O incentivo a vacinação de crianças é criminoso
As mesmas pessoas que dizem, com razão, que os casos de trombose gerados pelas vacinas não justificam evitar a vacinação porque esses casos são raríssimos e só ocorrem com 2 pessoas para cada 1 milhão de vacinados (com a vacina da Pfizer), são as mesmas pessoas que defendem com veemência a urgência em se vacinar as crianças porque 2 crianças morrem de covid para cada 1 milhão que pegam a doença.
Bastaria saber que a taxa de mortalidade infantil pela covid é menor que a da gripe comum, para saber que não faz nenhum sentido expor as crianças ao risco de vacinas liberadas em caráter EMERGENCIAL e sem os devidos estudos de longo prazo. Isso seria um FATO ainda que NENHUM risco dessas vacinas fosse conhecido.
A mera baixa mortalidade da doença para essa faixa etária é todo o fato que se precisa saber.
Mas a coisa piora, pois EXISTEM RISCOS conhecidos dessas vacinas e não só os riscos "possíveis" e desconhecidos, sendo que esses riscos CONHECIDOS já sabemos que, para jovens e crianças, eles SUPERAM os riscos do vírus em si.
A própria raríssima taxa de trombose causada pela vacina com a qual eu iniciei esse texto, já se iguala ao risco de mortalidade do vírus. Ambas são de 2 para cada 1 milhão.
Isso significa teoricamente salvar 2 crianças a cada milhão, causando trombose em 2 crianças para cada milhão, mas expondo outras 1 milhão a todos os outros riscos da vacina.
Entre esses riscos temos a miocardite e a periocardite.
Segundo dados do CDC para cada 1 milhão de crianças vacinadas estaremos causando até 69 casos de miocardite dependendo da faixa etária e sexo.
Veja a tabela do CDC e o link para o arquivo original com a tabela no fim da pagina:
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/70/wr/mm7027e2.htm
Ou seja, para evitar 2 mortes vamos causas 2 tromboses e até 69 miocardites para cada 1 milhão de crianças e adolescentes vacinados.
Dessas 2 tromboses e 69 miocardites quantas vão morrer e quantas vão ter a expectativa de vida reduzida?
A discussão sobre o assunto tem sido ABSOLUTAMENTE INSANA, já que a argumentação basica é a de dizer que os casos de miocardite são "raríssimos", o que é verdade, mas sem nunca dizer que jovens tendo problemas com a covid são AINDA MAIS RAROS.
Aqui temos um exemplo disso com um "Fact check" tradicional sobre o assunto:
No quote acima é a ladainha de sempre, os casos são raros. Nenhuma palavra sobre as mortes por covid serem ainda mais raras.
Um detalhe interessante é que para tentar minimizar o problema eles assumem que em relação ao longo prazo eles não tem nenhuma informação e tentam dizer que a grande maioria no curto prazo se recupera e citam o número de 79% de recuperados.
Se pelos dados do CDC meninos entre 12 e 17 anos tem entre 56 e 69 casos de miocardite para cada 1 milhão, com 79% de recuperados isso significa que para essa faixa etária teremos entre 11 e 14 meninos para cada 1 milhão de vacinados que NÃO se recuperam.
Estamos causando miocardite sem recuperação em 11 meninos e trombose em outros 2, para tentar salvar 2 de morrerem de covid.
Também virou moda usar estudos estatísticos alegando que o risco de miocardite causada pelo covid supera o das vacinas, só que esses estudos não fazem a conexão entre a covid e a miocardite e ignoram completamente o fato de que a vacina não impede a infecção pelo vírus, portanto ainda que isso seja verdade poderíamos simplesmente estar SOMANDO os riscos da miocardite causada por vacinas com o risco das causadas pelo vírus.
Nenhum desses mesmos estudos tentou saber o numero de miocardite de quem se vacinou e pegou o vírus apesar de vacinado.
Por fim nada na discussão atual lembra que esses números além de tudo se referiam aos ricos da covid em suas cepas anteriores e que agora com a ômicron tomando conta do cenários os riscos da doença são ainda menores.
Bastaria saber que a taxa de mortalidade infantil pela covid é menor que a da gripe comum, para saber que não faz nenhum sentido expor as crianças ao risco de vacinas liberadas em caráter EMERGENCIAL e sem os devidos estudos de longo prazo. Isso seria um FATO ainda que NENHUM risco dessas vacinas fosse conhecido.
A mera baixa mortalidade da doença para essa faixa etária é todo o fato que se precisa saber.
Mas a coisa piora, pois EXISTEM RISCOS conhecidos dessas vacinas e não só os riscos "possíveis" e desconhecidos, sendo que esses riscos CONHECIDOS já sabemos que, para jovens e crianças, eles SUPERAM os riscos do vírus em si.
A própria raríssima taxa de trombose causada pela vacina com a qual eu iniciei esse texto, já se iguala ao risco de mortalidade do vírus. Ambas são de 2 para cada 1 milhão.
Isso significa teoricamente salvar 2 crianças a cada milhão, causando trombose em 2 crianças para cada milhão, mas expondo outras 1 milhão a todos os outros riscos da vacina.
Entre esses riscos temos a miocardite e a periocardite.
Segundo dados do CDC para cada 1 milhão de crianças vacinadas estaremos causando até 69 casos de miocardite dependendo da faixa etária e sexo.
Veja a tabela do CDC e o link para o arquivo original com a tabela no fim da pagina:
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/70/wr/mm7027e2.htm
Ou seja, para evitar 2 mortes vamos causas 2 tromboses e até 69 miocardites para cada 1 milhão de crianças e adolescentes vacinados.
Dessas 2 tromboses e 69 miocardites quantas vão morrer e quantas vão ter a expectativa de vida reduzida?
A discussão sobre o assunto tem sido ABSOLUTAMENTE INSANA, já que a argumentação basica é a de dizer que os casos de miocardite são "raríssimos", o que é verdade, mas sem nunca dizer que jovens tendo problemas com a covid são AINDA MAIS RAROS.
Aqui temos um exemplo disso com um "Fact check" tradicional sobre o assunto:
“Myocarditis and pericarditis have rarely been reported, especially in adolescents and young adult males within several days after COVID-19 vaccination.” As far as long-term outcomes go, he said that studies were ongoing.
(...)
“Experts are still gathering information, but as of this writing, 79% of teens and young adults who experienced this had recovered,”
https://www.reuters.com/article/factcheck-myocarditis-covid19-vaccine-idUSL1N2S924L
No quote acima é a ladainha de sempre, os casos são raros. Nenhuma palavra sobre as mortes por covid serem ainda mais raras.
Um detalhe interessante é que para tentar minimizar o problema eles assumem que em relação ao longo prazo eles não tem nenhuma informação e tentam dizer que a grande maioria no curto prazo se recupera e citam o número de 79% de recuperados.
Se pelos dados do CDC meninos entre 12 e 17 anos tem entre 56 e 69 casos de miocardite para cada 1 milhão, com 79% de recuperados isso significa que para essa faixa etária teremos entre 11 e 14 meninos para cada 1 milhão de vacinados que NÃO se recuperam.
Estamos causando miocardite sem recuperação em 11 meninos e trombose em outros 2, para tentar salvar 2 de morrerem de covid.
Também virou moda usar estudos estatísticos alegando que o risco de miocardite causada pelo covid supera o das vacinas, só que esses estudos não fazem a conexão entre a covid e a miocardite e ignoram completamente o fato de que a vacina não impede a infecção pelo vírus, portanto ainda que isso seja verdade poderíamos simplesmente estar SOMANDO os riscos da miocardite causada por vacinas com o risco das causadas pelo vírus.
Nenhum desses mesmos estudos tentou saber o numero de miocardite de quem se vacinou e pegou o vírus apesar de vacinado.
Por fim nada na discussão atual lembra que esses números além de tudo se referiam aos ricos da covid em suas cepas anteriores e que agora com a ômicron tomando conta do cenários os riscos da doença são ainda menores.
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Comentários
Não vou ser mais específico.
Quando se fala em mortes, no caso apenas 2 por milhão, costuma vir um argumento bem ruim pra justificar sair vacinando milhões de crianças obrigatoriamente com vacinas ainda sem sequer tempo hábil pra se demonstrar a segurança a médio e longo prazo.
A conversa é que "cada vida importa".
Bom, cada vida importa do ponto de vista MORAL onde não se pode tirar uma vida pra salvar duas.
Do ponto de vista de política pública o que importa é qual solução causará menos danos assumindo que qualquer que seja a solução adotada sempre haverá um lado ruim.
Pegar os dois casos de mortes por milhão só porque são "moooooooorrrtes" e usar pra justificar uma solução que causa muito mais danos é desonestidade pura como o argumento inicial demonstrou.
Do ponto de vista de administração pública tem coisa muito pior em jogo do que apenas (sim, apenas) duas mortes por milhão.
Como já disse antes. Um prefeito que escolhe entre comprar uma viatura de polícia ou uma ambulância pra sua cidade está escolhendo potencialmente se alguém vai morrer por falta de atendimento em tempo hábil ou outra pessoa que pode ser vítima de latrocínio. Sempre se poderá pegar o caso consumado e dizer que poderia ter sido feito diferente. Isso não importa, o que importa é se a decisão do prefeito foi razoável na época e vale pra decisão de não OBRIGAR a vacinar crianças, OBRIGAR! Isso não quer dizer que estão proibindo de vacinar, quem quiser PODE vacinar seu filho de poucos meses de vida e assumir os riscos conhecidos.
Quão razoável foi construir estádios em Manaus, Brasília, entre outros ao invés de construir hospitais nesses lugares ou até mesmo gastar o dinheiro em qualquer outra coisa que tivesse o mínimo de utilidade?
O ato é absurdo hoje que os hospitais fizeram falta principalmente em Manaus e FOI absurdo no passado da mesma forma. Não era nem de longe a melhor coisa pra se fazer com aquele dinheiro e após a pandemia ficou ainda menos justificável.
E falo de hospitais porque foi isso que circulou na época dessa gastança e a resposta do garoto propaganda desse absurdo foi:
"Não se faz copa do mundo com hospitais."
Pense em uma declaração que envelheceu mal...
Eu imagino se o STF deixaria algo parecido acontecer hoje ou se aceitariam pedidos de embargos de obras como têm aceitado sempre que um senador da minoria perde uma votação parlamentar e corre pro STF pra reverter a decisão na canetada de quem não tem voto ou legitimidade pra fazer isso.
A desinformação criada pela mídia e pelas autoridades leva mães como essa a acharem que estão protegendo seus filhos quando na verdade estão os expondo a riscos absolutamente desnecessários.
Aqui já não existe mais o debate de se a vacina contém mais riscos ou mais benefícios.
Nesse caso em questão a criança já teve o vírus, já correu os riscos do vírus e saiu ilesa.
Agora na ilusão de que irá protegê-la sua mãe quer que ela tente a sorte novamente.