O nazismo e o nível do jornalismo nacional.
O Adrilles basicamente foi comentar o caso, discordou o Monak e disse que é correto o nazismo ser criminalizado, mas que o comunismo também deveria ser. No fim deu um tchau levantando a mão e foi acusado de ter feito um gesto nazista e terminou demitido por isso.
Olha o nível do jornalismo da folha:
E o da globo:
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Comentários
Defendeu a ideia de que o nazismo deveria poder ser defendido publicamente e então houve um debate sobre ser isso uma boa ideia ou não. A discussão que aconteceu entre os 3 ali só foi possível porque um deles levantou essa questão.
Não é preciso entrar no mérito, basta dizer que levantar essa questão não justifica forçar o cara a sair do próprio programa.
Acho que o Adriles fez gracinha mesmo. Talvez ele estivesse nervoso e saiu sem querer. Já aconteceu comigo de rir de nervoso onde a situação era desesperadora.
No entanto o que rolou aqui foi cancelamento mesmo. Basta ver o histórico jornalístico do cara pra saber que ele não é nazista e não defende isso. Bastaria então um pedido de desculpas.
Só que não é sobre nazismo, é sobre caçar a palavra de pessoas ou que incomodam por serem adversárias políticas ou por estarem fora do controle da canalhada de esquerda. Casos como o do Joe Rogan e do Monark que dão voz a todo tipo de ideologia ao invés de fazer o jogo que fazem os late night shows nos EUA que são propaganda progressista travestida de entretenimento.
O comunismo fez os seus crimes nos últimos 100 anos e de uma maneira concentrada nada a ver com o cristianismo e por outro lado livros como "A moral deles e a nossa" de Trotsky e outros do tipo são pelo menos tão cínicos como o pior tipo de livro nazista pode ser, por outro lado me parece muito folclorismo fazer tanto lenho de árvore caída com o nazismo, no fundo, no fundo, mais por que eles perderam a guerra do que por outra coisa. Quase tão ridículo quanto ficar escadalizado com a crueldade vikgwn.
Paradoxo da tolerância de Karl Popper
O negócio é que existe um lobby de passada de pano, coisa que o Nazismo não tem.
28/08/2017 ANDRÉ
Com toda a onda de maníacos saindo em passeada divulgando ideias neo-nazistas pelas ruas de Charlottesville, cantando hinos, tremulando bandeiras e fazendo Sieg Heil, questionou-se por que permitiram fazer isso. A questão é que a Primeira Emenda da Constituição dos EUA permite qualquer manifestação de pensamento, resguardada pela lei dos Direitos Civis, que não tem nenhuma ressalva sobre o que você pode exprimir, diferente do Brasil, que tem lei federal que proíbe expressamente divulgação de ideologia nazista.
Daí, alguns espertões de Wikipédia resgataram um trecho de um livro do filósofo Karl Popper, o qual estabelecia um argumento do porque não tolerarmos a intolerância alheia, e a isso ficou conhecido como Paradoxo da Intolerância, que como toda proposição filosófica tem probleminhas se você não pesquisa nem pára para pensar (*construção frasal ruim, mas estou com preguiça).
Infelizmente, esta bobagem está errada. Ela foi tirada do livro A Sociedade Aberta E Seus Inimigos, mais especificamente na página 289:
“Menos bem conhecido é o paradoxo da tolerância: tolerância ilimitada levará ao desaparecimento da tolerância. Se estendemos tolerância ilimitada até àqueles que são intolerantes, se não estamos preparados para defender a sociedade tolerante contra o ataque dos intolerantes, então os tolerantes serão destruídos, juntamente com a tolerância. Nesta formulação não pretendo dizer que devamos sempre suprimir a verbalização de filosofias intolerantes; conquanto que possamos contradizê-las através de discurso racional e combatê-las na opinião pública, censurá-las seria extremamente insensato. Mas devemos reservar o direito de suprimi-las, mesmo através de força; porque poderá facilmente acontecer que os intolerantes se recusem a ter uma discussão racional, ou pior, renunciarem a racionalidade, proibindo os seus seguidores de ouvir argumentos racionais, porque são traiçoeiros, e responder a argumentos com punhos e pistolas. Devemos pois reservar o direito, em nome da tolerância, de não tolerar os intolerantes."
Popper não estava falando que devemos impedir qualquer discurso de intolerância. Ele defende que primeiramente deve-se permitir a manifestação quando há diálogo racional entre as partes, quando um diálogo nunca é para convencer o outro lado (que já tem suas ideias bem ordenadas), mas para o restante da população que está acompanhando. Ele não conclui com o absoluto “Não devemos tolerar os intolerantes”, pois só Siths lidam com absolutos. Churchill advertiu no Parlamento que Hitler ia acabar fazendo merda, mas também de nada adiantaria tomarem alguma atitude mais séria, ou teriam antecipado a guerra. Teria sido melhor? Teria sido pior? Para isso os elfos não têm resposta, e não se pode depender do que poderia ter acontecido e sim o que efetivamente aconteceu.
Isso, claro, não faz com que eu concorde com o ponto de vista alheio, só porque eu acho que ele deva ter seu lugar de fala. Permitir a chance de fala é diferente de concordar com o que foi dito, e é por isso que a Marcha da Maconha é um direito de expressão. Se tem gente que quer fumar um baseado e, para tanto, solicitam a descriminalização da droga, é um direito de eles pleitearem isso, pois está nos conformes da lei (brasileira). Diferente de você defender tráfico de drogas, o que é apologia ao crime.
Mas seria certo de tolerarmos qualquer intolerância? O problema é que isso não é bem um paradoxo, é sim um dilema. Um dilema em que você é levado a ter dois comportamentos que parecem contraditórios, como o dilema do bonde. Se você desvia para um lugar, morre uma pessoa. Se desvia pro outro, morrem 5. Quem tem mais direito de viver? Você salvando uma é efetivamente bondoso ou um assassino de 5 pessoas? Mas e se o único cara é um cientista e os outros 5 são bandidos? Qual é o valor da vida de alguém?
Da mesma maneira, qual é o valor da opinião de alguém? Porque uma opinião fatalmente irá de encontro a outra, seja qual for. Mal menor, bem maior, cerceia-se uma liberdade de pensamento, e uma liberdade de pensamento que você decide qual terá liberdade para ser exprimida, ou não, não é liberdade de pensamento.
O Estado permite uma passeata pela moral e bons costumes da família tradicional brasileira. Isso pode ser considerado uma afronta a casais homossexuais. Para certos grupos, casais homossexuais são tão família como qualquer outra, mas alguns grupos religiosos discordam. Entretanto, se você impedir esses grupos religiosos de se manifestarem viola a Constituição, e achar que gays não podem ser considerados como família por parte do Estado não é crime. Dizer que estes grupos não podem ter esta visão pode acabar sendo tido como preconceito religioso e censura. É um dilema. Você pode achar o que quiser, só não pode atacar virulentamente. Mas onde é o limite?
É diferente uma passeata dizendo abertamente que gays não podem constituir família. viola direitos civis, é preconceito etc. Não vou nem pelo lado da homofobia, pelo simples motivo que eu acho que não faz sentido, pois, já se está violando um direito individual (querer constituir família com quem vc quiser, nas conformidades da lei, isto é, nada de menores ou animais).
O Estado também permite uma parada gay. Beleza, tudo bem. eles não podem, contudo, falar mal da religião de alguém, mas se esse alguém acha que uma simples parada com homossexuais está indo contra a religião dele, bem, ema… ema… ema…
Tentar inibir qualquer manifestação por esta manifestação ir contra um status quo numa determinada situação acaba tendo efeitos bem desastrosos, pois, isso implicaria que os discursos de Martin Luther King também seriam proibidos, bem como os de Malcolm X, e olhem que este segundo não era nada gentil em seus comícios, diferentes do dr. King. Seria o mesmo que impedir o comício pela Diretas Já. Seria o mesmo que impedir quaisquer manifestações, passeatas, comícios etc.
E antes que vocês venham me xingar, claro que não estou colocando em pé de igualdade o TEOR dos comícios com um bando de idiotas que ainda acha que vivemos antes da Guerra de Secessão. O que eu acho é que, nas conformidades da Lei, o que não é proibido, é permitido, pois é este o princípio da legalidade, em que o artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal diz que ninguém será obrigado a fazer nada a não ser por efeito de lei; um princípio que democracias têm em seu cerne, e como lá nos EUA não há lei contra alguém sair vestido neonazi, gritando palavras de ordem – e de forma que não violem leis, como ameaçar o Presidente, o que só vai garantir a visitinha de dois indivíduos de óculos escuros e cantos da boca virados pra baixo –, não há motivo justo para simplesmente proibir isso, ou estaríamos indo contra a própria visão de Martin Luther King do diálogo acima de tudo.
Porque, no final das contas, em qualquer dilema filosófico não há resposta clara ou certa. Nós lidamos o melhor que podermos. para isso temos leis, para nos guiarmos, para controlar quando tivermos péssimas ideias, para refrear uma sociedade que fatalmente iria se autodestruir na primeira oportunidade. Eu não sou aquele capaz de legislar sobre tudo e todos, nem julgar o que é melhor para toda uma sociedade, pois, infelizmente, ainda não me elegeram Imperador do Universo. Se não sou eu a dizer o que pode e o que não pode ser tido como o que pode e o que não pode, com um sistema aleatório de decisão, dependendo só do meu humor, quem seria capaz disso? Você?
Quando estivermos simplesmente proibindo coisas com as quais simplesmente não gostamos ou não concordamos, por puro capricho, devemos ter em conta que isso vale para ambos os lados, terminando por um cinema tirar a exibição de E O Vento Levou, porque algumas pessoas se sentiam ressentidas pelo racismo que aparece no filme (que se passa na Guerra Civil dos EUA).
Juvenal avisou.
O problema dessa visão é que vê o nazismo da década de 1930 como vindo de um buraco do inferno lombrosiano no meio de um bando de santos e não é assim. Sem o golpismo do comunismo na Alemanha do pós-primeira guerra mundial que fizeram 3 tentativas de golpes de estado comunistas em 15 anos e mais o quase golpismo da teoria e prática quanto pior melhor do "social-fascismo" entre 1929-1933 a subida ao poder do nazismo seria impossível. Leia Ernest Nolte (que não é negacionista). Por outro lado, isso de não deixar o outro falar é quebrar o termômetro para querer baixar a febre com esse jeito mágico, desse modo não dá sequer para fazer enquetes de opinião sobre esses assuntos, pois é claro que o pessoal vai ficar com medo de responder. Além disso, 80% das práticas de exclusão nazistas vieram da prática e não tanto da teoria, o próprio negacionismo do holocausto mostra isso, se não eles proclamariam com orgulho o holocausto, e dado isso, para não poder deixar falar um neo-nazista também não se deveria não deixar falar um comunista.
O Adrilles deu tchau levantando a mão, o gesto nazista é com os dedos fechados e braço reto e inclinado, completamente diferente de levantar a mão diretamente pra cima com o braço dobrado.
Na verdade, este último gesto citado lembra mais é o gesto comunista isso sim.
O extermínio dos judeus foi chamado de "solução final", o que da a enteder que antes disso eles não sabiam exatamenteo que iriam fazer.
Acho natural o nacional socialismo ser mais mal visto do que o socialismo marxista ainda que o ultimo tenha matado 10 vezes mais.
O que choca no nazismo foi a industrialização da morte, a frieza do cálculo feito por eles de que na ponta do fuzil e através do mesmo processo dos "paredões" de execução usados pelos marxistas, eles não conseguiram matar o numero de pessoas pretendida na velocidade adequada e que portanto seria preciso criar uma espécie de "industria" de execução usando metodos muito mais eficientes do que o mero fuzilamento.
Por outro lado o metodo marxista durante o holodomor foi mais cruel e talvez até mais eficaz ao condenar uma população inteira a morrer de fome, mas choca menos do que a industrialização da morte.
Isso é apenas uma questão de menor espaço nos territórios onde os nazistas podiam fazer o holocausto, só isso, nada mais, e nada que torne a coisa pior do que os genocídios comunistas.
Mas o método nazista é mais chocante, imaginar o transporte em massa de pessoas em trens para um parque industrial especialmente construído com chuveiros de onde iria sair gás para matar um grupo enorme de pessoas reunidas para o abate cria uma visão muito mais diabólica da coisa toda.
O confisco de alimentos é uma abordagem menos "intervencionista" no processo da morte, é um resultado QUASE indireto de ordens tiranas que simplesmente mandam os oficiais confiscarem toda a produção que puderem sem se preocupar com as consequências disso.
Já o método nazista foi de planejamento maquiavélico e deliberado das consequências, planejando a forma mais eficiente de matar mais pessoas.
Por mais que no caso dos comunistas isso tenha tido consequências que em muitos casos possam até ter sido mais cruéis (embora seja difícil comparar e classificar isso), o raciocínio deliberado dos nazistas é mais chocante porque mostra muito mais do que a falta de humanidade de tiranos que pouco se importam com a vida dos outros, mostra como o ser humano pode levar isso a um nível de frieza e deliberação que não estamos acostumados a perceber ou entender.
Não é que os nazistas sejam piores que os comunistas, mas é mais fácil ignorar o nível de maldade dos comunistas porque não temos a visão do quão maquiavélicos eles foram ao planejar e fazer o que fizeram, enquanto que no caso dos nazistas o raciocínio maquiavélico se mostra como capaz de atingir uma especie de sofisticação que o eleva ao "estado da arte".
É uma coisa muito chocante mesmo olhar o como eles fizeram o que fizeram.
É a diferença entre olhar os crimes de um psicopata em um caso e no outro olhar não só os crimes, mas ter acesso a mente do psicopata e vislumbrar a forma de pensar e o prazer que ele sentiu a cada passo.
O nazismo nesse ponto é uma coisa unica porque expôs a demência humana que existe em todos esses outros casos, mas duma forma que não pode ser vista nesses outros casos.
Não acho que se pareça mesmo. O próprio Hitler fazia uma saudação meio desajeitada curvando a mão.
Mas faz pouca diferença eu estar errado aqui, até acho que estou depois de assistir o vídeo de novo.
Acho que ele tava nervoso e foi um aceno até meio desajeitado, nem gracinha ele quis fazer.
Mas o chocante é a cobertura e o linchamento que aconteceu até por parte do Antagonista postando milhares de vezes a foto que, por ser uma imagem estática, faz a situação parecer pior do que foi no vídeo.
Postar apenas a foto e não o vídeo e o que os checadores de fato chamariam de falta de contexto.
É inaceitável o que fizeram com ele de um jeito ou de outro. É absurdo demais o linchamento que estão fazendo.
Você consegue a foto igual de qualquer pessoa se a filmar acenando pra alguém e separar o frame que te interessa.
É canalhice pura.
Sim, a associação é forçada demais.
Bom, os comunistas também fizeram deportações genocitárias, dos chechenos por exemplo
, em que pelo menos 30% deles morreram, e de mais 5 etnias na União Soviética na época da segunda guerra mundial, e aliais e também de alemães étnicos já na época da segunda guerra mundial, em que 30% deles morreram e mais tarde no pós-guerra ao serem expulsos dos territórios das antigas regiões do lado da Polônia e Tchecolosvaquia onde antes eram regiões de maioria de alemães étnicos, mas 20% destes morreram de más condições na "viagem" e também o comunismo fazia bastantes fuzilamentos ou ainda pior, mortes em torturas, por outro lado, que eu saiba, metade dos 6 milhões de judeus mortos no holocausto foi de fome e más condições do tipo e não nas câmeras de gás, inclusive a própria Anne Franck morreu de tifus em Belguel-Bersen onde não havia câmaras de gás. Não adianta mesmo, eu só consigo ver nesse dos pesos e duas medidas, folclorismos em relação vencidos de guerra, inclusive aquele próprio documentário feito por Hitchcook (aliais justamente em Belguel-Bersen onde não havia câmaras de gás) só foi possível pela derrota da Alemanha nazista na guerra.....Banalidades estilo falar de velhas atrocidades medievais dos Vickens.
Nem no caso do kim e do Monark faz sentido essa bobajada toda dele, claramente querendo surfar na onda de falsa indignação.
Kim kataguiri e Monark não defenderam o nazismo em si, eles se opuseram a proibição da ideologia e argumentaram que a melhor forma de combater uma ideologia não é com a censura, mas com o debate e também deixando os idiotas falarem para que todos vejam o absurdo do que dizem.
Todo o discurso do Villa é como se tivesse existido a defesa do nazismo e ele ainda compara o ocorrido com o fenômeno da existencial de grupos nazistas.
O Antagonista eu nem tinha visto, mas agora que você falou fui olhar e achei isso aqui:
O mais patético é que a descrição dele do que foi feito pelo Adrilles justamente REFUTA que tenha sido um gesto nazista, já que a saudação "Sieg Heil" se faz com o braço ESTICADO e não dobrado, se faz em um ângulo inclinado qualquer, mas DIFERENTE DE 90 GRAUS e com os dedos todos juntos.
Mente de forma descarada, monta espantalho, mente a cerca do que ele mesmo disse e escreveu.
E impedir que se repitam.
Só que isto é diferente de defender tais atos e pensamentos.
Ou defender o direito a defendê-los.
O "Mein Kampf", por exemplo, não deve ser censurado, mas deve ser manipulado como se fosse material radioativo, ou seja, com as ressalvas e precauções necessárias.
Mas precisa ser necessariamente por meio de um debate e não somente pelo estudo?
Mas no caso o Monark perdeu o próprio programa por levantar a questão sobre poder ou não defender nazismo.
Era só apresentar argumentos melhores em favor de que não deveria poder e bola pra frente.
Ele não chegou a defender nazismo.