Rússia impulsiona campanha de recrutamento e prepara convocação geral para as Forças Armadas
Embora alistamento ainda não seja obrigatório, já que o Kremlin chama a invasão de 'operação especial', muitos militares na reserva vêm sendo convocados para atualizar dados em centros de alistamento
Por JAVIER G. CUESTA, El País — Moscou 31/05/2022
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Após três meses de combates, o Kremlin continua a sustentar oficialmente que é uma "operação militar especial" e não uma guerra, embora já tenha dado os primeiros passos para uma futura mobilização se sua aventura militar continuar ao longo do tempo.
Até então, o status legal da campanha permitia que centenas de soldados profissionais se recusassem a lutar sem que um único processo criminal fosse aberto contra eles por violação do dever.
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Pouco antes do início do conflito, os Estados Unidos estimavam que a Rússia havia posicionado entre 169 mil e 190 mil soldados ao redor da Ucrânia, a maior parte de suas forças terrestres. Assim, uma campanha prolongada exigirá muito mais soldados, mesmo que apenas se limite a defender o terreno já sob seu controle.
No início de maio, o Kremlin chamou a perspectiva de uma mobilização geral de "tolice". Mas cartas confusas vêm chegando nas caixas de correio de muitos russos há semanas, convidando-os a irem ao centro de registro militar mais próximo para "esclarecer seus dados" diante de "ações para a mobilização de reservas humanas".
Ninguém se lembra de um precedente semelhante no passado. Na chegada ao centro de registro militar, não só é anotado quem pode ser convocado em uma hipotética mobilização; às vezes também são agendados exames médicos ou os funcionários induzem as pessoas a assinarem um contrato que automaticamente poria o cidadão na reserva, caso ele não seja enviado para o front antes.
De acordo com advogados especializados nessa área, muitas pessoas acreditam erroneamente que seguir esse procedimento é obrigatório.
— Na Rússia, estão ocorrendo os preparativos para uma mobilização. O Ministério da Economia designou oficialmente milhões de rublos para esse fim; os pontos de recrutamento estão atualizando suas bases de dados e as empresas estão se adaptando a essas necessidades — explicam fontes da Chamada à Consciência, plataforma criada por advogados e defensores dos direitos humanos para prestar aconselhamento jurídico em recrutamento através do Telegram.
Até agora não houve mobilização compulsória, mas muitos desconhecem seus direitos e os aspectos legais do que encontram nos pontos de recrutamento.
“Te chamam com a desculpa de atualizar os seus dados, mas quando chegam lá tentam convencê-lo a se alistar”, resume um dos dois casos de que este jornal tomou conhecimento e que prefere manter o anonimato.
De acordo com a plataforma jurídica, a informação pode ser "confusa" e a equipe "tenta persuadir o potencial voluntário prometendo estabilidade, salários de 200 mil rublos (R$ 15 mil, quase quatro vezes o salário médio russo, que é de cerca de R$ 4 mil), dando garantias de que não serão enviados para combater em zonas de guerra ou que o contrato pode ser facilmente rescindido.
“Às vezes trata-se de promessas e desinformação. Alguns recrutas que estão prestes a terminar de preencher os dados são informados de que ainda estarão em serviço e se assinarem pelo menos receberão o dinheiro”, acrescentam.
Todo o processo é desconcertante e alguns pontos de recrutamento já emitem ordens como se tivesse sido declarado um estado de guerra. O advogado e fundador da ONG de direitos humanos Ágora, Pavel Chikov, revelou em suas redes sociais que um centro em São Petersburgo exigiu ilegalmente que uma empresa entregasse suas vans “para tarefas de mobilização”.
Exames médicos para funcionários do metrô
Algo semelhante aconteceu em algumas empresas. A mulher de um funcionário do Metrô de Moscou denunciou ao jornal Viorstka que eles reuniram o pessoal "e ordenaram verbalmente a todos os homens que se submetessem a um exame médico extraordinário para seu possível envio à guerra na Ucrânia". O pânico os fez acreditar que estavam sendo recrutados, algo que ainda não é legal, embora as empresas já possam receber ordens para preparar o terreno para convocar os reservistas.
Ofertas de emprego começam a aparecer em sites de emprego russos à procura de "pessoal especializado em mobilizações". O objetivo vai desde a gestão da papelada para a convocação até a reorganização da cadeia de trabalho em todos os tipos de setores, incluindo hospitais, fábricas e universidades.
A mobilização, total ou parcial, só pode ser decretada pelo presidente Vladimir Putin. Os reservistas incluem tanto os que cumpriram o serviço militar como o serviço civil alternativo. Os números de reservistas são confidenciais, embora os dados tratados por centros de análise dos EUA, como o Council on Foreign Relations, estimem que sejam cerca de dois milhões.
Mas são cifras que só se sustentam no papel: em 2014, no início da guerra no Donbass, no Leste da Ucrânia, o Ministério da Defesa russo admitiu que tinha apenas cerca de 8 mil reservistas treinados para combate na guerra moderna e queria aumentar seu número para cerca de 80 mil.
O serviço militar é obrigatório na Rússia até os 27 anos, mas por lei, o Kremlin só pode enviar soldados profissionais para a guerra – uma guerra que ainda não foi oficialmente declarada. No entanto, o Ministério da Defesa reconheceu, em março, que a presença de recrutas na Ucrânia foi registrada, o que chamou de "um erro". Há duas convocações para o serviço militar por ano; na primeira, cerca de 135 mil jovens foram notificados.
Com o objetivo de facilitar o alistamento, o Parlamento russo também aboliu expressamente esta semana o limite de idade para assinar o primeiro contrato militar, que foi fixado em 40 anos para russos e 30 para estrangeiros. De fato, cartas para “esclarecimento de dados” foram enviadas até mesmo a estrangeiros que obtiveram a cidadania russa no passado.
Como sinal de preocupação com o recrutamento, o escritório de advocacia de Pavel Chikov recebeu, até meados de maio, mais de 2 mil perguntas sobre a mobilização e como evitar ser enviado para a Ucrânia. “Se no início eram principalmente mulheres [familiares dos militares] que escreviam, agora o número de pedidos de homens aumentou”, comentou o advogado nas suas redes sociais.
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Por enquanto, a designação da ofensiva na Ucrânia como uma "operação especial" protegeu legalmente centenas de soldados que se recusaram a obedecer às ordens. Sua única punição até agora foi a demissão.
“Os fatos mostraram que quando os militares não aceitam participar de uma operação especial, eles são demitidos e nenhum processo criminal é iniciado”, diz Alexander Belik, coordenador do Movimento dos Opositores de Consciência.
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O advogado apresentou a primeira queixa conhecida por uma expulsão supostamente injusta do Exército. No segundo dia do conflito, um líder de pelotão e 11 soldados do destacamento russo Plastun se recusaram a cruzar a fronteira, alegando que não tinham passaportes válidos para viajar ao exterior e que suas funções se limitavam ao território da Federação Russa. Posteriormente, exigiram em juízo que suas demissões fossem declaradas inadmissíveis.
A tensão causada pela ofensiva na Ucrânia também desencadeou casos de pontos de recrutamento que foram vandalizados. Pelo menos 12 foram incendiados em todo o país desde que a "operação especial" começou em 24 de fevereiro, segundo o jornal The Moscow Times.
Só no fim de semana de 15 de maio, três centros foram atacados com coquetéis molotov, vários deles localizados no Distrito Militar Sul, um dos mais envolvidos no conflito. Às vezes, a ação chegou a ser filmada, como aconteceu em Nijnevartovsk. Até agora não houve vítimas nesses ataques.
Interessa-me mais o lado ucraniano, que mobilizou todos os homens dos 18 aos 60(?) anos.
Devido a haver uma importante comunidade em Portugal, pude perceber o azar de alguns deles estarem em férias quando a guerra começou. Impedidos de sair do país, mas também sem interesse em serem heróis mortos persistem na invisibilidade possível.
Se no lado dos ucranianos há quem não tenha vontade de ser herói morto, imagino no lado oposto esta vontade seja idêntica ou superior. Ir morrer numa terra estrangeira para a libertar não é o sonho de nenhum sapiens pensante.
Uma música sobre os desertores franceses que se recusavam a lutar na Argélia, na época buscando a independência.
Le déserteur
Serge Reggiani
Monsieur le Président
Je vous fais une lettre
Que vous lirez peut-être
Si vous avez le temps
Je viens de recevoir
Mes papiers militaires
Pour partir à la guerre
Avant mercredi soir
Monsieur le Président
Je ne veux pas la faire
Je ne suis pas sur terre
Pour tuer des pauvres gens
C'est pas pour vous fâcher
Il faut que je vous dise
Ma décision est prise
Je m'en vais déserter
Depuis que je suis né
J'ai vu mourir mon père
J'ai vu partir mes frères
Et pleurer mes enfants
Ma mère a tant souffert
Elle est dedans sa tombe
Et se moque des bombes
Et se moque des vers
Quand j'étais prisonnier
On m'a volé ma femme
On m'a volé mon âme
Et tout mon cher passé
Demain de bon matin
Je fermerai ma porte
Au nez des années mortes
J'irai sur les chemins
Je mendierai ma vie
Sur les routes de France
De Bretagne en Provence
Et je dirai aux gens:
Refusez d'obéir
Refusez de la faire
N'allez pas à la guerre
Refusez de partir
S'il faut donner son sang
Allez donner le vôtre
Vous êtes bon apôtre
Monsieur le Président
Si vous me poursuivez
Prévenez vos gendarmes
Que je n'aurai pas d'armes
Et qu'ils pourront tirer
As análises a anunciar o colapso russo são toscas demais.
Veremos se não é o Ocidente (ideologia esquerda liberal) a quebrar primeiro.
O conservadorismo tem via aberta para recuperar o poder, agora que Biden arruinou os EUA e o Ocidente junto.
Europa/Ocidente poderá recuperar? Veremos.
Agora é oficial: Rússia entra em calote pela primeira vez em mais de um século
Moscou alega que sanções internacionais congelaram de forma ilegítima pagamentos feitos pelo país
Por Da Bloomberg News — Nova York 27/06/2022
A Rússia entrou em calote pela primeira vez em mais de um século, como resultado das sanções cada vez mais duras impostas por países ocidentais e que fecharam as vias para pagamento a credores no exterior.
Ao longo de meses, Moscou encontrou vias para contornar as penalidades impostas após a invasão da Ucrânia pela Rússia. No fim deste domingo, porém, venceu o período de carência para o pagamento de cerca de US$ 100 milhões em juros de uma dívida que expirou em 27 de maio. Esse prazo, quando não cumprido, formaliza a inadimplência.
É um marco sombrio na acelerada transformação do país em um pária econômico, financeiro e político. Os eurobônus emitidos pelo país são negociados em níveis problemáticos desde o início de março deste ano, as reservas estrangeiras do banco central russo continuam congeladas e os maiores bancos do país estão de fora do sistema financeiro global.
Dado o prejuízo já causado à economia e aos mercados, esse default é visto como praticamente simbólico agora, importando pouco para os russos que já penam enfrentando uma inflação de dois dígitos e a pior contração da economia em anos.
A Rússia nega estar em calote, argumentando que tem recursos para cobrir qualquer cobrança, mas acabou forçada ao default. Enquanto buscava uma forma de escapar dessa situação, anunciou na última semana que passaria a pagar seus US$ 40 bilhões em dívida soberana em rublos, criticando uma situação de “força maior” que sustenta ter sido artificialmente fabricada pelo Ocidente.
— É algo muito, muito raro, quando um governo que dispõe dos meios necessários é forçado por governos externos a entrar em default — diz Hassan Malik, analista sênior do Loomis Sayles & Company LP. — Será um dos maiores calotes da história.
Incumprimento (de facto) ocorreu em 1998, o que não foi há um século, mas não soa tão bem.
Segundo ponto, Rússia não falhou pagamento, está impedida de pagar, o que é diferente.
Incumprimento (de facto) ocorreu em 1998, o que não foi há um século, mas não soa tão bem.
Segundo ponto, Rússia não falhou pagamento, está impedida de pagar, o que é diferente.
Incumprimento (de facto) ocorreu em 1998, o que não foi há um século, mas não soa tão bem.
Segundo ponto, Rússia não falhou pagamento, está impedida de pagar, o que é diferente.
Impedida de pagar por falta de recursos.
Impedida de usar o serviço bancário e dólares, dizendo muito da credibilidade do Ocidente num futuro próximo.
Frédéric Bastiat já escrevia no século XIX acerca das consequências invisíveis.
Também falou em "espoliação legal" ao falar do Estado, neste caso, Estados do Ocidente a espoliarem cidadãos de outro Estado.
Veremos a prazo as consequências desta política intervencionista...
Ocidente (especialmente Europa) por motivo ideológico rejeita o livre comércio, recusando comprar bens de que necessita vindos da Rússia. Todavia, compra estes mesmos bens através de intermediários.
Em quê estas sanções beneficiam os cidadãos ocidentais, que pagam agora mais caro pelos mesmos produtos?
Nota: Um efeito invisível (inesperado)poderá ser a ascensão dos partidos conservadores. Basicamente, a vitória dos opositores.
Rússia ameaça retomar Alasca em retaliação ao congelamento do dinheiro russo em bancos ocidentais.
Top Russian Official’s Crazed Threat: Alaska Takeover Could Be Next
Russian politicians have begun issuing a series of threats that Russia could set its sights on taking back Alaska next.
Shannon Vavra - National Security Reporter Jul. 06, 2022
Russian officials have begun to issue a series of threats to the United States in an attempt to fend off a war crimes tribunal, with top officials suggesting that Russia could be interested in going after Alaska next, which the United States purchased from Russian in 1867.
Russia’s lower house speaker, Vyacheslav Volodin, warned the United States ought to hesitate when seizing or freezing Russian assets abroad, and instead ought to remember that Alaska previously belonged to Russia.
“Let America always remember, there is a part of [Russian] territory: Alaska,” Volodin said, according to Hromadske. “So when they start trying to dispose of our resources abroad, before they do it, let them think: we also have something to return.”
State Duma Vice Speaker Pyotr Tolstoy proposed holding a referendum in Alaska, Volodin said, according to RBC.
Dmitry Medvedev, the deputy secretary of Russia’s Security Council, took the threats even further, and hinted at nuclear escalation.
The “idea to punish a country with the largest nuclear potential is absurd and potentially creates the threat to mankind’s existence,” he said, referring to Russia, which maintains more nuclear warheads than any other country, according to the Associated Press.
Fonte bem confiável assegura que Putin pode muito bem cair, porém se cair, quem assumirá o poder na Rússia será gente bem pior.
Considerando a História da Rússia, é uma previsão fácil de acertar.
Fonte bem confiável assegura que Putin pode muito bem cair, porém se cair, quem assumirá o poder na Rússia será gente bem pior.
Considerando a História da Rússia, é uma previsão fácil de acertar.
Quem foi o sucessor de Stalin? Seja lá quem foi seu antecessor tinha um recorde de maldade impossível de bater...
Quem foi o sucessor de Stalin? Seja lá quem foi seu antecessor tinha um recorde de maldade impossível de bater...
Verdade...,
O Czar era ruim, Lenin mais ainda.
Depois veio o Stalin, com quem não dava prá competir...
Então Kruschev, que era um dos carrascos do Stalin e veio a sucedê-lo optou por conduzir o desmonte do aparato de terror stalinista.
Quem foi o sucessor de Stalin? Seja lá quem foi seu antecessor tinha um recorde de maldade impossível de bater...
Verdade...,
O Czar era ruim, Lenin mais ainda.
Depois veio o Stalin, com quem não dava prá competir...
Então Kruschev, que era um dos carrascos do Stalin e veio a sucedê-lo optou por conduzir o desmonte do aparato de terror stalinista.
Com o fim da URSS, quem tomou o poder foram os mafiosos e os agentes da KGB (Putin, por exemplo).
Ou seja, tornou-se oficialmente o poder quem já tinha poder antes, ainda que nas sombras.
A Rússia sempre esteve nas mãos de tiranos e ditadores. Não tem tradição de democracia.
E, como já disse alguém, o povo russo tem medo da anarquia, não de uma ditadura.
Comentários
Tanta destruição para no fim isto, ceder território à Rússia, que nunca deveria ter sido afastada do centro-europeu.
Devido a haver uma importante comunidade em Portugal, pude perceber o azar de alguns deles estarem em férias quando a guerra começou. Impedidos de sair do país, mas também sem interesse em serem heróis mortos persistem na invisibilidade possível.
Se no lado dos ucranianos há quem não tenha vontade de ser herói morto, imagino no lado oposto esta vontade seja idêntica ou superior. Ir morrer numa terra estrangeira para a libertar não é o sonho de nenhum sapiens pensante.
Le déserteur
Serge Reggiani
Monsieur le Président
Je vous fais une lettre
Que vous lirez peut-être
Si vous avez le temps
Je viens de recevoir
Mes papiers militaires
Pour partir à la guerre
Avant mercredi soir
Monsieur le Président
Je ne veux pas la faire
Je ne suis pas sur terre
Pour tuer des pauvres gens
C'est pas pour vous fâcher
Il faut que je vous dise
Ma décision est prise
Je m'en vais déserter
Depuis que je suis né
J'ai vu mourir mon père
J'ai vu partir mes frères
Et pleurer mes enfants
Ma mère a tant souffert
Elle est dedans sa tombe
Et se moque des bombes
Et se moque des vers
Quand j'étais prisonnier
On m'a volé ma femme
On m'a volé mon âme
Et tout mon cher passé
Demain de bon matin
Je fermerai ma porte
Au nez des années mortes
J'irai sur les chemins
Je mendierai ma vie
Sur les routes de France
De Bretagne en Provence
Et je dirai aux gens:
Refusez d'obéir
Refusez de la faire
N'allez pas à la guerre
Refusez de partir
S'il faut donner son sang
Allez donner le vôtre
Vous êtes bon apôtre
Monsieur le Président
Si vous me poursuivez
Prévenez vos gendarmes
Que je n'aurai pas d'armes
Et qu'ils pourront tirer
Veremos se não é o Ocidente (ideologia esquerda liberal) a quebrar primeiro.
O conservadorismo tem via aberta para recuperar o poder, agora que Biden arruinou os EUA e o Ocidente junto.
Europa/Ocidente poderá recuperar? Veremos.
https://observador.pt/especiais/queda-no-rublo-reaviva-memorias-da-crise-de-1998/
Incumprimento (de facto) ocorreu em 1998, o que não foi há um século, mas não soa tão bem.
Segundo ponto, Rússia não falhou pagamento, está impedida de pagar, o que é diferente.
- rendição incondicional da Ucrânia.
Ficou difícil negociar
Impedida de pagar por falta de recursos.
Impedida de usar o serviço bancário e dólares, dizendo muito da credibilidade do Ocidente num futuro próximo.
Frédéric Bastiat já escrevia no século XIX acerca das consequências invisíveis.
Também falou em "espoliação legal" ao falar do Estado, neste caso, Estados do Ocidente a espoliarem cidadãos de outro Estado.
Veremos a prazo as consequências desta política intervencionista...
Em quê estas sanções beneficiam os cidadãos ocidentais, que pagam agora mais caro pelos mesmos produtos?
Nota: Um efeito invisível (inesperado)poderá ser a ascensão dos partidos conservadores. Basicamente, a vitória dos opositores.
Irrelevante. Putin não é a Rússia.
O relevante é perceber se a UE sobreviverá.
Meus caros defendo Ocidente, porém isto não é aceitar a política imbecil actual.
Irrelevante.
Irrelevante é uma frase tão bosta como essa. Voce não é rolhugal tambem mas escreve muita bosta e tem um passado vergonhoso.
Não vai nada, vai continuar sendo pia de prédio sustentado pelos pais.
Já o avisei, respeite a memória dos meus pais.
Este espaço permite um pouco de tudo, mas evoco a moderação para colocar limites - respeitar a memória dos ancestrais próximos.
Não vale tudo, pare de ser repugnante.
Em menos de uma semana Putin cairá.
Fonte bem confiável assegura que Putin pode muito bem cair, porém se cair, quem assumirá o poder na Rússia será gente bem pior.
Considerando a História da Rússia, é uma previsão fácil de acertar.
Quem foi o sucessor de Stalin? Seja lá quem foi seu antecessor tinha um recorde de maldade impossível de bater...
O Czar era ruim, Lenin mais ainda.
Depois veio o Stalin, com quem não dava prá competir...
Então Kruschev, que era um dos carrascos do Stalin e veio a sucedê-lo optou por conduzir o desmonte do aparato de terror stalinista.
Ou seja, tornou-se oficialmente o poder quem já tinha poder antes, ainda que nas sombras.
A Rússia sempre esteve nas mãos de tiranos e ditadores. Não tem tradição de democracia.
E, como já disse alguém, o povo russo tem medo da anarquia, não de uma ditadura.