senso comum anti-solipcismo que todos adotamos ao menos na vida prática.
Solipsismo como perspectiva é uma redundância. Não importa que tudo mais seja ou não fruto do eu e os seus sentidos, a forma como a Realidade é apreendida não muda.
Gorducho disse: Agora quanto a deuses não! Se aparecer algum ser não teremos acordo, mesmo que esse bufe e jogue raios pois que poderemos interpretar como monstros alienígenas que penetraram nas defesas aéreas.
Vê a diferença?
Não é muito diferente das calorosas discussões que duraram anos sobre se a luz é onda ou partícula.
Errado novamente. Só a ciência tem a metodologia para selecionar a melhor explicação, mas muitas explicações podem ser dadas sem ela.
Ciência não tem tal coisa como "a metodologia para selecionar a melhor explicação" , Ciência é a explicação! O que tem a "a metodologia para selecionar a melhor explicação"(especulação) é a especulativa Filosofia.
Não. A ciência é um fazer coletivo, onde pessoas filosofando sobre fatos criam hipóteses e depois procuram por fatos que possam corroborar essa hipótese e torna-la uma teoria viável que será apresentada a comunidade cientifica onde pode concorrer com outras teorias/explicações. A melhor e que sobreviver aos fatos será selecionada pelo processo.
Deus não pode ser experimentado, por isso seus atributos são emprestados de elementos outros da Realidade que podem ser experimentados. Deus é um eufemismo para coisas outras.
Mas me diga algo, Nadasei, o que é deus pra você?
Uma consciência superior a humana, ou seja, com mais capacidade e conhecimento do que nós.
1) explicando para os desavisados: "Ignore Lists" não funcionam contra «quoted contents» (infelizmente)
2) ao Admin: só para esclarecer, o usuário `Senhor´ é um ateu cientificista (em linguagem politicamente-incorreta, um "adorador da ciência(materialista)"), de modo que isto deve ser levado em consideração quando alguém tenta dialogar com êle.
Lá no Fórum Realidade, êle chegou a escrever, como parte de uma (suposta) argumentação, que "Todos Nascem Ateus"... o que já é suficiente para indicar o nível de confusão mental em que as pessoas da espécie dêle se encontram.
Saludos,
// Mariner Mars —a vermelhinha que mostra tudo.
Gorducho disse: Agora quanto a deuses não! Se aparecer algum ser não teremos acordo, mesmo que esse bufe e jogue raios pois que poderemos interpretar como monstros alienígenas que penetraram nas defesas aéreas.
Vê a diferença?
Nada Sei disse: Não é muito diferente das calorosas discussões que duraram anos sobre se a luz é onda ou partícula.
Estava lembrando agorinha, Nada Sei...
Da conversa de jJasão e jJesus
Operação Cavalo de Tróia:
jJesus respondendo a jJasão
Eles se darão conta, ao deixar este mundo, de que ninguém lhes perguntará por seus crimes, riquezas, poder ou beleza. Eles mesmos, e só eles, se convencerão de que a única medida válida, no “outro lado”, é o Amor. Se não amaste aqui, em teu tempo, somente tu te sentirás responsável.
– E que ocorrerá com os que não tiverem sabido amar?– Quererás dizer: com os que não tiverem querido amar…Novamente me senti confuso.– …Esses, amigo – prosseguiu o rabi, captando minha dúvida
– serão os grandes burlados e, em consequência, os últimos no Reino do meu Pai.– Então teu Deus é um Deus de amor…Jesus pareceu agastar-se.– Tu és Deus!– Eu, Senhor?!
– Em verdade te digo que todos os nascidos levam o selo da Divindade.– Mas não respondeste à minha pergunta. É Deus um Deus de amor?
– Não o fosse e não seria Deus.
– Nesse caso devemos excluir de sua mente qualquer castigo ou prêmio?– É nossa própria injustiça a que se volta contra nós próprios.
– Começo a intuir, Mestre, que tua missão é muito simples. Será que me engano se te digo que teu trabalho consiste em deixar uma mensagem?
O Nazareno sorriu satisfeito. Pôs a mão sobre meu ombro e replicou:
– Não podias resumi-lo melhor…Lázaro, sem fazer o menor comentário, assentiu com a cabeça.
– Tu sabes que meu coração é duro – acrescentei. Poderias repetir-me essa mensagem?
– Diz ao teu mundo que o Filho do Homem só veio para transmitir a vontade do Pai: que todos sois seus filhos!
– Isso já o sabemos…
– Estás seguro? Diz-me, Jasão, que significa para ti ser filho de Deus?Senti-me novamente apanhado. Sinceramente, não tinha uma resposta válida. Nem mesmo estava seguro da existência desse Deus.
– Eu to direi – interveio o Mestre com uma grande doçura. Haver sido criado pelo Pai supõe a máxima manifestação de amor. Ele dá tudo sem pedir nada em troca. Eu recebi o encargo de recordar isso. Essa é a minha mensagem.
– Deixa-me pensar… Então, façamos o que façamos, estaremos condenados a ser felizes?– É questão de tempo. É necessário que o mundo entenda, e ponha em prática que o único meio para ele é o Amor.
Não há justiça, não há Deus. Mas está claro que o diabo existe.
Srª Brunhilde Pomsel, ex-secretária no Ministério para Ilustração Pública e Propaganda (Ministro Dr. Goebbels).
[EIN DEUTSCHES LEBEN - FILMFEST MÜNCHEN]
E aí Srs. Metafísicos... ¿ist der Teufel ein Gott?
Em "A revolta dos anjos", de Anatole France, os anjos caídos planejam derrubar a entidade que governa os céus e que venceu a primeira batalha.
Na véspera dessa que seria a segunda batalha, Lúcifer se dá conta de que, se ganhasse, acabaria se tornando prepotente igual a Deus, enquanto que Deus se tornaria um refugiado como ele.
Gorducho disse: Bom, pra começar a discussão metafísica, seria necessário precisar o conceito...
O que seria um deus?
Impossível responder essa pergunta. E nenhuma discussão metafísica poderá resolver a questão. A não ser que o enfoque seja meramente antropológico...
Um deus em seu significado mitológico é um ser que existe em plano da realidade superior ao da existência humana (particularmente no que concerne à mortalidade) e tem poderes para alterar este plano da existência humana, sem que a recíproca seja verdadeira.
No sentido teológico, Deus é a inteligência suprema, criador do plano da realidade da existência humana.
Quanto a deuses serem definidos por atributos, isso não é verdade. Coisas não precisam ser definidas para serem o que são. O Sol, a Lua e Deus, são o que são, independente de como queiramos definir essas coisas.
Como não? Simplesmernte tudo é definido por seus atributos. Se algo não tem atributo nenhum ,nada se reconhece desse algo. Uma laranja, por exemplo, como saber o que é uma laranja? Atributos de uma laranja: tem suco, tem casca. seu formato é arredondado, tem cheiro e gosto cítricos, é vegetal, é uma fruta, nasce de uma árvore... E a Lua? O que é a Lua? Do que se trata a Lua, são os seus atributos. "A Lua é o que é"(tautologia) é um atributo da/para a Lua!
O que é Deus? Deus é um suporte para explicar a Realidade. As coisas são o que são, ou seja, as coisas passam a ter um significado,através de seus atributos. Meu deus, não estou acreditando que estou tendo essa discussão!
Lembrando que teologicamente o conhecimento de Deus pode ser apresentado por revelação, que seria um modo de uma entidade se fazer conhecer de modo absoluto, enquanto atributos é o modo como nosso inteligência percebe a existência de uma entidade de modo relativo.
Tudo muito bom, tudo muito bem...
Mas só vale pro deus escolástico: ens a se extra et supra omne genus, necessarium, unum, infinite, perfectum, simplex, imutabile, immensum, eternum, intelligens.
[William James]
A questão permanece quanto à generalidade do que seria um deus.
Talvez seja mesmo a capacidade de agir sobre o espaço de existência dos terrícolas, sem reciprocidade.
E.g.: uma invasão alienígena em tese seria suscetível de contra ataque humano. Se feita por deus(es) não...
Complicado, mas a Metafísica é complicada mesmo, como se desesperou o Kant...
Nada é explicado fora da Ciência. Coisas, podem sim, ser experimentadas fora da Ciência, mas só a Ciência pode explicá-las.
Não exatamente.
Só a Ciência pode dar explicações objetivas, porém explicações objetivas não são as únicas explicações que existem.
Eu deixei implícitamente assinalado que a definição objetiva de explicação é a que é significativa. Explicações subjetivamente são as coisas experimentadas, mas não passam de juízos de valor.
Uma consciência superior a humana, ou seja, com mais capacidade e conhecimento do que nós.
Não "existe" tal atributo. "Consciência" é uma ciência de algo compartilhada com outrem, logo, uma entidade com consciência superior à humana, ou compartilha uma consciência(com outra entidade de seu mesmo nível superior, logo, já não será uma mas duas ou mais entidades!))desconhecida pelos humanos, portanto, sem significado, ou não compartilha a ciência de algo com um ser humano(por estes serem inferiores), logo, não pode se tratar de uma consciência.
Lembrando que teologicamente o conhecimento de Deus pode ser apresentado por revelação, que seria um modo de uma entidade se fazer conhecer de modo absoluto, enquanto atributos é o modo como nosso inteligência percebe a existência de uma entidade de modo relativo.
Eu tenho refletido sobre essa questão de "revelação". Hipoteticamente pode haver uma instância da Realidade que dispense o telos Ciência ,que pode ser assinalada como sabedoria, que eu diria que é uma comprensão profunda contextual, que pode ser comparável a um tipo de consciência, mas ainda assim é subjetividade; quando duas ou mais pessoas respondem a um estímulo com as mesmas ponderações, como quando são empáticas, ou quando tem temores em comum.
Uma consciência superior a humana, ou seja, com mais capacidade e conhecimento do que nós.
Não "existe" tal atributo. "Consciência" é uma ciência de algo compartilhada com outrem, logo, uma entidade com consciência superior à humana, ou compartilha uma consciência(com outra entidade de seu mesmo nível superior, logo, já não será uma mas duas ou mais entidades!))desconhecida pelos humanos, portanto, sem significado, ou não compartilha a ciência de algo com um ser humano(por estes serem inferiores), logo, não pode se tratar de uma consciência.
Um consciência é uma inteligencia com capacidade de percepção do mundo e de si própria. Essa percepção não precisa ser compartilhada com mais ninguém.
Nada é explicado fora da Ciência. Coisas, podem sim, ser experimentadas fora da Ciência, mas só a Ciência pode explicá-las.
Não exatamente.
Só a Ciência pode dar explicações objetivas, porém explicações objetivas não são as únicas explicações que existem.
Eu deixei implícitamente assinalado que a definição objetiva de explicação é a que é significativa. Explicações subjetivamente são as coisas experimentadas, mas não passam de juízos de valor.
Dizer que não passam de juízo de valor é uma distorção da coisa.
A ciência como um fazer coletivo seleciona e coloca a prova explicações, mas isso não produz por si só nada magicamente diferente daquilo que é percebido pelas pessoas, ela só evita equívocos fruto de erros de raciocínio e subjetividades.
Por exemplo, uma explicação cientifica de algo, pode simplesmente ser o resultado da percepção de um cara que analisando outras teorias e outros fatos chegou sozinho a uma explicação melhor que as coisas. Essa explicação de um individuo acaba sendo a melhor e sobrevive como sendo a teoria cientifica atual.
A teoria da relatividade de Einstein não tem nada de magicamente diferente de nenhuma outra explicação que humanos questionando e observando fatos podem fazer.
Um consciência é uma inteligencia com capacidade de percepção do mundo e de si própria. Essa percepção não precisa ser compartilhada com mais ninguém.
Não, não é. Uma consciência é uma entidade que compartilha a ciência de algo com você, como por exemplo, a percepção do mundo, ainda que isso expressamente seja uma inferência sua, pois a "capacidade de perceber a si própria" é você que infere da sua interação(de experimentá-la) com ela.
Não há como você comprovar que uma entidade tem ou não ciência de si mesma, nem que uma outra entidade comprove que você tem ciência de si mesmo, se não por assunção pessoal, ou consciência.
Um consciência é uma inteligencia com capacidade de percepção do mundo e de si própria. Essa percepção não precisa ser compartilhada com mais ninguém.
Ora, se tal consciência percebe o mundo(e a si própria incluso, já que o eu é parte integrante do mundo), ela compartilha a percepção do mundo com o mundo( realmente(e mais ninguém, não é?)!!! Ou então.. a percepção de Deus pelos homens não é compartilhada por Deus... Uau!!!
Dizer que não passam de juízo de valor é uma distorção da coisa.
A ciência como um fazer coletivo seleciona e coloca a prova explicações, mas isso não produz por si só nada magicamente diferente daquilo que é percebido pelas pessoas, ela só evita equívocos fruto de erros de raciocínio e subjetividades.
Ciência não é um fazer, Ciência é um resutado de uma busca.
Você proceder de qualquer forma para encontrar uma resposta não é Ciência, é uma busca. A resposta da busca é que é Ciência. Dar uma googlada, ou abrir um dicionário, ou perguntar pra um poste qual é o sinônimo de "degustar" é uma busca, a resposta que é encontrada é Ciência.
Eu deixei implícitamente assinalado que a definição objetiva de explicação é a que é significativa. Explicações subjetivamente são as coisas experimentadas, mas não passam de juízos de valor.
Caímos no conflito de defnições sobre o que seria significativo.
Uma explicação mitológica sobre um fenômeno pode ser tão significativa quanto uma explicação científica, dependendo do contexto adotado.
A diferença entre ambas é que a explicação científica pode ser demonstrada e com ela pode-se fazer previsões , mas demonstrações e previsões - objetividades - não são sinônimo de significância.
E também não são sinônimos de veracidade.
Em última instância, a Ciência não pode provar que as explicações científicas são mais verdadeiras que as mitológicas, apenas pode demonstrar sua objetividade.
Eu deixei implícitamente assinalado que a definição objetiva de explicação é a que é significativa. Explicações subjetivamente são as coisas experimentadas, mas não passam de juízos de valor.
Caímos no conflito de defnições sobre o que seria significativo.
Uma explicação mitológica sobre um fenômeno pode ser tão significativa quanto uma explicação científica, dependendo do contexto adotado.
A diferença entre ambas é que a explicação científica pode ser demonstrada e com ela pode-se fazer previsões , mas demonstrações e previsões - objetividades - não são sinônimo de significância.
E também não são sinônimos de veracidade.
Em última instância, a Ciência não pode provar que as explicações científicas são mais verdadeiras que as mitológicas, apenas pode demonstrar sua objetividade.
"Explicar," no sentido objetivo diz respeito a uma resposta. Já num sentido figurado, faz alusão a uma desculpa. Que pode ser objetivamente aceitável ou não. No caso do argumento supra, explicação só poderia ser considerada de forma objetiva.
Uma velhinha, que quando indagada pela sobrinha do porque de um fio desencapado dar choque explicar que é coisa de deus, por que deus fez as coisas assim, funciona como explicação mas não atende a demanda objetiva da questão, apenas contextualente, no colóquio entre as duas.
"Explicar," no sentido objetivo diz respeito a uma resposta. Já num sentido figurado, faz alusão a uma desculpa. Que pode ser objetivamente aceitável ou não. No caso do argumento supra, explicação só poderia ser considerada de forma objetiva.
Explicações mitológicas não são desculpas.
São interpretações intuitivas das observações da realidade, filtradas pela cultura do povo que as faz.
"Explicar," no sentido objetivo diz respeito a uma resposta. Já num sentido figurado, faz alusão a uma desculpa. Que pode ser objetivamente aceitável ou não. No caso do argumento supra, explicação só poderia ser considerada de forma objetiva.
Explicações mitológicas não são desculpas.
Deuses são mitologia. Mitos são desculpas. A explicação de um raio como um mito, um martelo de Thor, é uma desculpa.
Porque temos o senso comum da causalidade.
Tanto que a mecânica quântica choca por, entre outros contra-senso-comuns admitir possíveis aleatoriedades intrínsecas.
Então quando não sabemos a "causa" vem a desculpa - i.e., a explicação - causal mitológica.
Isso vale tanto pra física quanto pra metafísica. Assim, como não sabemos a "causa" do mal e nosso senso comum pede uma "causa", pomo-la em Satanás e assim truncanos a série na direção do -∞
Se entendi bem, Sr: Acauan provavelmente tenha em mente o conceito sociológico de que uma explicação vigente em determinada sociedade é real por definição, no sentido de que ela de fato fornece praquela população a desculpa pralgum aspecto da realidade percebida por tal grupo.
I.e., qualquer crença é sociologicamente real.
Um consciência é uma inteligencia com capacidade de percepção do mundo e de si própria. Essa percepção não precisa ser compartilhada com mais ninguém.
Ora, se tal consciência percebe o mundo(e a si própria incluso, já que o eu é parte integrante do mundo), ela compartilha a percepção do mundo com o mundo( realmente(e mais ninguém, não é?)!!! Ou então.. a percepção de Deus pelos homens não é compartilhada por Deus... Uau, é isso mesmo???
Comentários
Solipsismo como perspectiva é uma redundância. Não importa que tudo mais seja ou não fruto do eu e os seus sentidos, a forma como a Realidade é apreendida não muda.
hahahahahaha
Bem-vindo !!!
[fraternos]
Não. A ciência é um fazer coletivo, onde pessoas filosofando sobre fatos criam hipóteses e depois procuram por fatos que possam corroborar essa hipótese e torna-la uma teoria viável que será apresentada a comunidade cientifica onde pode concorrer com outras teorias/explicações. A melhor e que sobreviver aos fatos será selecionada pelo processo.
2) ao Admin: só para esclarecer, o usuário `Senhor´ é um ateu cientificista (em linguagem politicamente-incorreta, um "adorador da ciência(materialista)"), de modo que isto deve ser levado em consideração quando alguém tenta dialogar com êle.
Lá no Fórum Realidade, êle chegou a escrever, como parte de uma (suposta) argumentação, que "Todos Nascem Ateus"... o que já é suficiente para indicar o nível de confusão mental em que as pessoas da espécie dêle se encontram.
Saludos,
// Mariner Mars — a vermelhinha que mostra tudo.
Estava lembrando agorinha, Nada Sei...
Da conversa de jJasão e jJesus
Nada sei, creio que podemos dizer que quem crê o faz por amor.... Quem não crê o faz por dúvida no amor...
Daí temos uma diferença de propósitos... O fiel segue no exemplo da onda e o ateu no exemplo da partícula...
Achei essa imagem muito linda resolvi copiar de lá a colar aqui...
[fraternos]
Na véspera dessa que seria a segunda batalha, Lúcifer se dá conta de que, se ganhasse, acabaria se tornando prepotente igual a Deus, enquanto que Deus se tornaria um refugiado como ele.
Daí ele desiste e prefere continuar como é.
Um deus em seu significado mitológico é um ser que existe em plano da realidade superior ao da existência humana (particularmente no que concerne à mortalidade) e tem poderes para alterar este plano da existência humana, sem que a recíproca seja verdadeira.
No sentido teológico, Deus é a inteligência suprema, criador do plano da realidade da existência humana.
Não exatamente.
Só a Ciência pode dar explicações objetivas, porém explicações objetivas não são as únicas explicações que existem.
Lembrando que teologicamente o conhecimento de Deus pode ser apresentado por revelação, que seria um modo de uma entidade se fazer conhecer de modo absoluto, enquanto atributos é o modo como nosso inteligência percebe a existência de uma entidade de modo relativo.
Mas só vale pro deus escolástico: ens a se extra et supra omne genus, necessarium, unum, infinite, perfectum, simplex, imutabile, immensum, eternum, intelligens.
[William James]
A questão permanece quanto à generalidade do que seria um deus.
Talvez seja mesmo a capacidade de agir sobre o espaço de existência dos terrícolas, sem reciprocidade.
E.g.: uma invasão alienígena em tese seria suscetível de contra ataque humano. Se feita por deus(es) não...
Complicado, mas a Metafísica é complicada mesmo, como se desesperou o Kant...
Isto é novidade.
Só se pode conceituar teologicamente o que é objeto de estudo de uma teologia.
Eu deixei implícitamente assinalado que a definição objetiva de explicação é a que é significativa. Explicações subjetivamente são as coisas experimentadas, mas não passam de juízos de valor.
Não "existe" tal atributo. "Consciência" é uma ciência de algo compartilhada com outrem, logo, uma entidade com consciência superior à humana, ou compartilha uma consciência(com outra entidade de seu mesmo nível superior, logo, já não será uma mas duas ou mais entidades!))desconhecida pelos humanos, portanto, sem significado, ou não compartilha a ciência de algo com um ser humano(por estes serem inferiores), logo, não pode se tratar de uma consciência.
Eu tenho refletido sobre essa questão de "revelação". Hipoteticamente pode haver uma instância da Realidade que dispense o telos Ciência ,que pode ser assinalada como sabedoria, que eu diria que é uma comprensão profunda contextual, que pode ser comparável a um tipo de consciência, mas ainda assim é subjetividade; quando duas ou mais pessoas respondem a um estímulo com as mesmas ponderações, como quando são empáticas, ou quando tem temores em comum.
Um consciência é uma inteligencia com capacidade de percepção do mundo e de si própria. Essa percepção não precisa ser compartilhada com mais ninguém.
Dizer que não passam de juízo de valor é uma distorção da coisa.
A ciência como um fazer coletivo seleciona e coloca a prova explicações, mas isso não produz por si só nada magicamente diferente daquilo que é percebido pelas pessoas, ela só evita equívocos fruto de erros de raciocínio e subjetividades.
Por exemplo, uma explicação cientifica de algo, pode simplesmente ser o resultado da percepção de um cara que analisando outras teorias e outros fatos chegou sozinho a uma explicação melhor que as coisas. Essa explicação de um individuo acaba sendo a melhor e sobrevive como sendo a teoria cientifica atual.
A teoria da relatividade de Einstein não tem nada de magicamente diferente de nenhuma outra explicação que humanos questionando e observando fatos podem fazer.
Não, não é. Uma consciência é uma entidade que compartilha a ciência de algo com você, como por exemplo, a percepção do mundo, ainda que isso expressamente seja uma inferência sua, pois a "capacidade de perceber a si própria" é você que infere da sua interação(de experimentá-la) com ela.
Não há como você comprovar que uma entidade tem ou não ciência de si mesma, nem que uma outra entidade comprove que você tem ciência de si mesmo, se não por assunção pessoal, ou consciência.
Ora, se tal consciência percebe o mundo(e a si própria incluso, já que o eu é parte integrante do mundo), ela compartilha a percepção do mundo com o mundo( realmente(e mais ninguém, não é?)!!! Ou então.. a percepção de Deus pelos homens não é compartilhada por Deus... Uau!!!
Ciência não é um fazer, Ciência é um resutado de uma busca.
Você proceder de qualquer forma para encontrar uma resposta não é Ciência, é uma busca. A resposta da busca é que é Ciência. Dar uma googlada, ou abrir um dicionário, ou perguntar pra um poste qual é o sinônimo de "degustar" é uma busca, a resposta que é encontrada é Ciência.
Caímos no conflito de defnições sobre o que seria significativo.
Uma explicação mitológica sobre um fenômeno pode ser tão significativa quanto uma explicação científica, dependendo do contexto adotado.
A diferença entre ambas é que a explicação científica pode ser demonstrada e com ela pode-se fazer previsões , mas demonstrações e previsões - objetividades - não são sinônimo de significância.
E também não são sinônimos de veracidade.
Em última instância, a Ciência não pode provar que as explicações científicas são mais verdadeiras que as mitológicas, apenas pode demonstrar sua objetividade.
"Explicar," no sentido objetivo diz respeito a uma resposta. Já num sentido figurado, faz alusão a uma desculpa. Que pode ser objetivamente aceitável ou não. No caso do argumento supra, explicação só poderia ser considerada de forma objetiva.
Uma velhinha, que quando indagada pela sobrinha do porque de um fio desencapado dar choque explicar que é coisa de deus, por que deus fez as coisas assim, funciona como explicação mas não atende a demanda objetiva da questão, apenas contextualente, no colóquio entre as duas.
Explicações mitológicas não são desculpas.
São interpretações intuitivas das observações da realidade, filtradas pela cultura do povo que as faz.
Deuses são mitologia. Mitos são desculpas. A explicação de um raio como um mito, um martelo de Thor, é uma desculpa.
Tanto que a mecânica quântica choca por, entre outros contra-senso-comuns admitir possíveis aleatoriedades intrínsecas.
Então quando não sabemos a "causa" vem a desculpa - i.e., a explicação - causal mitológica.
Isso vale tanto pra física quanto pra metafísica. Assim, como não sabemos a "causa" do mal e nosso senso comum pede uma "causa", pomo-la em Satanás e assim truncanos a série na direção do -∞
Se entendi bem, Sr: Acauan provavelmente tenha em mente o conceito sociológico de que uma explicação vigente em determinada sociedade é real por definição, no sentido de que ela de fato fornece praquela população a desculpa pralgum aspecto da realidade percebida por tal grupo.
I.e., qualquer crença é sociologicamente real.