Valores Ético-Morais de uma Sociedade
A partir de que princípios podemos definir nossa Ética e Moralidade?
SOBRE DAR A OUTRA FACE
Perguntaram-me : Como conciliar o ” dar a outra face” com quaisquer sistema penal? Estar prendendo alguém ou aplicando qualquer pena a alguém por N motivos não seria o contrário de dar a outra face? E a auto-defesa? E a pena capital?
Dar a outra face, para começo de explicação, não é um normativo de Dever, é um ideal. ” É ideal que se dê a outra face, mas não é um dever”. Se o seu colega te der um soco na cara e você retribuir não irá para o inferno por isso e nem estará errado. Se alguém tentar te esfaquear no intuito de matar e você na tentativa de defender-se o matar, não irá pro inferno por isso nem estará errado, mas, é preciso discernir estar certo de ser santo. Ser santo é estar para além de estar certo, é o que diferencia por exemplo na liturgia católica o ascender direto ao céu ou esperar o juízo. Só vai ao céu aqueles que foram bons e creram em cristo etc, mas mesmo entre os bons há uma diferença entre os santos e os não-santos, os não-santos são pessoas boas e justas que fizeram o que tinham que fazer, não fizeram o que não podiam fazer mas não fizeram nada além disso. Os Santos fazem para muito além. Por exemplo, se alguém te esfaqueia você têm o direito de ser justo e defender-se para proteger a sua vida, se o fizer, você agiu certo. Mas você também pode ser exemplo de um pacifismo transcendente, ficar parado e deixar ser esfaqueado e tornar-se um mártir, você foi santo. “venda tudo que tens e dê aos pobres” é outro exemplo, isso não é um normativo, não é que se todos fossem obrigados a vender tudo que têm, mas os que fizerem santificam-se ou caminham em direção a santificação. Não é um dever de todos ser santo porque ser Santo é vocação, você não pode escolher ser santo, você não consegue decidir ” a partir de hoje serei santo”. Há um chamado especial para ser santo, aqueles que são santos são escolhidos, como quaisquer outra vocação, e é por isso que não se pode exigir de você que torne-se mártir, que venda tudo que têm, não cabe a todos os cristãos terem votos de castidade ou pobreza, ou irem para a guerra na síria e serem mártir, morrendo de forma pacifista tentando pregar a palavra de Deus sem defender-se se seus agressores.
Retornando, a ética cristã, como bem exposto por Santo Tomás de Aquino não é como algo Binário, não é um dever imperativo de sempre se deve agir de forma X, é algo “analógico” como em ética a nicômaco, tem a ver com a prática e exercício de virtudes e o equilíbrio, a prudência do justo-meio no agir e no ser. Como buscar o Justo meio? Perceba:
*1 Há uma criança afogando-se no rio.
*1.1 Você sabe nadar e é corajoso.
* 1.2 pula no rio e salva a criança.
Você foi virtuoso, corajoso na medida certa mediante sua capacitação, logo ético.
*2 Há uma criança afogando-se no rio.
*2.1 Você sabe nadar mas é covarde.
*2.2 Você não pula no ruo, não faz nada e a criança morre.
Você foi acovardado de mais, não foi ético.
*3 Há uma criança afogando-se no rio.
*3.1 Você NÃO sabe nadar mas é MUITO corajoso
*3.2 Você pula no rio e afoga-se junto a criança, morrem os dois.
Você foi corajoso em excesso de forma que agiu imprudentemente sem considerar sua capacitação, logo não foi ético.
Saber nadar e não ter coragem ou não saber nadar e ter coragem levou ambos a atitudes antiéticas, você só deve pular se souber nadar. ” Mas se eu não souber nadar, ou souber e não tiver coragem, o que fazer?” Você pode gritar por ajuda, jogar algo no rio que boie para a criança segurar-se, procurar outras formas mais prudentes que sejam um equilíbrio entre suas virtudes e suas capacitações.
^Sobre dar a outra face, temos exatamente o mesmo principio de justo-meio de ética a nicômaco.
*1 Um rapaz quer bater em você para te matar.
*1.1 Você é faixa preta em jiu-jitsu
*1.2 Sendo capacitado, pode espancar o sujeito ou pode só o imobilizar.
*1.3 Se o espanca você agiu de forma desproporcional, pois não era NECESSÁRIO o espancar para resguardar a própria segurança.
*1.4 Se o imobiliza com um arm lock, você agiu em justo-meio, deu a outra face pois protegeu-se sem ferir o inimigo.
*2 Um rapaz quer bater em você para te matar.
*2.1 Você tem uma estatura mediana e sabe tanto de luta quanto seu adversário
*2.2 Não sendo tão capacitado para o imobilizar com segurança, tentar o imobilizar não é uma opção, porque isso pode não funcionar e você ser espancado.
*2.3 Você pode arriscar uma trocação franca e bater nele até que ele desista, e se ele não desistir, até que morra.
Tentar imobilizar ele sem o agredir não é uma opção prudente, porque eu me torno uma vítima em potencial mais facilmente, podendo ser espancado até morrer. Eu posso proteger-me com a trocação de socos mas não necessariamente preciso ter a mesma intenção de o matar, se eu vencer a trocação e ele desistir, posso chamar a polícia ou mesmo deixar ele correr, afinal, eu já estou a salvo. Caso ele não desista e esteja obstinado a me matar e a única forma de eu sobreviver seja matar ele, então posso matar-lo. Leia-se, posso matar-lo, não ” DEVO”, é claro, se você tem vocação para ser santo e por algum motivo morrer ali seria um martírio que pudesse trazer luz ao cristianismo ou converter terceiros etc, até pode ocorrer.
Na dúvida, tentei montar um esquema:
1* Você pode agir de forma não-proporcional ( para baixo) a uma agressão sem que isso implique o risco em sua integridade física ou dignididade?
1.1 Se sim > * Agir de forma a dar a outra face traz a esperança de possível mudança no agir de seu agressor?
1.1.1 Se sim > Dê a outra face!
1.1.2 Se não > Não dê a outra face! aga proporcionalmente para proteger-se.
1.2 Se não > Dê a outra face!
vamos entender o sistema a cima.
Em um bairro há crianças que moram na rua, consequentemente viram batedoras de carteira para sobreviver.
Preciso prender-las ou mesmo matar-las? Ou há possibilidade e tenho capacitação ( eu ou a sociedade como um todo) de custear um programa de reinteração social que a alfabetize e lhe de perspectiva de vida melhor?
Se tenho como custear isso, será que essa criança vai querer isso e dedicar-se a essa oportunidade que quero lhe dar? Ou ela é bandido porque gosta, tem prazer e é obstinada a roubar de forma que ela vai voltar a ser ladra toda vez que passar pela ” reabilitação”?
Se posso custear um programa de reinserção e ela realmente era bandido por NECESSIDADE, de forma que ela queira sair dessa vida e se empenhe com seu programa, então colocaremos ela no programa.
Se posso custear o programa mas ela não é bandido por necessidade e sim porque tem Prazer em ser bandido e não quer empenhar-se ao programa, logo não a colocarei no programa
E se eu nem a sociedade tenho essa capacidade, caso a sociedade seja muito humilde e custear isso seja algo inviável, logo ainda que quiséssemos precisamos prender a criança.
Veja, uma criança batedora de carteira é diferente de um adulto sociopata, assassino e estuprador. Alguém tem de fato Necessidade de ser assassino e estuprador para sobreviver? Não. Quem estupra faz obviamente porque gosta e não porque precisa. Será, ainda assim, que custear um programa de reinserção social com esse sujeito tenha esperança de dar resultado? Se a sociedade tiver capacidade disso e achar que há esperança, que faça. Mas se for evidente que o sujeito nunca irá mudar, deixar ele solto ou gastar muito dinheiro custeando programa com ele sendo que ele recai aos mesmos problemas por que quer, estamos sendo imprudentes porque estamos deixando um assassino e/ou estuprador assassinar e/ou estuprar pessoas inocentes, logo o nosso ” agir com outra face” está prejudicando terceiros e logo fomos antiéticos por não termos agido com justiça , neste caso devemos prender ou quisá matar.
Quando por prender em perpetua um assassino serial sem esperança de reabilitação ou matar ele?
Eu tenho capacitação/condição de custear o encarceramento dele? Manter alguém preso custa alimentação, custa roupas, custa manutenção de cela….de forma que estar custeando isso pode significar um trade off, em que escolher custear isso é sacrificar destino de verba para ajudar outras pessoas, como alimentar crianças carentes, custear a reabilitação de crianças e jovens com esperança, dar abrigos a desabrigados etc. Se eu posso custear ambos, então que eu custeie. Mas se para reabilitar, alimentar e abrigar gente mais necessitada implica em não poder custear encarceramento de gente sem esperança então devo aplicar pena capital.
Para os chatinhos da teologia da libertação que lerem e acharem quaisquer hipotese de pena capital absurda : Vão ler a bíblia, o versículo ” não matarás” inteiro, do hebraico é : ” Não matarás aquele que for inocente, aquele que derramar sangue de inocente terá seu sangue derramando em juízo” . Outras passagens são ” Nenhuma autoridade carrega a espada sem juízo”.
E para os que levantarem objeções como ” Mas só Deus tem direito de julgar” O julgamento de Deus que diz respeito na bíblia é o julgamento pós morte a respeito da absolvição ou não do sujeito de seus pecados. Significa que nós não temos direito de ajuizar quem será salvo por Deus ou não, quem irá para o inferno ou não. O juízo da carne não é o mesmo juízo da alma, ” A césar o que é de César, a Deus o que é de Deus”, se o sujeito é inevitavelmente um risco a vida da sociedade, o certo é aplicar pena capital e ORAR, orar pela alma dele caso seja da vontade de Deus que ele seja salvo, e Deus quem ajuizará se ele subirá ou se ele cremará como churrasquinho na grelha do domingão.
De qualquer forma, esquerda x direita digladiam-se porque tem o cérebro atrofiado de forma que acham que relações humanas funcionam de forma binária, 0 ou 1, 8 ou 80, é ou ser a favor de reinserção social ou ser a favor de morte ou prisão, como se não houvesse uma escala qualitativa analógica entre estes. A esquerda que acha que todo bandido é coitadinho e vítima da sociedade e merece flores é uma anta, a Direita que acha que nenhum bandido de fato é uma vítima também é uma anta. Discernimento e prudência é algo que cabe a todo ser humano que diz-se moral, virtuoso e principalmente, conservador.
SOBRE DAR A OUTRA FACE
Perguntaram-me : Como conciliar o ” dar a outra face” com quaisquer sistema penal? Estar prendendo alguém ou aplicando qualquer pena a alguém por N motivos não seria o contrário de dar a outra face? E a auto-defesa? E a pena capital?
Dar a outra face, para começo de explicação, não é um normativo de Dever, é um ideal. ” É ideal que se dê a outra face, mas não é um dever”. Se o seu colega te der um soco na cara e você retribuir não irá para o inferno por isso e nem estará errado. Se alguém tentar te esfaquear no intuito de matar e você na tentativa de defender-se o matar, não irá pro inferno por isso nem estará errado, mas, é preciso discernir estar certo de ser santo. Ser santo é estar para além de estar certo, é o que diferencia por exemplo na liturgia católica o ascender direto ao céu ou esperar o juízo. Só vai ao céu aqueles que foram bons e creram em cristo etc, mas mesmo entre os bons há uma diferença entre os santos e os não-santos, os não-santos são pessoas boas e justas que fizeram o que tinham que fazer, não fizeram o que não podiam fazer mas não fizeram nada além disso. Os Santos fazem para muito além. Por exemplo, se alguém te esfaqueia você têm o direito de ser justo e defender-se para proteger a sua vida, se o fizer, você agiu certo. Mas você também pode ser exemplo de um pacifismo transcendente, ficar parado e deixar ser esfaqueado e tornar-se um mártir, você foi santo. “venda tudo que tens e dê aos pobres” é outro exemplo, isso não é um normativo, não é que se todos fossem obrigados a vender tudo que têm, mas os que fizerem santificam-se ou caminham em direção a santificação. Não é um dever de todos ser santo porque ser Santo é vocação, você não pode escolher ser santo, você não consegue decidir ” a partir de hoje serei santo”. Há um chamado especial para ser santo, aqueles que são santos são escolhidos, como quaisquer outra vocação, e é por isso que não se pode exigir de você que torne-se mártir, que venda tudo que têm, não cabe a todos os cristãos terem votos de castidade ou pobreza, ou irem para a guerra na síria e serem mártir, morrendo de forma pacifista tentando pregar a palavra de Deus sem defender-se se seus agressores.
Retornando, a ética cristã, como bem exposto por Santo Tomás de Aquino não é como algo Binário, não é um dever imperativo de sempre se deve agir de forma X, é algo “analógico” como em ética a nicômaco, tem a ver com a prática e exercício de virtudes e o equilíbrio, a prudência do justo-meio no agir e no ser. Como buscar o Justo meio? Perceba:
*1 Há uma criança afogando-se no rio.
*1.1 Você sabe nadar e é corajoso.
* 1.2 pula no rio e salva a criança.
Você foi virtuoso, corajoso na medida certa mediante sua capacitação, logo ético.
*2 Há uma criança afogando-se no rio.
*2.1 Você sabe nadar mas é covarde.
*2.2 Você não pula no ruo, não faz nada e a criança morre.
Você foi acovardado de mais, não foi ético.
*3 Há uma criança afogando-se no rio.
*3.1 Você NÃO sabe nadar mas é MUITO corajoso
*3.2 Você pula no rio e afoga-se junto a criança, morrem os dois.
Você foi corajoso em excesso de forma que agiu imprudentemente sem considerar sua capacitação, logo não foi ético.
Saber nadar e não ter coragem ou não saber nadar e ter coragem levou ambos a atitudes antiéticas, você só deve pular se souber nadar. ” Mas se eu não souber nadar, ou souber e não tiver coragem, o que fazer?” Você pode gritar por ajuda, jogar algo no rio que boie para a criança segurar-se, procurar outras formas mais prudentes que sejam um equilíbrio entre suas virtudes e suas capacitações.
^Sobre dar a outra face, temos exatamente o mesmo principio de justo-meio de ética a nicômaco.
*1 Um rapaz quer bater em você para te matar.
*1.1 Você é faixa preta em jiu-jitsu
*1.2 Sendo capacitado, pode espancar o sujeito ou pode só o imobilizar.
*1.3 Se o espanca você agiu de forma desproporcional, pois não era NECESSÁRIO o espancar para resguardar a própria segurança.
*1.4 Se o imobiliza com um arm lock, você agiu em justo-meio, deu a outra face pois protegeu-se sem ferir o inimigo.
*2 Um rapaz quer bater em você para te matar.
*2.1 Você tem uma estatura mediana e sabe tanto de luta quanto seu adversário
*2.2 Não sendo tão capacitado para o imobilizar com segurança, tentar o imobilizar não é uma opção, porque isso pode não funcionar e você ser espancado.
*2.3 Você pode arriscar uma trocação franca e bater nele até que ele desista, e se ele não desistir, até que morra.
Tentar imobilizar ele sem o agredir não é uma opção prudente, porque eu me torno uma vítima em potencial mais facilmente, podendo ser espancado até morrer. Eu posso proteger-me com a trocação de socos mas não necessariamente preciso ter a mesma intenção de o matar, se eu vencer a trocação e ele desistir, posso chamar a polícia ou mesmo deixar ele correr, afinal, eu já estou a salvo. Caso ele não desista e esteja obstinado a me matar e a única forma de eu sobreviver seja matar ele, então posso matar-lo. Leia-se, posso matar-lo, não ” DEVO”, é claro, se você tem vocação para ser santo e por algum motivo morrer ali seria um martírio que pudesse trazer luz ao cristianismo ou converter terceiros etc, até pode ocorrer.
Na dúvida, tentei montar um esquema:
1* Você pode agir de forma não-proporcional ( para baixo) a uma agressão sem que isso implique o risco em sua integridade física ou dignididade?
1.1 Se sim > * Agir de forma a dar a outra face traz a esperança de possível mudança no agir de seu agressor?
1.1.1 Se sim > Dê a outra face!
1.1.2 Se não > Não dê a outra face! aga proporcionalmente para proteger-se.
1.2 Se não > Dê a outra face!
vamos entender o sistema a cima.
Em um bairro há crianças que moram na rua, consequentemente viram batedoras de carteira para sobreviver.
Preciso prender-las ou mesmo matar-las? Ou há possibilidade e tenho capacitação ( eu ou a sociedade como um todo) de custear um programa de reinteração social que a alfabetize e lhe de perspectiva de vida melhor?
Se tenho como custear isso, será que essa criança vai querer isso e dedicar-se a essa oportunidade que quero lhe dar? Ou ela é bandido porque gosta, tem prazer e é obstinada a roubar de forma que ela vai voltar a ser ladra toda vez que passar pela ” reabilitação”?
Se posso custear um programa de reinserção e ela realmente era bandido por NECESSIDADE, de forma que ela queira sair dessa vida e se empenhe com seu programa, então colocaremos ela no programa.
Se posso custear o programa mas ela não é bandido por necessidade e sim porque tem Prazer em ser bandido e não quer empenhar-se ao programa, logo não a colocarei no programa
E se eu nem a sociedade tenho essa capacidade, caso a sociedade seja muito humilde e custear isso seja algo inviável, logo ainda que quiséssemos precisamos prender a criança.
Veja, uma criança batedora de carteira é diferente de um adulto sociopata, assassino e estuprador. Alguém tem de fato Necessidade de ser assassino e estuprador para sobreviver? Não. Quem estupra faz obviamente porque gosta e não porque precisa. Será, ainda assim, que custear um programa de reinserção social com esse sujeito tenha esperança de dar resultado? Se a sociedade tiver capacidade disso e achar que há esperança, que faça. Mas se for evidente que o sujeito nunca irá mudar, deixar ele solto ou gastar muito dinheiro custeando programa com ele sendo que ele recai aos mesmos problemas por que quer, estamos sendo imprudentes porque estamos deixando um assassino e/ou estuprador assassinar e/ou estuprar pessoas inocentes, logo o nosso ” agir com outra face” está prejudicando terceiros e logo fomos antiéticos por não termos agido com justiça , neste caso devemos prender ou quisá matar.
Quando por prender em perpetua um assassino serial sem esperança de reabilitação ou matar ele?
Eu tenho capacitação/condição de custear o encarceramento dele? Manter alguém preso custa alimentação, custa roupas, custa manutenção de cela….de forma que estar custeando isso pode significar um trade off, em que escolher custear isso é sacrificar destino de verba para ajudar outras pessoas, como alimentar crianças carentes, custear a reabilitação de crianças e jovens com esperança, dar abrigos a desabrigados etc. Se eu posso custear ambos, então que eu custeie. Mas se para reabilitar, alimentar e abrigar gente mais necessitada implica em não poder custear encarceramento de gente sem esperança então devo aplicar pena capital.
Para os chatinhos da teologia da libertação que lerem e acharem quaisquer hipotese de pena capital absurda : Vão ler a bíblia, o versículo ” não matarás” inteiro, do hebraico é : ” Não matarás aquele que for inocente, aquele que derramar sangue de inocente terá seu sangue derramando em juízo” . Outras passagens são ” Nenhuma autoridade carrega a espada sem juízo”.
E para os que levantarem objeções como ” Mas só Deus tem direito de julgar” O julgamento de Deus que diz respeito na bíblia é o julgamento pós morte a respeito da absolvição ou não do sujeito de seus pecados. Significa que nós não temos direito de ajuizar quem será salvo por Deus ou não, quem irá para o inferno ou não. O juízo da carne não é o mesmo juízo da alma, ” A césar o que é de César, a Deus o que é de Deus”, se o sujeito é inevitavelmente um risco a vida da sociedade, o certo é aplicar pena capital e ORAR, orar pela alma dele caso seja da vontade de Deus que ele seja salvo, e Deus quem ajuizará se ele subirá ou se ele cremará como churrasquinho na grelha do domingão.
De qualquer forma, esquerda x direita digladiam-se porque tem o cérebro atrofiado de forma que acham que relações humanas funcionam de forma binária, 0 ou 1, 8 ou 80, é ou ser a favor de reinserção social ou ser a favor de morte ou prisão, como se não houvesse uma escala qualitativa analógica entre estes. A esquerda que acha que todo bandido é coitadinho e vítima da sociedade e merece flores é uma anta, a Direita que acha que nenhum bandido de fato é uma vítima também é uma anta. Discernimento e prudência é algo que cabe a todo ser humano que diz-se moral, virtuoso e principalmente, conservador.
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Comentários
"Dar também a outra face "com certeza incentivar uma injusta agressão é que não estaríamos fazendo bem a nós nem ao agressor, pelo contrario.
Atualmente dar também a outra face esta sendo interpretado como: " devemos dar também na outra face"
Mas violência gera mais violência, normalmente as reações tendem a ser ainda mais violentas que as ofensas.
"Dar também a outra face" ser passivo dando tudo que possui ao ladrão, perdoar os ofensores desejar lhes o bem, retribuir o mal recebido com o bem é tudo uma questão de fé,mas de que tipo ? do tipo que crê que se deus não permitir nenhum fio de cabelo cairá da sua cabeça , que nada acontece por acaso.
Segundo minha visão espírita alguns perrengues e situações adversas acontecem por se tratar de uma "necessidade espiritual" ou seja a pessoa necessita passar por essa experiência mesmo que desagradável e nisto só deus sabe por qual motivo.
dai Jesus recomendar a passividade, pois revolta só irá agravar a situação que poderá voltar a se repetir em futuro próximo de forma ainda mais desagradável, isso porque : "não há nada de tão ruim que não possa piorar ainda mais" isso dependerá das nossas reações.
semelhante é o ensinamento referente ao casamento "aquilo que deus ajuntou não separe os homens"
Dai que a união de duas pessoas para iniciarem uma família é algo que foi pré planejado pela espiritualidade e por isso mesmo com todas dificuldades não devem ser separadas, mas como disse também os discípulos, "se for assim não nos convém casar" retrucou jesus: "os que tiverem aptos que se habilitem" ou seja "não se revoltem, não rejeitem seus aprendizados" porque conforme suas reações isso poderá acarretar lições futuras ainda mais duras.
- Se lhe pedirem o casaco, dê também a camisa
- Se lhe mandarem andar 1km, ande 2km.
Estas frases são atribuídas a Jesus, mas, na verdade, foram copiadas da filosofia dos estoicos gregos.
1. Proteger a sociedade
2. Tentar reparar o dano causado às vítimas (impossível; no mínimo, ficará o trauma)
3. Desencorajar quem estiver pensando em ser bandido também
4. Tentar recuperar o bandido (complicado; vai depender do caso)
na pratica principalmente aqui no Brasil isto torna-se impossível, não temos como manter milhões de presidiários e mesmo que tivéssemos condições, seria injusto obrigar vitimas trabalharem para alimentar seus predadores.
claro está que os que se negam a trabalhar devem ser isolados da sociedade e os que se tornaram predadores mortais, estes devem ser anulados imediatamente.
claro que morrerão alguns inocentes mas, bem menos do que ja morrem hoje com esta cultura dos "politicamente corretos" onde predadores estão sendo considerados humanos com direitos a privilégios.
De fato tem razão não se pode mesmo querer levar a ao pé da letra os ensinos de Jesus, pois o dia que todos fizerem isso acabará a razão da necessidade em ter que se viver na Terra, porque isso seria o desapego total.
Mas apesar disso parecer ser ilógico desapegar de tudo , de todos e principalmente de si mesmo, tende acabar com o sofrimento, quanto menor o desapego menor é o sofrimento.
E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? ninguém há bom senão um, que é Deus.
Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe.
Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade.
E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.
Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.
Marcos 10:17-22
Alguns fariseus se aproximaram de Jesus e, testando-o, perguntaram: — É lícito ao homem repudiar a sua mulher por qualquer motivo?
Jesus respondeu: — Vocês não leram que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher
e que disse: “Por isso o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”?
De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, que ninguém separe o que Deus ajuntou.
Os fariseus perguntaram: — Então por que Moisés ordenou dar uma carta de divórcio e repudiar a mulher?
Jesus respondeu: — Foi por causa da dureza do coração de vocês que Moisés permitiu que vocês repudiassem a mulher, mas não foi assim desde o princípio.
Eu, porém, lhes digo: quem repudiar a sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério.
Os discípulos de Jesus disseram: — Se essa é a situação do homem em relação à sua mulher, não convém casar.
Jesus, porém, lhes respondeu: — Nem todos são aptos para aceitar este ensinamento, mas apenas aqueles a quem isso é dado.
Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que se fizeram eunucos, por causa do Reino dos Céus. Quem é apto para aceitar isto, que aceite.
Mateus 19:3-12
oras se todos seguissem ao pé da letra o que jesus recomendou ao jovem rico dar todos os seus bens aos pobres, isto não iria acabar com os pobres (" pois os pobres sempre estarão com vós") pelo contrario iria acrescentar a eles mais um miserável falido,infelizmente falsos pastores deturpam este ensinamento para poderem tosquiar sua ovelhas .
Certamente Jesus incentivava a pratica do desapego mas, sabe que nem todos estão aptos.
Ninguém ja nasce santo porque ser santo é ser deus, mas deus provavelmente não seja bem aquilo que idealizamos como santidade suprema, mas podemos sim decidir e agir para sermos principio do reflexo divino e para isso temos sim o chamado moral dentro da nossa consciência intuitiva do que vem a ser deus e como poderemos agir para conseguirmos refletir sua imagem.
segundo a versão indiana smurff:
"Quem fizer tudo o que manda o AT será preso.
Quem fizer tudo o que manda o NT será internado num hospício".
pior que ser infiel é ser violento, por isso moises instituiu o divórcio
como disse Jesus veio ensinar a evolução de outro mundo e como todo os gênios são classificado como loucos, mas se estudar com profundidades verá que de fato ele é o mestre.
Quando JC diz ao jovem rico doasse todos os seus bens ao pobres, não estava dando a fórmula para acabar com a pobreza, mas respondia à pergunta "o que devo fazer para entrar no reino do céu".
Para aquele jovem, esta era a resposta.
Para cada pessoa Jesus teria dado uma resposta diferente.
Entendendo também que "céu" não é o paraíso pregado pelas religiões, mas estado de consciência.
Cada homem carrega em sua consciência uma cruz que, mais ou menos, obscurece seus momentos de felicidade e paz.
Se procurarmos nos ensinamentos do Evangelho, cada um de nós encontrará a sua resposta.
[O Céu e o Inferno
III - O Céu]
muito bom!
Basta escolher algumas passagens, ignorar outras e interpretar de forma conveniente.
Nunca é o que está escrito e sim o que cada um acha que aquilo quer dizer.
E, é claro, se alguém discordar de nós, é porque interpretou errado.
Porque nós, é claro, interpretamos sempre certo.
Não existem convicções baseadas em ciência, a ciência convence pelos fatos, pela realidade.
As convicções existem no campo da retórica, do diálogo, das incertezas, é onde preponderam as opiniões suportadas pelas crenças pessoais.
Em todos os campos do conhecimento existem as convicções certas e as erradas, apenas que umas se provam acertadas pela coerente sequencia de fatos:
produzem o consenso.
Este, que pode depois de um tempo vir a mostrar-se errado por um nova sequencia de fatos. Uma nova convicção e um novo consenso surgem substituindo os anteriores.
Felizmente isso ocorre com alguma frequência e chamamos-lhe, Evolução.
Existe uma sequência de fatos admiráveis na natureza que permitem chegar a certas convicções.
E você sempre fez questão de mostrar que também existem aqueles nem tanto admiráveis, a formar outro tipo de convicção.
Mas estes, surgem em certa ordem e revelam ser apenas etapas necessárias às adaptações evolutivas e que caberá ao tempo comprovar.
Afinal, ainda estamos aqui, não é? Mas é apenas uma sequência de fatos, que também se aperfeiçoará mais e mais.
O que é "aperfeiçoar", neste caso? As formas de vida, em geral, apenas se adaptam continuamente ao meio ambiente sem um "objetivo" outro que não se extinguir. O que, muitas vezes, significa voltar atrás.
Falta de habilidade e de bom senso podem aleijar ,matar ao invés de salvar, mas na falta de profissionais gabaritados os mais próximos serão os mais incados aos primeiros socorros que aliás deveria ser disciplina fundamental do currículo escolar.
Mas o pior erro é ser omisso, pois ninguém é tão tapado que não possa ser útil de alguma forma mesmo que mais simples.
Estar na merda é uma possibilidade querer sair dela é uma opção
Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo.