Questões ESPIRITAS

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Comentários

  • editado August 2021
    Gorducho escreveu: »
    Sr. CRIATURO escreveu: »
    Não seu gorducho! Não é a reencarnação romântica o principal ensino da doutrina espírita e sim isto aqui que eu já havia parabolizado ao nosso senhor : https://religiaoeveneno.com.br/index.php?p=/discussion/flag/comment/53136/17/senhor

    "Não compreendem que a igualdade com que sonham seria a curto prazo desfeita pela força das coisas. Combatei o egoísmo, que é a vossa chaga social, e não corrais atrás
    de quimeras.

    isto ai sim esta mais em conta com "fora da caridade não há salvação"!
    O Sr. pediu m/opinião e eu a dei.
    E, sim até citei a passagem. Caridade tem a ver com a mentalidade do Socialismo "Romântico"/"Utópico"👍
    Mas o que sustenta isso, que é a base do kardecismo, a diferenciação mesmo em relação ao espiritismo anglo, é o dogma da Reencarnação "Romântica". Es decir: a metempsicose com as cordinhas nela atadas pelo kardecismo.
    o principal ensinamento de todas religiões principalmente as derivadas de Jesus, deve ser a CARIDADE com desapego .
    dai o espírito ter colocado o desapego e caridade acima de (quimeras românticas) uma possível reencarnação, óbvio seu gorducho: Talvez seja mesmo possível reencarnar em uma próxima vida, mas com certeza podemos praticar a caridade ja nesta vida, até mesmo sendo ateu.
    Reencarnar deve ser mais fácil do que praticar caridade desapegada.

    como disse jesus: "não me procurais pelas palavras que alimentam suas almas e sim pelo pão que alimenta suas barrigas"
    pessoas procuram nas religiões alcançar milagres que elas mesmo não se esforçam para realizar , uns procuram no espiritismo ajuda dos espíritos, oportunidade de poder reviver na terra e rever entes queridos.
    tem também espíritas de porcos, que se fazem "pais de santos" e tentam escravizar espíritos aos seus serviços comerciais menos dignos, assim também como fazem os falsos pastores que tentam se apropriar até do espírito santo para ganharem muito dinheiro.


  • editado August 2021
    Esse tópico pelo visto é um daqueles que não importa a postagem, vai ficar aquela indefectível impressão de cotovelos grudentos na lata de uma mesa de buteco, no final.
  • KKKK! Acauan, eu até tentei mexer nesta Wiki, mas o que escrevi foi removido. Agora quanto ao artigo que você viu lá, escrito pelo Massimo Polidoro em janeiro de 2000 foi o que, mais tarde, fez-me ver o quanto o poder da fé pode devastar a mente mais arguta que já tenha existido. Sim, neste artigo, o Polidoro discorre sobre a vida de Ana Eva Fay, comentando que ela está esquecida, mas que merecia ser relembrada. Só que ele cita o relatório que Crookes publicou em 1875, porém omite o que não lhe interessa apresentar. E para concluir que a Ana Eva Fay fez Crookes de tonto (como é o título do artigo), ele usou O LIVRO DE HOUDINI, onde é dito que ela enganou o Crookes substituindo uma mão pela dobra do joelho. E Polidoro sentencia jubiloso que NÃO HÁ MAIS DÚVIDAS de que tal truque de fato ocorreu. Como ele LEU o relatório do Crookes, pois o cita em suas referências, então ele mentiu em defesa da fé cética.

    Polidoro diz que dois amigos do Crookes, que eram mais céticos que o anfitrião, notaram que os contatos chumbados na parede estavam próximos o suficiente para que se colocasse um lenço molhado, ligando os dois e fechando o circuito. Atendendo a eles, Crookes colocou os contatos chumbados mais distantes. E Polidoro comenta que nem passou pela cabeça deles de que ela poderia ver com um pedaço de pano maior, ou outro tipo de resistor.

    Agora veja o que o relatório diz: Dois amigos meus da Royal Society, vendo que os contatos poderiam ser unidos com um lenço molhado em solução salina, resolveram fazer o teste. Foram necessárias VÁRIAS tentativas até chegarem a um valor próximo ao da resistência do corpo humano e cada vez que mexiam no lenço, o medidor oscilava violentamente. Mas como era uma fonte potencial de erro, então os contados foram afastados, além do tamanho de um lenço.

    Pelo texto do Polidoro, entendi que um lenço molhado, de qualquer tamanho fecharia o circuito e dava o valor certo da resistência do corpo humano. Alguém aí entendeu algo diferente? A biblioteca do Crookes foi deixada às escuras, com só um bico de gás aceso no mínimo, e as testemunhas que estavam junto à porta, coberta por um cortina rala, viram uma forma materializada, que começou a dar livros para elas. E não eram quaisquer um, mas relacionados com o que elas tinham preferências. Assim uma dela recebeu um exemplar de um livro que acabara de publicar; outra que gostava de viajar, recebeu um sobre viagens; um fumante levou um cinzeiro no colo (que estava dentro de uma gaveta trancada). Eva Fay não conhecia essas pessoas e Crookes diz que em geral sabe mais ou menos onde estão os livros nas estantes, mas teria de usar iluminação para achá-los. Como é que a Eva Fay, que nunca estivera lá, os encontrou?

    E aqui está a canalhice do Polidoro. Lendo esse relatório, ele saberia que a Eva Fay jamais poderia distribuir os livros, pois estava com uma mão solta e a outra e a dobra do joelho nos contatos para manter o circuito. Ela não tinha como circular pela biblioteca. Sergeant Cox ENTROU na biblioteca e viu a médium e uma forma materializada. Só que todos os acessos haviam sido trancados e lacrados. Ninguém tinha como entrar e nem sair dali.

    A turnê da Ana Eva Fay melou de todo o jeito e o empresário tentou ver se ganhava algum pedindo ao John Nevil Maskeline, que a havia exposto, que fizesse uma demonstração de como ela enganara o Crookes, mas ele se RECUSOU. E anos depois, foi oferecida uma boa baba à Eva Fay para que ela revelasse essa empulhação e ela recusou dizendo que não ia tentar impossibilidades... Parecem que eram mesmo tão impossíveis que nem coisas mais simples os ilusionistas de hoje não conseguem reproduzir.

    É isso.
  • Senhor escreveu: »
    Esse tópico pelo visto é um daqueles daqueles que não importa a postagem, vai ficar aquela indefectível impressão de cotovelos grudentos na lata de uma mesa de buteco, no final.
    esta falando por voce mesmo,né?
  • CRIATURO escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Esse tópico pelo visto é um daqueles daqueles que não importa a postagem, vai ficar aquela indefectível impressão de cotovelos grudentos na lata de uma mesa de buteco, no final.
    esta falando por voce mesmo,né?
    Não. Pra você ter um ideia, quando estou caminhando e tem um boteco no caminho eu atravesso pro outro lado da rua.

  • editado August 2021
    Senhor escreveu: »
    CRIATURO escreveu: »
    Senhor escreveu: »
    Esse tópico pelo visto é um daqueles daqueles que não importa a postagem, vai ficar aquela indefectível impressão de cotovelos grudentos na lata de uma mesa de buteco, no final.
    esta falando por voce mesmo,né?
    Não. Pra você ter um ideia, quando estou caminhando e tem um boteco no caminho eu atravesso pro outro lado da rua.
    como diriam os cumpadres cc "o buraco da casa é a serventia da rua" (in memorium a Barata Tonta.......kkkkkkkkkkkkkkkkkk)
    voce é livre para atravessar para o outro lado da rua a hora que quiser, mas saiba quando fizer isso ficarei muito chateado voce me rende boas risadas.
    que lindo estou debatendo com um puritano? duvido! aposto que voce mineiro do tipo bebe quieto em casa sai mais barato.
    eu bebo sim não nego paro quando acabar primeiro estoque ou dinheiro!
  • Sr. @Acauan; se tiver acesso ao livro "Fatos Espíritas", notará que às páginas 57, 58 e 59 relata-se uma materialização do espírito de Katie King através da médium Florence Cook e ali o pesquisador A. Akzakof, devido a incredulidade de Crookes, por duas vezes ilumina o ambiente onde se encongtravam a médium e também o espírito de katie King.
    - A propósito, presencia-se um pesquisador reeditando experiências de outrem.
    Também, a um tempo atrás o caro amigo fez referências nada elogiosas a obra Parnaso de Além Túmulo, e repete-as, agora.
    Na ocasião respondi aos seus questionamentos e não obtive a confimação de sua leitura ao meu post.

    Não anoto estes fatos com a intenção de provar a aqueles que negam o Espiritismo estarem errados. Nada disto, pois a crença não vem através de afirmativas ou evidências, se estas não fizerem parte da própria experiência do cético.
    Apenas tento mostrar que o Espiritismo não é uma doutrina fundada em fraudes ou fanatismo religioso.
  • editado August 2021
    o pesquisador A. Akzakof, devido a incredulidade de Crookes, por duas vezes ilumina o ambiente onde se encongtravam a médium e também o espírito de katie King.
    astonished.pngastonished.pngastonished.png
    O Conselheiro Akzakov na casa do Crookes
    grey_question.pnggrey_question.pnggrey_question.png



  • editado August 2021
    Gorducho escreveu: »
    o pesquisador A. Akzakof, devido a incredulidade de Crookes, por duas vezes ilumina o ambiente onde se encongtravam a médium e também o espírito de katie King.
    astonished.pngastonished.pngastonished.png
    O Conselheiro Akzakov na casa do Crookes
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    Não; ele se encontrava em Londres mas na casa da médium F. Cook; veja o relato.

    "Diz Aksakof na sua obra:(5) ver nota ao fim.
    Farei aqui uma breve digressão, narrando a minha entrevista com Katie King, entrevista que ainda não foi publicada pela imprensa estrangeira.
    Em 1873, já o Sr. Crookes tinha publicado os seus artigos sobre a força psíquica, porém não acreditava ainda nas materializações e dizia que só acreditaria nelas quando visse ao mesmo tempo o médium e a forma materializada.
    Achando-me em Londres, nessa época, desejei naturalmente ver esse fenômeno, único então. Tendo-me relacionado com a família da Srta. Cook, fui graciosamente convidado para assistir à sessão que devia realizar-se a 22 de outubro.
    Reunimo-nos em um pequeno aposento que servia de sala de jantar.
    A médium, Srta. Florence Cook, sentou-se em uma cadeira, no canto formado pelo fogão e a parede; atrás havia uma cortina corrediça; o Sr. Luxmoore, que dirigia a sessão, exigiu que eu examinasse bem o lugar e as ligaduras da médium, pois pensava ser esta última precaução sempre indispensável. Em primeiro lugar ligou ele cada uma das mãos da médium, separadamente, com uma fita de linho, selou os nós, depois, reunindo as mãos por trás das costas, ligou-as conjuntamente com as extremidades da mesma fita e, de novo, selou os nós; depois, ligou-as ainda com uma longa fita, que fez passar por fora da cortina, por baixo de um gancho de cobre, que foi preso à mesa perto da qual ele estava sentado; desse modo a médium não podia mover-se sem imprimir um movimento à fita.
    O aposento estava iluminado por pequena lâmpada, colocada atrás de um livro.
    Ainda não havia decorrido um quarto de hora e a cortina foi afastada suficientemente, para deixar ver uma forma humana, em pé, vestida completamente de branco, com o rosto descoberto,
    58
    mas tendo os cabelos envolvidos em um véu branco e as mãos e os braços completamente nus – era Katie.
    Na mão direita ela segurava um objeto, que entregou ao Sr. Luxmoore, dizendo-lhe: “É para o Sr. Aksakof; eu lho ofereço”.
    Ela me oferecia um pote de doce! e a entrega desses presentes provocou um riso geral.
    Como se vê, a nossa primeira entrevista não teve nada de místico.
    Tive a curiosidade de perguntar donde vinha esse pote de doce e Katie deu-me esta resposta, não menos prosaica que o presente: “Da cozinha”.
    Durante toda essa sessão ela conversou com as pessoas presentes; a sua voz era abafada; só se percebia um ligeiro cochicho; repetia a todo o instante: “Façam-me perguntas; perguntas sensatos”; então, perguntei-lhe: “Não poderá mostrar-me a sua médium?” Ela me respondeu: “Sim, venha ligeiro e olhe”.
    Imediatamente afastei as cortinas das quais eu estava apenas afastado 5 passos; a forma branca tinha desaparecido e diante de mim, em um canto escuro, avistei a médium, sempre sentada na cadeira; trajava vestido de seda preta e, assim, não pude vê-la distintamente na escuridão. Logo que voltei ao meu lugar, Katie tornou a aparecer perto da cortina e perguntou-me: “Viu bem?” “Não muito bem” – respondi; estava escuro atrás da cortina. “Então segure a lâmpada e olhe depressa”, respondeu-me Katie.
    Em menos de um segundo, coloquei-me atrás da cortina, com a lâmpada na mão; todo vestígio de Katie tinha desaparecido e eu me achava em presença da médium, que estava sentada na cadeira, com as mãos ligadas por trás e mergulhada em profundo sono.
    A luz da minha lâmpada, caindo sobre o seu rosto, produziu o seguinte efeito: a médium gemeu, fazendo esforços para acordar; um interessante colóquio travou-se, atrás da cortina, entre a médium, que queria acordar completamente, e Katie que queria
    59
    adormecê-la ainda; ela, porém, teve de ceder; Katie despediu-se dos assistentes, e fez-se silêncio; a sessão estava terminada.
    O Sr. Luxmoore convidou-me a examinar bem as ligaduras, nós e selos: tudo estava intacto; quando tive de cortar os laços, senti grande dificuldade para introduzir a tesoura sob as fitas, tão fortemente tinham sido atados os punhos.
    Examinei de novo o gabinete, logo que a Srta. Cook o deixou. Para mim era evidente que não fôramos joguete de mistificação por parte da Srta. Cook.
    Mas, então, donde tinha vindo e por onde havia desaparecido essas formas brancas, vivas, falantes – uma verdadeira personalidade humana?
    Lembro-me muito bem da impressão que experimentei nesse dia.
    Eu estava certamente preparado para ver essas coisas, entretanto, foi-me custoso acreditar nos meus olhos.
    O testemunho dos sentidos, a lógica mesmo, me forçavam a crer, enquanto a razão a isso se opunha; tanto é verdade que a força do hábito subjuga os nossos raciocínios. Quando estamos habituados a uma coisa, supomos compreendê-la.

    (5) Animismo e Espiritismo, por Alexandre Aksakof, lente da Academia de Leipzig, diretor da Psychische Studien e Conselheiro particular de S.M., o Imperador da Rússia

  • editado August 2021
    Então... é bom deixar claro pra leitores não especialistas em Espiritismo como somos nós 2.
    Da forma como o colega colocou dá a impressão, pelo menos pra mim deu, que isso se sucedeu durante as famosas séances na (antiga, claro) Mornington Road 20.
  • Como é interessante a evolução da disponibilidade desses esprito, tão voluntariosos, colaborativos e disponíveis numa ocasião, chegando até a oferecer docinhos, para depois se revelarem tão fugidios e assoberbados, sem mais!
  • editado August 2021
    Mas é compreensível para quem como eu, que por exemplo, não acredita que o homem foi à Lua, que há pessoas que a despeito de tantos fatos escancarados contra, teimam em acreditar em certas coisas. Compreensível, mas não justificável.
  • editado August 2021
    E note-se a liberdade do espírito na casa dos outros!
    Se 1 noite — passado o Covid-19, claro! — tivermos alguns reunidos aí na sua cozinha, eu enxergar e pegar 1 vidro de compota, e der pra 1 do(a)s nosso(a)s companheiro(a)s, ¿promete que não irá se irritar?
  • Gorducho escreveu: »
    E note-se a liberdade do espírito na casa dos outros!
    Se 1 noite — passado o Covid-19, claro! — tivermos alguns reunidos aí na sua cozinha, eu enxergar e pegar 1 vidro de compota, e der pra 1 do(a)s nosso(a)s companheiro(a)s, ¿promete que não irá se irritar?
    É vero.


  • Senhor escreveu: »
    Mas é compreensível para quem como eu, que por exemplo, não acredita que o homem foi à Lua, que há pessoas que a despeito de tantos fatos escancarados contra, teimam em acreditar em certas coisas. Compreensível, mas não justificável.

    É assim que funciona a dinâmica de alguns indivíduos.
  • Certa vez, lá no "Fcc" eu fazia um comentário sobre o pensamento de Parmênides: "Ex nihilo nihil fit" que é uma expressão latina significando "nada surge do nada".

    Então eu relacionava a matéria e tudo o que existe com a eternidade do pp criador, pois, segundo Parmênides o Fiat Lux seria um gesto impensável no ato da criação. Se não existia nada pois nada havia sido criado, daquele infinito nada jamais surgiria qualquer coisa.

    Com isso quer-se dizer que toda a criação sempre existiu no seio do criador, sendo que sua vontade apenas ordenava a evolução... tudo se modificava à sua vontade, para a perfeição.

    O que quero dizer é que a frase de Parmênides é lógica, mas as Teologias e também a nossa razão se recusam a aceitar como uma verdade.

    É exatamente o que Akzakof diz, no final do texto acima. Nem tudo o que é lógico pode ser aceito por nossa razão.

    E o Espiritismo, com toda a sua lógica é recusado, mesmo por aquelas mentes mais argutas e racionais.
  • editado August 2021
    A vida mostra que a realidade não se apreende pela lógica.
    E, não, não é "lógico" que
    1. "espíritos" se condensem aparentemente a partir do nada, peguem 1 vidro de doce/compota da casa dos outros e dêm pr'1 visitante (da casa alheia);
    2. que mesas empurrem os dedos de pessoas sentadas em volta delas;
    3. que a Terra seja globular;
    4. nem era "lógica" a catástrofe do ultravioleta e a subsequente constatação dos fatos "quânticos".
    AGORA, SIM 👍 pode ser empírico.
    E, em sendo empíricos os fenômenos, façamos experimentos c/os recursos século XXI🙄
  • Gorducho escreveu: »
    AGORA, SIM 👍 pode ser empírico.
    E, em sendo empíricos os fenômenos, façamos experimentos c/os recursos século XXI🙄

    Ser humano é um bixim muito empírico, ainda mais quando se trata de convicções. E se provou algo que acredito, tá bom. Não importa o estudo. Aliás, o que tem mais é estudo. O que deveria se perguntar e questionar é a validade do estudo.

  • editado August 2021
    Muita coisa nos parece "lógica" por assimilação inconsciente. Mas a origem do conhecimento é empírica, reelaborada, formalizada, pela lógica. Mas inicialmente não é a "lógica" que traz o conhecimento.
    Bom exemplo é a erupção do Vesúvio, tão ligada ao espiritismo brasileiro eis que o Lentulus morreu nela...
    Surpreendeu os romanos, eles simplesmente não sabiam o que tava se sucedendo. "Lógica" nenhuma previu que semelhante coisa pudesse se suceder naquele monte.
  • Gorducho escreveu: »
    Muita coisa nos parece "lógica" por assimilação inconsciente. Mas a origem do conhecimento é empírica, reelaborada, formalizada, pela lógica. Mas inicialmente não é a "lógica" que traz o conhecimento.

    Justamente, mas o princípio empírico é que é criticado pela lógica. Só que a lógica tem que estar desassociada do empírico.

  • editado August 2021
    Pelo mau uso da lógica, chamada "razão" pelo Kardec — eis que tamos num tópico dedicado ao espiritismo especificamente.
    No que se sucede às circunstancias da vida, digo. Pode-se argumentar que lógica dissociada de empiria serve e.g. à matemática pura. Mas utilidade dos objetos e modelos construídos via lógica pura à vida prática dependem de empiria. E o Espiritismo não pretende ser mera construção mental como possibilidade. E.g.: quando o kardecismo dogmatiza a reencarnação "romântica", não a trata como mera elucubração acerca do possível. Ele postula que ela existe, que nos afeta, que tamos sujeitos a ela.
    E aí, "razão" (= lógica) só serva pra reelaborar, expressar melhor, o que tiver sido empiricamente experienciado.
  • Gorducho escreveu: »
    Pelo mau uso da lógica, chamada "razão" pelo Kardec — eis que tamos num tópico dedicado ao espiritismo especificamente.
    No que se sucede às circunstancias da vida, digo. Pode-se argumentar que lógica dissociada de empiria serve e.g. à matemática pura. Mas utilidade dos objetos e modelos construídos via lógica pura à vida prática dependem de empiria.

    A lógica depende de nós porque ela é o produto, claro que depende do nosso empirismo. Só que ela não é nosso empirismo: lógica é lógica, empirismo é empirismo.
    Gorducho escreveu: »
    E o Espiritismo não pretende ser mera construção mental como possibilidade. E.g.: quando o kardecismo dogmatiza a reencarnação "romântica", não a trata como mera elucubração acerca do possível. Ele postula que ela existe, que nos afeta, que tamos sujeitos a ela.
    E aí, "razão" (= lógica) só serva pra reelaborar, expressar melhor, o que tiver sido empiricamente experienciado.

    Exatamente isso é uma formulação, pode ser "lógico" a princípio. Mas para o ser tem que passar por testes e comprovações que o provem sem sombra de dúvidas.

  • Senhor escreveu: »
    Como é interessante a evolução da disponibilidade desses esprito, tão voluntariosos, colaborativos e disponíveis numa ocasião, chegando até a oferecer docinhos, para depois se revelarem tão fugidios e assoberbados, sem mais!
    até Cosme e Damião ja estão entrando nesta discussão
  • editado August 2021
    patolino escreveu: »
    Sr. @Acauan; se tiver acesso ao livro "Fatos Espíritas", notará que às páginas 57, 58 e 59 relata-se uma materialização do espírito de Katie King através da médium Florence Cook e ali o pesquisador A. Akzakof, devido a incredulidade de Crookes, por duas vezes ilumina o ambiente onde se encongtravam a médium e também o espírito de katie King.
    - A propósito, presencia-se um pesquisador reeditando experiências de outrem.
    Também, a um tempo atrás o caro amigo fez referências nada elogiosas a obra Parnaso de Além Túmulo, e repete-as, agora.
    Na ocasião respondi aos seus questionamentos e não obtive a confimação de sua leitura ao meu post.

    Não anoto estes fatos com a intenção de provar a aqueles que negam o Espiritismo estarem errados. Nada disto, pois a crença não vem através de afirmativas ou evidências, se estas não fizerem parte da própria experiência do cético.
    Apenas tento mostrar que o Espiritismo não é uma doutrina fundada em fraudes ou fanatismo religioso.

    O que estava em questão era o experimento do Crookes e o fato do próprio Crookes não ter visto nada. O relato de outro experimento é irrelevante pro que está sendo discutido.
    A pergunta é se você realmente além de acreditar em espiritismo acredita que todo mundo aqui é trouxa.

    Não anoto este fato pra provar que o espiritismo é balela, isso já foi feito aqui por gente mais capacitada que eu.
    Apenas tento mostrar que certos espíritas partem de premissas erradas sobre a inteligência alheia.
  • editado August 2021
    Sr. Percival escreveu: »
    Só que ela não é nosso empirismo: lógica é lógica, empirismo é empirismo.
    👍 Exatamente isso que eu tavo querendo exprimir. Posso ter me expressado mal quiçá...
    Exatamente isso é uma formulação, pode ser "lógico" a princípio. Mas para o ser tem que passar por testes e comprovações que o provem sem sombra de dúvidas.
    Claro, é exatamente isso👍
    E MUITAS coisas que não "são" "lógicas" a priori — os fatos quânticos são o suprasumo do exemplo — se impõem empiricamente.
    Do ponto de vista "matemático" se aplica lógica pura... mas daí a usar os construtos logicamente elaborados pra vida real prática, depende de empiria. A possibilidade de associar "modelos" ou objetos logicamente pensados aos fatos vivenciados no real empírico.
    O Kardec supervalorizava a lógica chamada em geral "razão" por ele. Aparentemente o colega patolino segue essa linha de pensamento 🤔
  • Gorducho escreveu: »
    Sr. Percival escreveu: »
    Só que ela não é nosso empirismo: lógica é lógica, empirismo é empirismo.
    👍 Exatamente isso que eu tavo querendo exprimir. Posso ter me expressado mal quiçá...
    Exatamente isso é uma formulação, pode ser "lógico" a princípio. Mas para o ser tem que passar por testes e comprovações que o provem sem sombra de dúvidas.
    Claro, é exatamente isso👍
    E MUITAS coisas que não "são" "lógicas" a priori — os fatos quânticos são o suprasumo do exemplo — se impõem empiricamente.
    Do ponto de vista "matemático" se aplica lógica pura... mas daí a usar os construtos logicamente elaborados pra vida real prática, depende de empiria. A possibilidade de associar "modelos" ou objetos logicamente pensados, aos fatos e objetos do real empírico.
    O Kardec supervalorizava a lógica chamada em geral "razão" por ele. Aparentemente o colega patolino segue essa linha de pensamento 🤔

    A existência de uma explicação(deus) sobre toda(s) realidade existente é lógica, nossa total incapacidade de verificar isso também é.
  • editado August 2021
    patolino escreveu: »
    Certa vez, lá no "Fcc" eu fazia um comentário sobre o pensamento de Parmênides: "Ex nihilo nihil fit" que é uma expressão latina significando "nada surge do nada".

    Então eu relacionava a matéria e tudo o que existe com a eternidade do pp criador, pois, segundo Parmênides o Fiat Lux seria um gesto impensável no ato da criação. Se não existia nada pois nada havia sido criado, daquele infinito nada jamais surgiria qualquer coisa.

    Com isso quer-se dizer que toda a criação sempre existiu no seio do criador, sendo que sua vontade apenas ordenava a evolução... tudo se modificava à sua vontade, para a perfeição.

    O que quero dizer é que a frase de Parmênides é lógica, mas as Teologias e também a nossa razão se recusam a aceitar como uma verdade.

    É exatamente o que Akzakof diz, no final do texto acima. Nem tudo o que é lógico pode ser aceito por nossa razão.

    E o Espiritismo, com toda a sua lógica é recusado, mesmo por aquelas mentes mais argutas e racionais.

    nada é um conceito humano abstrato ilógico, toda nossa consciência é formada pela captação somente de dados existentes, então de onde surgiu esse conceito do inexistente, do nada?
    aquilo que chamamos de nada seria apenas um conceito errado da existência que nos é imperceptível
    Nada seria negação da existência divina,mas se temos a consciência da existência nega-la seria algo irracional .
    a ciência humana é o resultado da observação da repetição de ações e reações, e com base científica podemos tentar prever resultados esperados, assim torna-se compreensível conhecer nossa finitude e prever que todas as coisas "tenhão que ser assim" , mas na natureza nada se cria nem descria, tudo se transforma.
  • editado August 2021
    Gorducho escreveu: »
    E MUITAS coisas que não "são" "lógicas" a priori — os fatos quânticos são o suprasumo do exemplo — se impõem empiricamente.

    Exatamente, por isso que gosto de dizer que o ser humano é empírico na sua essência, lógico é a consequência de organizar esse "empirismo" - sendo ele tendo respaldo do real ou não.

    *Estando entre aspas a palavra intencionalmente, pois pode ser outro termo que não tenho agora.

  • editado August 2021
    Gorducho escreveu: »
    A vida mostra que a realidade não se apreende pela lógica.
    A partir do nascimento ( provavelmente captação inicia-se ainda dentro do útero) informações de dados da realidade são inseridas na memória humana através dos sentidos
    Lógica é a capacidade de poder dar sentido próprio aplicando ordem pessoal nestes dados captados da realidade externa, quanto mais próximo resultado mental desta ordem puder ser realizada no mundo externo , maior o nível lógico desta consciência.
  • CRIATURO escreveu: »

    nada é um conceito humano abstrato ilógico, toda nossa consciência é formada pela captação somente de dados existentes, então de onde surgiu esse conceito do inexistente, do nada?
    Surgiu do conceito do existente.
    Mas é mais complicado do que isso:
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Não-ser
    CRIATURO escreveu: »


    aquilo que chamamos de nada seria apenas um conceito errado da existência que nos é imperceptível
    Sim e não.
    Como já dito um triângulo redondo não existe só porque eu pensei nele. É um pouco de jogo semântico e por isso não me interesso muito em debater essas coisas.

    CRIATURO escreveu: »


    Nada seria negação da existência divina,mas se temos a consciência da existência nega-la seria algo irracional .
    E isso aqui é um salto de etapa além de jogo semântico e conclusões baseadas em premissas não provadas.






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