Marxismo Cultural Existe ou é Teoria da Conspiração?

editado June 2021 em Religião é veneno
Na atual situação de polarização política presente no Brasil e no mundo, diversos temas têm dividido a população. No Brasil, uma temática em especial tem chamado a atenção: de um lado, algumas pessoas apontam a existência de um movimento ideológico chamado marxismo cultural, cujo objetivo seria converter, a partir de valores culturais, a sociedade em um modelo comunista; do outro, há aqueles que afirmam que o termo é uma invenção do setor ultraconservador da direita e que este plano não existe nas teorias escritas por Karl Marx ou outros filósofos marxistas. Mas afinal, existe ou não um marxismo cultural? É o que vamos debater neste post!

O que seria o marxismo cultural e quem aponta sua existência?
A expressão marxismo cultural, da forma que é compreendida hoje, teve origem nos Estados Unidos, na década de 1990, quando Michael Minnicino escreveu o artigo New Dark Age: Frankfurt School and ‘Political Correctness’, publicado na revista Fidelio do Schiller Institute. A partir de então, outras pessoas do setor mais conservador da direita da época passaram a discutir o termo e disseminar a teoria.

De acordo com aqueles que defendem que existe um marxismo cultural, o termo designa, basicamente, uma estratégia para que uma sociedade saia do capitalismo e chegue ao comunismo, ou seja, um plano para a dominação da ideologia marxista. Isso não aconteceria pelo uso da força e da revolução armada, já que os seguidores do marxismo teriam percebido que tal método fracassara. A revolução cultural, como essas pessoas chamam, se daria através de mudanças gradativas na cultura da nação e pela implementação dos dogmas da esquerda nos indivíduos. Dessa forma, o comportamento e a mentalidade – incluindo a visão política – da população seria alterada, abrindo portas para que o comunismo fosse instaurado.

No entanto, o chamado marxismo cultural, apesar do nome, não é baseado nas ideias de Karl Marx, já que o filósofo não descreveu em suas obras esse tipo de estratégia, nem partilhava de tal ideologia. Segundo Marx, a revolução para ascensão ao comunismo seria feita pela tomada dos meios de produção pelo proletariado, e não por meio da cultura de uma nação.

A ideia de marxismo cultural faz alusão, na verdade, à visão de outro filósofo, Antonio Gramsci, que fez uma releitura das ideias de Marx e formulou um marxismo diferente do “original”, reduzindo o peso do materialismo dialético. Este conceito faz referência a uma abordagem usada por Marx, fundamental para a sustentação de sua teoria.

O materialismo dialético de Marx diz que as relações econômicas (capitalistas x proletariado) determinavam a moral, a política, o direito, a religião, a família e a estética (enfim, a cultura) da sociedade. Gramsci, por outro lado, acreditava no contrário: é a cultura burguesa que determina que as relações econômicas sejam capitalistas. Nesse sentido, Gramsci formulou a teoria da hegemonia cultural, que descreve como o Estado usa, nas sociedades ocidentais, as instituições culturais para conservar o poder.



Além de Gramsci, a Escola de Frankfurt também é tida como responsável pela formulação desse plano. Formada por filósofos neomarxistas – ou seja, que se inspiravam em alguns ideais marxistas, mas, assim como Gramsci, questionavam a doutrina original e formulavam suas próprias teorias, os filósofos dessa escola (como Max Horkheimer, Theodor W. Adorno e Herbert Marcuse) teciam críticas à aplicação do marxismo tradicional, como era feito na União Soviética, por exemplo. Além disso, eles eram opositores ferrenhos dos regimes fascistas e nazistas.

A Escola de Frankfurt criticava também a indústria cultural, por acreditar que ela manipula o público e transmite a cultura e ideologia da classe dominante – no caso, da burguesia.


Na indústria cultural, segundo os frankfurtianos, o consumo dos meios de comunicação em massa é feito de forma passiva e, em vez de formar leitores críticos, produz a alienação da população. Os filósofos analisam ainda como os bens culturais se transformam em mercadoria no sistema capitalista, fazendo uma massificação da cultura e uma homogeneização dos comportamentos da sociedade. Ou seja, a cultura de massa, de acordo com a visão deles, levaria ao prolongamento da alienação e dos modos de dominação ideológica da classe dominante sobre a classe trabalhadora.

Essa escola filosófica elaborou também a teoria crítica, um pensamento que visa criticar e mudar a sociedade como um todo, criando indivíduos racionais e livres, que se emancipem através do conhecimento e promovam mudanças positivas nas condições que afetam a vida em sociedade. Além disso, a teoria crítica examina as condições sociais do meio para revelar estruturas ocultas que oprimem diversos grupos sociais e entende que a sociedade contemporânea capitalista domina e manipula não só a economia, mas também a cultura.

Partindo do princípio de todos esses filósofos (Gramsci e os frankfurtianos) de que a cultura modela a mentalidade e a visão política das pessoas, a interpretação que alguns setores conservadores norte-americanos fizeram é de que esses teóricos desejavam infiltrar as ideias marxistas nos canais institucionais, como a educação e a mídia. Dessa forma, de acordo com os que acreditam na existência da teoria do marxismo cultural, os marxistas fariam com que os indivíduos fossem obedientes e extinguiram qualquer pensamento independente, para que não corresse o risco de discordar das ideias impostas.

Os frankfurtianos também concluíram que a religião – em especial a Igreja Católica – servia para abafar o fervor revolucionário e espalhar uma “falsa consciência” de que não havia opressão e dominação. Por isso, a análise feita pela direita foi de que os marxistas queriam a destruição dos valores tradicionais ocidentais e cristãos, o que seria um passo fundamental para desestabilizar o capitalismo.

E quais seriam os valores que o marxismo cultural estaria tentando implementar?
De acordo com quem afirma que existe um marxismo cultural, esse movimento estaria tentando implementar causas progressistas, geralmente defendidas pela esquerda, como por exemplo as questões de gênero (chamada também de ideologia de gênero), a cultura do politicamente correto, a defesa dos direitos das minorias (LGBTQIs, mulheres, negros, índios, deficientes, etc), a liberdade sexual e o multiculturalismo.

Alguns exemplos de atitudes que fariam parte desse plano com o objetivo de “destruição do capitalismo” seriam a naturalização da homossexualidade, do feminismo, da transsexualidade, além da promoção da educação sexual em escolas e da disseminação de pautas sociais, especialmente entre os jovens.

Ainda segundo os que acreditam que existe uma teoria do marxismo cultural, os marxistas enxergariam a família como um inimigo, pois ela é a primeira identidade moral que os indivíduos são inseridos. Por isso, acreditam que um dos objetivos do marxismo cultural seria a destruição da família e das bases culturais tradicionais do Ocidente, com a subversão aos princípios cristãos e a valorização da homossexualidade e outros valores considerados “degenerados”.

Quem aponta que o marxismo cultural não existe?
Por outro lado, um outro grupo de pessoas discorda da existência do marxismo cultural e aponta que essa é uma teoria da conspiração criada pela direita conservadora norte-americana (que se espalhou entre os setores conservadores de outros países) por meio da distorção dos fatos históricos e dos pensamentos dos filósofos, usados erroneamente como argumento para justificar um plano inexistente.

Não seria a primeira vez, contudo, que esse tipo de teoria da conspiração circularia em grande escala pelo Brasil. A “ameaça comunista” foi utilizada como justificativa para instauração de regimes ditatoriais em dois momentos de nossa história: A ditadura varguista empregou o chamado Plano Cohen – forjou um plano de tomada de poder pelos comunistas no Brasil para justificar a instauração do Estado Novo. De forma semelhante, em 1964, uma suposta ameaça comunista também foi utilizada para justificar o Golpe Militar.

A popularidade da Revolução Cubana entre parte da esquerda brasileira fez com que muitos brasileiros acreditassem que estava sendo articulado uma mobilização das massas para uma luta armada. Anos mais tarde, porém, descobriu-se que não havia, de fato, um risco real da implementação do comunismo no país.

O argumento, portanto, é de que a própria invenção dessa teoria sobre a existência de um marxismo cultural seria uma tentativa de gerar caos entre a população e implementar outra ideologia – no caso, a da direita ultraconservadora – nos meios culturais, desempenhando justamente o papel que acusavam a esquerda de desempenhar.

O objetivo, segundo os progressistas, seria deslegitimar as pautas alavancadas pelo setor progressista, como as já citadas – feminismo, respeito aos direitos das minorias, movimentos sociais, ações afirmativas, etc… Como fazer isso? Elencando todas as pautas não conservadoras como “marxistas”, como um inimigo a ser combatido em nome da extinção de um plano comunista irreal.

O setor progressista defende ainda que essas causas não são – ou não deveriam ser – inerentes à esquerda, pois o respeito a todas as pessoas, independente de gênero, orientação sexual, raça, religião, origem ou condição é baseado nos direitos humanos de todos os cidadãos e não em estratégias políticas, muito menos no comunismo.

Assim, afirmam que apoiar causas progressistas não é necessariamente sinônimo de ser alinhado com a ideologia política ou os partidos da esquerda e que a ala da direita também pode – e, segundo eles, deve – defender essas pautas.

Por isso, políticas públicas e ações afirmativas que buscam compensar as vulnerabilidades sociais de determinados grupos não são, de acordo com essas pessoas, parte de um plano para a implementação do comunismo, mas sim uma maneira de garantir direitos que nem todos os cidadãos possuem.

https://www.politize.com.br/marxismo-cultural/

Comentários

  • editado June 2021
    Tema excelente para discussão!
    Os livros do Olavo de Carvalho já denunciavam o marxismo cultural. Para quem ainda NÃO acredita, só olhar em redor:
    - os exageros do Politicamente Correto matando as artes;
    - o absurdo de tentar impor o gênero neutro na língua portuguesa;
    - a proposta ridícula de uma indenização para os descendentes de escravos, para pagamento de uma tal "divida social histórica".
    E por aí vai. A lista continua, tem muita coisa para podermos dizer que EXISTE o marxismo cultural, que não é somente "mais uma teoria da conspiração".
  • Na verdade no caso da língua, seria muito mais simples, simplemente chamar o masculino plural de neutro ou de también neutro, e inclusive algunos masculinos singurales como "filho" quando a mulher está grávida, agora esta historia de "filhe" é absurda e evidentemente não vai pegar, uma língua viva não é o esperanto, agora essa história de "indenização" para os descendentes dos escravos é absurda, sem a escravidão dos antepassados eles estariam na pobreza da Etiópia (que no não estava na rota da escravização e não foi realmente colonizada, só 2 anos de ocupação em duas vezes, o que não é diferente das ocupações de países europeus por outros na primeira e na segunda guerra mundial) e em que os negros são mais pobres do que os negros e mulatos do Brasil e nem precisa dizer que são mais pobres do que os negros dos EEUU e justamente o país de independencia negra mais "machona" na América Latina, o Haití é que está tão mal quanto os países negros africanos.
  • editado June 2021
    O próprio articulista admite que existe uma Teoria do Marxismo Cultural, de Gramsci e da Escola de Frankfurt.
    Quanto à prática, basta olhar em torno.
    Marx, o próprio, sim, ele, apresentou a tese do lumpemproletariado, que seria sem meias palavras a escória do proletariado.
    Quando os trabalhadores urbanos dos países industriais perceberam a diferença entre as condições de vida PROVIDAS pelo capitalismo em comparação com as PROMETIDAS pelos comunistas, simplesmente desistiram da Revolução.
    Sobrou para os marxistas arregimentar o lumpemproletariado ou uma nova versão dele, constituída não do que Marx considerava escória, mas de minorias (reais ou simbólicas) que nutrissem algum ressentimento contra o sistema e que pudessem ser recrutados ou explorados politicamente para corroer o capitalismo a partir de dentro.
    Quem assiste Jornal Nacional vê isto se desenrolando todo dia nas manchetes.
    Se a Teoria tá documentada e a prática pode ser assistida nos telejornais, que dúvida poderia restar sobre a resposta à pergunta do título do tópico de abertura?
  • Lumpemproletariado = minorias?
    Faz sentido, Acauan.
  • Acauan escreveu: »
    O próprio articulista admite que existe uma Teoria do Marxismo Cultural, de Gramsci e da Escola de Frankfurt.
    Quanto à prática, basta olhar em torno.
    Marx, o próprio, sim, ele, apresentou a tese do lumpemproletariado, que seria sem meias palavras a escória do proletariado.
    Quando os trabalhadores urbanos dos países industriais perceberam a diferença entre as condições de vida PROVIDAS pelo capitalismo em comparação com as PROMETIDAS pelos comunistas, simplesmente desistiram da Revolução.
    Sobrou para os marxistas arregimentar o lumpemproletariado ou uma nova versão dele, constituída não do que Marx considerava escória, mas de minorias (reais ou simbólicas) que nutrissem algum ressentimento contra o sistema e que pudessem ser recrutados ou explorados politicamente para corroer o capitalismo a partir de dentro.
    Quem assiste Jornal Nacional vê isto se desenrolando todo dia nas manchetes.
    Se a Teoria tá documentada e a prática pode ser assistida nos telejornais, que dúvida poderia restar sobre a resposta à pergunta do título do tópico de abertura?

    O argumento para implementar o comunismo é justamente melhorar a vida de todos. Como o próprio Marx reconhece que o Capitalismo faz bem esse papel para todos que querem uma melhora, resta apelar para os que optaram pela marginalidade.

  • editado June 2021
    ENCOSTO escreveu: »
    O argumento para implementar o comunismo é justamente melhorar a vida de todos. Como o próprio Marx reconhece que o Capitalismo faz bem esse papel para todos que querem uma melhora, resta apelar para os que optaram pela marginalidade.

    Exato, Encosto. Com a queda do Muro de Berlim, o Capitalismo provou sua superioridade. Resta à esquerda se reinventar, e tentar vencer a "guerra cultural". NISSO, a esquerda está em vantagem: recrutar as ditas "minorias".
  • editado June 2021
    ENCOSTO escreveu: »
    O argumento para implementar o comunismo é justamente melhorar a vida de todos. Como o próprio Marx reconhece que o Capitalismo faz bem esse papel para todos que querem uma melhora, resta apelar para os que optaram pela marginalidade.

    Exato, Encosto. Com a queda do Muro de Berlim, o Capitalismo provou sua superioridade. Resta à esquerda se reinventar, e tentar vencer a "guerra cultural". NISSO, a esquerda está em vantagem: recrutar as ditas "minorias".

    Nem tanto, pelo menos metade das mulheres e negros e mulatos rejeitam os grupos de marxismo cultural que tem a pretensão de "representa-los" isso sem falar na aliança absurda dos marxistas culturais com os fundamentalistas islâmicos (um dos motivos pelos quais 50% mulheres e negros e mulatos de países como o Brasil e França rejeitam o marxismo cultural) agora se se usar a palavra lupem no sentido original de mendigos e bandidos eu não sei bem qual a proporção de êxito o marxismo cultural está tendo com eles.
  • editado June 2021
    Prá não dizer que não ouço o outro lado, assisti a alguns vídeos de youtubers Marxistas sobre o assunto.
    Todos acadêmicos titulados que vivem falando em classe trabalhadora como se fossem ratos de laboratório que gostariam de colocar em labirintos para estudar e aprender como induzir-lhes comportamentos.
    Como não podem fazer isto, lidam com a "classe trabalhadora" como uma entidade etérea, com a qual acreditam ter contato indireto através dos ... "Movimentos Sociais".
    MST e militâncias sindicais representam trabalhadores rurais e urbanos de verdade tanto quanto a Jojo Todynho representa a beleza e sensualidade da mulher brasileira. Para esquerdistas este comparativo cria um paradoxo insolúvel.

    Típica foi uma doutora em sei lá o que, nada útil certamente, que na tela parece até bonitinha e que derramou 20 minutos de argumentos prá provar que Marxismo Cultural é teoria da conspiração.
    Como diria o Leão da Montanha, saída pela esquerda...
    Prá provar a tese de que Marxismo Cultural é teoria da conspiração citou quem?
    Marcuse e Gramsci.
    É como citar Chico Xavier prá provar que espíritos não existem.

    Acadêmicos Marxistas vivem no mundo da lua (conheci um monte pessoalmente) e como trabalhadores de verdade tem muito mais o que fazer, não tem tempo, nem interesse pros delírios pretensiosos que os youtubers vermelhos soltam pela rede.
    Quem os ouve? Conterrâneos selenitas (adoro esta palavra) que não conseguem enxergar o mundo real e acreditam piamente que o discurso molda a realidade.
  • Acauan escreveu: »

    Acadêmicos Marxistas vivem no mundo da lua (conheci um monte pessoalmente) e como trabalhadores de verdade tem muito mais o que fazer, não tem tempo, nem interesse pros delírios pretensiosos que os youtubers vermelhos soltam pela rede.
    Quem os ouve? Conterrâneos selenitas (adoro esta palavra) que não conseguem enxergar o mundo real e acreditam piamente que o discurso molda a realidade.

    São uma bolha.
  • "O Imbecil Coletivo" - do Olavo de Carvalho
    Esse povo cria conteudo academico para ser consumido apenas entre eles mesmos pois não tem utilidade alguma fora desse ambiente e nem representa a realidade dos fatos.


  • editado June 2021
    Fiquei curioso sobre a doutora bonitinha blogueira marxista à qual me referi na última postagem e puxei a capivara dela.
    Socióloga, obviamente, e Economista, o que invalidaria meu comentário sobre a inutilidade dos títulos, mas em sendo "Economista Marxista", uma contradição em termos, o comentário fica reforçado.

    Assisti mais alguns vídeos dela, todos com no mínimo 20 minutos de falação pretensiosa, cheia de certezas sobre porque e como o Marxismo tá sempre certo e o capitalismo tá sempre errado.
    Nenhuma observação sobre os sucessivos fracassos de TODAS as economias de modelo Marxista, muito menos alguma referência às montanhas de mortos deixados pelos regimes que ela defende.

    Fico em dúvida se ela realmente acredita nos mantras comunistas que repete com ar professoral, como se falasse de fatos científicos (Ciência de verdade, não Ciências Sociais) ou se é mais uma vigarista.
    Mas é bonitinha.
  • Acauan escreveu: »
    MST e militâncias sindicais representam trabalhadores rurais e urbanos de verdade tanto quanto a Jojo Todynho representa a beleza e sensualidade da mulher brasileira .
    Se Jojo Todynho representasse a "beleza e sensualidade" da mulher brasileira, teríamos MAIS celibatários, com certeza!
  • Se Jojo Todynho representasse a "beleza e sensualidade" da mulher brasileira, teríamos MAIS celibatários, com certeza!
    Ou o conceito de "beleza e sensualidade" se adaptaria às circunstâncias.
    Em muitos lugares na África, mulher bonita é mulher gorda.
  • Fernando_Silva escreveu: »
    Se Jojo Todynho representasse a "beleza e sensualidade" da mulher brasileira, teríamos MAIS celibatários, com certeza!
    Ou o conceito de "beleza e sensualidade" se adaptaria às circunstâncias.
    Em muitos lugares na África, mulher bonita é mulher gorda.

    Sim, na África a gordura é sensual. Aqui no Brasil? Estou imaginando, LADO A LADO, Bruna Marchesini, Jojo Todynho e Gisele Bündchen...
  • O pior do Marxismo Cultural é a ampla "empatia" com a bandidagem. Assim, em vez de se propor punir os criminosos como antigamente, o Marxismo Cultural propõe a ampla empatia em favor da bandidagem. Temos de educar e conscientizar os bandidos, mas jamais puni-los. Por isso, desde sempre os bandidos ricos nunca eram punidos por serem ricos e ter um código penal feito a favor deles. Já os pretos, pobres e putas não tinham a mesma sorte. Porém o Marxismo Cultural fala a favor deles. Daí então temos tantas leis que dizem que o cara que for condenado a 30 anos de cadeia, no final cumpre só 6 e tá na rua... Um miliciano foi morto pela polícia e NENHUM momento os direitos humanos questionaram se os policiais foram violentos... Já no caso de Jacarezinho, houve um choro geral... Então estão achando de Marxismo Cultural é para sensualidade ou conceitos de beleza? Pensem melhor.
  • Bandido? Não, meu caro Botânico
    Use o termo "vítima inocente da sociedade capitalista desumana e cruel". É ISSO que o "Marxismo Cultural" divulga, então deve ser verdade!
  • editado June 2021


    Às vezes me pergunto se o Marxismo Cultural pode ser derrotado. Se nós acordamos para o problema TARDE DEMAIS!
  • O negócio é saber quais são as diretrizes da natureza. Ao que parece a natureza quer seres gregários, então o comunismo vai se reinventar até se consumar.
  • Tenho uma teoria de que a natureza tentou os neandertais mas como os fez muito inteligentes, eles podem ter se extinguido exatamente por isso ao refletir sobre o non sense da existência e terem preferido não se reproduzir, então veio o sapiens de nada, já de caráter gregário pra prevalecer o pensamento pensamental de manada onde a inteligência é em segundo plano, apenas para manter a nova diretriz da natureza.
  • Senhor escreveu: »
    O negócio é saber quais são as diretrizes da natureza. Ao que parece a natureza quer seres gregários, então o comunismo vai se reinventar até se consumar.
    Para algumas espécies, é preciso ser gregário. Para outras, é cada um por si.
    E, para todos, "farinha pouca, meu pirão primeiro".
    A competição por recursos escassos e pelo poder é a regra.
    Vencem os mais adaptados.
  • Às vezes me pergunto se o Marxismo Cultural pode ser derrotado. Se nós acordamos para o problema TARDE DEMAIS!

    Tem um provérbio que diz que a melhor artimanha do Diabo é convencer os homens de que ele não existe.
    A mesma coisa com Marxismo Cultural é Teoria da Conspiiração.

    No Brasil, particularmente, quando a Esquerda apanhou que nem gato no saco dos Militares durante a Luta Armada, as lideranças não combatentes adotaram a estratégia de atuar nos meios culturais - jornalismo, literatura, artes, mídias.
    Marxismo Cultural é outro nome prá Estratégia de Propaganda, só que de longo prazo, infiltrando formadores de opinião influentes que defendam a causa marxista, sem se assumir como tal.

    Deu certo prá caramba.

    Aí vem os caras chamar estes fatos de Teoria da Consiparação, achando que somos Manés ao ponto de debater isto.
  • editado June 2021
    Bom ponto, Acauan!
    "Perdemos a LUTA ARMADA? Mudamos a estratégia para vencer a guerra IDEOLÓGICA!"
    Parece que FUNCIONA.
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