Voltando ao tema do início, quem pega um carro para se locomover, tem de, no mínimo, estar em condições de fazê-lo com segurança. Deve também estar atento com a manutenção, para que nenhum defeito evitável resulte em acidente. Isso se chama responsabilidade e cidadania.
Mas como temos uma merda de sistema legal, então se um bêbado causa acidente, virá o argumento de ser culposo, pois o cara estava bêbado e não tinha intenção de causar o acidente... Quem pra quem morrer, se quebrou e ficou no prejuízo, isso não é desculpa. O réu tem de ser punido com cadeia e pagar os prejuízos causados. Fim de papo.
O que nunca se negou em nenhum momento que uma pessoa que conduza dessa forma não seja punida pelo prejuízo que venha a causar com o ato. Quanto a incoerências da lei, já prova que ela não consiga punir nem sempre esses casos infelizmente e ressarcir desinteligência. E como disse um colega meu ontem, o qual conversei sobre o tema desse tópico, as pessoas tem o direito de serem idiotas e pagar pelas idiotices que fazem, o que a dinâmica da vida é. Com lei ou sem lei. Funcionando ou desfuncionais.
E como disse um colega meu ontem, o qual conversei sobre o tema desse tópico, as pessoas tem o direito de serem idiotas e pagar pelas idiotices que fazem, o que a dinâmica da vida é. Com lei ou sem lei. Funcionando ou desfuncionais.
Cara, não acho que seja isso.
O carinha do NOVO lá errou a mão.
Você não tem o direito de pegar um carro bêbado e dirigir, não tem.
Pra que fosse um direito você deveria poder dirigir o carro bêbado sem arcar com consequências.
Se há consequências penais por exemplo então não há direito de o fazer.
O que acontece é que não há meios de prevenir que alguns entre todos os milhões de motoristas do país cometam esses erros de manutenção do carro como disse o Botânico, que saiam dirigindo bêbados ou cheirados.
Quando há meios de se prevenir nossa noção de que não é um direito fazer o errado muda na hora.
Por quê eu não acho que tenho o direito de não pagar imposto de renda retido na fonte no caso do assalariado assumindo consequências caso elas surjam?
Porque é virtualmente impossível sonegar esse imposto.
Já em outro exemplo:
Eu tenho o direito de dar um murro na cara de um policial?
Obviamente que não, o que não há é a possibilidade de prever que eu chegue perto do policial pra pedir uma informação e do nada dou um soco nele.
E aí temos o exemplo do carro.
Só temos a sensação de que é um direito até que surjam consequências porque nada consegue impedir você de beber escondido dentro da sua casa e já sair da garagem doido cantando pneus.
Daí passamos aos exemplos que citei aqui onde os meios de controle surjam por conta de tecnologias novas.
É perfeitamente possível instalar câmeras em carros e bafômetros também além de todas aqueles controles doentios que citei aí pra cima, o que acontece é que se isso fosse feito estaríamos transformando a vida de milhões em um inferno por causa de uma minoria que abusa não da liberdade de fazer errado mas da impossibilidade de monitorar a todos o tempo todo.
Se fôssemos usar todos os meios possíveis de tentar prevenir todas as coisas erradas teremos uma imensa maioria vivendo em um inferno pior que a Coreia do Norte por causa de uma minoria de animais os quais não podemos enviar pra uma ilha pra que convivam entre si.
Então em nome de uma vida minimamente aceitável precisamos conviver com situações onde os outros podem fazer o errado e prejudicar terceiros sem que haja nada a ser feito antes do ocorrido mas somente depois e para os casos onde é possível pegar quem fez errado e o punir.
Não tenho o direito de chamar um negro de macaco.
O estado poderia impedir isso colocando um agente estatal vigiando cada cidadão 24 horas por dia pra que alguém jamais ofendesse outra pessoa assim.
Como isso é impossível na prática é aceito inclusive o testemunho de cidadãos que presenciaram o fato, estes cidadãos seriam a "mão de obra" que o estado não tem pra vigiar a todos.
Quão ponderada é uma solução que tira o direito de legítima defesa de centenas de milhões de pessoas as deixando a mercê de todo o tipo de bandido sob alegações do tipo "mas e os acidentes com armas?, e se uma criança acha uma arma mal guardada?, e se em uma briga de trânsito..."
Eu teria encurtado essa conversa com um cumpanhêro nerd se tivesse dito de início que não quero viver em uma realidade parecida com "Minority Report".
Você não tem o direito de pegar um carro bêbado e dirigir, não tem.
Pra que fosse um direito você deveria poder dirigir o carro bêbado sem arcar com consequências.
Se há consequências penais por exemplo então não há direito de o fazer.
De fato, não tô aqui dizendo que as pessoas podem errar. Idiotice e desinteligência acontecem desde que o mundo é mundo. E o que mais tem é canalhas que burlam a lei como disso o Botânico mesmo estando errados. Lembra do Thor Batista? Tem seres humanos que vão tentar sempre algo para justificar e sair impunes, a lei tem que ser um poder mediador pra punir quando necessário principalmente nesses casos onde o cara tenta escapar dela.
O que acontece é que não há meios de prevenir que alguns entre todos os milhões de motoristas do país cometam esses erros de manutenção do carro como disse o Botânico, que saiam dirigindo bêbados ou cheirados.
Quando há meios de se prevenir nossa noção de que não é um direito fazer o errado muda na hora.
Porque isso pinta com consciência, não é só das leis. O cara que se arrisca e sabe que vai ser punido tem que sofrer as consequências e aceitar. A lei entra com a punição quando esse ato ocorre seja por qual motivação for e ser humano sempre vai dar a visão dele que na opinião dele não e nada demais e qualquer justificativa que ele acha que vai safar. A Lei não pode passar a mão na cabeça disso. Mas ainda se o cara faz a burrada, foi porque ele quis fazer. Se sua vontade é essa, que ele pague pelas consequências.
Eu tenho o direito de dar um murro na cara de um policial?
Obviamente que não, o que não há é a possibilidade de prever que eu chegue perto do policial pra pedir uma informação e do nada dou um soco nele.
Porque ninguém com uma mente saudável e com um senso saudável de civilidade faz isso, por mais que a pessoa ache que a autoridade esteja errada com ele. Evoluimos muito a ponto de deixarmos instinto primitivo nos dominar, as leis tem que confirmar essa evolução. Infelizmente a desinteligência tá aí.
E aí temos o exemplo do carro.
Só temos a sensação de que é um direito até que surjam consequências porque nada consegue impedir você de beber escondido dentro da sua casa e já sair da garagem doido cantando pneus.
Daí passamos aos exemplos que citei aqui onde os meios de controle surjam por conta de tecnologias novas.
É perfeitamente possível instalar câmeras em carros e bafômetros também além de todas aqueles controles doentios que citei aí pra cima, o que acontece é que se isso fosse feito estaríamos transformando a vida de milhões em um inferno por causa de uma minoria que abusa não da liberdade de fazer errado mas da impossibilidade de monitorar a todos o tempo todo.
Aquela questão: não é possível controlar todos ao mesmo tempo, por isso que existe a mediação para controlar esses casos. Uma mediação eficiente, que não permita gente que faça manobras pra escapar da punição.
Se fôssemos usar todos os meios possíveis de tentar prevenir todas as coisas erradas teremos uma imensa maioria vivendo em um inferno pior que a Coreia do Norte por causa de uma minoria de animais os quais não podemos enviar pra uma ilha pra que convivam entre si.
Então em nome de uma vida minimamente aceitável precisamos conviver com situações onde os outros podem fazer o errado e prejudicar terceiros sem que haja nada a ser feito antes do ocorrido mas somente depois e para os casos onde é possível pegar quem fez errado e o punir.
Essa parte que eu falo: não podem te tratar como incapaz. Porque um ser com uma mente saudável não é incapaz e se este ser faz uma burrada, numa situação deseja, vai aceitar a consequência de seu ato. Mas isso só acontece plenamente quando a cultura da impunidade é sanada pra evitar casos de: "ele tem dinheiro paga e tá solto".
Não o direito de chamar um negro de macaco.
O estado poderia impedir isso colocando um agente estatal vigiando cada cidadão 24 horas por dia pra que alguém jamais ofendesse outra pessoa assim.
Como isso é impossível na prática é aceito inclusive o testemunho de cidadãos que presenciaram o fato, estes cidadãos seriam a "mão de obra" que o estado não tem pra vigiar a todos.
Esse e o ponto da prática do poder mediador que a lei deve ser.
Quão ponderada é uma solução que tira o direito de legítima defesa de centenas de milhões de pessoas as deixando a mercê de todo o tipo de bandido sob alegações do tipo "mas e os acidentes com armas?, e se uma criança acha uma arma mal guardada?, e se em uma briga de trânsito..."
Quando é ponderada por um grupo que só as alegações deles são certas e a dos outros não, por isso é um consenso de mentes saudáveis.
Eu teria encurtado essa conversa com um cumpanhêro nerd se tivesse dito de início que não quero viver em uma realidade parecida com "Minority Report".l
Mediador media o fato e conscientiza ações preventivas através da informação, mas tem que criar um ambiente onde essas coisas funcionam de fato, senão e tão bagunça quanto um ambiente anárquico. Um cenário tão ruim (ou até pior) que um sem leis e um com leis que não funcionam e que permitem que um cara com alta influência com 9 dedos seja solto mesmo provado as acusações. Sentimento de indignação de um sistema ineficiente é algo mais grave que uma anarquia, e ainda levanta essa possibilidade junto.
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Mas como temos uma merda de sistema legal, então se um bêbado causa acidente, virá o argumento de ser culposo, pois o cara estava bêbado e não tinha intenção de causar o acidente... Quem pra quem morrer, se quebrou e ficou no prejuízo, isso não é desculpa. O réu tem de ser punido com cadeia e pagar os prejuízos causados. Fim de papo.
Cara, não acho que seja isso.
O carinha do NOVO lá errou a mão.
Você não tem o direito de pegar um carro bêbado e dirigir, não tem.
Pra que fosse um direito você deveria poder dirigir o carro bêbado sem arcar com consequências.
Se há consequências penais por exemplo então não há direito de o fazer.
O que acontece é que não há meios de prevenir que alguns entre todos os milhões de motoristas do país cometam esses erros de manutenção do carro como disse o Botânico, que saiam dirigindo bêbados ou cheirados.
Quando há meios de se prevenir nossa noção de que não é um direito fazer o errado muda na hora.
Por quê eu não acho que tenho o direito de não pagar imposto de renda retido na fonte no caso do assalariado assumindo consequências caso elas surjam?
Porque é virtualmente impossível sonegar esse imposto.
Já em outro exemplo:
Eu tenho o direito de dar um murro na cara de um policial?
Obviamente que não, o que não há é a possibilidade de prever que eu chegue perto do policial pra pedir uma informação e do nada dou um soco nele.
E aí temos o exemplo do carro.
Só temos a sensação de que é um direito até que surjam consequências porque nada consegue impedir você de beber escondido dentro da sua casa e já sair da garagem doido cantando pneus.
Daí passamos aos exemplos que citei aqui onde os meios de controle surjam por conta de tecnologias novas.
É perfeitamente possível instalar câmeras em carros e bafômetros também além de todas aqueles controles doentios que citei aí pra cima, o que acontece é que se isso fosse feito estaríamos transformando a vida de milhões em um inferno por causa de uma minoria que abusa não da liberdade de fazer errado mas da impossibilidade de monitorar a todos o tempo todo.
Se fôssemos usar todos os meios possíveis de tentar prevenir todas as coisas erradas teremos uma imensa maioria vivendo em um inferno pior que a Coreia do Norte por causa de uma minoria de animais os quais não podemos enviar pra uma ilha pra que convivam entre si.
Então em nome de uma vida minimamente aceitável precisamos conviver com situações onde os outros podem fazer o errado e prejudicar terceiros sem que haja nada a ser feito antes do ocorrido mas somente depois e para os casos onde é possível pegar quem fez errado e o punir.
Não tenho o direito de chamar um negro de macaco.
O estado poderia impedir isso colocando um agente estatal vigiando cada cidadão 24 horas por dia pra que alguém jamais ofendesse outra pessoa assim.
Como isso é impossível na prática é aceito inclusive o testemunho de cidadãos que presenciaram o fato, estes cidadãos seriam a "mão de obra" que o estado não tem pra vigiar a todos.
Quão ponderada é uma solução que tira o direito de legítima defesa de centenas de milhões de pessoas as deixando a mercê de todo o tipo de bandido sob alegações do tipo "mas e os acidentes com armas?, e se uma criança acha uma arma mal guardada?, e se em uma briga de trânsito..."
Eu teria encurtado essa conversa com um cumpanhêro nerd se tivesse dito de início que não quero viver em uma realidade parecida com "Minority Report".
De fato, não tô aqui dizendo que as pessoas podem errar. Idiotice e desinteligência acontecem desde que o mundo é mundo. E o que mais tem é canalhas que burlam a lei como disso o Botânico mesmo estando errados. Lembra do Thor Batista? Tem seres humanos que vão tentar sempre algo para justificar e sair impunes, a lei tem que ser um poder mediador pra punir quando necessário principalmente nesses casos onde o cara tenta escapar dela.
Porque isso pinta com consciência, não é só das leis. O cara que se arrisca e sabe que vai ser punido tem que sofrer as consequências e aceitar. A lei entra com a punição quando esse ato ocorre seja por qual motivação for e ser humano sempre vai dar a visão dele que na opinião dele não e nada demais e qualquer justificativa que ele acha que vai safar. A Lei não pode passar a mão na cabeça disso. Mas ainda se o cara faz a burrada, foi porque ele quis fazer. Se sua vontade é essa, que ele pague pelas consequências.
Porque ninguém com uma mente saudável e com um senso saudável de civilidade faz isso, por mais que a pessoa ache que a autoridade esteja errada com ele. Evoluimos muito a ponto de deixarmos instinto primitivo nos dominar, as leis tem que confirmar essa evolução. Infelizmente a desinteligência tá aí.
Aquela questão: não é possível controlar todos ao mesmo tempo, por isso que existe a mediação para controlar esses casos. Uma mediação eficiente, que não permita gente que faça manobras pra escapar da punição.
Essa parte que eu falo: não podem te tratar como incapaz. Porque um ser com uma mente saudável não é incapaz e se este ser faz uma burrada, numa situação deseja, vai aceitar a consequência de seu ato. Mas isso só acontece plenamente quando a cultura da impunidade é sanada pra evitar casos de: "ele tem dinheiro paga e tá solto".
Esse e o ponto da prática do poder mediador que a lei deve ser.
Quando é ponderada por um grupo que só as alegações deles são certas e a dos outros não, por isso é um consenso de mentes saudáveis.
Mediador media o fato e conscientiza ações preventivas através da informação, mas tem que criar um ambiente onde essas coisas funcionam de fato, senão e tão bagunça quanto um ambiente anárquico. Um cenário tão ruim (ou até pior) que um sem leis e um com leis que não funcionam e que permitem que um cara com alta influência com 9 dedos seja solto mesmo provado as acusações. Sentimento de indignação de um sistema ineficiente é algo mais grave que uma anarquia, e ainda levanta essa possibilidade junto.