aí nem coragem de ver.
  • editado May 2021
    ENCOSTO escreveu: »
    Mas aquele papo da Pepsi usar fetos para adoçar refrigerante não é 100% errado.
    Tem correlação, mas Olavo de Carvalho falou com todas as letras que tavam usando fetos prá adoçar refrigerantes, o que só fez por preguiça de ir ao Google e fazer uma pesquisa de 5 minutos que lhe pouparia de um dos maiores vexames públicos que já passou.
    O Pirula gravou um vídeo ridicularizando ao máximo o Olavo de Carvalho por conta do assunto, sem dizer uma palavra, apenas intercalando cenas do filósofo esbravejando com legendas, imagens (como a do diploma dele, Pirula), gestos e expressões.
    Eu continuo achando extremamente bizarro desenvolver um produto utilizando qualquer particula retirada de um feto.
    Fetos humanos devem SEMPRE ser protegidos por uma barreira ética.
    Se o atributo "humano" não significar nada para os fetos, não significa nada para nós.
  • PÉROLAS de OLAVO DE CARVALHO

    "...não é de se admirar que hoje a Teoria da Relatividade é apenas uma empulhação elegante..." - Olavo de Carvalho, o físico

    "Isaac Newton não apenas disseminou o ateísmo na sociedade ocidental mas também uma burrice formidável." - Olavo de Carvalho, o físico

    "Não sei se as vacinas funcionam ou não, mas quem cuidará da saúde dos meus filhos não é a medicina estatal mas sim Nosso Senhor Jesus Cristo." - Olavo de Carvalho, o infectologista

    "Cantor era uma besta, não sabia distinguir números de nome de números." - Olavo de Carvalho, o matemático

    "O General Geisel era comunista. Mandou prender todos os comunistas porque gostaria de ser o único comunista do Brasil." - Olavo de Carvalho, o historiador do Brasil

    "Einstein e Planck já desmentiram a dualidade cartesiana por completo. Nada é tão arqui-provado como as experiências de quase-morte." - Olavo de Carvalho, o físico quântico

    "A Teoria da Evolução está completamente desmoralizada. Darwin era de uma família de ocultistas e o livro do médico indiano comprova que esta teoria é totalmente furada." - Olavo de Carvalho, o biólogo

    "Quem quer que nunca tenha estudado a Astrologia em algum momento da vida é um idiota." - Olavo de Carvalho, o astrólogo

    "As reservas de petróleo que foram encontradas apenas no Colorado são 20 vezes maior do que da Arábia Saudita, eu li isto no boletim da USGS." - Olavo de Carvalho, o geólogo

    "É mentira que nunca foram encontradas armas de destruição em massa no Iraque, o fato de não informarem não significa que não as encontraram." - Olavo de Carvalho, o estrategista político

    "Essas religiões afro atraem a desgraça, veja o Haiti, a África." - Olavo de Carvalho, o geólogo

    "Milagres acontecem todos os dias mas são ocultados pela mídia. Na Malásia, uma menina cujo crânio estava rachado, teve seu crânio colado na frente de milhares de pessoas." - Olavo de Carvalho, o perito Papal

    "Na Ditadura Militar havia eleições democráticas e não havia censura. Existe muito mais censura hoje do que no tempo da Ditadura Militar." - Olavo de Carvalho, o jornalista

    "Cigarro não faz mal, isto tudo é uma empulhação da Indústria Farmacêutica que vendem remédios que matam a população. Cigarro faz bem para a atividade cerebral e diminui o colesterol, quantas pessoas com Alzemheier fumantes você já viu." - Olavo de Carvalho, o Médico

    "George Bush é vendido para o CFR que é vendido para os grandes atores da nova Ordem Mundial que visam implantar o socialismo em escala global." - Olavo de Carvalho, o analista político

    "O método científico é o pior método para se descobrir qualquer coisa, a humanidade está bestificada pela Ciência, como os Santos percebiam a existência de Deus sem a Ciência? Eu sinto também os desígnios divinos pelo instinto e não pela ciência." - Olavo de Carvalho, o especialista em direito canônico, informando que Deus conversa diretamente com ele e que os cientistas são burros.

    "Nossa Senhora já explicou que luzes apareceriam no céu e isto seria um sinal de que deve ser feito o Rosário pela Consagração da Rússia ao catolicismo." - Olavo de Carvalho, o católico

    "A Santa Inquisição reduziu as torturas, coisa que ninguém tinha coragem de fazer, ademais era um Tribunal Democrático que não condenava ateus." - Olavo de Carvalho, o historiador

    "Os negros escravizaram os brancos durante séculos." - Olavo de Carvalho, o historiador

    "As Cruzadas foram uma reação tardia à opressão católica." - Olavo de Carvalho, o historiador medieval

    "A mera pretensão de que a consciência é causada pelo cérebro deve ser rejeitada como uma simples estupidez, uma lenda, crendice." - Olavo de Carvalho, o neurocientista

    "Veja você, a Pepsi-cola usa fetos abortados como adoçante." - Olavo de Carvalho, o químico industrial

    “Gato cura dor de cabeça! Como faz? Você olha o gato colocando o olho nele de tal maneira contra a luz de modo que você veja o fundo (que parece uma lua).
    A hora que a luz bater lá e você olhar, a dor de cabeça para. E o gato dorme quinze horas seguidas."

    "“o número de mortes dessa suposta epidemia [do coronavírus] não aumentou em nem 1 único caso o número habitual de mortos por gripe no mundo.
    Nem um único caso, gente! Essa endemia simplesmente não existe”
  • editado January 2022
  • A culpa é toda dos ateus:
    O holocausto contínuo

    OLAVO DE CARVALHO 21/04/2001 "O Globo"

    Desde 1789, praticamente todas as perseguições em
    massa, todos os genocídios do mundo seguiram o
    mesmo esquema, obsessivamente repetitivo e
    invariável: o sacrifício dos crentes pelos ateus
    militantes. O quadro é aterrador. França, México,
    Espanha: matança dos católicos. Rússia e países
    satélites: matança dos cristãos ortodoxos (católicos,
    na Polônia, na Croácia e na Hungria). Alemanha:
    matança dos judeus. China, Tibete, Indonésia etc.:
    matança dos budistas e muçulmanos. Total: mais de
    cem milhões de mortos.

    Em todos esses casos, a vítima é religiosa, o
    assassino é ateu, materialista, progressista,
    darwinista, portador do projeto de "um mundo
    melhor" em qualquer de suas inúmeras versões. Esse
    é o fato mais constante e mais nítido da história
    moderna, e também o mais ignorado, omitido,
    disfarçado. O homem religioso é uma espécie em
    extinção, não porque suas crenças tenham sido
    substituídas por outras melhores, mas porque está
    sendo extinto fisicamente.

    Não obstante, ainda há quem acredite que as
    religiões, e não as ideologias ateísticas, cientificistas e
    materialistas, são responsáveis pela falta de liberdade
    no mundo. Daí que a propaganda anti-religiosa,
    malgrado os efeitos devastadores que produziu, seja
    aceita não somente como atividade cultural elevada e
    digna, mas como um dos pilares mesmos do sistema
    democrático e até como expressão suprema dos mais
    belos ideais humanos. Quando milhões de jovens
    imbecilizados pela mídia chegam às lágrimas de
    comoção idealística ao ouvir em "Imagine'', de John
    Lennon, a descrição de uma sociedade paradisíaca,
    nem de longe percebem que seu apelo à supressão
    de todas as religiões é, em essência, uma legitimação
    do maior dos genocídios.

    Nos países em que não sofrem violência física, os
    religiosos vêem suas crenças excluídas do debate
    superior sob a alegação da neutralidade do Estado
    leigo, e expostas à derrisão em publicações
    acadêmicas sem direito de resposta. Nos filmes,
    raramente aparece um padre ou pastor protestante
    que não seja virtualmente um psicopata, um pedófilo
    ou um serial killer.

    Mesmo os rabinos, que durante um tempo foram
    poupados de ataques cinematográficos diretos por
    conta da memória recente do Holocausto nazista, já
    começam a ser mostrados como repressores insanos.
    A blasfêmia imposta ao público por um establishment
    industrial milionário é apresentada como expressão da
    liberdade criadora de artistas independentes, e
    qualquer protesto de entidades religiosas isoladas e
    impotentes é logo sufocado em nome da liberdade e
    da tolerância. Desse tipo de liberdade dizia Eric
    Voegelin: "Até os nacional-socialistas defendiam a
    liberdade. A liberdade para eles, é claro, com exclusão
    de todos os outros."

    A rigor, não há qualquer diferença significativa entre
    uma teoria biológica racista, que sem nenhuma
    intenção política explícita acabe concorrendo
    indiretamente para justificar a discriminação de
    negros, amarelos, judeus ou árabes, e uma
    argumentação anti-religiosa que, com a maior
    inocência e os ares mais democráticos do mundo,
    ajude a amortecer na opinião pública a consciência do
    horror das matanças de crentes. Em ambos os casos
    há cumplicidade ao menos inconsciente com o
    genocídio. A diferença é que todos os crimes do
    racismo, somados, não produziram metade do efeito
    letal da anti-religião.

    No entanto, os próprios religiosos, com freqüência, se
    recusam a perceber que o ódio anti-religioso do
    mundo moderno é geral, que ele se volta contra todas
    as religiões e não contra alguma delas em particular. A
    maioria deles parece ainda mais empenhada em
    polêmicas inter-religiosas do que na defesa comum do
    direito de crer em Deus.

    Historicamente, a cegueira para o perigo comum já foi,
    entre os séculos XVI e XVIII, a causa de que a religião
    (católica, no caso) perdesse sua legitimidade de poder
    público, cedendo-a aos Estados nacionais nascentes.
    Um clero intelectualmente frágil, sem medida de
    comparação possível com a elite esclarecida dos
    séculos XII e XIII, revelou-se incapaz de rearticular a
    civilização ameaçada pela pululação de seitas em
    guerra, e in extremis a Europa foi salva pela
    emergência da nova autoridade, nacional e
    monárquica. Mas o advento desta não apenas
    acelerou o processo de fragmentação da consciência
    religiosa como também elevou incalculavelmente o
    potencial destrutivo das guerras, que, de conflitos
    locais entre grupos, se tornaram lutas de grande
    escala entre nação e nação.

    Hoje, a ascensão de um poder global ateu e
    materialista apela, novamente, à urgência de
    apaziguar conflitos inter-religiosos, em muitos casos
    fomentados por "agentes provocadores". E de novo
    os intelectuais religiosos — só que, agora, de todas as
    religiões — se mostram incapazes de apreender o
    quadro geral. Apegando-se a velhas polêmicas
    dogmáticas que podem ter sua importância, mas que
    nesse quadro se tornam extemporâneas e suicidas,
    parecem julgar mais importante humilhar as religiões
    concorrentes do que enfrentar o inimigo comum que
    vai esmagando todas elas juntas.

    No Corão, Deus adverte a muçulmanos, judeus e
    cristãos: "Concorrei na prática do bem, que no juízo
    final Nós dirimiremos as vossas divergências." Se, na
    prática, nem todas as divergências podem ser adiadas
    para o juízo final, algumas, pelo menos, podem ficar
    para depois de passado o perigo imediato, e outras
    podem ser canalizadas para uma simples
    "concorrência na prática do bem". Qualquer disputa
    interconfessional que não esteja numa dessas duas
    categorias ameaça tornar-se, na situação presente,
    apenas um pretexto piedoso para fazer o mal.

    OLAVO DE CARVALHO é filósofo
  • Esse pessoal que queima livros tem sempre muita credibilidade. A queima de livros sempre foi uma medida adotada pelos exemplares mais astutos da humanidade, não é mesmo?
  • editado January 2022
    Fernando_Silva escreveu: »
    A culpa é toda dos ateus:
    O holocausto contínuo

    OLAVO DE CARVALHO 21/04/2001 "O Globo"

    Desde 1789, praticamente todas as perseguições em
    massa, todos os genocídios do mundo seguiram o
    mesmo esquema, obsessivamente repetitivo e
    invariável: o sacrifício dos crentes pelos ateus
    militantes. O quadro é aterrador. França, México,
    Espanha: matança dos católicos. Rússia e países
    satélites: matança dos cristãos ortodoxos (católicos,
    na Polônia, na Croácia e na Hungria). Alemanha:
    matança dos judeus. China, Tibete, Indonésia etc.:
    matança dos budistas e muçulmanos. Total: mais de
    cem milhões de mortos.

    Em todos esses casos, a vítima é religiosa, o
    assassino é ateu, materialista, progressista,
    darwinista, portador do projeto de "um mundo
    melhor" em qualquer de suas inúmeras versões. Esse
    é o fato mais constante e mais nítido da história
    moderna, e também o mais ignorado, omitido,
    disfarçado. O homem religioso é uma espécie em
    extinção, não porque suas crenças tenham sido
    substituídas por outras melhores, mas porque está
    sendo extinto fisicamente.

    Não obstante, ainda há quem acredite que as
    religiões, e não as ideologias ateísticas, cientificistas e
    materialistas, são responsáveis pela falta de liberdade
    no mundo. Daí que a propaganda anti-religiosa,
    malgrado os efeitos devastadores que produziu, seja
    aceita não somente como atividade cultural elevada e
    digna, mas como um dos pilares mesmos do sistema
    democrático e até como expressão suprema dos mais
    belos ideais humanos. Quando milhões de jovens
    imbecilizados pela mídia chegam às lágrimas de
    comoção idealística ao ouvir em "Imagine'', de John
    Lennon, a descrição de uma sociedade paradisíaca,
    nem de longe percebem que seu apelo à supressão
    de todas as religiões é, em essência, uma legitimação
    do maior dos genocídios.

    Nos países em que não sofrem violência física, os
    religiosos vêem suas crenças excluídas do debate
    superior sob a alegação da neutralidade do Estado
    leigo, e expostas à derrisão em publicações
    acadêmicas sem direito de resposta. Nos filmes,
    raramente aparece um padre ou pastor protestante
    que não seja virtualmente um psicopata, um pedófilo
    ou um serial killer.

    Mesmo os rabinos, que durante um tempo foram
    poupados de ataques cinematográficos diretos por
    conta da memória recente do Holocausto nazista, já
    começam a ser mostrados como repressores insanos.
    A blasfêmia imposta ao público por um establishment
    industrial milionário é apresentada como expressão da
    liberdade criadora de artistas independentes, e
    qualquer protesto de entidades religiosas isoladas e
    impotentes é logo sufocado em nome da liberdade e
    da tolerância. Desse tipo de liberdade dizia Eric
    Voegelin: "Até os nacional-socialistas defendiam a
    liberdade. A liberdade para eles, é claro, com exclusão
    de todos os outros."

    A rigor, não há qualquer diferença significativa entre
    uma teoria biológica racista, que sem nenhuma
    intenção política explícita acabe concorrendo
    indiretamente para justificar a discriminação de
    negros, amarelos, judeus ou árabes, e uma
    argumentação anti-religiosa que, com a maior
    inocência e os ares mais democráticos do mundo,
    ajude a amortecer na opinião pública a consciência do
    horror das matanças de crentes. Em ambos os casos
    há cumplicidade ao menos inconsciente com o
    genocídio. A diferença é que todos os crimes do
    racismo, somados, não produziram metade do efeito
    letal da anti-religião.

    No entanto, os próprios religiosos, com freqüência, se
    recusam a perceber que o ódio anti-religioso do
    mundo moderno é geral, que ele se volta contra todas
    as religiões e não contra alguma delas em particular. A
    maioria deles parece ainda mais empenhada em
    polêmicas inter-religiosas do que na defesa comum do
    direito de crer em Deus.

    Historicamente, a cegueira para o perigo comum já foi,
    entre os séculos XVI e XVIII, a causa de que a religião
    (católica, no caso) perdesse sua legitimidade de poder
    público, cedendo-a aos Estados nacionais nascentes.
    Um clero intelectualmente frágil, sem medida de
    comparação possível com a elite esclarecida dos
    séculos XII e XIII, revelou-se incapaz de rearticular a
    civilização ameaçada pela pululação de seitas em
    guerra, e in extremis a Europa foi salva pela
    emergência da nova autoridade, nacional e
    monárquica. Mas o advento desta não apenas
    acelerou o processo de fragmentação da consciência
    religiosa como também elevou incalculavelmente o
    potencial destrutivo das guerras, que, de conflitos
    locais entre grupos, se tornaram lutas de grande
    escala entre nação e nação.

    Hoje, a ascensão de um poder global ateu e
    materialista apela, novamente, à urgência de
    apaziguar conflitos inter-religiosos, em muitos casos
    fomentados por "agentes provocadores". E de novo
    os intelectuais religiosos — só que, agora, de todas as
    religiões — se mostram incapazes de apreender o
    quadro geral. Apegando-se a velhas polêmicas
    dogmáticas que podem ter sua importância, mas que
    nesse quadro se tornam extemporâneas e suicidas,
    parecem julgar mais importante humilhar as religiões
    concorrentes do que enfrentar o inimigo comum que
    vai esmagando todas elas juntas.

    No Corão, Deus adverte a muçulmanos, judeus e
    cristãos: "Concorrei na prática do bem, que no juízo
    final Nós dirimiremos as vossas divergências." Se, na
    prática, nem todas as divergências podem ser adiadas
    para o juízo final, algumas, pelo menos, podem ficar
    para depois de passado o perigo imediato, e outras
    podem ser canalizadas para uma simples
    "concorrência na prática do bem". Qualquer disputa
    interconfessional que não esteja numa dessas duas
    categorias ameaça tornar-se, na situação presente,
    apenas um pretexto piedoso para fazer o mal.

    OLAVO DE CARVALHO é filósofo

    Dessas citações nem todas são absurdas, as sobre o carater defensivo das cruzadas e de pelo menos árabes e berberes brancos mediterrânicos escravizando brancos europeus por séculos não são absurdas e provavelmente a citação sobre alguma cumplicidade do Geisel com agressões cubanas a Angola tem alguma coisa a ver.
  • LaraAS escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    A culpa é toda dos ateus:
    O holocausto contínuo

    OLAVO DE CARVALHO 21/04/2001 "O Globo"

    Dessas citações nem todas são absurdas, as sobre o carater defensivo das cruzadas e de pelo menos árabes e berberes brancos mediterrânicos escravizando brancos europeus por séculos não são absurdas e provavelmente a citação sobre alguma cumplicidade do Geisel com agressões cubanas a Angola tem alguma coisa a ver.
    Não vejo por que acusar os ateus de todos os massacres dos últimos séculos.
    Seria preciso primeiro provar que tais massacres foram cometidos apenas por ateus e que foi em defesa do ateísmo.

    Além do quê, ele esquece convenientemente de citar todos os massacres cometidos em nome de algum deus.
  • Este tópico é de 2017. O texto inicial é do Felipe G Martins, na época apenas mais um postador militante no FB.
    Lembro que fiquei puto com toda a situação.
    Recomendo a leitura:
    https://religiaoeveneno.com.br/index.php?p=/discussion/652/jesus-e-deus-e-por-isso-que-a-esquerda-sempre-nos-vence/p1
  • NadaSei escreveu: »
    Esse pessoal que queima livros tem sempre muita credibilidade. A queima de livros sempre foi uma medida adotada pelos exemplares mais astutos da humanidade, não é mesmo?

    E só ter uma opinião que eles não gostam como a JK Howling autora de Harry Potter que afirmou que trans não são mulheres e que não devem compartilhar o banheiro feminino com elas.
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