Sim.
O STF saiu de controle desde o julgamento do mensalão, temos tópico sobre o tema.
Desde então temos um clima de golpe e descrença nas instituições, inclusive na constituição por causa do próprio STF.
O voto impresso é forte candidato a estopim de um golpe e seguir o que diz o Canal do Otário seria a melhor forma de reverter isso.
Se Bolsonaro perder ou vender que não reste dúvida ou a panela de pressão vai acabar explodindo.
Apenas palpite:
Algum argumento que valide a proposta de alteração?
Em time que está ganhando não se mexe.
Pois é. Apesar de não ter timi niun ganhano. Já que o sistema so tem como garantia o "la garantia soy djô"., por o sistema não ter fé publica.
Mas o time não está ganhando como disse o Senhor.
A eleição de Dilma foi bastante contestada na época e ficou por isso mesmo já que a conclusão da auditoria do PSDB foi de que não era possível ter uma conclusão.
A única solução é a mais antiga que existe. CONTA-SE os votos físicos. Não é justo exigir que o votante entenda de certificado digital, protocolos de rede, criptografia e etc...pra que se sinta seguro de que seu voto realmente existe no mundo físico.
Divulga-se o resultado digital, e se inicia o processo de contagem física dos votos.
A mera existência deste sistema desencorajaria as fraudes. Uma diferença de 15 milhões de votos entre o primeiro e o segundo colocado tornaria a contagem física apenas um protocolo a ser seguido e não atrasaria em nada o resultado.
Já no caso de uma diferença menor (Dilma 2014) a contagem física passa a ser a coisa mais importante do mundo e a não existência dela causará inequivocamente a desconfiança no resultado da eleição não importa quem vença.
Com isso teremos um presidente tratado como trapaceiro por metade do país por quatro anos tendo que governar sob essa situação.
Mais uma coisa.
No caso Dilma 2014 acabou por deixar o assunto morrer mas a oposição se levantou e deu no que deu.
Em 2022 os ânimos estarão ainda mais alterados e o STF ainda mais fora de controle não sei se aguentamos outra eleição assim seja pra que lado for.
A esquerda pequeno-burguesa, particularmente o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), se posiciona contra a aprovação do voto impresso no Congresso Nacional.
A discussão sobre o voto impresso é apontada como uma tentativa de golpe por parte do presidente fascista Jair Bolsonaro (ex-PSL, sem partido). As urnas são vendidas como seguras, invioláveis e garantidoras da lisura e transparência do processo eleitoral. O argumento de que não há indícios de fraude eleitoral através das urnas eletrônicas é repetido insistentemente.
Em um vídeo publicado na plataforma Instagram, a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB e Instituto E Se Fosse Você?) defende que a alegação de fraude nas urnas eletrônicas não passa de uma fake news, isto é, não tem base nos fatos. Na sua concepção, não há o que desconfiar em relação ao processo eleitoral, por ser informatizado “de ponta a ponta”. A Justiça Eleitoral – dominada pela direita golpista – teria realizado uma série de testes que garantiriam a segurança. Uma prova disso, conforme Manuela, é que desde o ano 2000 a Polícia Federal e o Ministério Público jamais encontraram fraudes.
Guilherme Boulos (PSOL) se mantém na mesma linha política de Manuela. No programa Café com Boulos, transmitido em seu canal do Youtube, o político psolista considera que a discussão sobre o voto impresso é uma tentativa de golpe de Bolsonaro e a posição da esquerda deve ser fazer campanha pela rejeição do voto impresso. Tal como Manuela, Boulos afirma que o voto impresso é um passaporte para o passado, para a época do voto aberto e dos currais eleitorais da República Velha,
Os partidos tradicionais da burguesia (MDB, PSDB, MDB, PSD) também se posicionam contra a aprovação do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso no Congresso Nacional. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Roberto Barroso, se posiciona abertamente contra o voto impresso e, assim como a esquerda pequeno-burguesa, alega que se trata do “retorno” das fraudes eleitorais. Se os partidos da burguesia golpista são declaradamente contra, seria preciso que a esquerda levantasse suspeitas sobre a natureza do sistema eleitoral.
Ao se posicionar contra o voto impresso e a contagem pública dos votos, a esquerda cumpre o papel de fortalecer o bolsonarismo. Bolsonaro se utiliza dessa recusa para afirmar que está sendo preparada uma fraude eleitoral contra ele, uma vez que Lula foi solto e teve seus direitos políticos restituídos, ao menos temporariamente. Bolsonaro busca levantar alegações sobre os motivos políticos de a esquerda cerrar fileiras contra um mecanismo adicional de fiscalização do voto. A impressão que fica é que efetivamente se está preparando uma fraude, o que abre caminho para que ele se apresente como uma vítima disso.
Logicamente que Bolsonaro não está preocupado com a democracia. Em virtude de contradições políticas e sociais, sua posição sobre o sistema eleitoral se choca com a posição tradicional da burguesia. Esta última tem todo o interesse em propagar as concepções de que o sistema eleitoral é democrático e moderno, as urnas eletrônicas são seguras e invioláveis e que não existe qualquer tipo de fraude nas eleições, que são a expressão legítima da vontade popular. Os piores carrascos da população, que controlam o regime político, se utilizam desde argumentos para se apresentarem como “democraticamente eleitos pela vontade do povo”.
É óbvio que o sistema eleitoral é recheado de manipulações e fraudes, não somente nas urnas eletrônicas. A burguesia tem na democracia e no Estado Constitucional – que são uma ficção no Brasil – seu sistema mais aperfeiçoado de dominação política. O resultado das eleições, que mantém os partidos burgueses no controle do Estado há décadas, tem de aparecer como uma escolha livre do povo. Ou seja, segundo esta lógica, o povo é massacrado porque quer, pois do contrário escolheria melhor seus representantes. Se está ruim, a culpa recai exclusivamente no povo.
O interesse da burguesia em se opor ao voto impresso e à contagem pública dos votos é manter o controle sobre o sistema eleitoral, que corresponde à manutenção dos seus próprios interesses de classe.
É necessário destacar que ao se posicionar de maneira errada, a esquerda somente fortalece Bolsonaro. Mais uma vez, a esquerda pequeno-burguesa fica a reboque da política da direita tradicional e propaga ilusões na democracia burguesa e seu sistema eleitoral, intrinsecamente fraudulento e em crise. O golpe de Estado de 2016 e a fraude eleitoral de 2018 são as experiências mais recentes que demonstram a ficção da democracia no Brasil. O voto popular, nestes dois episódios, foi abertamente usurpado em prol dos interesses da burguesia.
Os intelectuais da esquerda pequeno-burguesa, com sua habitual arrogância, costumam adjetivar a base social bolsonarista de gado. Contudo, ela age da mesma forma como um verdadeiro gado de esquerda ao se prestar ao papel de propagar ilusões no sistema eleitoral da burguesia e rejeitar medidas que possibilitem o reforço da fiscalização. Os partidos burgueses tradicionais, especialistas em fraudes eleitorais e manipulações políticas há décadas, devem agradecer os serviços prestados por Boulos e Manuela.
Não é muito difícil perceber que a política do gado de esquerda (a esquerda pequeno-burguesa) serve aos interesses da burguesia. Os partidos burgueses PSDB, MDB, DEM, PSDB, SD se unem ao Tribunal Superior Eleitoral e à esquerda pequeno-burguesa para defender o regime fraudulento e antidemocrático organizado contra os interesses populares.
É um jogo arriscado. Mas o sistema só vai se sustentar pela legitimidade acima da institucionalidade, que a pressupõe. E parece que a legimidade no momento não tem a cara do legislativo.
E um bocado de coisas que o textão do PCO diz aí em cima são verdade sim.
A esquerda ao agir dessa forma contribui pra fomentar a desculpa de que se Bolsonaro perder terá sido por causa de fraude e isso pode levar a ruptura do que já está prestes a se romper.
Repetindo o que eu disse e agora em concordância com o PCO e o Canal do Otário:
Se Bolsonaro perder (ou vencer) que não reste dúvida sobre isso.
Comentários
Algum argumento que valide a proposta de alteração?
Em time que está ganhando não se mexe.
O STF saiu de controle desde o julgamento do mensalão, temos tópico sobre o tema.
Desde então temos um clima de golpe e descrença nas instituições, inclusive na constituição por causa do próprio STF.
O voto impresso é forte candidato a estopim de um golpe e seguir o que diz o Canal do Otário seria a melhor forma de reverter isso.
Se Bolsonaro perder ou vender que não reste dúvida ou a panela de pressão vai acabar explodindo.
Todos perdem nesse cenário.
Mas o time não está ganhando como disse o Senhor.
A eleição de Dilma foi bastante contestada na época e ficou por isso mesmo já que a conclusão da auditoria do PSDB foi de que não era possível ter uma conclusão.
A única solução é a mais antiga que existe. CONTA-SE os votos físicos. Não é justo exigir que o votante entenda de certificado digital, protocolos de rede, criptografia e etc...pra que se sinta seguro de que seu voto realmente existe no mundo físico.
Divulga-se o resultado digital, e se inicia o processo de contagem física dos votos.
A mera existência deste sistema desencorajaria as fraudes. Uma diferença de 15 milhões de votos entre o primeiro e o segundo colocado tornaria a contagem física apenas um protocolo a ser seguido e não atrasaria em nada o resultado.
Já no caso de uma diferença menor (Dilma 2014) a contagem física passa a ser a coisa mais importante do mundo e a não existência dela causará inequivocamente a desconfiança no resultado da eleição não importa quem vença.
Com isso teremos um presidente tratado como trapaceiro por metade do país por quatro anos tendo que governar sob essa situação.
Mais uma coisa.
No caso Dilma 2014 acabou por deixar o assunto morrer mas a oposição se levantou e deu no que deu.
Em 2022 os ânimos estarão ainda mais alterados e o STF ainda mais fora de controle não sei se aguentamos outra eleição assim seja pra que lado for.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/dco/opiniao/polemica/a-quem-serve-a-politica-de-gado-da-esquerda-sobre-o-voto-impresso-2/
A esquerda pequeno-burguesa, particularmente o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), se posiciona contra a aprovação do voto impresso no Congresso Nacional.
A discussão sobre o voto impresso é apontada como uma tentativa de golpe por parte do presidente fascista Jair Bolsonaro (ex-PSL, sem partido). As urnas são vendidas como seguras, invioláveis e garantidoras da lisura e transparência do processo eleitoral. O argumento de que não há indícios de fraude eleitoral através das urnas eletrônicas é repetido insistentemente.
Em um vídeo publicado na plataforma Instagram, a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB e Instituto E Se Fosse Você?) defende que a alegação de fraude nas urnas eletrônicas não passa de uma fake news, isto é, não tem base nos fatos. Na sua concepção, não há o que desconfiar em relação ao processo eleitoral, por ser informatizado “de ponta a ponta”. A Justiça Eleitoral – dominada pela direita golpista – teria realizado uma série de testes que garantiriam a segurança. Uma prova disso, conforme Manuela, é que desde o ano 2000 a Polícia Federal e o Ministério Público jamais encontraram fraudes.
Guilherme Boulos (PSOL) se mantém na mesma linha política de Manuela. No programa Café com Boulos, transmitido em seu canal do Youtube, o político psolista considera que a discussão sobre o voto impresso é uma tentativa de golpe de Bolsonaro e a posição da esquerda deve ser fazer campanha pela rejeição do voto impresso. Tal como Manuela, Boulos afirma que o voto impresso é um passaporte para o passado, para a época do voto aberto e dos currais eleitorais da República Velha,
Os partidos tradicionais da burguesia (MDB, PSDB, MDB, PSD) também se posicionam contra a aprovação do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso no Congresso Nacional. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Roberto Barroso, se posiciona abertamente contra o voto impresso e, assim como a esquerda pequeno-burguesa, alega que se trata do “retorno” das fraudes eleitorais. Se os partidos da burguesia golpista são declaradamente contra, seria preciso que a esquerda levantasse suspeitas sobre a natureza do sistema eleitoral.
Ao se posicionar contra o voto impresso e a contagem pública dos votos, a esquerda cumpre o papel de fortalecer o bolsonarismo. Bolsonaro se utiliza dessa recusa para afirmar que está sendo preparada uma fraude eleitoral contra ele, uma vez que Lula foi solto e teve seus direitos políticos restituídos, ao menos temporariamente. Bolsonaro busca levantar alegações sobre os motivos políticos de a esquerda cerrar fileiras contra um mecanismo adicional de fiscalização do voto. A impressão que fica é que efetivamente se está preparando uma fraude, o que abre caminho para que ele se apresente como uma vítima disso.
Logicamente que Bolsonaro não está preocupado com a democracia. Em virtude de contradições políticas e sociais, sua posição sobre o sistema eleitoral se choca com a posição tradicional da burguesia. Esta última tem todo o interesse em propagar as concepções de que o sistema eleitoral é democrático e moderno, as urnas eletrônicas são seguras e invioláveis e que não existe qualquer tipo de fraude nas eleições, que são a expressão legítima da vontade popular. Os piores carrascos da população, que controlam o regime político, se utilizam desde argumentos para se apresentarem como “democraticamente eleitos pela vontade do povo”.
É óbvio que o sistema eleitoral é recheado de manipulações e fraudes, não somente nas urnas eletrônicas. A burguesia tem na democracia e no Estado Constitucional – que são uma ficção no Brasil – seu sistema mais aperfeiçoado de dominação política. O resultado das eleições, que mantém os partidos burgueses no controle do Estado há décadas, tem de aparecer como uma escolha livre do povo. Ou seja, segundo esta lógica, o povo é massacrado porque quer, pois do contrário escolheria melhor seus representantes. Se está ruim, a culpa recai exclusivamente no povo.
O interesse da burguesia em se opor ao voto impresso e à contagem pública dos votos é manter o controle sobre o sistema eleitoral, que corresponde à manutenção dos seus próprios interesses de classe.
É necessário destacar que ao se posicionar de maneira errada, a esquerda somente fortalece Bolsonaro. Mais uma vez, a esquerda pequeno-burguesa fica a reboque da política da direita tradicional e propaga ilusões na democracia burguesa e seu sistema eleitoral, intrinsecamente fraudulento e em crise. O golpe de Estado de 2016 e a fraude eleitoral de 2018 são as experiências mais recentes que demonstram a ficção da democracia no Brasil. O voto popular, nestes dois episódios, foi abertamente usurpado em prol dos interesses da burguesia.
Os intelectuais da esquerda pequeno-burguesa, com sua habitual arrogância, costumam adjetivar a base social bolsonarista de gado. Contudo, ela age da mesma forma como um verdadeiro gado de esquerda ao se prestar ao papel de propagar ilusões no sistema eleitoral da burguesia e rejeitar medidas que possibilitem o reforço da fiscalização. Os partidos burgueses tradicionais, especialistas em fraudes eleitorais e manipulações políticas há décadas, devem agradecer os serviços prestados por Boulos e Manuela.
Não é muito difícil perceber que a política do gado de esquerda (a esquerda pequeno-burguesa) serve aos interesses da burguesia. Os partidos burgueses PSDB, MDB, DEM, PSDB, SD se unem ao Tribunal Superior Eleitoral e à esquerda pequeno-burguesa para defender o regime fraudulento e antidemocrático organizado contra os interesses populares.
Obrigado. Estava procurando um partido à direita do MBL e do NOVO pra 2022 e parece que encontrei.
A esquerda ao agir dessa forma contribui pra fomentar a desculpa de que se Bolsonaro perder terá sido por causa de fraude e isso pode levar a ruptura do que já está prestes a se romper.
Repetindo o que eu disse e agora em concordância com o PCO e o Canal do Otário:
Se Bolsonaro perder (ou vencer) que não reste dúvida sobre isso.